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Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 1DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2008. TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS CAPÍTULO I ‐ TUBOS 1.1. Definições 1.2. Características 1.3. Materiais para tubos 1.3.1. Características 1.3.2. Tipos (famílias) Tubos metálicos ቄ Ferrosos Não Ferrosos Tubos não metálicos Tubos metálicos com revestimento 1.4. Processos de Fabricação 1.4.1. Tubos sem costura 1.4.2. Tubos com costura 1.4.3. Comparação entre tubos com e sem costura 1.5. Tubos de Aço Carbono 1.5.1. Características 1.6. Tubos de Aço Liga e Tubos de Aço Inoxidáveis ......................................................................................................................................................... 1.1. DEFINIÇÕES Tubos são condutos fechados destinados ao transporte de fluidos em geral. Normalmente são projetados para trabalhar em sessão plena. Tubulação é o conjunto de tubos mais os seus acessórios. 1.2. CARACTERÍSTICAS A principal aplicação da tubulação é interligar as unidades de geração e seus equipamentos, a unidade de armazenamento e seus equipamentos e a todo seu sistema de distribuição. Sua aplicação se identifica para qualquer tipo de fluido (pastoso, líquido, gasoso) para qualquer faixa de pressão e temperatura. A tubulação industrial representa de 20% à 25% do investimento de um empreendimento. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 2DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I DENOMINAÇÕES: a) Conduto flexível (tubos flexíveis, mangueiras, mangotes) b) Conduto rígido (tubos em geral) Pela nomenclatura americana, os tubos para condução de fluidos são chamados de “PIPE”. Já os tubos para troca térmica, condução de sinais e outras aplicações, são chamados de “TUBING”. 1.3. MATERIAIS PARA TUBOS 1.3.1. CARACTERÍSTICAS Pela ASTM podemos identificar pelo menos 1500 tipos de materiais aplicados em tubos. A seleção do material é em função da pressão, da temperatura, fluido (corrosão, contaminação), sobrecargas externas, perdas de carga, custo e segurança. 1.3.2. TIPOS (FAMÍLIAS) Existem três grandes famílias: tubos metálicos, tubos não metálicos e tubos metálicos com revestimento. Os tubos metálicos dividem‐se em ferrosos e não ferrosos. Ferrosos ە ۔ ۓ Aço carbono Aço liga Aço inoxidável Ferro‐fundido Não Ferrosos ە ۖ ۖ ۖ ۔ ۖ ۖ ۖ ۓ Cobre Latão Bronze Monel Incoloy Niquel Alumínio Chumbo Titânio Zircônio Tubos Não Metálicos ە ۖ ۖ ۖ ۖ ۖ ۔ ۖ ۖ ۖ ۖ ۖ ۓ Vidro Cerâmica Barro Vidrado Porcelana Concreto Armado Borracha Cimento Amianto Plástico ە ۖۖ ۔ ۖۖ ۓ Cloreto de polivinil Polietileno Acrílicos Acetato de Celulose Epóxy Poliéster Fenóricos Geração Armazenamento Distribuição Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 3DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I Tubos Metálicos Com Revestimento ە ۖ ۔ ۖ ۓ Ferro‐Fundido ou Aço ە ۖ ۔ ۖ ۓ Concreto Armado Borracha Plástico Chumbo Vidro Asfalto 1.4. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 1.4.1. TUBOS SEM COSTURA Fundição, forjamento, extrusão e laminação (mais importante). 1.4.2. TUBOS COM COSTURA Fabricados a partir de chapas planas calandradas ou a partir de bobinas. O processo de costura é o de soldagem, seguindo as seguintes características: • Disposição da junta soldada: topo ou sobreposta; • Disposição da costura: longitudinal ou em espiral; • Processos de soldagem: o Com adição de metal: arco submerso, eletrodo revestido, TIG e MIG. o Sem adição de metal: através de resistência elétrica. 1.4.3. COMPARAÇÃO ENTRE TUBOS COM E SEM COSTURA a) Os tubos sem costura apresentam melhor tolerância dimensional, menor perda de carga, a qualidade em geral é superior e são os únicos adequados para mandrilhagem em espelho de trocadores de calor; b) Já os tubos com costura normalmente apresentam o custo pouco mais baixo. Rio de Janeiro, 1 de março de 2008. 1.5. TUBOS AÇO CARBONO 1.5.1. CARACTERÍSTICAS É um material de uso geral, porque apresentam baixo custo, baixa resistência mecânica e facilidade na soldagem. Seus componentes principais são: ferro, carbono, manganês, silício, enxofre e fósforo. Para que esses aços apresentem uma boa soldabilidade, o percentual de fósforo e enxofre, deve ser inferior a 0,06%. