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Introdução à Economia: Conceitos e Fatores de Produção

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Joseline Carneiro Leão
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O que aconteceu com o preço do FEIJÃO?
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	INTRODUÇÃO À ECONOMIA
	 
	
GRANDES TEMAS:
	
	Escassez Emprego Produção Agente Trocas
	Valor Moeda Preços Mercado Concorrência
	Remunerações Agregados Transações Crescimento
	Equilíbrio Organização
	 
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O CONCEITO DE ECONOMIA: TRÊS ABORDAGENS DISTINTAS
	Fonte: Rossetti, José P. Introdução à Economia. SãoPaulo. Ed. Atlas, S.A.- 2015
	(livro indicado na bibliografia)
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	A Economia é o estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir bens variados e para distribuí-los para o consumo, agora ou no futuro, entre várias pessoas e grupos da sociedade.
		Paul A. Samuelson, um dos mais importantes economistas do século XX (SAMUELSON, Paul Anthony; NORDHAUS, William D. Economia. 12. ed. Portugal: McGraw Hill, 1988.
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ECONOMIA
	O estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir bens variados. 
Divisão - Macroeconomia- analisa o comportamento da economia como um todo, por meio de preços e quantidades absolutos. Faz parte dela os movimentos globais nos preços, na produção ou no emprego. - Microeconomia- estuda o comportamento de cada “molécula econômica” do sistema, por meio de preços e quantidades relativas. Para exemplificar, pode-se citar a análise do funcionamento de empresas.
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	2ª AULA
	 FATORES DE PRODUÇÃO
	 
	TERRA
	SOLO: Recurso natural para o desenvolvimento dos vegetais. Parte dinâmica da superfície terrestre. A camada inferior do solo é definida pela ação de agentes biológicos e climáticos, e o aproveitamento econômico é definido pela profundidade efetiva, drenagem, saturação, fertilidade e relevo. 
	SUBSOLO: é a camada da crosta terrestre onde estão os lençóis de água, jazidas minerais metálicas e não metálicas; lençóis petrolíferos e reservas de gás natural. O uso e aproveitamento econômico dos depósitos do subsolo são definidos por várias características, como o conhecimento da geologia, a qualidade e quantidade das reservas e acessibilidade. 
	ÁGUAS: Oceanos, lagos, mares, rios, lagos e lagoas. Compreende os recursos hídricos superficiais, infiltrados no subsolo, renovados em função do ciclo hidrológico. O aproveitamento econômico se dá em função das características físico-químicas, potabilidade, navegabilidade e potencialidade para uso hidrelétrico. 
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	PLUVIOSIDADE E CLIMA: A importância econômica da pluviosidade, que é uma das fases do ciclo hidrológico, é definida pela frequência e pelos índices de precipitação. Influenciam o clima: a maritimidade. A continentalidade, a altitude, a localização geográfica, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Ainda, as variações do clima e a insolação influenciam as potencialidades econômicas das outras reservas naturais.
	FLORA E FAUNA: A flora é constituída pelas diversas formas de cobertura vegetal, por todas as espécies que ocorrem no solo, no interior dos oceanos, nos mares e nos sistemas hídricos. A fauna é constituída pela diversidade das espécies que vivem em ecossistemas definidos: vertebrados, invertebrados. A preservação da existência e do habitat dessas espécies são definidas pelo conjunto de todos os fatores condicionantes do meio-ambiente. O aproveitamento desse recurso natural está ligado diretamente às necessidades humanas. Atualmente há enorme pressão internacional diante de processo de extinção desses recursos.
	FATORES EXTRAPLANETÁRIOS: São o Sol e as demais fontes de energia. São considerados fatores vitais. Consideram-se ainda, as ondas gravitacionais e outras formas de energia existentes no espaço sideral.
 
