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Redes de Sensores Protocolo ASi Prof. Ralf Moura, MSc PMP, PRINCE2, COBIT, CTAL-TM, IS20F, ISFS, ITIL, MOF, CTFL, CPRE-FL, CCF, CI-SCS, MCP Actuator Sensor Interface (AS-i) Cenários Tecnológicos • A rede AS-Interface Actuator-Sensor-Interface foi inicialmente desenvolvida por um conjunto de empresas alemãs e suíças capitaneadas pela Siemens para ser uma alternativa de rede para interligação de sensores e atuadores discretos. • Em 1998 a rede foi padronizada e recebeu o nome EN50295. ASi - Introdução Redes ASi - Membros • Rede de sensores e atuadores; • Baixo custo; • Opera em ambiente com ruído (eletromagnético); • Opera no nível mais baixo da automação no campo. Redes ASi - Características • Princípio mestre-escravo; • Até 62 escravos em uma linha; • Cada escravo pode ter até 4 entradas digitais + 4 saídas digitais; • 4 bits de parâmetros / slave; • Máximo 434 Entradas e Saídas digitais; • Possibilidade de I/O analógico; • Endereçamento automático através de conexão ao barramento; • Cabo não blindado com 2 fios; • Dados e alimentação no mesmo cabo; • Comprimento máximo da linha de: 100 m (300 m com repetidor/extensor); • Não requer resistor de terminação; • Classe de proteção até IP67, com possibilidades de níveis mais altos; • Tempo de ciclo < 5 ms. Redes ASi – Principais características Topologias • a) Sistemas convencionais; b) Rede AS-i. ASi : Mestre Escravo • Montagem em várias topologias Redes ASi : Topologias Redes ASi: Integração Um mestre ASi pode ser construído por qualquer fabricante uma vez que trata-se de um padrão aberto. Redes ASi : Topologias Mestre: • O mestre pode ser conectado em computadores, que permitem a programação da lógica de controle através de um software para PC, comunicando com o mestre via RS 485. • Indicados para pequenas instalações, ou máquinas, onde apresentam a vantagem de eliminar o controlador programável (CLP). Redes ASi : Topologias Mestre: • O mestre pode ser integrado diretamente em um cartão de PLC o que reduz drasticamente o número de módulos I/0. • Aplicação em grandes instalações pois pode-se montar várias redes AS-Interface, cada uma com seu cartão master. Redes ASi - Características Redes ASi - Capacidade da Rede • