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Operador de Processo Ênfase em Petróleo e Gás Módulo I Aula 03 1 1. Introdução Nesta apostila vamos estudar três tipos de tanques usados nas indústrias químicas e petrolífera: vasos de pressão, tanques e tambores. Este estudo tem a finalidade de descrever esses tanques e seus usos de maneira a tornar o aluno apto a reconhecer esses diversos tipos de tanques quando estiver produzindo projetos de tubulação. 2. Vasos de pressão Os vasos de pressão são tanques fechados usados para armazenar gases ou líquidos a pressões diferentes da pressão atmosférica. Podemos definir um vaso de pressão como um recipiente com um diferencial de pressão entre o ambiente interno e o externo. A pressão interna é usualmente mais alta que a externa, mas existem casos que a pressão interna é mais baixa que a externa quando os vasos trabalham sob vácuo. O conteúdo que está contido no vaso de pressão pode sofrer uma mudança de estado como nas caldeiras onde a água se transforma em vapor ou em um reator químico onde as reações químicas modificam os componentes do vaso. Podem também conter fluidos inflamáveis ou materiais radioativos. Pelas razões expostas é imperativo que os vasos de pressão tenham um projeto cuidadoso e que não possibilite vazamentos de seu conteúdo. O projeto deve também cuidar que os vasos de pressão tenham capacidade de suportar as pressões e temperaturas a que estarão sujeitos durante a operação do sistema de forma segura e que não estejam sujeitos a rupturas que poderiam causar extensos danos pessoais e materiais. A segurança e a integridade da planta devem ser a preocupação básica do projeto do vaso que deve obedecer aos códigos aplicáveis ao seu projeto. Os vasos de pressão são usados em muitas indústrias tais como usinas de geração de força, usinas nucleares, petroquímica, farmacêutica, etc. Vemos na Figura 2.1 dois vasos de pressão típicos. Figura 2.1 Na Figura 2.2 vemos tanques de armazenagem típicos. 2 Figura 2.2 Nessa figura à esquerda temos algumas torres e vasos e à direita uma instalação de tanques de armazenagem em uma refinaria. Os tanques chamados de tambores (drums) são normalmente vasos cilíndricos como o mostrado na Figura 2.3. Figura 2.3 Vemos então que o tamanho e a forma geométrica dos vasos ou tanques em uma instalação química ou petrolífera são muito variados, desde pequenos tanques cilíndricos até grandes vasos pressurizados com fundos abaulados. Alguns podem estar ao nível do solo, sobre estruturas altas ou mesmo enterrados, outros podem estar em lugares fundos dos oceanos. Os tanques cilíndricos são os preferidos, pois apresentam problemas de fabricação menores e são mais fáceis de aproveitar o espaço de terreno. Os vasos esféricos têm a vantagem de necessitar paredes mais finas com uma dada pressão e diâmetro comparados com os vasos cilíndricos e podem ser usados como receptores de gases ou líquidos. As caldeiras, trocadores de calor, reatores químicos, etc, usam vasos de pressão cilíndricos. Vimos acima diversos tanques de pressão e na Figura 2.4 vemos vasos de pressão esféricos. 3 Figura 2.4 Estes são vasos de pressão especiais sendo na verdade reservatórios esféricos pressurizados. Como você vê a geometria dos vasos de pressão é extensa e eles podem ser encontrados desde pequenas dimensões de uns poucos centímetros até dezenas de metros nas colunas e terem tampas esféricas ou semi-esféricas como na Figura 2.1 ou tampas planas como na Figura 2.5. Figura 2.5 O tipo de tampas esféricas é preferível, pois as espessuras das tampas podem ser menores, mas isto logicamente depende da aplicação, pois os trocadores de calor usam quase normalmente tampas planas em seu projeto. Nas plantas industriais muitas vezes a energia elétrica é produzida por uma turbina à vapor que aciona um gerador elétrico. O vapor é produzido em um gerador de vapor ou caldeira de vapor que tem um vaso de pressão onde o vapor é produzido devido ao calor gerado por um combustível queimado em sua fornalha e vemos assim que eles podem fazer parte de certos equipamentos também. Os vasos de pressão como componentes de uma planta química ou petroquímica são componentes de um processo cujas necessidades são determinadas por engenheiros projetistas responsáveis pelo projeto integral. Este projeto deve obedecer a códigos de projeto e construção de âmbito nacional e internacional. Esses códigos cobrem aspectos de projeto e construção de detalhes como bocais, flanges, materiais, análises e testes, pois muitos acidentes têm acontecido por falhas dos materiais e de testes finais de fabricação. Vimos no Nível I deste curso muitos códigos que são aplicáveis à indústria petrolífera e química. O projeto final deve ser o mais econômico possível, mas ele deve obedecer às normas assegurando a segurança patrimonial e a segurança física dos operadores. 