 
 
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TRABALHO
	 
	FATOR TRABALHO: 
	I- Parcela economicamente mobilizável da população total. 
	1. População Economicamente Ativa 	1. Empregadores
						2. Empregados
						3. Autônomos 
	2. População Economicamente Inativa: 1. Desempregados Involuntários
					 2. Desempregados Voluntários
	II- Parcela não mobilizável economicamente.
	1. Porção pós-produtiva
	2. Porção pré- produtiva
	 		FATORES DETERMINANTES DOS SUBCONJUNTOS:
	Estruturais
	Sazonais
	Conjunturais
	Preferências individuais.
 
 
 
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CAPITAL
	FATOR CAPITAL
	I. INFRAESTRUTURA ECONÔMICA
	1. Energia:
	-Unidades de geração
	-Linhas de transmissão
	-Sistemas de distribuição
	2. Telecomunicações
	- Equipamento Instalados
	-Satélites em operação
	3. Transportes
	Ferrovias
	Rodovias
	Aeroportos
	Estruturas portuárias
	Hidrovias
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	II. INFRAESTRUTURA SOCIAL
	Sistemas instalados de saneamento básico
	Sistemas instalados de potabilização das águas
	Sistemas instalados de interesse predominantemente social
	Educação e Cultura
	Saúde
	Esportes 
	Lazer
	Segurança
	III. CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES
	Instalações de órgãos públicos
	De uso militar
	De fábricas
	De uso comercial
	De uso residencial
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	IV. EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
	Locomotivas e vagões
	Embarcações
	Aeronaves
	Caminhões/ ônibus/ utilitários
	V. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS
	Utilizadas em atividades extrativas
	Utilizadas na indústria de transformação
	Utilizadas na indústria de construção
	Utilizadas em atividades de prestação de serviços públicos e privados
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	VI. AGROCAPITAIS
	Culturas Permanentemente implantadas
	Criação de animais 
	De tração
	De reprodução
	Instalações Rurais
	Currais e cercas
	Açudes , irrigação e outros sistemas de disponibilização de águas
	Edificações rurais
	Implementos, equipamentos e ferramentas rurais
	 
	-São ainda ESTOQUES DE CAPITAL-FIXO:
	-Construções e edificações, e equipamentos de transporte utilizados nos processos produtivo; 
	-máquinas, equipamentos, instrumentos e ferramentas utilizadas nas atividades de extração, indústria de transformação e da construção e nas atividades de prestação de serviços em todos os setores produtivos.
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	CAPACIDADE TECNOLÓGICA
 
	ELO DE LIGAÇÃO INTERFATORES
	1. Capacitação para atividades de pesquisa e desenvolvimento P & D .
	2. Capacidade para desenvolver e implantar novos projetos.
	3. Capacitação para executar as atividades de produção. 
	 
	CAPACIDADE EMPRESARIAL
ENERGIA MOBILIZADORA
	1. Visão estratégica, voltada para o futuro: antever novas realidades e seus cenários.
	2. Riscos calculados.
	3. Espírito inovador, criação de novas alternativas para enfrentamento das satisfações às necessidades inesgotáveis.
	4. Sentir oportunidades de investimento, “garimpando-as.”
	5. Energia compatível para oportunizar empreendimentos, conseguindo adesão do capital para a implementação.
	6. Articulação com os outros fatores de produção, para combiná-los e otimizar a implantação.
	 
	 
	 
