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Ginástica: Conceito, Prática e Tipos

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GINÁSTICA
Conceito
A ginástica é uma atividade integrada por um sistema de exercícios físicos, especialmente escolhidos, que requerem força, flexibilidade e agilidade. Podem servir tanto para competições como para recreação. A ginástica é conhecida pela forma de aplicar os conteúdos e utilização de seus meios de acordo com o objetivo que se deseja obter; por isso, ao referir-se a ginástica, é necessário especificar qual variedade da mesma ocupa a atenção no sistema de cultura física existente.
O termo ginástica vem do latim “gymnasia” e é a disciplina que procura desenvolver, fortalecer e dar flexibilidade ao corpo mediantes rotinas de exercícios físicos.
A ginástica pode-se definir como a forma de exercícios físicos sistemáticos e foram criados com propósitos sobre todo de competição, mas que também estão relacionados com a terapêutica e como não poderia deixar de ser estão relacionados com a educação dos indivíduos.
No que se refere à ginástica competitiva se compreende como uma serie de competições estabelecidas previamente, tanto para homens como para mulheres, aonde nas competições estes vão somando pontos de maneira que a soma dos mesmos determinem um ganhador.
No tangente à ginástica terapêutica consiste em exercícios executados escalonados em série e que servem como ajuda importante para suavizar as dores físicas ou restabelecer algumas funções básicas nas pessoas com pouca mobilidade física.
Já a ginástica educativa é uma forma de instruir os estudantes da matéria com táticas e ferramentas que ajudem os mesmos a compreender e possuir elementos como a força, agilidade, equilíbrio e ritmo, com o treinamento e o passar do tempo é como se educa nesta matéria.
Prática
A prática da ginástica é essencial para o indivíduo, pois contribui para o desenvolvimento integral do mesmo considerando os aspectos físico, cognitivo, social e psicológico do ser humano.
Desenvolve a saúde, a condição física e a interação social, contribuindo para o bem estar físico e psicológico de seus praticantes. Oferece um vasto campo de atividades, respeitando as características, interesses e tradições de cada povo, expressados através da variedade e beleza do movimento corporal.
Não existe qualquer tipo de limitação para a sua prática, seja quanto às possibilidades de execução, sexo ou idade, ou ainda quanto à utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar, neste contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos.
Tipos de Ginástica 
a) Ginástica acrobática
 É a mais nova modalidade da FIG e é caracterizada pala execução de exercícios de força, equilíbrio, flexibilidade e agilidade. É um esporte bonito, dinâmico e espetacular para homens e mulheres. Engloba muitos movimentos de solo da ginástica artística em suas series, movimentos rítmicos que ligam os exercícios dinâmicos, estáticos e individuais. 
Dividida em 05 Categorias: 
Dupla mista; Dupla Feminina; Dupla Masculina; Grupo Feminino (03 integrantes); Grupo Masculino (04 integrantes). 
História 
A acrobacia foi desenvolvida em grande parte do século VII, devido à criação do circo. Mas, como esporte, essa modalidade da ginástica é relativamente jovem. As primeiras competições mundiais datam de 1973 – quando foi fundada a Federação Internacional de Esportes Acrobáticos (IFSA) – faz parte do programa dos Jogos Mundiais (competições organizadas pelo Comitê Olímpico Internacional um ano após das Olimpíadas). Em 1998, a IFSA se fundiu com a Federação Internacional de Ginástica (FIG). Com isso, espera-se, que os Ginastas Acrobáticos possam logo fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos. 
b) Ginástica aeróbica
 É um tipo de treinamento aeróbico que utiliza grande variedade de movimentos dos membros inferiores e membros superiores repetidos, provocando, constantemente, uma sobrecarga no sistema cardiovascular. Isso aumenta a necessidade de absorção de oxigênio, realizando uma espécie de treinamento ao coração, os pulmões e o sistema cardiovascular, que irá proporcionar o transporte desse oxigênio mais rápido e eficaz a todas as partes do corpo (AFAA - Aerobic and Fitnes Association of America). 
Histórico 
No final dos anos 60, o Dr. Kenneth Cooper desenvolveu, junto à Força Aérea Americana, uma avaliação para medir a condição cardiovascular dos militares, conhecido como teste dos 12 minutos. O teste correspondia à distância percorrida correndo ou caminhando nesse espaço de tempo. 
No início da década de 70, Jack Sonensen desenvolveu um programa denominado "aerobic dancing", já preocupado com as divisões da aula: flexibilidade, aquecimento, rotinas de dança aeróbica e esfriamento. 
A parte principal da aula compreendia pequenas coreografias com música, utilizando passos simples, que duravam cerca de 15 a 30 minutos, enfatizando a continuidade. Porém, a proposta apresentada com maior fundamentação fisiológica e pedagógica foi desenvolvida pela Dra. Phillys C. Jacobson, denominado "Hookes on Aerobics". 
Na década de 80, houve um incremento significativo de programas de ginástica aeróbica e a sua implantação em clubes, academias e centros esportivos tornando-se uma das formas mais difundidas de ginástica já praticadas. 
c) Ginástica de trampolim
O Trampolim surgiu há centenas de anos. Embora não seja possível precisar exatamente a sua origem, sabe-se que durante a Idade Média havia alguns precursores: os acrobatas de circo, que utilizavam tábuas flexíveis nas suas apresentações; e os trapezistas, que realizavam novos saltos a partir do impulso da rede de segurança. No entanto, o Trampolim como esporte foi criado apenas em 1936 por George Nissen. Em pouco tempo, foi introduzido como modalidade esportiva nos programas de educação física em escolas, universidades e treinamentos militares. Recentemente o Trampolim virou moda nas academias de ginástica de todo o mundo. Londres sediou em 1964 e 1965 as primeiras competições internacionais da modalidade. A partir dessa época, mais de 54 países já disputaram os Campeonatos Mundiais, realizados a cada dois anos. 
O Trampolim chegou ao Brasil em 1975, trazido pelo professor José Martins de Oliveira Filho. Os campeonatos regionais e nacionais logo se popularizaram. Em 1990, na Alemanha, o Brasil participou pela primeira vez de um Campeonato Mundial. Desde então, o país vem, a cada campeonato mundial, aumentando a sua participação e conquistando destacadas posições. Em 1997, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a inclusão do Trampolim como modalidade olímpica. Assim, o esporte participou pela primeira vez de Jogos Olímpicos em Sidney, Austrália (2000). 
Provas: 
Essa modalidade da ginástica é dividida em 4 provas, sendo: 
• Trampolim Individual: É a categoria mais popular e a única olímpica. O aparelho no qual são executados os movimentos mede 5m x 3m x 1,15m e é conhecido pelo público em geral como “cama elástica”. O ginasta adquire altura – cerca de 5 a 6 metros – e estabilidade com saltos preliminares. Ele então inicia a execução de 20 elementos técnicos, sem interrupções, divididos em duas séries de 10 na preliminar e na final executa outra série de 10 elementos que pode ser igual a uma das séries da preliminar. 
• Trampolim Sincronizado: Esta prova tem as mesmas características que o Trampolim Individual, porém é realizada com dois ginastas saltando simultaneamente em trampolins diferentes posicionados paralelamente a uma distância de 2m. 
• Duplo Mini-Trampolim: É um aparelho de proporções menores no qual o ginasta executa uma corrida antes dos elementos técnicos. Após a corrida, o ginasta faz a aproximação e salta no aparelho, executando quatro passadas com dois elementos técnicos diferentes, sendo duas passadas na preliminar e duas passadas na final. Todas as passadas devem ser diferentes. 
• Tumbling: Esta prova é executada numa pista de 26m, na qual o ginasta executa quatro passadas com oito elementos acrobáticos em cada passada, sendo duas passadas na preliminar e duas passadas na final. O ginastadeve manter o ritmo durante toda a execução. 
d) Ginástica rítmica 
A história da Ginástica Rítmica remete a uma mistura entre a ginástica tradicional (artística) e a dança. A ginástica rítmica começou a ser praticada por volta da década de 20, após o final da Primeira Guerra Mundial, quando várias escolas de ginástica começaram a acrescentar novos exercícios e música à ginástica artística. Em virtude da adição desses elementos, em 1961, na União Soviética, a modalidade passou a ser chamada de ginástica rítmica. Disputada unicamente por mulheres, a intenção inicial desta modalidade era suavizar os movimentos da ginástica e realçar a interação entre o corpo e os aparelhos. A ênfase na feminilidade foi outra constante na ginástica rítmica que incorpora, inclusive, posições e técnicas derivadas do balé clássico. (Canal Olímpico, 2011) 
Essa ginástica muito deve ao coreógrafo moderno Émile Jacques Dalcroze, seu aluno Rudolf Bode e a bailarina Isadora Duncan. Dalcroze desenvolveu uma técnica que unia movimentos ginásticos ao ritmo, trabalho que foi aperfeiçoado posteriormente por Bode. Isadora Duncan carregou essa técnica à ex-URSS e passou a ensiná-la como modalidade independente das artes. Paralelamente ao trabalho de Duncan, Heinrich Medeau, alemão, anexou aos elementos rítmicos corporais alguns aparelhos, como o arco, a bola e a maça. Foi apenas em 1961 que esse tipo de ginástica foi incorporado à FIG – Federação Internacional de Ginástica – quando alguns países do leste Europeu organizam o primeiro campeonato internacional da modalidade, e em 1963 foi organizado o primeiro campeonato mundial dessa modalidade. No entanto, foi apenas em 1975 que os movimentos rítmicos com aparelhos foram denominados de Ginástica Rítmica Desportiva. Esse esporte ganhou visibilidade mundial a partir de sua inserção nos jogos Olímpicos: em 1984 foi incluído como modalidade individual, e em 1996, também em categoria coletiva. (Rondinelli, S.D.) 