4 3. Tanques Vamos agora estudar os tanques usados nas instalações de plantas químicas e petrolíferas. Podemos definir os tanques como recipientes para líquidos e gases em uma planta de processo. Muitos tanques são encontrados dentro de uma fábrica em diversos locais, mas nas grandes instalações de refinarias de petróleo, por exemplo, existem áreas onde muitos tanques de armazenagem estão instalados em um conjunto que toma o nome de parque de tanques ou área de tanques (no inglês tank farm) com vimos acima na Figura 2.2. Os dois fatores que governam a escolha destes arranjos são a segurança e a economia. Como vimos no caso dos vasos de pressão o projeto deve considerar os códigos e regulamentos locais, as especificações do cliente, a topografia do local, as unidades de processo adjacentes e as propriedades vizinhas tanto comerciais como residenciais. Também devem ser obedecidas as considerações de segurança do processo e dos operadores, a manutenção e a operação do processo. Neste capítulo vamos estudar os tanques de armazenagem, alguns arranjos típicos desses tanques, a contenção de vazamentos e a disposição geral. 3.1. Terminologia Damos a seguir a terminologia usada neste capítulo: Tanque atmosférico: é um tanque que opera a níveis de pressão de alguns centímetros de coluna de água até uma atmosfera. Barril: é uma unidade padrão de volume de líquido usado na indústria petrolífera que equivale a 42 galões americanos a 60°F ou 159 litros a 15,6°C. Bala: Bullet no inglês, é um vaso de pressão horizontal que tem a forma de uma bala de revolver por ser longo. Tanque de teto cônico: é um tanque de armazenagem que tem um teto fixo de forma cônica. Dique: é uma barreira desenhada para conter o vazamento de um líquido em certa área por razões de segurança. Sistema de distribuição: é um sistema que compreende os equipamentos, tubulações e serviços que transportam e controlam o fornecimento de um fluido. Canal de desvio: é um canal que dirige produtos perigosos que foram derramados para diques remotos. Dique de desvio: é uma barreira projetada para desviar os vazamentos de outros tanques para outro reservatório intermediário. Tanque de estocagem de parede dupla: um tanque de armazenagem de parede dupla tem uma parede interna, um espaço anelar usualmente preenchido com um isolante e uma parede externa. Teto fixo: é um tanque de baixa pressão com um teto soldado ao corpo. 5 Impedimento de fogo: no caso de um raio ou outro fenômeno qualquer de fogo, o impedimento de fogo impede que o fogo alcance o interior do tanque. Abafador de chama: dispositivo na linha de respiro do tanque operado manualmente para abafar o fogo no fim do tubo de respiro. Tanque de teto flutuante: tetoflutuante ou móvel no sentido vertical, desenhado para impedir a perda de vapor e minimizar o perigo de fogo. Espuma: um lençol de densidade mais baixa que o óleo ou água formado sobre os vapores perigosos para reduzir o perigo de explosão. Válvula de pé: válvula colocada no fundo de um tubo vertical dentro do tanque onde existe uma bomba submersa, que durante a operação da bomba permanece fechado e no caso de remoção da bomba a válvula fecha. Aquecedores: aquecedores internos ao tanque para aquecer o conteúdo do tanque com vapor ou outro fluido quente. Tanque esférico: um tanque de forma esférica usado para a armazenagem de gases a altas pressões. Tanque intermediário: Tanque usado para a armazenagem temporária de um líquido quando ele atingir um dado estado para ser então bombeado para o processo. Bacia: um tanque normalmente formado no terreno para a armazenagem temporária de líquidos perigosos, um local de contenção localizado longe do processo ou da planta. Sedimento: lama acumulada nos tanques e tubulação que consiste em sujeira, ceras e crostas dos tubos que deve ser eliminada periodicamente. Bases: blocos de concreto ou estruturas de aço para o suporte de tubulações. Fossa: uma cova que é um ponto baixo dentro da área para coletar líquidos para sua remoção posterior. Área de tanques: um local onde estão instalados diversos tanques de armazenagem. 