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 4DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I PRINCIPAIS TIPOS: Acalmados e Efervescentes Os aços acalmados possuem na sua composição química 0,1% de silício ou alumínio, cuja finalidade é expulsar os gases indesejáveis ao processo. Possuem estrutura cristalina mais fina e uniforme e normalmente são de qualidade superior aos aços carbono efervescentes. Quando aplicados em baixas temperaturas, esses aços além de ter um baixo teor de carbono, devem ser normalizados com o objetivo de se evitar a fratura frágil. Os aços carbono efervescentes não contém silício ou alumínio. LIMITES DE TEMPERATURA Os aços carbono acima de 400°C têm a sua resistência mecânica seriamente comprometida. Os aços carbono acima de 530°C estão sujeitos a uma intensa oxidação superficial. À partir de 370°C os aços carbono estão sujeitos ao fenômeno de fluência. A exposição prolongada as temperaturas superiores a 440°C, podem causar a precipitação do carbono (grafitização), o que torna o material bastante quebradiço. Os aços carbono acalmados, normalmente são recomendados para faixa de 400°C a ‐40°C para serviços contínuos. Já os efervescentes são recomendados para a faixa de 390°C a 0°C para serviços contínuos. Admiti‐se para curtíssimo espaço de tempo, temperaturas até 550°C (para acalmados), mas projeta‐se para a visão de acalmados. OBS.: Criogênicos Efervescentes (390°C a 0°C) 0°C ‐40°C Acalmados (400°C a ‐40°C): aceita‐se picos de até 550°C INFLUÊNCIA DO PERCENTUAL DE CARBONO NO AÇO CARBONO Quanto maior o percentual de carbono, mais elevada será a dureza, o limite de resistência e o limite de escoamento, paralelamente cairá a ductilidade e a soldabilidade. Limita‐se em 0,35% do percentual de carbono para tubos de aço carbono. SERVIÇOS AOS QUAIS SE APLICAM O AÇO CARBONO Água doce, ar comprimido, vapor, gases industriais, hidrocarbonetos (até 250°C), alguns ácidos concentrados. EX.: Especificações para tubos de aço carbono ASTM A 106 GRA ASTM A 53 (não se usa mais) API 5l ASTM A 106 GRB ASTM A 120 (não se usa mais) ASTM A 671 ASTM A 106 GRC ASTM A 333 ASTM A 211 Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 5DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 1.6. TUBOS DE AÇO LIGA E TUBOS DE AÇOS INOXIDÁVEIS TUBOS DE AÇO LIGA CARACTERÍSTICAS São de custo elevado e de difícil soldabilidade. Tipos ൜ Mo e CrMo ሺ↑ሻalta temperatura ሺaté 1% Mo;9% Crሻ Ni ሺ↓ሻbaixa temperatura Os aços liga são indicados para serviços em temperatura elevada (oxidação, fluência, resistência mecânica), temperaturas baixas inferiores a ‐40°C, elevada corrosão, segurança (fluidos tóxicos, inflamáveis, explosivos, etc.). Efeitos dos principais elementos de liga: a) Cromo: elevam a resistência a oxidação até a temperatura de 650°C, acima de 1% não há mais riscode grafitização, até 2,5% melhora a resistência a fluência; b) Molibidênio: elevam a resistência a fluência e aumentam a resistência a corrosão alveolar; c) Níquel: elevam a resistência mecânica em baixas temperaturas e em altas temperaturas, elevam a resistência a corrosão. SERVIÇOS Vapor, hidrogênio, hidrocarbonetos e temperaturas superiores a 250°C. TUBOS DE AÇOS INOXIDÁVEIS CARACTERÍSTICAS São considerados aços inoxidáveis aqueles aços com teor acima de 12% de cromo. Em tubulação industrial utilizamos os seguintes aços: a) Austeníticos • Características: Sua composição química básica está representada na faixa de ቄ 16 a 26% de Cr 6 a 22% de Ni São não magnéticos. Apresentam elevada resistência mecânica e elevada resistência a corrosão. Boa ductilidade em qualquer faixa de temperatura (alta e baixa). Ótima resistência a fluência, boa soldabilidade. Em presença de íon cloro (cloretos, água salgada), estão sujeitos a corrosão sob tensão e alveolar. Os aços inoxidáveis austeníticos não estabilizados (ex.: AISI 304, AISI 316) na faixa de 450°C a 850°C estão sujeitos a sensitização. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 6DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I b) Ferríticos • Características: Sua composição química básica está na faixa de 12 a 30% de Cr. São magnéticos e as propriedades mecânicas se comparadas aos austeníticos são inferiores (ex.: AISI 405, AISI 410). Rio de Janeiro, 12 de março de 2008. 