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METROLOGIA 2018 1 Rev. 0 TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS RUGOSIDADE FURO BASE EIXO BASE

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MetroIogia
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Metrologia
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
As tolerâncias dimensionais são insuficientes para determinar exatamente como as peças ficarão depois de prontas, e assim evitar retrabalhos.
Tolerâncias Geométricas
Os desvios da peça original para a peça fabricada podem ser indicados através das Tolerâncias Geométricas, representadas pelos Desvios de Forma e Posição.
Tolerâncias Geométricas
Os desvios ocorrem em função da falta de rigidez da máquina ferramenta ou dispositivo de usinagem...
... ou da perda do gume cortante de uma ferramenta.
Tolerâncias Geométricas
Estes desvios devem ser enquadrados em tolerâncias que não prejudiquem o funcionamento, montagem ou resistência da peça a ser usinada.
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Desvios de Forma: grau de variação das superfícies reais com relação aos sólidos geométricos que os definem. Podem ser:
Desvios Macrogeométricos:
Retilineidade:
Circularidade:
Cilindricidade:
Planicidade:
 Forma de uma linha qualquer:
 Forma de uma superfície qualquer:
Desvios Microgeométricos:
Rugosidade superficial:
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Desvios de Posição: grau de variação entre as diversas superfícies reais entre si, com relação ao seu posicionamento teórico. São tolerâncias de:
Paralelismo:
Inclinação:
Perpendicularismo:
Simetria:
Posição:
Concentricidade ou Coaxialidade:
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Desvios de Batida : superfícies de revolução (cilindros, furos redondos) estão sujeitos a variações de fabricação diversas. Erros de ovalização, conicidade, excêntricos com relação ao eixo, entre outros. Estas variações devem ser dimensionadas e controladas para assegurar que a peça seja fabricada de forma correta.
Tolerâncias Geométricas
Batida Radial : definida como campo de tolerância determinado por um plano perpendicular ao eixo de giro, composto de dois círculos concêntricos entre si.
Tolerâncias Geométricas
Batida Axial : definida como campo de tolerância determinado por duas superfícies paralelas entre si e perpendiculares ao eixo de rotação da peça, dentro da qual deverá estar a superfície real quando a peça efetuar uma volta completa.
Tolerâncias Geométricas
Exemplos:
Tolerâncias Geométricas
Batimento Total : a verificação do batimento total deve ser feita ao longo de toda extensão da superfície tolerada, ou seja, além do movimento de rotação, ocorre também um deslocamento do dispositivo de medição ao longo da superfície tolerada.
Tolerâncias Geométricas
Indicar tolerâncias de forma e posição nas seguintes condições:
Peças cuja a exatidão de foram exigida não seja garantida com os meios normais de produção;
Peças onde deve haver coincidência bastante aproximada entre as superfícies;
Peças onde necessite, além de um controle dimensional, um controle de formas para possibilitar montagens sem interferência. Ex.: caixas de engrenagens onde erros de paralelismo podem influir no desempenho de um redutor.
As tolerâncias geométricas devem ser indicadas somente quando forem indispensáveis para a funcionalidade da peça.
Tolerâncias Geométricas
Diferenças de forma de uma linha qualquer
Distância entre duas linhas paralelas tangentes a uma circunferência.
Tolerâncias Geométricas
Diferenças de forma de uma linha qualquer
Distância entre duas linhas paralelas tangentes a uma circunferência.
Diferenças de forma de uma superfície qualquer
Distância entre duas superfícies tangentes a uma esfera.
É necessário especificar tolerâncias de forma para superfícies especiais como esferas e superfícies especiais de revolução.
Tolerâncias Geométricas
Diferenças de forma de uma superfície qualquer
Distância entre duas superfícies tangentes a uma esfera.
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Desenho Técnico Mecânico
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
ENADE 2011 - Uma indústria do setor metal-mecânica recebeu uma grande encomenda de peças com tolerâncias dimensionais e geométricas específicas. O engenheiro, responsável pelo planejamento e execução do processo de fabricação dos produtos, utilizou a indicação apresentada na figura abaixo para representar a tolerância geométrica de uma das peças encomendadas. A figura abaixo indica que o eixo do cilindro
Exercícios
(A) deve ficar com diâmetro de 0,2 mm e perpendicular à superfície de referência.