6 3.2. Tipos de tanques Os tanques usados em uma indústria química ou petroquímica têm como já vimos, muitas formas e dimensões variando de acordo com o fluido sendo armazenado e seu perigo potencial. Vamos ver neste capítulo alguns tipos usuais, começando com o tanque de teto cônico que vemos na Figura 3.1. Figura 3.1 Este tanque armazena o fluido a pressão atmosférica ou a baixa pressão e é usado para muitos tipos de fluidos como: petróleo, produtos químicos, água, petroquímicos. Também é usado, para estes fins, o tanque com teto plano em lugar do teto cônico. Na Figura 3.2 vemos um tanque de teto flutuante. Figura 3.2 Este tanque tem um teto que se movimenta para cima ou para baixo de acordo com o nível do fluido armazenado. Como não se forma um vazio na parte superior com a variação de nível do líquido, não se cria oportunidade para a 7 formação de vapor nessa área diminuindo ou impedindo o perigo de fogo ou explosão. Este tipo de tanque é muito comum nas refinarias de petróleo. Na Figura 3.3 temos o tanque de armazenagem à baixa temperatura. Figura 3.3 Estes tanques são usados para a armazenagem de gases liquefeitos na sua temperatura de ebulição. São usados, por exemplo, para a armazenagem de amônia a temperatura de -28°F e metano a -258°F. Na Figura 3.4 temos um tanque de pressão horizontal que, devido a sua configuração, é chamado também de tanque bala, pois se parece com a bala de uma arma. Figura 3.4 Estes tanques são usados para armazenar produtos sob pressão e são inteiramente construídos nas oficinas de caldeiraria sendo transportados prontos. As tampas destes tanques podem ser elípticas ou semi-esféricas, sendo a primeira usada para as pressões mais altas. O último tipo de tanque que vamos descrever é o tanque esférico que vemos na Figura 3.5. 8 Figura 3.5 Este tanque é usado para grandes quantidades de líquidos ou gases sob pressão. Quando se sofre uma limitação de acesso para a planta fabril esta pode ser uma solução vantajosa para a estocagem a altas pressões de grandes volumes. 3.3. Contenção de vazamentos A instalação de tanques de armazenagem para produtos inflamáveis, como é o caso na indústria petrolífera e muitas vezes na indústria química, leva à necessidade da construção de muros ou diques de contenção para o caso de vazamento ou falha de um dos tanques e dos tubos que ligam esses tanques. Essa contenção pode ser também uma segunda parede do tanque que tenha um volume para conter o líquido que possa vazar do tanque ou um dique contínuo que seja construído para conter todo o líquido que possa vazar. Este assunto está no âmbito do projetista da disposição da instalação que tem a especialização e responsabilidade de projetar a instalação das proteções e da passagem de tubulação e do transito para manutenção da instalação. O projetista das tubulações muitas vezes é chamado para auxiliar no layout (disposição) dos equipamentos e por isso damos aqui alguns exemplos de instalação para o profissional de projeto de tubulação. Os diques podem ser construídos de terra, de concreto, ser metálicos ou de alvenaria. Sua forma pode ser retangular, quadrada, circular ou mesmo irregular e deve se conformar com a topografia do lugar. Quando de tratar da contenção de líquidos inflamáveis as normas concernentes devem ser consultadas. 9 Um desenho comum é de construir os diques de terra como vemos na Figura 3.6. Figura 3.6 A altura típica dos diques é de 0,9m a 1,8m acima do nível do piso onde estão instalados os tanques e sua largura na parte superior deve ter um mínimo de 0,5m e a relação largura/altura da parede é 1,5/1. A largura do topo deve ser maior no caso em que o topo do dique tenha que ser transitável para veículos. A altura deve ser calculada para que a área de dique tenha o volume necessário de acordo com as normas de segurança aplicáveis. Também podemos construir os diques em concreto como mostrado na Figura 3.7. Figura 3.7 Estes casos se aplicam quando os diques não podem ser construídos em terra e devem estar dentro dos limites de bateria da instalação. 