1.7. Normalização 1.8. Dados para encomenda 1.9. Tubos de ferro fundido 1.10. Tubos de metais não ferrosos ......................................................................................................................................................... 1.7. NORMALIZAÇÃO NORMAS DIMENSIONAIS Os tubos condução de aço carbono e aços liga na faixa de ⅛” à 36” são regidos pela ANSI B 36.10. Os tubos de aço inoxidável na faixa de ⅛” à 12” são regidos pela ANSI B 36.19. O diâmetro nominal é uma mera designação que só tem sentido se associado ao Schedule. Até 12” de diâmetro nominal, este não tem nenhuma correspondência física com diâmetro externo . À partir de 14” inclusive, o diâmetro nominal corresponde ao diâmetro externo. Os diâmetros nominais normalizados são: ⅛”, ¼”, ⅜”, ½”, ¾”, 1”, 1 ¼”, 1 ½”, 2”, 2 ½”, 3”, 3 ½”, 4”, 5”, 6”, 8”, 10”, 12”, 14”, 16”, 18”, 20”, 22”, 24”, 26”, 30” e 36”. Schedule ൝ S ‐ Standard XS ‐ Extra Strong XXS ‐ Double Extra Strong Schedule 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160. Os comprimentos dos tubos normalmente são padronizados em 6 metros. As extremidades dos tubos podem ser: a) Lisas (simplesmente esquadrejados); b) Chanfradas (segundo a ANSI B 16.25); c) Rosqueadas (segundo a ANSI B 2.1). Comercialmente os Schedule mais fáceis de serem encontrados são: 40, 80 e 160. A escolha do Schedule está diretamente voltada para o cálculo de pressão x temperatura. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 7DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 1.8. DADOS PARA ENCOMENDA a) Quantidade (em peso ou por comprimento); b) Diâmetro nominal; c) Schedule; d) Norma dimensional; e) Especificação do material; f) Processo de fabricação; g) Acabamento desejável; h) Tipo de extremidade; i) Revestimento (se houver). 1.9. TUBOS DE FERRO FUNDIDO CARACTERÍSTICAS a) Baixa resistência mecânica; b) Elevada resistência a corrosão; c) Indicado para serviços com gás, água (qualquer tipo), esgoto, baixa pressão e temperatura ambiente. TIPOS a) Ferro fundido cinzento; b) Ferro fundido nodular; c) Ferro fundido ligados (silício, cromo ou níquel). 1.10. TUBOS DE METAIS NÃO FERROSOS CARACTERÍSTICAS a) Custo elevado; b) Elevada resistência a corrosão; c) Baixa resistência mecânica; d) Baixa resistência a altas temperaturas, exceto as ligas de níquel. Rio de Janeiro, 19 de março de 2008. 1.10.1. Cobre e suas ligas 1.10.2. Alumínio e suas ligas 1.10.3. Chumbo e suas ligas 1.10.4. Níquel e suas ligas 1.10.5. Titânio e suas ligas 1.10.6. Diâmetro e espessuras dos tubos não ferrosos Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 8DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 1.11. Tubos Não Metálicos ......................................................................................................................................................... 1.10.1. COBRE E SUAS LIGAS CARACTERÍSTICAS a) Elevada resistência à corrosão; b) Possuem elevado coeficiente de transmissão térmica; c) Fáceis de dobrar; d) Apresentam boa resistência à água salgada Algares, compostos orgânicos e fluidos corrosivos; e) Não são indicados para o uso em serviços alimentícios e farmacêuticos em função dos resíduos tóxicos oriundos da oxidação. LIMITE DE TEMPERATURA: ‐180°C à 200°C. PRINCIPAIS SERVIÇOS: Refrigeração, aquecimento e instrumentação. TIPOS ൝ Cu Puro ASTM B 88 CuPro Níquel ASTM B 466 Latões e Bronzes ASTM B 111 1.10.2. ALUMÍNIO E SUAS LIGAS CARACTERÍSTICAS a) Material de baixo peso específico; b) Elevado coeficiente de transmissão térmica; c) Elevada resistência a corrosão atmosférica; d) Baixa resistência mecânica; e) Os resíduos oriundos da oxidação não são considerados tóxicos; f) São os materiais de mais baixo custo para as aplicações criogênicas. LIMITE DE TEMPERATURA: ‐270°C à 200°C. PRINCIPAL FAMÍLIA UTILIZADA PARA TUBULAÇÃO: ASTM B 241. 1.10.3. CHUMBO CARACTERÍSTICAS a) Elevada resistência a corrosão; b) Elevado peso específico; c) Baixa resistência mecânica. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 9DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I LIMITE DE TEMPERATURA: ‐120°C à 200°C. 1.10.4. NÍQUEL E SUAS LIGAS CARACTERÍSTICAS a) Elevada resistência à corrosão e à oxidação; b) Elevada resistência mecânica; c) Elevado custo; d) Indicados para trabalhar em qualquer faixa de temperatura. PRINCIPAIS TIPOS DE LIGA DE NÍQUEL ቐ Ni ሺcomercialሻ ;ሺ‐200°C à 1050°Cሻ Monel ሺ67% Ni ;30% Cuሻ;ሺ‐200°C à 550°Cሻ Incoloy ሺ80% Ni ;13% Crሻ;(‐200°C à 1100°C) 1.10.5. TITÂNIO E SUAS LIGAS CARACTERÍSTICAS a) Elevada resistência à corrosão; b) Excelente resistência a altas temperaturas; c) Boas qualidades mecânicas; d) Baixo peso específico; e) Elevado custo. 1.10.6. DIÂMETROS E ESPESSURAS DOS TUBOS NÃO FERROSOS Os tubos de cobre, latão, cupro níquel, alumínio e suas ligas, são fabricados em duas séries de diâmetros e espessuras: 1º) Diâmetro de ¼” à 12” medidos pelo diâmetro com espessura de acordo com a B.W.G. (norma inglesa), ou em decimais da polegada. Os tubos de cobre obedecem 3 espessuras usuais: K, L e M. 2º) Diâmetros nominais de ½” à 12” espessuras em Schedule 20 e 40. Os tubos de chumbo nos diâmetros ¼” à 12” medidos pelo diâmetro interno são comercializados em diversas espessuras, a peso e em rolos. Os tubos de cobre são encontrados em barras rígidas de 6 m de comprimento ou em rolos. Os tubos de latão e alumínio são encontrados apenas em barras rígidas no comprimento de 6 m. O chumbo está em desuso, pois os resíduos são tóxicos. O titânio tem sido muito utilizado em tubos de trocadores de calor. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 10DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 1.11. TUBOS NÃO METÁLICOS Observação: Trataremos especificamente dos materiais plásticos. TIPOS a) Termoestáveis: São aqueles que não podem ser conformados pelo calor. Exemplo: Resina epóxi com reforço de fibra de vidro.b) Termoplásticos: São aqueles que podem ser conformados pelo calor, porém sem incidência de chama. Exemplo: PVC, polietileno, teflon. CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS PLÁSTICOS VANTAGENS: a) Baixa condutividade térmica e elétrica; b) Baixo peso específico; c) Fáceis de trabalhar; d) Baixa perda de carga; e) Elevada resistência à corrosão; f) Ótima aparência. DESVANTAGENS: a) Baixa resistência mecânica; b) Baixa resistência a temperaturas acima de 100°C; c) Baixa estabilidade dimensional; d) Em presença da luz solar tornam‐se quebradiços, para tal quando a aplicação assim o exige são acrescidos à formulação o hidrocarboneto denominado negro de fumo. Rio de Janeiro, 2 de abril de 2008. CAPÍTULO II ‐ MEIOS DE LIGAÇÃO 2.1. Introdução 2.2. Ligações rosqueadas 2.3. Ligações soldadas 2.3.1. Solda de encaixe ou soquete 2.3.2. Solda de topo Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 11DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 2.4. Ligações flangeadas 2.4.1. Características 2.4.2. Faceamento dos flanges 2.4.3. Materiais para flanges 2.5. Dados para encomenda 2.6. Junta para flanges ......................................................................................................................................................... 2.1. INTRODUÇÃO Os materiais de ligação têm por finalidade conectar tubos entre si, tubos a acessórios e a equipamentos. As ligações normalizadas são: rosqueadas, soldadas, flangeadas, ponta e bolsa e de compressão. A escolha é função do material, diâmetro, finalidade, custo, pressão, temperatura, fluido, necessidade ou não de desmontagem e segurança. Em uma tubulação podemos ter: a) Ligações ao longo da tubulação onde a preocupação é o baixo custo e a segurança contra vazamentos; b) Ligações na extremidade da tubulação, onde a preocupação é a facilidade de desmontagem. 2.2. LIGAÇÕES ROSQUEADAS CARACTERÍSTICAS a) São padronizadas pelas normas API 5B ou pela ANSI B.2‐1; b) Normalmente são indicadas para serviços de baixa responsabilidade, tais como: tubulações prediais e tubulações industriais secundárias; c) São de baixo custo, fácil execução, indicadas para diâmetros igual ou inferior a 4”; d) São consideradas de baixa resistência mecânica, sendo que para tubos a parede mínima admissível é de Schedule 80; e) Os principais acessórios utilizados são: luva e união. 2.3. LIGAÇÕES SOLDADAS a) Processos de soldagem: Solda com fusão ou brasagem; b) Vantagens: • Elevada resistência mecânica; • Ótima estanqueidade; • Boa aparência; • Facilidade de aplicação de isolamento térmico e pintura; • A princípio não se prevê nenhum tipo de manutenção. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 12DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I c) Desvantagens: • Custo inicial elevado; • Dificuldade para desmontagem; • Exige mão de obra especializada. 2.3.1. SOLDA DE ENCAIXE OU SOQUETE CARACTERÍSTICAS a) Indicadas para tubos de aço carbono, aço liga e aço inoxidável, para diâmetros igual ou inferior a 1 ½”. Para tubos plásticos até 4”; b) São indicadas para qualquer nível de pressão e temperatura; c) Não são recomendadas para serviços com alta corrosividade e erosividade; d) Os principais acessórios são: luva e união. 2.3.2. SOLDA DE TOPO CARACTERÍSTICAS a) Indicadas para tubos de aço carbono, aço liga e aço inoxidável, para diâmetros igual ou superior a 2”; b) Indicadas para qualquer nível de pressão e temperatura (serviços severos); c) A extremidade dos tubos deve ser preparada conforme a ANSI B16.25. T < 3/16” Α = 37 ½° ± 21/2° 3/16” ≤ T ≤ ¾” “ V ” T > ¾” “ J ” β = 10° ±1° α = 37 ½° ± 2 ½° e = 1/16” ± 1/32” a = ¾” Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 13DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 2.4. LIGAÇÕES FLANGEADAS CARACTERÍSTICAS a) Uma ligação flangeada é composta de um par de planges, um jogo de parafusos e uma junta de vedação; b) São indicados para ligações com válvulas, equipamentos onde está previsto desmontagem e com materiais que não é permitido procedimento de soldagem; Ex.: Ferro fundido, tubos com revestimento externo. c) Flanges são peças volumosas, pesadas, custo elevado e sujeitas a vazamento. 2.4.1. TIPOS DE FLANGES NOTA: São fabricados conforme a ANSI B 16.5. a) Integral • Características: Uso raro, são os mais resistentes sendo que para tubos de ferro fundido são bastante utilizados; b) Pescoço (WELDING‐NECK) • Características: São de uso geral, apresentam elevada resistência mecânica, normalmente indicados para diâmetros igual ou superior a 1 ½”, admitem elevado aperto, sua montagem exige cuidados e são os mais resistentes depois dos flanges integrais; c) Sobreposto (SLIP‐ON (S.O.)) • Características: Baixo custo, são de fácil montagem, admitem pouco aperto e apresentam baixa resistência mecânica; d) Flange de encaixe (SOCKET‐WELD (S.W.)) • Características: Normalmente indicados para diâmetros igual ou inferior a 2”. São de fácil montagem, não recomendados para serviços sujeitos a corrosão sob contato. São mais resistentes que os sobrepostos; Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 14DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I e) Rosqueados • Características: Indicados para tubos não soldáveis ou não metálicos, admitem baixo aperto, apresentam baixa resistência mecânica, as roscas apresentam elevada concentração de tensões apresentando probabilidade de vazamento; f) Flange Solto (LAP‐JOINT) • Características: São utilizados com virolas, o flange não tem contato com o fluido, apresentam baixa resistência mecânica; g) Flange Cego (BLIND) • Características: Utilizado em bocais de equipamentos e em pontos da tubulação que esteja previsto uma futura expansão. 2.4.2. FACEAMENTO DOS FLANGES NOTA: São padronizados pela ANSI B 16.5. a) Face Plana (FLAT‐FACE) • Características: Indicados para flange de ferro fundido e admitem baixo aperto; b) Face com Ressalto (RAISED‐FACE) • Características: Indicados para flanges de aço, admitem elevado aperto, a face pode ser com ranhura concêntrica em espiral ou completamente lisa; c) Face para Junta de Anel (RING TYPE JOINT) • Características: Admitem elevada pressão, elevada temperatura e são indicados para produtos tóxicos e inflamáveis; d) Face Macho e Fêmea (MALE & FAMALE) • Características: Indicados para produtos corrosivos em baixos níveis de pressão; e) Face de Flange para Virola • Características: Indicados para flanges de aço, admitem elevado aperto, a face pode ser com ranhura concêntrica em espiral ou completamente lisa. Rio de Janeiro, 16 de abril de 2008. 