Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL DISCIPLINA: POLITICA E LEGISLAÇÃO FLORESTAL DOSCENTE: LUCAS FERRAZ DOS SANTOS TRABALHO SOBRE O NOVO CÓDICO FLORESTAL DISCENTES: EMANOEL ROBSON GILVAN VIEIRA JOÃO LUIZ TAYLOR VICTOR BOM JESUS- PI 2018 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS O Art. 2º, visa a questão dos direitos de todos a respeito das áreas territoriais florestais, como bens de interesse como, que todos podem desfrutar, existe um conflito pois cabe a cada um explorar e desfrutar de bens naturas de florestas, mas sempre levando em consideração a maneira correta e os direitos que cada um tem de sua terra, o que isso quer dizer que se a exploração for degenerada de forma ilegal perante as novas da constituição, será exigido medidas de controle contra essas atividades. CAPÍTULO II DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Seção I De outro modo, a observância da faixa de APP e a sua eventual necessidade de recomposição consiste em matéria que interessa ao presente estudo, havendo frequentes questionamentos jurídicos referentes à viabilidade de se aplicar ao caso alguma das novas disposições trazidas pelo Florestal recentemente publicado (Lei nº 12.651/2012). Cumpre destacar que a análise doravante apresentada considerará casos em que devidamente configurada, sob a égide da legislação anterior, a prática de ato jurídico perfeito, o qual se impõe proteção. Por outro lado, caberá ao aplicador da lei vislumbrar a existência de empreendimentos, cujo procedimento licenciatório em andamento, ainda não logrou êxito em delimitar as respectivas faixas de APP. Em face desses, impõe-se a aplicação imediata da nova legislação, pois, como afirmou Carlos Maximiliano, no clássico “Direito Intertemporal ou Teoria da Retroatividade das Leis”, as leis de ordem pública observam-se logo; mas não retroagem. CAPÍTULO III DAS ÁREAS DE USO RESTRITO Art. 10° Nesse artigo não haverá de certo um conflito de interesses, nele está bem explicito quando cita a planície pantaneira, e permite a exploração ecológica sustentável. Em determinado local houve aplicação desse artigo, em algumas propriedades rurais. Isto demonstra que com a nova lei as mudanças nos usos do solo serão não significativas comparadas com as mudanças que ocorreriam caso fosse implantado o artigo CBF (lei n° 4.771/65). Gera um conflito com esse artigo CBF. Art. 11° Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Ele também entra em conflito com algumas outras leis. CAPÍTULO IV DA ÁREA DE RESERVA LEGAL Seção I Da Delimitação da Área de Reserva Legal Art. 12° As áreas de reserva legal continuam seguindo a mesma lógica da lei de 1.965, que foi alterada pela medida provisória 2.166/01. Se traduz na obrigação legal do proprietário de preservar uma área de floresta nativa equivalente a um percentual da sua área total, variável de 20% a 80%, conforme a localização do bioma. Assim, se o imóvel for localizado na Amazônia legal, o percentual de vegetação nativa de responsabilidade do proprietário será de 80% da área situada em região de floresta. Art. 13° Quando indicado pelo Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE estadual, realizado segundo metodologia unificada, o poder público federal poderá: I - Reduzir, exclusivamente para fins de regularização, mediante recomposição, regeneração ou compensação da Reserva Legal de imóveis com área rural consolidada, situados em área de floresta localizada na Amazônia Legal, para até 50% da propriedade, excluídas as áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos e os corredores ecológicos; II - Ampliar as áreas de Reserva Legal em até 50% dos percentuais previstos nesta Lei, para cumprimento de metas nacionais de proteção à biodiversidade ou de redução de emissão de gases de efeito estufa. Art. 14° As áreas são insuscetíveis de desmatamento e devem ser mantidas em sua função ecológica, sendo possível, o manejo florestal, desde que haja autorização do órgão ambiental competente expedida em plano de manejo, nos termos do novo artigo 17 do novo código. Art. 15° Será admitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanente no cálculo do percentual da Reserva Legal do imóvel, desde que: I - O benefício previsto neste artigo não implique a conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo; II - A área a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperação, conforme comprovação do proprietário ao órgão estadual integrante do SISNAMA; III - o proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no Cadastro Ambiental Rural - CAR, nos termos desta Lei. Art. 16° A obrigação de regularizar ou formalizar tais áreas já existe a quase 50 anos e não houve uma concessão de prazo para tal. Sessão II Do Regime de Proteção da Reserva Legal Art. 17° Para que a reserva legal cumpra sua função ecológica e, principalmente, para que a mesma não seja dizimada em cada desmembramento ou venda parcial do imóvel, impõe-se que ela seja demarcada e também averbada na matricula do bem e inscrita no cadastro ambiental rural. Art. 18° Visa que para que a reserva seja legal deverá ser registrada no CAR, mediante