10 Quando a instalação está próxima a zonas populosas os diques devem ser construídos em parede dupla como vemos na Figura 3.8. Figura 3.8 Vemos no desenho um dique interno construído em concreto e um dique externo construído em terra que deve ter uma capacidade pelo menos igual ao volume do tanque. Existem outros tipos de diques como o combinado de terra e concreto que possibilita o uso de menos concreto no muro de contenção, como vemos na Figura 3.9. Figura 3.9 Existem outras possibilidades no caso de parques de tanques extensos quando se pode usar a topografia do terreno para instalar os tanques mantendo-os em nível mais baixo do que o nível do terreno e o caso dos tanques enterrados devido ao potencial de perigo de líquidos explosivos ou inflamáveis. Do ponto de vista da construção dos diques um último ponto que podemos tocar é como fazer o esvaziamento da área dos diques. 11 Como normalmente o líquido contido é perigoso devido à possibilidade de incêndio ou explosão, deve ser prevista a instalação de caimentos e locais para a coleta da drenagem como mostrado na Figura 3.10. Figura 3.10 Essas válvulas devem estar normalmente fechadas, mas podem ser abertas, usando-se uma forma segura para isto como a operação à distância, por exemplo, no caso de um vazamento perigoso e as linhas de drenagem descarregam o líquido em um canal que leva o líquido para uma área segura. O acesso aos diques é um ponto muito importante, pois deve ser possibilitado o acesso de pessoas e veículos para manutenção e operação dessas instalações. Vemos na Figura 3.11 uma rampa construída para possibilitar a entrada de veículos na área de contenção. Essa rampa deve ter uma inclinação máxima de 15%. 12 Figura 3.11 Também podem ser instaladas nessa área uma escada e plataforma para permitir o acesso de pessoal no lado oposto da área das bombas a fim de prover a operação e manutenção da área. Para estas instalações devem ser consultadas as normas pertinentes.O dimensionamento dos tanques e dos diques é uma tarefa complicada que incluí os custos e as possibilidades de espaço do terreno, o uso de tanques padrão para capacidades menores e a natureza das fundações necessárias. Mais uma vez lembramos que esta é uma tarefa do profissional treinado para o projeto de layouts de plantas industriais. 3.4. Tubulação nos diques Na área dos tanques existem muitas tubulações e podem também estar instaladas bombas nesse espaço que interligam os tanques com as instalações na planta através de pontes de tubos como vemos na Figura 3.12. Figura 3.12 Como alternativa as bombas podem estar instaladas fora da área dos diques e então os tubos devem atravessar a parede dos diques como vemos na Figura 3.13. 13 Figura 3.13 Neste caso deve ser instalada uma selagem que impede o líquido vazado de sair para fora da área do dique e este selo é mostrado na Figura 3.14. Figura 3.14 No caso de tubulações revestidas com isolamentos térmicos ou outros isolamentos, a passagem pelo muro do dique deve permitir certo movimento e podemos usar uma selagem como mostra a Figura 3.15. Figura 3.15 O layout das tubulações nas áreas dos diques pode tomar diversas formas e os suportes dos tubos devem obedecer às regras de segurança da área sem impor cargas sobre os equipamentos ou tanques. A Figura 3.16 mostra uma instalação típica de tanques e suas tubulações sendo mostradas em linhas cheias e tracejadas trajetos alternativos que o projetista pode escolher. 14 Figura 3.16 Na Figura 3.17 está mostrada uma instalação de tubulação em um parque de tanques com a colocação de liras de expansão. Figura 3.17 A proteção contra incêndio é normalmente projetada por firmas especializadas em proteção contra incêndio, mas é interessante para o projetista de tubulação ter alguma idéia sobre a disposição deste tipo de tubulação. Na Figura 3.18 você vê um arranjo de tubulação de espuma concentrada que é bombeada com água de um caminhão para um tanque de armazenagem para formar uma manta de espuma no tanque. 15 Figura 3.18 Na Figura 3.19 vemos outro tipo de instalação de espuma concentrada de um caminhão para o tanque. Figura 3.19 Uma alternativa aos sistemas móveis de proteção contra incêndio é o uso de hidrantes com água para combate à incêndio e sistema de monitoração no local como mostrado na Figura 3.20 16 Figura 3.20 Todos esses sistemas devem ser projetados por projetistas especializados e instalados de acordo com os códigos locais de proteção contra incêndio. Antes de seu uso eles devem ser completamente inspecionados pelas autoridades em proteção contra incêndio e somente deve ser autorizado seu uso após aprovação por essas autoridades e pelos organismos competentes como, por exemplo, o corpo de bombeiros local. 