(B) deve ficar em uma zona de tolerância cilíndrica de diâmetro 0,2 mm e perpendicular à superfície de referência.
(C) de tolerância deve estar contido em uma zona de tolerância de cilindricidade de largura 0,2 mm e paralela ao referencial.
(D) de tolerância deve ficar distanciado 0,2 mm entre dois planos paralelos, que são perpendiculares à superfície de referência.
(E) deve estar contido entre duas linhas perpendiculares a uma distância de 0,2 mm, que são paralelas ao referencial.
Tolerâncias Geométricas
Petrobras 2010 - A tolerância geométrica mostrada no desenho da peça acima é de
Exercícios
(A) paralelismo.
(B) coaxialidade.
(C) localização.
(D) simetria.
(E) batimento
Metrô 2014 - Observe a figura abaixo. O procedimento adotado no controle do furo, visa verificar
(A) seu paralelismo.
(B) seu batimento axial.
(C) sua coaxilidade.
(D) sua cilindricidade.
(E) sua circularidade.
Tolerâncias Geométricas
Petrobrás 2014 - Os parâmetros de tolerância geométrica – circularidade e concentricidade - correspondem, respectivamente, às características de
(A) desvio de forma e desvio de orientação.
(B) desvio de orientação e desvio de forma.
(C) desvio de posição e desvio de forma.
(D) desvio de forma e desvio de posição.
(E) desvio de orientação e desvio de posição.
Petrobrás 2011 - Qual o significado do símbolo // nas representações de tolerâncias geométricas?
(A) Simetria.
(B) Paralelismo.
(C) Perpendicularidade.
(D) Inclinação.
(E) Concentricidade.
Exercícios
Tolerâncias Geométricas
Exercícios
Petrobrás 2014 - Considere duas configurações descritas a seguir. 
(I) O desenho de um eixo apresenta uma cota de tolerância cuja seta toca sua superficie, apontando para a direção radial, e, dentro do quadro indicativo da tolerância, aparecem duas setas inclinadas e o número 0,2; 
(II) O desenho de um eixo com várias seções transversais de diâmetros distintos apresenta uma cota de tolerância cuja seta toca sua superfície, apontando na direção radial e, dentro do quadro indicativo da tolerância, aparecem duas circunferências circunscritas seguidas do símbolo de diâmetro e do número 0,1. 
Ambas as configurações estão referenciadas ao eixo longitudinal de referência. Essas duas cotas de tolerância, I e II, são, respectivamente,
(A) inclinação e forma.
(B) planeza e cilindricidade.
(C) batimento total e concentricidade.
(D) batimento radial e circularidade.
(E) batimento circular e coaxialidade.
Tolerâncias Geométricas
Exercícios
IF-RS 2015 - Selecione a alternativa VERDADEIRA no que diz respeito às tolerâncias dimensionais e geométricas padrão ISO indicadas no respectivo desenho técnico do eixo a seguir: 
(A) A tolerância de paralelismo e de perpendicularismo estão aplicadas na mesma cota, porém possuem elementos de referência distintos: B e C, respectivamente. 
(B) A tolerância de batimento total radial não deve ser maior que 0,06 mm em qualquer ponto da superfície, durante várias rotações em torno da linha de referência B, e ainda a concentricidade do furo em relação à superfície A é aplicada somente ao máximo tamanho do furo. 
(C) A tolerância de concentricidade indicada no furo se refere somente ao seu respectivodiâmetro mínimo, enquanto que a perpendicularidade indicada no eixo se refere somente ao seu respectivo diâmetro máximo.
(D) O eixo deve permanecer dentro da zona de tolerância de batimento circular axial de 0,06 mm, enquanto que a linha de centro do diâmetro de 50,05 mm não pode se desviar perpendicularmente mais que 0,05 mm em relação ao elemento de referência C. .
(E) As tolerâncias geométricas aplicadas ao eixo de diâmetro nominal de 50 mm têm o objetivo principal de manter a sua medida dentre o máximo de 50,05 mm e o mínimo de 49,97 mm, respeitando a sua tolerância dimensional.