Em uma modalidade disputada apenas por mulheres, são distribuídas oito medalhas de ouro. Há competição individual e por equipes, chamada de conjunto, composto por cinco atletas. As apresentações por equipes duram entre 2min15s e 2min30s, enquanto no individual, entre 1min15s e 1min30s. As atletas devem realizar vários movimentos combinados tanto com os aparelhos como com a música. A apresentação deve acabar junto com a música, caso contrário a equipe ou o atleta individual tem descontado 0,05 ponto em sua nota para cada segundo sem sincronia. (TV Record, 2012) 
Aparelhos da Ginástica Rítmica 
Corda O aparelho Corda para GR pode ser de sisal ou sintético, com o comprimento variando de acordo com o tamanho da ginasta. O exercício corporal predominante no aparelho corda é o salto. 
Arco O aparelho Arco para GR mede 80 a 90 cm de diâmetro e pesa no mínimo 300 g. Não existe um exercício corporal predominante para o aparelho Arco. Deve haver um equilíbrio entre os exercícios apresentados: salto, equilíbrio, pivots, flexibilidade e ondas. 
Bola O aparelho Bola para a GR deve ter de 18 a 20 cm de diâmetro externo, pesar 400 g no mínimo e ser de borracha. O exercício corporal predominante do aparelho Bola é a flexibilidade e ondas. 
Maças O aparelho Maças é composto de duas maças de 40 a 50 cm e ter 150 g, no mínimo, cada uma. Cada maça deverá ter 3 cm, no máximo, na cabeça e poderá ser de madeira ou material sintético. O exercício corporal predominante do aparelho maças é o equilíbrio. 
Fita O aparelho Fita para a GR deve ter 6 metros no mínimo e pesar 35 g. A largura da Fita é de 4 a 6 cm e o 
material pode ser de cetim de qualquer qualidade. O estilete onde prende a Fita deve ter de 50 a 60 cm e a base deste estilete deve ter no máximo 1 cm de diâmetro. O exercício corporal predominante no aparelho Fita é o pivot. 
Obs.: Para crianças, as medidas dos aparelhos podem variar a fim de facilitar o seu manejo. 
e) Ginástica olímpica ou artística 
Ginástica Olímpica, também conhecida como Ginástica Artística, é um esporte surpreendente e já tradicional nas Olimpíadas. Inclusive as participações das ginastas Brasileiras têm sido a cada ano melhores e mais competitivas. 
“A Ginástica é um esporte tanto emocionante quanto belo, que não requer somente coragem de seus adeptos como também graça e domínio do corpo.” Frase retirada do livro “O Prazer da Ginástica”. 
Se pudéssemos tratar da história da Ginástica Olímpica com uma frase, seria assim: A ginástica surgiu na Pré-história, afirmou-se na Antiguidade, estacionou na Idade Média, fundamentou-se na Idade Moderna e sistematizou-se nos primórdios da Idade Contemporânea. (canal olímpico, 2011)
Objetivo
promover o lazer saudável, proporcionando bem estar físico, psíquico e social aos praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da auto separação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para sua prática, seja quanto às possibilidades de execução, sexo, ou idade, ou ainda quanto à utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar neste contexto aspectos da cultura nacional.
R ock	
Evolução do Rock
Em 1951 um ritmo musical pouco convencional surge e chama a atenção por ser diferente de tudo que existia até então e passa a cativar rapidamente aquela geração e as que vieram a seguir, até os dias atuais… É o rock ou rock in roll que veio para ficar! Seus primeiros toques aparecem em um programa de rádio, no estado de Ohaio, Estados Unidos.