4. Tambores Os tambores são geralmente tanques cilíndricos ocos usados no processo como recipientes intermediários. Estes tanques são instalados no processo para receber fluidos das torres de destilação, de fracionamento e outros equipamentos para armazená-los temporariamente para serem enviados posteriormente para outros processos ou para armazenagem. Estes tanques também são usados no processo de geração de vapor, para a estocagem de catalisadores, desarejadores de água de alimentação das caldeiras que são equipamentos para retirar o ar e outros fins nos processos industriais. Vamos ver neste capítulo alguns detalhes referentes a esse tipo de tanques. 4.1. Tipos de tambores Os tanques que chamamos aqui de tambores podem tomar diversas formas e são usados como dissemos, em diversos pontos do processo para a coleta e armazenamento de refluxos, como tanques pulmão para amortecer as variações na produção dos produtos e outros fins nos processos. Alguns tambores têm detalhes internos que são muito mais simples que os instalados nas torres de destilação e são usados somente como almofadas para separação da umidade dos fluidos, chicanas, para quebra de vórtices e para a distribuição dos líquidos. Os tambores podem ser horizontais ou verticais. Na Figura 4.1 vemos um tambor usado para tratar um gás antes de sua compressão. Ele tem uma chicana que dirige o gás para 17 o fundo do tanque, uma camada de material para desumidificar o gás e uma parte inferior para receber a umidade condensada que tem um regulador de nível que controla a bomba que retira a umidade condensada. Figura 4.1 Na Figura 4.2 temos um tambor que armazena o refluxo em uma instalação de destilação. Figura 4.2 Na Figura 4.3 temos um tambor desarejador de água típico para alimentação de caldeiras. 18 Figura 4.3 4.2. Localização dos tambores Os tambores são localizados dentro de um processo seja ao lado dos equipamentos principais como os tambores de refluxo ou como os coletores de condensado que são isolados. Nos processos em sequência como itens seguidos em um processo como, por exemplo, bombas, condensadores e torres, o tambor deveria estar instalado para se obter uma tubulação de interligação econômica entre esses equipamentos. Como uma unidade auxiliar do processo os tambores e os itens que se relacionam com eles ficam localizados ao lado das pontes de tubos e são servidos por ruas ou estradas auxiliares para fins de manutenção. Em certos casos como os tambores de desarejadores ou de flash (chamas) ficam localizados acima das pontes de tubos. 4.3. Arranjo das tubulações A tubulação dos tambores deve ser projetada de maneira a facilitar a colocação dos suportes e prover a flexibilidade suficiente para absorver os esforços durante a operação. Esta tubulação deve também ser arranjada em conjunto com a localização dos bocais, plataformas para acesso de operação e manutenção. A tubulação deve ser projetada de maneira a facilitar a instalação dos suportes e com a flexibilidade adequada para absorver as tensões durante a operação do sistema. Você deve notar que a tubulação deve ser projetada e suportada de forma que não transmita esforços aos vasos de pressão, tanques, tambores e quaisquer outros equipamentos do sistema, como bombas por exemplo. Veremos no estudo da apostila Projetos de Tubulações algumas regras e detalhes de como determinar a flexibilidade das tubulações a fim de evitar esforços nos equipamentos. 19 Se necessário as tubulações horizontais podem ser suportadas nos tambores, nas plataformas e nos suportes de concreto que apóiam os tambores e vasos. Vemos na Figura 4.4 uma forma de suportar os tubos ao redor dos tambores. Figura 4.4 Na Figura 4.5 a forma de arranjo da tubulação nas bombas instaladas nos tambores. Figura 4.5 20 E na Figura 4.6 uma tubulação de alívio de pressão. Note que estas são sugestões e que a tubulação deve ser projetada e desenhada conforme as condições locais sendo estas figuras meras ilustrações do curso. Figura 4.6
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