apresentação de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas como pelo menos um ponto de amarração. Art. 19° A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei municipal não desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reserva Legal, que só será extinta concomitantemente ao registro do parcelamento do solo para fins urbanos aprovado segundo a legislação específica e consoante as diretrizes do plano diretor de que trata o § 1º do art. 182 da Constituição Federal. Art. 20° No manejo sustentável da vegetação florestal da Reserva Legal, serão adotadas práticas de exploração seletiva nas modalidades de manejo sustentável sem propósito comercial para consumo na propriedade e manejo sustentável para exploração florestal com propósito comercial. Art. 21° O decreto n. 7.830/2012, em seu artigo sexto, parágrafo primeiro, simplesmente repetiu a lei e estabeleceu que o CAR deve ser requerido, preferencialmente, junto ao órgão municipal ou estadual, sem esclarecer como proceder durante a tramitação do CAR perante ao órgão responsável pela inscrição para aprovação da localização da reserva legal. Art. 22° O manejo florestal sustentável da vegetação da Reserva Legal com propósito comercial depende de autorização do órgão competente e deverá atender as seguintes diretrizes e orientações: I - Não descaracterizar a cobertura vegetal e não prejudicar a conservação da vegetação nativa da área; II - Assegurar a manutenção da diversidade das espécies; III - conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a regeneração de espécies nativas. Art. 23° O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito comercial, para consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a motivação da exploração e o volume explorado, limitada a exploração anual a 20 metros cúbicos. Art. 24° No manejo florestal nas áreas fora de Reserva Legal, aplica-se igualmente o disposto nos art. 21, 22 e 23. Seção III Do Regime de Proteção das Áreas Verdes Urbanas Art. 25° O poder público municipal contará, para o estabelecimento deáreas verdes urbanas, com os seguintes instrumentos: I - o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes, conforme dispõe a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001; II - a transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões urbanas; para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. CAPÍTULO V DA SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO PARA USO ALTERNATIVO DO SOLO Art. 26° A supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, tanto de domínio Público como de domínio privado, dependerá do cadastramento do imóvel no CAR, de que Trata o art. 29, e de prévia autorização do órgão estadual competente do SISNAMA. § 3o No caso de reposição florestal, deverão ser priorizados projetos que contemplem a Utilização de espécies nativas do mesmo bioma onde ocorreu a supressão. Art. 27° Nas áreas passíveis de uso alternativo do solo, a supressão de vegetação que abrigue Espécie da flora ou da fauna ameaçada de extinção, segundo lista oficial publicada pelos Órgãos federal ou estadual ou municipal do SISNAMA, ou espécies migratórias, dependerá da Adoção de medidas compensatórias e mitigadoras que assegurem a conservação da espécie. Art. 28° Não é permitida a conversão de vegetação nativa para uso alternativo do solo no Imóvel rural que possuir área abandonada. CAPÍTULO VI DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL Uma situação conflitante, conflite no CAR (cadastro ambiental), que é uma novidade do novo código florestal. O art. 29, fala sobre o SISNAMA, que é o registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais com a finalidade de integrar as informações ambientais... neste caso muitos fazendeiros, empresários proprietários devem cumprir com o cadastro do CAR, mas ainda existem proprietários que não cumprem com esta lei. É além do curso técnico que se torna necessário ao proprietário. CAPÍTULO VII DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL O artigo 31 deste capitulo enfatiza o seguinte, que o PMFS (plano de manejo florestal sustentável), que técnicas de condução exploração, reposição florestal e manejo compatíveis com os variados ecossistemas que a cobertura arbórea forma. Deve destacar neste cumprimento, pesquisas realizadas, informam um grande índice de exploração de áreas florestais no brasil, isso está sujeito ao não cumprimento desta licencia que é de competência do SISNAMA. No inciso 1, do art. 33° diz que pessoas jurídicas que tiverem que utilizarem matéria-prima florestal em suas atividades, podendo supre-se das matérias primas, por este artigo, pode-se ter um conflito entre os juristas e os proprietários de florestas que seguem está lei de exploração de forma correta e sustentável pois os direitos a todos devem ser de forma igual. CAPÍTULO VIII DO CONTROLE DA ORIGEM DOS PRODUTOS FLORESTAIS Art. 35° parágrafo 2, a um interesse conflitante pois o artigo fala sobre a livre estação de linha e demais produtos de florestas plantadas nas áreas não considerados áreas de preservação permanente e reserva legal, más a um erro, toda e