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GESSO aplicado na Engenharia Civil

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Gesso aplicado na construção civil
Grupo: Glauciene Souza marques
Jaqueline C. de Araújo
Jussara Gomes da Silva
Karoline Perdigão 
Lucas Alexandre
Mariana de Sales
Gesso
Gipsita
“Sulfato de cálcio di-hidratado natural” 
NBR 13207/94
“Material moído em forma de pó, podendo ser constituído predominantemente de sulfato de cálcio, podendo conter aditivos controladores do tempo de pega”
DEFINIÇÃO
Classificação do gesso
Tempo de Pega (min)
(NBR 12128)
Módulo de finura
 
Início
Fim
(NBR 12127)
Gesso fino p/ revestimento
> 10
> 45
< 1,10
Gesso grosso p/ revestimento
> 10
> 45
> 1,10
Gesso fino p/ fundição
4 a 10
20 a 45
< 1,10
Gesso grosso p/ fundição
4 a 10
20 a 45
> 1,10
FABRICAÇAO 
 Reações Químicas - Fabricação 
Fases: britagem da pedra, trituração e queima. 
 CaSO4.2H2O + calor CaSO4.½ H2O + 1½ H2O 
Di-hidratado
Temperaturas de 100° a 300°
Semi-hidratado ou hemidrato
Desidratação da gipsita
130 e 160ºC Gesso rápido (quanto à pega), gesso estuque ou gesso Paris: hemidrato, endurece entre 15 e 20 minutos, muito usado em moldagem
A partir de 250ºC, o gesso torna-se anidro e o resultado é a formação de anidrita solúvel, com agua transforma-se em hemidrato.
Entre 400 e 600ºC, a anidrita torna-se insolúvel e não é mais capaz de fazer pega, participando do conjunto como material de enchimento. 
Entre 900 e 1200ºC, o gesso sofre a separação do SO3 e da CaO, formando um produto de pega lenta, de gesso de pavimentação, gesso hidráulico. 
BRITAGEM
EXTRAÇAO DA GIPSSITA
HIDRATAÇAO
O gesso em contato com a água volta a se hidratar, um sólido de estrutura cristalina. 
O tamanho dos cristais depende das impurezas do gesso, dos aditivos usados (geralmente controladores do tempo de pega) e das condições de cristalização. 
Do ponto de vista prático, a pega do gesso se encerra em até 45 minutos, mas este continua ganhando resistência até 20h.
A viscosidade da pasta depende da aglomeração e formação progressiva de cristais 
A fixação progressiva da água de hidratação reduz a água disponível, aumentando simultaneamente o volume de sólidos. Os cristais começam a ficar próximos, a porosidade diminui, e a resistência aumenta.
O tempo de início de pega, determinado segundo a norma brasileira NBR 12128, é o tempo decorrido a partir do momento que o gesso tomou contato com a água.
PEGA E ENDURECIEMENTO
Dependem de:
Finura e pureza do hemidrato 
Relação água/gesso
Velocidade e tempo de mistura 
Temperatura da água de amassamento 
Impurezas 
(silício (SiO2), alumina (Al2O3), óxido de ferro (Fe2O3), carbonato de cálcio (CaCO3), cal (CaO), anidrito sulfúrico (SO3), anidrido carbônico (CO2))
Aditivos modificadores de pega
PROPRIEDADES ESPECIFICAS
Elevada plasticidade da pasta
Pega e endurecimento rápido
Finura equivalente ao cimento
Pequeno poder de retração na secagem
Estabilidade volumétrica
Resistência mecânica diminui com teor de umidade
Grande coeficiente de dilatação térmica (2x concreto)
Baixa condutibilidade térmica (isolante)
Alto poder oxidante do gesso quando em contato com componentes ferrosos
Solubilidade e lixiviação com a percolação de água constante.
PATOLOGIAS
Fissura em fôrros e pastas – por movimentações
Amarelamento – reações químicas
Oxidação – reações químicas
Desgaste – contato com umidade
LIMITAÇOES 
Este é particularmente recomendado para superfícies internas e secas, já que a umidade e a água permanente alteram suas características.
Aplicações na construção civil
Revestimento de alvenarias (gesso liso)
Bloquetes para execução de Paredes
Drywall
Vantagem
Facilidade de moldagem, o que o faz um material excelente para fabricação de ornamentos utilizados como acabamentos e efeitos decorativos, como molduras e sancas; 
Boa aparência: o gesso depois de endurecido apresenta superfície lisa e branca, dando ótimo acabamento, tanto em revestimentos de argamassa como em painéis ou adornos. Os revestimentos em gesso eliminam a necessidade de massa corrida na pintura, que precisa ser aplicada nos revestimentos com argamassa convencional; 
Boas propriedades térmicas e acústicas, sendo um excelente isolante contra propagação de fogo; 
Boa aderência à alvenaria e concreto, podendo ser utilizado como revestimento de paredes de alvenaria sem necessidade de aplicação de chapisco que é necessário para as argamassas convencionais. Entretanto, sua espessura deve ser pequena, exigindo paredes ou tetos regularizados, como será visto adiante; 
Produtividade elevada: a aplicação dos revestimentos em gesso é mais rápida e fácil do que a das argamassas convencionais e seu tempo de cura é menor, fazendo com que se possa iniciar a pintura mais cedo;
Desvantagens
Quando usado em revestimentos, a espessura da camada de gesso deve ser pequena (embora possa atingir até 2 cm, o ideal é em torno de 0,5cm), pois espessuras elevadas fazem-no trincar. Isso exige que seja aplicado em paredes e tetos bem regulares quanto à sua planeza.
O gesso tem também baixa resistência a choques, não devendo ser utilizado em áreas de tráfego intenso de pessoas ou cargas, como acontece, por exemplo, em áreas de circulação de prédios comerciais ou industriais. Seu uso é indicado para áreas internas residenciais ou de escritórios.
Reciclagem 
Seleção
Moer
Estufa
Temperatura de 50° a 350°
Resfriado
Armazenação e utilização
secagem mais rápida
Acabamento;
Substituto do concreto para reboco.
Conclusão

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