Tolerâncias Geométricas
Exercícios
IF-SP 2011 - A NBR 6409 estabelece a simbologia para a representação das tolerâncias geométricas. A figura abaixo representa a indicação de uma tolerância geométrica de cilindricidade de um eixo. Qual é símbolo que completa a figura corretamente
(A)
(B) 
(C) 
(D) 
(E)
Tolerâncias Geométricas
Exercícios
Petrobrás 2012 - A NBR 6409/1997 estabelece as tolerâncias geométricas - tolerâncias de forma, posição e batimento - generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho. No desenho representado na figura, foram aplicados os símbolos prescritos nessa norma. Em tais símbolos está indicada a tolerância de 
(A) forma para a superfície “A”, o campo de tolerância de circularidade de 0,002 mm e de cilindricidade de 0,003 mm. A superfície “B” deve manter 0,02 mm de perpendicularidade, em relação à superfície de referência “A”.
(B) forma para a superfície “A”, o campo de tolerância de concentricidade de 0,002 mm e de coaxialidade de 0,003 mm. A superfície “B” deve manter 0,02 mm de retitude, em relação a superfície de referência “A”, como tolerância de posição.
(C) posição para a superfície “A”, o campo de tolerância de concentricidade de 0,002 mm e de circularidade de 0,003 mm. A superfície “B” deve manter 0,02 mm de inclinação, em relação à superfície de referência “A”.
(D) posição para a superfície “A”, o campo de tolerância de coaxialidade de 0,002 mm e de circularidade de 0,003 mm. A superfície “B” deve manter 0,02 mm de perpendicularidade, em relação à superfície de referência “A”, como tolerância de forma.
(E) orientação para a superfície “A”, o campo de tolerância de coaxialidade de 0,002 mm e de concentricidade de 0,003 mm. A superfície “B” deve manter 0,02 mm de perpendicularidade, em relação à superfície de referência “A”, como tolerância de posição.
Tolerâncias Geométricas
Exercícios
EBSERH 2014 - O processo de fabricação mecânica é limitado pela definição de tolerâncias geométricas em virtude de eventuais imperfeições e (ou) limitações inerentes ao processo. Com base no exposto, assinale a alternativa que se refere à tolerância de forma.
(A) (B) (C) (D) (E)
Petrobrás 2011 - Que tipo de tolerância é utilizada para delimitar erros de circularidade, coaxialidade, excentricidade, perpendicularidade e planicidade?
(A) Batimento (B) Forma (C) Orientação (D) Simetria (E) Posição
Tolerâncias Geométricas
Exercícios
Petrobrás 2012 - A figura apresenta o desenho de uma roda dentada. Na execução do desenho técnico, foram aplicadas normas que fornecem informações sobre tolerâncias geométricas, tolerâncias dimensionais e estado de superfície. Com base nessas normas, considere as afirmações a seguir. 
I - Todas as superfícies dos dentes da roda devem ter rugosidade Ra de 1,6 mm, segundo a NBR 8404:1984. 
II - O batimento radial do diâmetro externo da roda não deve ser maior que 0,045 mm em qualquer plano, durante uma rotação completa em torno da linha de centro de A, de acordo com a NBR 6409:1997. 
III - A dimensão máxima do furo do cubo da roda dentada deve ser igual a 14,000 mm, segundo a NBR 6158:1995. 
IV - A face oposta deve manter 0,05 mm de paralelismo, em relação à superfície de referência B, como tolerância de orientação, de acordo com a NBR 6409:1997. 
São corretas as afirmações
(A) I e III, apenas.
(B) II e IV, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
Exercícios
Petrobrás 2014 - A Figura ao lado apresenta o desenho de uma polia de canais. Na execução do desenho técnico, foi aplicada a NBR 6409/1997, que trata das tolerâncias geométricas - tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento em desenho, a NBR 8404/1984, de indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos, e a NBR 6158/1995, que identifica o sistema de tolerâncias e ajustes. Fundamentando-se nessas normas e observando a Figura, analise as afirmações a seguir.
I - O batimento circular radial, no diâmetro externo da polia, não deve ser maior que 0,2 mm em qualquer plano durante a rotação completa em torno do centro do furo “A”. 
II - Todas as superfícies do interior dos canais devem ter rugosidade igual a 3,2 mm. 