	 
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	A EFICIÊNCIA PRPODUTIVA
	 
	CURVA (OU FRONTEIRA) DAS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
	 EFICIÊNCIA PRODUTIVA:
	Operação a pleno emprego, levando para zero as taxas de subemprego e de desemprego involuntários.
	PLENO EMPREGO:
	Todos os fatores de produção, não apenas o fator trabalho. População economicamente mobilizável totalmente ocupada; bens de capital disponíveis totalmente utilizados e operação do processo produtivo utilizando a melhor tecnologia disponível.
	LIMITE MÁXIMO DE EFICIÊNCIA:
	Quando há a operação à pleno emprego, inexistindo qualquer ociosidade. Nesse limite, qualquer acréscimo na produção de um determinado bem ou determinado serviço, levará à redução na produção de outro.
	EXPANSÃO DAS FRONTEIRAS DE PRODUÇÃO
	Ocorre quando há acréscimos na dotação dos fatores terra, trabalho ou capital, ou com a utilização de tecnologias mais avançadas, que provoque acréscimo de produção com a utilização dos mesmosrecursos disponíveis. 
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CURVA (OU FRONTEIRA) DAS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
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	Ponto O Ponto em que a Economia reduziu a zero sua produção, tanto de X quanto de Y. Situação de Pleno Desemprego. Seria insustentável, numa situação real.
	PONTO Q
	Economia operando com capacidade ociosa.
	Situação intermediária entre Pleno Desemprego e Pleno Emprego.
	Todos os recursos de produção não estão sendo mobilizados, apenas uma parte.
	PONTO P
	Representa uma situação “ideal”, difícil no cenário real. Seria a situação de Pleno Emprego.
	PONTO R 
	É um nível impossível da Economia, que está além faz fronteiras de produção.
	A questão da escassez impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade, que terá que fazer escolhas entre alternativas de produção.
 	Transferir os fatores de produção de um bem X para produzir um bem Y implica um custo de oportunidade que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem X para se produzir mais do bem Y. O custo de oportunidade por representar o custo da produção alternativa sacrificada, implica em um custo implícito.
 
 
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	PROCESSO PRODUTIVO
	NATUREZA DOS PRODUTOS
	BENS: Produtos resultantes das atividades primárias e secundárias; das diferentes categorias de atividades agropecuárias, das transformações industriais, da construção.
	SERVIÇOS: referência dos produtos intangíveis, provenientes das atividades terciárias da produção.
	DESTINAÇÃO DOS PRODUTOS
	BENS E SERVIÇOS DE CONSUMO: podem ser duráveis ou para uso imediato, visam às diversas necessidades das populações. Das primárias às mais sofisticadas.
	BENS E SERVIÇOS INTERMEDIÁRIOS: representam os insumos destinados ao reprocessamento, que integram o aparelho produtivo para serem transformados em bens para atender às necessidades finais. Geralmente passam por sequentes estágios de transformação. São exemplos: fibras naturais, sementes e minérios. O produto final tem alto valor agregado. 
	BENS DE CAPITAL OU BENS E SERVIÇOS DE PRODUÇÃO: São bens que não se destinam ao consumo; são os estoques de capital, tais como máquinas, instrumento e ferramentas, construções.
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	FUNÇÃO PRODUÇÃO
	Pt = f (Tt, Kt, Rt)
	P= Produção
	T= População economicamente mobilizável
	K= Capital 
	R= Reservas Naturais
	T= Período de Tempo
	 
	IDENTIDADE MACROECONÔMICA
	 
	Pt= Ct + It
	C= parcela da produção total destinada ao consumo
	I= parcela da produção total destinada ao investimento
	D= Depreciação do Capital Fixo
	N+ Taxa líquida de expansão do contingente demográfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MACROECONOMIA E MICROECONOMIA
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MACROECONOMIA: 
	Estuda as relações entre os grandes agregados. A Economia em seu conjunto, o seu desempenho, as flutuações, o seu desempenho. 
	As questões globais: inflação, desemprego, níveis dos investimentos, taxas de juros. As variáveis internacionais: indicadores de desempenho, taxas de câmbio.
	É a teoria da renda, do emprego, dos níveis gerais de preços e da moeda.
	É a parte da economia que estuda as médias globais e os agregados do sistema.
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	MICROECONOMIA:
	 Estuda o comportamento do consumidor (relação satisfação das necessidades x restrição orçamentária ); comportamento da empresa (lucros máximo x custos x concorrência).
	Mercados: estrutura, funcionamento, funções e limitações, no desafio de alocar recursos e gerar bens e serviços voltados a atender as necessidades ilimitadas.

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