2.4.3. MATERIAIS PARA FLANGES a) Forjados ൝ aço carbono →ASTM A181;ASTM A105 aço liga →ASTM A182 aço inox →A182 b) Laminados: Normalmente em diâmetros ≥ 20” c) Fundidos: Normalmente em diâmetros ≥ 20” (ASTM A351) Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 15DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 2.4.3.1. NORMAS DIMENSIONAIS ½” ~ 24” ሼ ANSI B165 > 24” ൞ ASME B16.47 MSS SP44 API 605 ASME Sec VIII ap.II 2.4.3.2. CLASSE DE PRESSÃO 125 # ; 150 # ; 250 # ; 300 # ; 400 # ; 600 # ; 900 # ; 1500 # e 2500 # psi A pressão nominal é função da pressão admissível de trabalho em função da temperatura e do materialdo flange. Para os fofo a norma a ser adotada é a ANSI B16.1. A classe dominante são 125 # e 150 # psi. 2.5. DADOS PARA ENCOMENDA a) Diâmetro nominal; b) Tipo; c) Norma dimensional; d) Classe de pressão; e) Quantidade; f) Tipo de faceamento; g) Especificações do material. No caso do flange de pressão é necessário informar a espessura da parede do tubo. No caso de flange roscado é necessário informar o tipo de rosca. 2.6. JUNTA PARA FLANGES É o material ou elemento de vedação das ligações flangeadas. Estão submetidos aos seguintes esforços: • Compressão: em função de aperto dos parafusos; • Cisalhamento: em função da pressão interna do fluido. O material utilizado para fabricação de uma junta de vedação deve ser deformável e elástico para amoldar‐se à superfície do flange assim acomodar‐se ao ΔP e ΔT. Esses materiais também devem ser resistentes ao fluido e a temperatura. Obs.: Quanto maior a espessura da junta, maior será o esforço de cisalhamento devido a pressão interna do fluido, portanto, quanto maior a pressão, menor será a espessura da junta. As juntas de pequena espessura resistem melhor à compressão entre flanges, em compensação, exigem maior cuidado na sua montagem. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 16DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I Quanto mais macia for a junta, mais grosseiro poderá ser o acabamento das faces dos flanges e quanto mais dura, maior poderá ser a pressão interna. 2.6.1. MATERIAIS PARA FABRICAÇÃO DE JUNTAS a) Borracha (até máx. 100°C) b) Papelão hidráulico (até máx. 400°C x 48 kg/cm²) c) Plásticos d) Metal e) Aço carbono f) Aço liga g) Aço inox 2.6.2. TIPOS DE JUNTAS 2.6.2.1. JUNTAS NÃO‐METÁLICAS: Flanges FF, RF e FMF 2.6.2.2. JUNTAS ENCAMISADAS: Flanges RF, FMF e com virola. 2.6.2.3. JUNTAS ESPIRALADAS: Flanges RF, FMF e com virola. 2.6.2.4. JUNTAS METÁLICAS DE ANEL: Flanges RTT ቄoctogonal oval 2.7. PARAFUSOS PARA FLANGES a) Parafusos de máquina (aço carbono ASTM A307) b) Parafusos estojo (aço liga ASTM A193 + porca ASTM A 194) c) Parafusos estojo prisioneiro São padronizados pela ANSI B 18.2. 2.7.1. TIPOS DE APERTO a) Inicial: Tem a finalidade de escoar o material da junta sem pressão interna na linha; b) Residual: Tem a finalidade de compensar a pressão interna da linha; c) À quente: Tem a finalidade de compensar a dilatação dos parafusos. O aperto nos parafusos ocasiona tração nos parafusos, compressão na junta e flexão no flange. 2.8. LIGAÇÕES PONTA E BOLSA São usadas em tubos de fofo, barro vidrado, PVC, concreto, cobre, cimento amianto, etc. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 17DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I São indicados para serviços: água, esgoto, líquidos corrosivos e serviços com baixa pressão e temperatura. Materiais de vedação utilizados: a) Em tubos de fofo utiliza‐se anéis retentores de borracha ou estopa alcafroada e chumbo derretido; b) Para os demais tubos utiliza‐se anéis retentores de borracha. Rio de Janeiro, 7 de maio de 2008. 2.9. SISTEMAS DE LIGAÇÃO PARA TUBULAÇÕES DE AÇO 2.9.1. SERVIÇOS SEVEROS São aqueles com alta responsabilidade (fluidos inflamáveis, tóxicos), pressões acima de 7 kg/cm² e temperaturas acima de 100°C. 2.9.2. SERVIÇOS NÃO SEVEROS São aqueles de baixa responsabilidade com pressões até 7 kg/cm² e temperatura até 100°C. Ligações correntes ao longo da tubulação Serviços não severos Ø até 4” ‐ Ligações rosqueadas com luvas Ø de 6” ou acima ‐ Ligações solda de topo Serviços severos Ø até 1 ½” ‐ Ligações solda de encaixe com luvas Ø de 2” ou acima ‐ Ligações solda de topo Ligações nos extremos da tubulação, ou onde for exigida facilidade de desmontagem. Serviços não severos Ø até 4” ‐ Ligações rosquedas com uniões Ø de 6” ou acima ‐ Ligações flangeadas (flanges rosqueados ou sobrepostos) Serviços severos Ø até 1 ½” ‐ Ligações solda de encaixe com uniões Ø de 2” ou acima ‐ Ligações flangeadas (flanges de pescoço) CAPÍTULO III – ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO 3.1. Classificação quanto a finalidade 3.1.1. Para mudança de direção 3.1.2. Para derivação 3.1.3. Para mudança de diâmetro Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 18DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I ......................................................................................................................................................... 