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17 QUESTÕES DE PSICOPATO AV2 2

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17 QUESTÕES REFERENTES AOS CAPÍTULOS 18 E 19 
CAPÍTULO 18
Questão 1
Dente os elementos constitutivos do pensamento, defina: 
1. Curso 2. Forma 3. Conteúdo do pensamento
R.: 1. Curso: O curso do pensamento é a maneira que o pensamento encorre, a sua velocidade e seu ritmo ao longo do tempo. 2. Forma do pensamento: Forma do pensamento é a sua estrutura básica, sua "arquitetura", preenchida pelos mais diversos conteúdos e interesses do indivíduo. 3. Conteúdo pensamento: O conteúdo do pensamento pode ser definido como aquilo que dá substância ao pensamento, os seus temas predominantes, o assunto em si. 
Questão 2
DIferencie juízo de raciocínio.
R.: Juízo: Formar juízos é o processo que conduz ao estabelecimentos de relações significativas entre os conceitos básicos. O juízo consiste, a princípio, na afirmação de uma relação entre dois conceitos. Raciocínio: O processo do raciocínio representa um modo especial de ligação entre conceitos, de sequência de juízos, de encadeamentos de conhecimentos, derivando sempre uns dos outros.
Questão 3
O que quer dizer juízo prejudicado ou deficiente?
R.: É um tipo de juízo falso que se estabelece porque a elaboração dos juízos é prejudicada por deficiência intelectual e pobreza cognitiva do indivíduo.
Questão 4
Defina delírio.
R.: O delírio é uma alteração do pensamento, no campo das ideias em relação à alteração do juízo da realizade.
Questão 5
Dentre os tipos alterados do pensamento:
1. Pensamento mágico 2. Pensamento concreto 3. Pensamento prolixo
R.: 1. Pensamento mágico: É um tipo de pensamento que fere frontalmente os princípios da lógica formal, bem como os indicativos e imperativos da realizade. O pensamento mágico segue os desígnios dos desejos, das fantasias e dos temores, conscientes ou inconcientes, do sujeito, adequando a realizade ao pensamento, e não o contrário. 2. Pensamento concreto: Trata-se de um tipo de pensamento no qual não ocorre a distinção entre dimensão abstrata e simbólica e dimensão concreta e imediata dos fatos. O indivóduo não consegue entender ou utilizar metáforas, o pensamento é muito aderido ao nível sensorial da experiência. 3. Pensamento prolixo: O paciente não consegue chegar a qualquer conclusão sobre o tema de que está tratanto, senão após muito tempo e esforço. O paciente dá longas voltas ao redor do tema, e mescla, de forma imprecisa, o essencial com o supérfluo. Há dificuldade em obter construção direta, clara e acabada, além de notável falta de capacidade de síntese.
Questão 6
Diferencie pensamento demencial de pensamento obcessivo.
R.: Pensamento demencial: Trata-se também de pensamento pobre, porém tal empobrecimento é desigual, ao contrário do que ocorre no pensamento defitário, no qual o emprobrecimento é mais homogêneo. Em certos pontos, o pensamento demencial pode revelar elaboração mais ou menos sofisticadas, embora de forma geral seja imperfeito, irregular, sem unidade ou congruência. Pensamento obcessivo: Predominam idéias ou representações que, apesar de terem conteúdo absurdo ou repulsivo para o indivíduo, se impõem à consciência de modo persistente e incontrolável.
Questão 7
Dentre as alterações do processo do pensar, defina:
1. Aceleração do pensamento 2. Roubo do pensamento 3. Bloqueio do pensamento
R.: 1. Aceleração do pensamento: O pensamento flui de forma muito acelerada, uma ideia se sucedendo à outra rapidamente. 2. Roubo do pensamento: É uma vivência, frequentemente associada ao bloqueio do pensamento, na qual o indivíduo tem a nítida sensação de que seu pensamento foi roubado de sua mente, por uma força ou ente estranho, por uma máquina, uma antena. 3. Bloqueio do pensamento: Quando o paciente, ao relatar algo, no meio de uma conversa, brusca e repentinamente interrompe seu pensamento, sem qualquer motivo aparente.