Seu ritmo tinha como base duas guitarras elétricas, um contrabaixo e uma bateria, mas claro que outros instrumentos e variações poderiam ser adicionados.
Muito mais que um gênero musical, o rock criou também uma referência de comportamento para milhares de pessoas, principalmente jovens, que passaram a viver um estilo mais despojado e moderno de se vestir, agir e falar.
Na década de 50 ele surge como uma mistura de três gêneros musicais: Blues, Country e Jazz, surge então o Classic Rock. Com ele surge Elvis Presley, cultuado ainda hoje pelas gerações mais novas e considerado por muitos como o “o rei do rock”.
Com a chegada da década de 60 e acompanhando as crises sociais da época como a Guerra do Vietnã, o rock passa a ter foco na contestação e nas crises políticas. A década chamada de anos rebeldes tinha o rock como forma de demonstrar a insatisfação dos jovens daquela geração. Bandas importantes surgiram nesta época, como por exemplo  Beatles, Rolling Stones, The Doors e Pink Floyd. Em 1969, o Festival de Woodstock, sob o lema “paz e amor” fecha com chave de ouro esta fase, contando com meio milhão de jovens que comparecem no concerto para assistir entre outros, os ícones da época: Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Os clamores da juventude haviam se apaziguado um pouco e na década de 70 o rock toma novos rumos com o retorno de um estilo mais direto e primitivo. Foi nesta década que surgiu o Punkrock, através das bandas The Ramones, Iggy Pop & The Stooges e Sex Pistols. Músicos que marcaram o período foram Led Zeppelin e Black Sabbath.
Na década de 80 surgem as bandas do período Heavy Metal, com estilo bem mais agressivo comparado a tudo que era conhecido até então. Os principais representantes eram as bandas como Iron Maiden e Judas Priest. 
Com estilo um pouco diferente, a década de 90 é o momento do hard rock, e a banda que conquistou os jovens da época foi Guns N’Roses. Há também outras bandas famosas dessa época: U2, Pearl Jam, Nirvana, Foo Fighters, Red Hot Chili Peppers, Dream Theater, Coldplay, Blink-182 e Green Day.
E no Brasil…
Por aqui o estilo musical não demorou a chegar e logo adquiriu um estilo próprio. Em meados dos anos 50 , inicialmente pelas mãos e vozes de orquestras de baile e cantores populares, o rock and roll tomou conta dos rádios, televisões e começam a surgir os primeiros ídolos como Sérgio Murillo, Tony e Celly Campello.
Nos anos 60 o movimento Jovem Guarda, liderado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, envolveua maioria da juventude, com programas de televisão, shows ao vivo e inúmeros discos no período chamado de Jovem Guarda. Nesta fase também há um importante movimento musical, a Tropicália, eliminando as fronteiras sonoras e culturais, introduziu a guitarra na tradicional MPB e enfocando o discurso político do rock da época. Destacaram-se aí importantes intérpretes, compositores e arranjadores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Rogério Duprat e, de forma especial, o grupo Mutantes.
Nos anos 70 o rock nacional se firma e cria uma identidade. Grupos que se destacam nessa fase são: Som Imaginário, O Peso, Bixo da Seda, Moto Perpétuo, Módulo Mil, Arnaldo (Baptista) & Patrulha do Espaço; Sá, Rodrix & Guarabira; Secos & Molhados, entre outros. O grande destaque desta década é o surgimento de Raul Seixas que transformou-se no maior roqueiro do país.
Os anos 80 chegam com a consagração do rock nacional. O grupo Blitz, liderado por Evandro Mesquita, é o primeiro fenômeno espontâneo. Sua música “Você não soube me amar”, de 1982, é sucesso nacional. Na sequência surgem novos talentos, como Barão Vermelho, que tem Cazuza, considerado o maior letrista do rock brasileiro dos anos 80, Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Camisa de Vênus. Marcando a união da MPB com a música pop internacional ganha espaço no rádio. Eduardo Duzek, Marina Lima, Lulu Santos, Lobão e Ritchie são os representantes dessa tendência. Não podemos esquecer de outros grupos da época que são ouvidos até hoje: RPM, liderado por Paulo Ricardo,  Ultraje a Rigor e Titãs.
Nos anos 90 , aparecem grupos cantando em inglês, que abrem perspectivas de sucesso internacional, exemplos disso são o grupo mineiro Sepultura faz sucesso na Europa e nos Estados Unidos e o grupo paulistano Viper conquista o Japão.
Rock brasileiro

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