3.1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FINALIDADE 3.1.1. PARA MUDANÇA DE DIREÇÃO a) Curva de raio longo b) Curva de raio curto c) Curva de redução d) Joelho e) Joelho de redução (22 ½” ; 45° ; 90° ; 180°) 3.1.2. PARA DERIVAÇÃO a) T normal (90°) b) T 45° c) T de redução d) Peça em y e) Cruzeta f) Cruzeta de redução g) Sela h) Colar 3.1.3. PARA MUDANÇA DE DIÂMETRO a) Redução concêntrica b) Redução excêntrica c) Bucha de redução Rio de Janeiro, 14 de maio de 2008. 3.1.4. Para ligação 3.1.5. Fechamento de extremidade Até 3” admite chamar de Joelho. Sempre que for feita uma redução, a mesma deve ser feita na derivação, nunca no tronco. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 19DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 3.2. Classificação quanto ao sistema de ligação 3.2.1. Para solda de topo 3.2.2. Para solda de encaixe 3.2.3. Para rosqueado 3.2.4. Para flangeado 3.3. Niples 3.4. Curvas em Gomos ......................................................................................................................................................... 3.1.4. PARA LIGAÇÃO a) Luvas b) União c) Flange d) Niple e) Virola 3.1.5. FECHAMENTO DE EXTREMIDADE a) Tampão b) Bujão c) Flange cego 3.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE LIGAÇÃO 3.2.1. ACESSÓRIOS PARA SOLDA DE TOPO Material െ aço carbono ASTM A234 aço liga ASTM A234 aço inoxidável ASTM A403 a partir de chapas planas, tubos ou tarugos forjados. Diâmetros െ 2” ~ 24” ANSI B16.9 Espessura െ Schedule 40, Schedule 80 e Schedule 160. Extremidade െ Chanfro para solda conforme ANSI B16.25 não são desmontáveis, são soldados diretamente ao tubo. 3.2.2. ACESSÓRIOS PARA SOLDA DE ENCAIXE Material െ aço forjado aço carbono ASTM A181 ou A105 aço liga e aço inoxidável ASTM A182 Diâmetros െ ¼” ~ 4” ANSI B16.11 Classe de pressão െ 2000, 3000, 4000 e 6000 psi. Extremidade െ Não são desmontáveis, não podem ser ligados um no outro. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 20DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 3.2.3. ACESSÓRIOS ROSQUEADO Serviços não severos Diâmetros – até 4” Material Classe Pressão / Sch DN Aço carbono forjado 2000, 3000 ou 6000 psi ⅛” ~ 4” ASTM A 105 ou A181 Ferro maleável 150 ou 300 psi ¼” ~ 6” ASTM A197 Ferro fundido 125 e 250 psi ⅛” ~ 4” ASTM A126 Latão 125 e 250psi ⅛” ~ 4” Plástico (PVC) Sch 40, 80 e 120 ¼” ~ 6” Norma dimensional: ANSI B16.11 3.2.4. ACESSÓRIOS FLANGEADOS Material – Ferro fundido e aço fundido. Fabricados – Em flange de face plana nas classes 125 e 250 psi ou em flanges de face de ressalto nas classes 150, 300, 400, 600, 900 e 1500 psi. Diâmetro – ½” ~ 24” Norma dimensional – ANSI B16.5 3.3. NIPLES São trechos de tubo preparados para ligação à acessórios rosqueados ou solda para encaixe. Niples paralelos – ambos os extremos rosqueados ambos os extremos lisos um extremoliso e outro rosqueado Niple de redução – ambos os extremos rosqueados ambos os extremos lisos extremo > liso e extremo < rosqueado vice e versa Diâmetros – até 4” podendo chegar a 2”. Comprimentos – podem variar de 2” ~ 6”. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 21DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 3.4. CURVAS EM GOMOS Confeccionadas a partir de tubos ou chapas. Normalmente só se utiliza em diâmetros de 3”, porém o uso normal é a partir de 24”. Qualidade de fabricação variável. Maior perda de carga, menor resistência mecânica e menor flexibilidade. Rio de Janeiro, 21 de maio de 2008. 3.5. Derivações Soldadas 3.5.1. Boca de lobo 3.5.1.1. Boca de lobo simples 3.5.1.2. Boca de lobo com reforço externo 3.5.2. Derivação com luva soldada 3.5.3. Derivação com colar forjado 3.5.4. Derivação com sela 3.6. Outros acessórios ......................................................................................................................................................... 