Questão 8
Dentre as principais alterações na forma do pensamento, explique:
1. Descarrilhamento do pensamento 2. Dissociação do pensamento
R.: 1. Descarrilhamento do pensamento: O pensamento passa a extraviar-se de seu curso normal, toma atalhos colaterais, desvios, pensamentos supérflos, retornando aqui e acolá ao seu curso original. Geralmente está associado a marcante distraibilidade. 2. Dissociação do pensamento: Os pensamentos passam progressivamente a não seguir uma sequência lógica e bem-organizada, e os juízos não se articulam de forma coerente uns com os outros. Em fase inicial, a incoerência pode ser discreta, ainda sendo possível captar aquilo que o indivíduo quer comunicar. Com o agravamento do processo patológico, o pensamento pode tornar-se totalmente incoerente e imcompreensível.
Questão 9
Em relação ao conteúdo do pensamento, explique: Persecutoriedade.
R.: A persecutoriedade (ou vivências de perseguição) é provavelmente muito importante pelo fato de a sobrevivência em um mundo potencialmente ameaçador ser tema onipresente em quase todos os grupos sociais.
CAPÍTULO 19
Questão 10
DIferencie delírio de erro do ajuizar.
R.: A primeira constatação é que não existe limite nítido, fácil e decisivo entre o erro e o delírio. O erro se origina da ignorância, do julgar apressado e com base em premissas falsas. Os erros são psicologicamente compreensíveis, enquanto o delírio tem como características principal a incompreensibilidade.
Questão 11
Defina delírio segundo Karl Jaspers (falar TUDO).
R.: Segundo Karl Jaspers, as idéias delirantes, ou delírio, são juízos patologicamente falsos. Dessa forma, o delírio é um erro do ajuizar que tem origem na doença mental. Sua base é mórbida, pois é motivado por fatores patológicos. Idéias delirantes típicas são observadas na prática clínica, por exemplo: “Tenho certeza de que meus pais (ou os vizinhos) querem me envenenar”; ou, ainda, “Implantaram um chip em meu cérebro que comanda meus pensamentos”. Mas cabe assinalar que não é tanto a falsidade do conteúdo que faz uma crença ser um delírio (embora quase sempre a crença delirante seja falsa), mas sobretudo a justificativa para a crença que o delirante apresenta, o tipo de evidência que lhe assegura que as coisas são assim.
Questão 12
Escolha 3 dimenções do delírio para explicar.
R.: Grau de convicção. Este grau determina até que ponto o paciente está convencido da realidade de suas idéias delirantes. A convicção do delírio é mais marcante na esquizofrenia e menos intensa, por exemplo, nas psicoses reativas breves e nos transtornos do humor com sintomas psicóticos. 2. Extensão. Trata-se da extensão com que as idéias delirantes envolvem diferentes áreas da vida do paciente. Uma maior extensão do delírio também é observada na esquizofrenia, seguida de depressão psicótica, transtornos delirantes e psicoses reativas breves. 3. Bizarrice ou implausibilidade. Trata-se do grau em que as crenças delirantes se distanciam das convicções culturalmente compartilhadas pelo grupo social de origem do paciente, ou seja, do quanto seu delírio se distancia da realidade consensual, do quão implausível, impossível de suceder é o delírio. Segundo os sistemas classificatórios CID-10 e DSM-IV, os delírios bizarros, implausíveis no contexto sociocultural do paciente, têm valor diagnóstico mais importante para se identificar a esquizofrenia que os delírios não bizarros.
Questão 13
O que caracteriza o delírio primário?
R.: O verdadeiro delírio é um fenômeno primário. Sendo um fenômeno primário, é psicologicamente incompreensível, não tem raízes na experiência psíquica do homem normal; por isso, é impenetrável, incapaz de ser atingido pela relação intersubjetiva, pelo contato empático entre entrevistador e entrevistado. Trata-se de algo inteiramente novo, que se insere, em determinado instante, na curva vital do indivíduo. O verdadeiro delírio expressa uma quebra radical na biografia do sujeito, a transformação qualitativa de toda sua existência, sua pessoa se modifica, sua personalidade sofre verdadeira transmutação.
Questão 14
Diferencie delírio simples do complexo.