qualquer prejudicarão ao meio ambiente a fauna, flora e ao solo, se caracteriza como sendo de forma errada e inadequada a aquela natureza presente. No parágrafo 3º fala que corte ou a exploração de espécies nativas plantadas em áreas de uso alternativo do solo serão permitidas independentemente de autorização previa, devendo o planto ou reflorestamento estar previamente cadastrado no órgão ambiental competente e a exploração ser previamente declarada nele para fins de controle de origem. Neste caso, tem- se um conflito pois questões de exploração de espécies são muitos relevantes, se um proprietário desmata e explora áreas florestais afeta a fauna e flora daquela região, acarretando um auto desiquilíbrio sobre aquelas espécies presente, isso pode acarretar a extinção em massa daquele nicho. CAPITULO IX DA PROIBIÇÃO O USO DE FOGO E DO CONTROLE DOS INCENDIOS Ambientalistas x ruralistas. Os dois grupos estão em lados opostos. Enquanto os ambientalistas creem que as mudanças no Código vão favorecer os desmatamentos, os ruralistas alegam que a legislação vigente é muito rigorosa e prejudica a produção. As alterações ocorridas na legislação florestal nas últimas décadas é o principal motivo das críticas feitas pelo agronegócio em relação ao Código. Praticamente sempre existiu pressões entre ruralistas e ambientalistas a favor ou contra mudanças no Código Florestal. Entre os diversos pontos que alimentam a polêmica, três são particularmente críticos: as normas para as Áreas de Preservação Permanente (APP) - que incluem as matas ao longo dos rios e a vegetação em morros e serras -, as definições acerca de Área de Reserva Legal (ARL) - porções de vegetação nativa que devem ser mantidas no interior das propriedades - e a responsabilização por desmatamentos irregulares. Quanto à Área de Reserva Legal, a principal divergência está em artigo do substitutivo que retira das propriedades de até quatro módulos fiscais a obrigatoriedade de manter reserva. O proprietário que descumprir a lei e desmatar a Reserva Legal fica obrigado adotar medidas para a recomposição da vegetação, a condução da regeneração natural ou a compensação em área fora da propriedade. O uso não autorizado ou a destruição dessas áreas protegidas também poderá resultar na prisão do proprietário da terra, que ainda será obrigado a pagar multa. Apelação criminal. Crime contra o meio ambiente. Corte de arvore em florestas considerada de preservação permanente, sentença condenatória, recurso de defesa. Pedido defensivo visando a retomada do benefício da suspensão condicional do processo. O artigo reúne informações e análises que pretendem demonstrar a importância do Código Florestal para a conservação das importantes reservas de áreas preservadas que ainda temos no Brasil, bem como a necessidade e os caminhos para sua revisão, visando alcançar o possível e plausível equilíbrio entre o respeito à natureza e o desenvolvimento agrícola. No novo código florestal buscou a corrigir os erros do antigo código, buscando trazer melhorias para o meio ambiente, preserva as florestas, nascentes, rios, lagos etc. CAPÍTULO XII DA AGRICULTURA FAMILIAR Art. 58° que enfatiza o controle e a fiscalização dos órgãos ambientais, como também, obrigações do detentor do imóvel, o poder público deve instituir programa de apoio técnico e incentivos financeiros como diz os pré-requisitos citados no código (I a IV). O artigo conflite no papel do poder público, pelo não cumprimento desta lei de forma severamente correta. CAPÍTULO XIII DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS SECÃO III DAS ÁREAS CONSOLIDADAS EM RESERVA LEGAL No artigo 67º que diz que os imóveis que detinham, em 22 de julho de 2008, área de até 4 (quatro) módulos fiscais...), previsto no artigo 12º, impede novas conversões para o uso alternativo do solo. Este ponto conflite, por um interesse do proprietário, mesmo ele estando proibido de usar o solo citado anteriormente, para suas atividades agrícolas (projetos), para aumentar seus lucros e investimento nas suas atividades financeiras. CAPÍTULO XIV DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES E FINAIS No art. 69º fala que todos os proprietários de motosserras, e aos comerciantes dos mesmos, deverão ter um registro no órgão federal do SISNAMA, e está licença deverá ser renovada. Devidomuitos proprietários de pequenas e medias propriedades não usa desta lei e deste cadastro obrigatório. Daí tem-se um conflito pois exploram florestas de forma inadequada além de usar o equipamento ilegalmente de acordo com as normas exigidas. O art. 9° tem-se interesses conflitantes pelos órgãos políticos, podendo limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar ou recuperar. Mas muitos desses proprietários se beneficiam de acordos políticos e não cumprem o papel da preservação de arias florestais e sua conservação, grandes empresas utilizam da derrubada de quase 90% de toda a área por seu interesse, sem se quer ligar para o meio ambiente e o nicho ecológico. Fonte:file:///C:/Users/Elma/Downloads/Novo%20Codigo%20Florestal.pdf/ Conhecimentos empíricos e discursões em sala de aula.
Compartilhar