3.5. DERIVAÇÕES SOLDADAS 3.5.1. BOCA DE LOBO Aplicadas quando o ramal tem diâmetro de 2” ou superior e o tubo tronco com diâmetro acima do ramal. Tubo ramal Boca de lobo Boca de lobo com simples reforço externo Tubo tronco 3.5.1.1. BOCA DE LOBO SIMPLES (DERIVAÇÃO DE TUBO CONTRA TUBO) Vantagens: Baixo custo, facilidade de execução (uma única solda) e não há necessidade de peças especiais. Desvantagens: Baixa resistência mecânica, elevada concentração de tensão, controle de qualidade e inspeção radiográfica difícil. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 22DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 3.5.1.2. BOCA DE LOBO COM REFORÇO EXTERNO (DERIVAÇÃO DE TUBO CONTRA TUBO COM ANEL DE REFORÇO EXTERNO E/OU NERVURA) Vantagens: Baixo custo, fácil execução, não necessita de peças especiais, melhor resistência mecânica e concentração de tensões mais atenuadas que a de lobo simples. Desvantagens: Perda de carga elevada, controle de qualidade e inspeção radiográfica difícil. 3.5.2. DERIVAÇÃO COM LUVA SOLDADA Características: Ramal até 1 ½” de diâmetro, tronco mínimo de 4” de diâmetro e pode ser indicado para serviços severos. 3.5.3. DERIVAÇÃO COM COLAR FORJADO Características: Ramal deve ter diâmetro superior a 1”. Vantagens: Boa resistência mecânica, melhor distribuição de tensões, controle de qualidade e inspeção radiográfica mais simples, indicados para serviços severos. Desvantagens: Maior custo, necessita de peças especiais para combinação de diâmetros. 3.5.4. DERIVAÇÃO COM SELA Características: Ramal com diâmetro acima de 1”. Vantagens: Excelente resistência mecânica, baixa perda de carga, melhor distribuição de tensões, sem limite de pressão e temperatura, indicado para serviços severos. Desvantagens: Custo elevado, peças especiais para combinação tronco‐ramal. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 23DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 3.6. OUTROS ACESSÓRIOS • Figura 8 • Raquete • Raquete ventada • Válvula de flange cego • Junta giratória: quando se deseja movimento de rotação axial em torno de um eixo passando pela linha de centro de um tubo. • Amortecedor de pulsação • Silenciadores: são acessórios utilizados para se reduzir o ruído provocado por gases de descarga. • Disco de ruptura: destina‐se a proteger a tubulação contra sobre pressões internas. Figura 8 Raquete Raquete Ventada Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008. CAPÍTULO IV – VÁLVULAS 4.1. Definição 4.1.1. Características 4.1.2. Classificação ......................................................................................................................................................... 4.1. DEFINIÇÃO São Dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper um fluxo de uma tubulação. 4.1.1. CARACTERÍSTICAS São os mais importantes acessórios de uma tubulação assim como representam um custo da ordem de 8% da instalação. Introduzem perda de carga e são passíveis de vazamento. Devem ser instaladas em locais de fácil acesso de forma a viabilizar a operação e a manutenção. Kátia Dias Bonfim E391M FTESM 2008 24DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS I 4.1.2. CLASSIFICAÇÃO 4.1.2.1. VÁLVULAS DE BLOQUEIO Sua finalidade é interromper ou estabelecer o fluxo. Devem operar completamente abertas ou fechadas. Normalmente devem ser especificadas com o mesmo diâmetro para tubulação. 4.1.2.1.1. Válvula de gaveta 4.1.2.1.2. Válvula macho 4.1.2.1.3. Válvula esfera 4.1.2.1.4. Válvula de comporta 4.1.2.2. VÁLVULAS DE REGULAGEM Destinam‐se a regulagem do fluxo, podem operar em qualquer posição de abertura ou fechamento, assim como podem ter diâmetro inferior ao diâmetro da tubulação. 4.1.2.2.1. Válvula globo 4.1.2.2.2. Válvula agulha 4.1.2.2.3. Válvula controle 4.1.2.2.4. Válvula borboleta 4.1.2.2.5. Válvula diafragma 4.1.2.3. VÁLVULAS QUE PERMITEM FLUXO EM UM ÚNICO SENTIDO 4.1.2.3.1. Válvula de retenção 4.1.2.3.2. Válvula de retenção e fechamento 4.1.2.3.3. Válvula de pé 4.1.2.4. VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO A MONTANTE 4.1.2.4.1. Válvula de segurança e alívio 4.1.2.4.2. Válvula de centro‐pressão 4.1.2.5. VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO A JUSANTE 4.1.2.5.1. Válvulas redutoras e reguladoras de pressão
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