III - O diâmetro do furo da polia deve ter como dimensão mínima a dimensão nominal, ou seja, 28 mm.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas (B) II, apenas (C) I e III, apenas (D) II e III, apenas (E) I, II e III
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Tolerâncias Geométricas
Verificando Perpendicularidade e Paralelismo
Verificando Concentricidade
Formas de Medição
Tolerâncias Geométricas
Verificando Perpendicularidade
Formas de Medição
Verificando Cilindricidade
Tolerâncias Geométricas
Formas de Medição
Verificando Cilindricidade
Utiliza-se a castanha e a ponta rotativa de um torno, para movimentar a peça
Verificando Planicidade
Tolerâncias Geométricas
Formas de Medição
Verificando Concentricidade
e várias características de parafuso ao seu corpo
Verificando Concentricidade
Tolerâncias Geométricas
Formas de Medição
Verificando Batimento Radial
Verificando Batimento Axial
Tolerâncias Geométricas
Formas de Medição
Verificando Perpendicularidade de porcas
*
*
Metrologia
Rugosidade
Simbologia desatualizada para caracterização do estado de superfície
Rugosidade
Tolerâncias Geométricas
Desvios Microgeométricos:
Rugosidade superficial: Símbolos convencionais para indicação da orientação de sulcos
Rugosidade
Rugosidade Superficial: Simbologia e indicação em desenhos
a. Rugosidade das superfícies;
b. A indicação da rugosidade da superfície sempre expressa em mícrons;
c. d. Indicações complementares, deve-se acrescentar uma linha horizontal ao traço maior do símbolo, sobre esta linha será indicado o tipo de usinagem ou acabamento de acordo com o processo de usinagem (tornear, retificar, limpar com jato de areia, polir)
Rugosidade
Tolerâncias Geométricas
Rugosidade Superficial: Símbolos convencionais para indicação da orientação de sulcos
Rugosidade Superficial: Formas de medição
Rugosidade
Característica da rugosidade média Rₐ
A característica principal da rugosidade média Rₐ pode ser indicada pelos números da classe de rugosidade conforme a tabela ao lado. 
Simbologia atual para caracterização do estado de superfície
Rugosidade
Simbologia atual para caracterização do estado de superfície
Rugosidade
*
*
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Metrologia
Conceitos de Eixo e Furo
Normas Utilizadas:
TB 35 / NBR 6173 – Terminologia de Tolerâncias e Ajustes
NB 86 / NBR 6158:1995 – Sistema de Tolerância e Ajuste
NB 185 / NBR 6407 – Seleção de Campo de Tolerância para Ajustes Preferenciais
ISO 1110 – Technical Drawings
ASME Y 14.5 M:1994 – Dimensioning and Tolerancing (GD & T)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Desvios, Afastamentos, Tolerâncias
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Garantema funcionalidade, a qualidade e a intercambialidade das peças e conjuntos mecânicos.
Campo de Tolerância: é a diferença entre o afastamento máximo e o afastamento mínimo.
Limite Máximo / Afastamento Superior / Maior Medida Aceitável: Ø 12 + 0,23 = Ø 12,23 mm
Limite Mínimo / Afastamento Inferior / Menor Medida Aceitável:
Ø 12 + 0,12 = Ø 12,12 mm
Campo de Tolerância:
Ø 12,23 mm - Ø 12,12 mm = 0,11 mm
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Dimensão nominal: 20 mm
Afastamentos: + 0,28 e + 0,18 mm
Dimensão máxima: 20,28 mm
Dimensão mínima: 20,18 mm
Tolerância: 0,10 mm
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
LSE
LIE
Causa Especial
Controle Estatístico de Processo
Exercícios
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Em cada caso, determine as dimensões nominal, máxima e mínima. 
Exercícios
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Que instrumento de medição você indicaria para avaliar a dimensão efetiva dessas peças? É necessário mesmo medir diretamente todas as peças para decidir se devem ou não serem aceitas?
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Exercício
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Exercício
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Exercício
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Exercício
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Classe de Ajustes de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Classe de Ajustes de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Classe de Ajustes de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Ajuste: é o comportamento de um Eixo em um Furo, ambos com a mesma dimensão nominal. O Ajuste sempre existirá quando um eixo acoplar-se a um furo caracterizado pela Folga ou Interferência que apresente.
Dependem da função do Eixo, existem 3 tipos de Classes de Ajustes:
Ajuste com Folga: é quando um Eixo se encaixa no Furo de modo a deslizar ou girar livremente, tecnicamente, é aquele em que o Afastamento Superior do Eixo (dimensão máxima do eixo) é menor ou igual ao Afastamento Inferior do Furo (dimensão mínima do furo).