R.: Delírios simples (monotemáticos). São idéias que se desenvolvem em torno de um só conteúdo, deum tema único, geralmente de um único tipo (apenas um tema religioso, persecutório, etc.). Delírios complexos (pluritemáticos). São aqueles que englobam vários temas ao mesmo tempo, com múltiplas facetas, envolvendo conteúdos de perseguição, místico-religiosos, de ciúme, de reivindicação, etc.
Questão 15
Faça uma síntese dos mecanismos constitutivos do delírio.
R.: Para a formação do delírio, podem contribuir diversos fatores e tipos de vivências. Como em relação à maioria dos sintomas psicóticos, a interação de fatores cerebrais, psicológicos, afetivos, da personalidade pré-morbida e socioculturais é complexa e provavelmente multifatorial. No caso específico do delírio, tal interação é ainda mais complexa. Deve-se pensar o delírio como uma construção. Tal construção está inserida em um processo de tentativa de reorganização do funcionamento mental: o esforço que o aparelho psíquico do paciente empreende no sentido de lidar com a desorganização que a doença de fundo produz. Pode-se falar em mecanismos constitutivos do delírio apenas com certa reserva, pois a psicopatologia ainda não dispõe de evidências consistentes relativas à etiofisiopatologia ou à psicogênese do delírio.
Questão 16
O que é um delírio catatímico?
R.: Em estados afetivos intensos, como nas depressões graves e nos quadros de mania, o indivíduo passa a viver em um mundo fortemente marcado por esse estado afetivo (catatimia). É nesse contexto que se desenvolvem os chamados delírios catatímicos.
Questão 17
Escolha 4 tipos diferentes de delírio para explicar. 
R.: DELÍRIO PERSECUTÓRIO OU DE PERSEGUIÇÃO: O indivíduo acredita que é vítima de um complô e está sendo perseguido por pessoas conhecidas ou desconhecidas, tais como máfias, vizinhos, polícia, pais, esposa ou marido, chefe ou colegas do trabalho (ou do ambiente estudantil). Ele pensa que querem envenená-lo, prendê-lo, matá-lo, prejudicá-lo no trabalho ou na escola, desmoralizá-lo, expô-lo ao ridículo ou mesmo enlouquecê-lo. 
DELÍRIO DE RELAÇÃO: O indivíduo delirante constrói conexões significativas (delirantes) entre os fatos normalmente percebidos. Essas conexões novas surgem geralmente sem motivação compreensível. Por exemplo, o paciente agora sabe que tudo faz sentido, os fatos se relacionam (as chuvas do verão passado, o inverno atual mais frio, etc.), indicando “que realmente a guerra dos seres alienígenas irá começar”. Tal tipo de delírio também apresenta colorido persecutório.
DELÍRIO DE CIÚMES E DELÍRIO DE INFIDELIDADE: Neste caso, o indivíduo percebe-se traído pelo cônjuge de forma vil e cruel; afirma que ela(e) tem centenas de amantes, que o(a) trai com parentes, etc. Em geral o indivíduo acometido pelo delírio de ciúmes é extremamente ligado e emocionalmente dependente do ser amado. O sentimento de ciúmes intenso e desproporcional em indivíduos muito possessivos e inseguros pode eventualmente ser difícil de diferenciar do delírio de ciúmes. O ciúmes patológico, nesse sentido, pode ser tanto um verdadeiro delírio ou, em muitos casos, apenas uma idéia prevalente (superestimação afetiva) com temática de ciúmes. O delírio de ciúmes e infidelidade pode ocorrer em todas as psicoses, mas é mais característico no alcoolismo crônico e no transtorno delirante crônico. Pacientes com intensa atividade delirante do tipo ciúmes não raramente cometem violência física ou mesmo homicídio contra o(a) suposto(a) “traidor(a)”. 
DELÍRIO ERÓTICO (EROTOMANIA): Aqui o indivíduo afirma que uma pessoa, geralmente de destaque social (um artista ou cantor famoso, um milionário, etc.) ou de grande importância para o paciente, está totalmente apaixonada por ele e irá bandonar tudo para que possam se casar. A erotomania (na variante descrita por Clerambault [1921/1995]) ocorre mais entre as mulheres, e a pessoa amada geralmente é mais rica, mais velha, de status social mais alto que o da paciente. É relativamente freqüente que a pessoa “escolhida” seja o médico ou a médica do indivíduo. A erotomania ocorre com mais freqüência, como sintoma isolado, em transtornos delirantes.

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