Folgas máxima e mínima
Classe de Ajustes de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Ajuste com Folga:
FURO
Dimensão máxima: 25,21 mm
Dimensão mínima: 25,00 mm
EIXO
Dimensão máxima: 24,80 mm
Dimensão mínima: 24,59 mm
ANÁLISE: Dimensão máxima do eixo é MENOR que dimensão mínima do furo!
AJUSTE COM FOLGA
Classe de Ajustes de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Ajuste com Folga:
Quanto é a folga máxima? E a folga mínima, quanto vale?
Classe de Ajustes de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Ajuste com Interferência: é quando um Eixo se encaixa no Furo com certo esforço do modo a ficar fixo. Tecnicamente, é aquele em que o Afastamento Superior do Furo (dimensão máxima do furo) é menor ou igual ao Afastamento Inferior do Eixo (dimensão mínima do eixo).
Interferências máxima e mínima
Classe de Ajustes de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Ajuste com Interferência: 
FURO
Dimensão máxima: 25,21 mm
Dimensão mínima: 25,00 mm
EIXO
Dimensão máxima: 25,41 mm
Dimensão mínima: 25,28 mm
ANÁLISE: Dimensão máxima do furo é MENOR que dimensão mínima do eixo!
AJUSTE COM INTERFERÊNCIA
Classe de Ajustes de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Quanto é a interferência máxima? E a interferência mínima, quanto vale?
No setor industrial, que métodos podem ser usados para acoplar eixo e furo sob interferência?
Ajuste com Interferência: 
Classe de Ajustes de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Ajuste Incerto: existe uma situação intermediária, em que o Eixo se encaixa no Furo com Folga ou Interferência, dependendo das dimensões efetivas. Tecnicamente, é aquele no qual o Afastamento Superior do Eixo (dimensão máxima do Eixo) é maior que o Afastamento Inferior do Furo (dimensão mínima do Furo) e o Afastamento Superior do Furo (dimensão máxima do Furo) é maior que o Afastamento Inferior do Eixo (dimensão mínima do Eixo).
Conceitos de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Ajuste Incerto:
FURO
Dimensão máxima: 30,25 mm
Dimensão mínima: 30,00 mm
EIXO
Dimensão máxima: 30,18 mm
Dimensão mínima: 30,02 mm
ANÁLISE: Não é possível afirmar se o ajuste será SEMPRE com folga ou SEMPRE com interferência!
AJUSTE INCERTO
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Resumindo...
Exercício
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Avalie o tipo de ajuste correspondente ao acoplamento entre o furo e o eixo mostrados na figura a seguir:
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campos de Tolerância
As tolerâncias fundamentais nos indicam o valor total da tolerância para um determinado grupo de dimensões, conforme uma determinada qualidade de trabalho. Entretanto a posição dos campos de tolerância em relação à linha zero ainda é desconhecida. Esta posição (afastamento superior e inferior) é designada por uma ou duas letras, maiúsculas para os furos e minúsculas para eixos:
Furos: A – B – C – CD – D – E – EF – F – FG – G – H – J – JS – K – M – N – P – R – S – T – U – V – X – Y – Z – ZA – ZB – ZC 
Eixos: a – b – c – cd – d – e – ef – f – fg – g – h – j – js – k – m – n – p – r – s – t – u – v – y – z – za – zb – zc 
Campos de Tolerância 
Posição dos campos de tolerância em relação a linha zero (dimensão nominal)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Eixos de “a” a “g” estão abaixo da linha zero, os afastamentos superiores e inferiores destes eixos serão negativos.
Furos de “A” a “G” estão acima da linha zero, os afastamentos superiores e inferiores destes furos serão positivos.
Campos de Tolerância 
Representação: em um desenho mecânico, à dimensão nominal deve sempre ser acrescentado a posição do campo de tolerância (letras), seguido da qualidade de trabalho (números), do contrário, dever ser indicado os valores dos afastamentos superior e inferior, conforme exemplo:
Quando são indicados simultaneamente os símbolos do furo e do eixo correspondente, deve figurar em primeiro lugar o símbolo do furo, conforme exemplos:
H7-m6
H7/m6
H7
m6
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campos de Tolerância
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Conceitos de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
FURO-BASE: tolerâncias dos furos permanecem fixas 
EIXO-BASE: tolerâncias dos eixos permanecem fixas 
Conceitos de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
SISTEMA FURO-BASE:
Dimensão máxima do furo: 40,025 mm
Dimensão mínima do furo: 40,000 mm
Dimensão máxima do eixo: 39,991 mm
Dimensão mínima do eixo: 39,975 mm
AJUSTE COM FOLGA
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Exercícios – Avaliação dos Ajustes
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Conceitos de Eixo e Furo
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Exercício
1) Em um acoplamento, a dimensão nominal do encaixe é de 40 mm. O furo tem para os afastamentos superior e inferior respectivamente os valores As = +0,064 mm e Ai = +0,025mm. O eixo tem os seguintes valores para os afastamentos superior e inferior as = 0,000 mm e ai = -0,039 mm. Determinar:
Se existe furo-base ou eixo-base;
R. Não existe furo-base, pois o afastamento inferior do furo é diferente de zero. Como o afastamento superior do eixo é zero, o sistema é eixo-base.
Que tipo de ajuste é este;
R. O ajuste é um ajuste com folga, pois o afastamento superior do eixo (as = 0,000 mm) é menor que o afastamento inferior do furo (Ai = +0,025 mm).
As folgas e/ou interferências máximas e mínimas
R. Fmax = Dmax - dmin Fmin = Dmin - dmax
 Fmax = 40,064 – 39,961 Fmin = 40,025 – 40,000
 Fmax = 0,103 mm Fmin = 0,025 mm 
Exercícios
2) Petrobrás (2014) Um eixo de um redutor de velocidades é encaixado em um furo cuja classe de tolerância é H7, no sistema furo-base. O encaixe das peças durante a montagem é prensado, com ajuste preciso. O símbolo da classe de tolerância do diâmetro do eixo correspondente a esse tipo de ajuste é:
 a) e7 b) f7 c) g6 d) h6 e) p6
3) UFF (2015) O campo de tolerância no Sistema ISO define sua posição em relação à linha zero. Assim, dependendo do ajuste requerido, o campo pode estar mais próximo ou mais afastado desta linha de referência. Como o campo é identificado por letras maiúsculas para o furo e minúsculas para o eixo, observa-se que um ajuste:
a) h no eixo com H no furo resulta em um acoplamento incerto.
b) g no eixo com F no furo resulta em um acoplamento com folga.
c) m no eixo com P no furo resulta em um acoplamento deslizante.
d) ef no eixo com FG no furo resulta em um acoplamento fixo prensado.
e) fg no eixo com CD no furo resulta em um acoplamento fixo duro a quente.
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Exercícios
4) Petrobrás (2012) A NBR 6158/1995 estabelece o sistema de tolerâncias e ajustes aplicados em desenho técnico. O conjunto representado na figura oferece ajustes distintos para o pino 1, em relação às placas 2 e 3. O sistema e os tipos de ajustes do conjunto, segundo essa norma, são: 
a) sistema furo base com ajuste incerto entre o pino 1 e a placa 2 e ajuste com interferência entre o pino 1 e a placa 3.
b) sistema eixo base com ajuste incerto entre o pino 1 e a placa 2 e ajuste com folga entre o pino 1 e a placa 3.
c) sistema furo base com ajuste com folga entre o pino 1 e a placa 2 e ajuste com interferência entre o pino 1 e a placa 3
d) sistema eixo base com ajuste com interferência entre o pino 1 e a placa 2 e ajuste com folga entre o pino 1 e a placa 3.
e) sistema eixo base com ajuste com folga entre o pino 1 e a placa 2 e ajuste com interferência entre o pino 1 e a placa 3.
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Afastamentos fundamentais em função de i, para as qualidades de trabalho IT5 à IT16
Critérios de arredondamento dos valores das tolerâncias fundamentais para as qualidades de 5 à 11
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Afastamentos permitidos para medidas sem Tolerância Indicada
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Afastamentos de referência para eixos – afastamentos superiores (µm)
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Afastamentos de referência para eixos – afastamentos superiores (µm)
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
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Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para eixos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
Sistema de Ajuste ABNT – Sistemas Furo-Base e Eixo-Base
Campo de tolerâncias para furos (dimensões em mm – valores em µm)
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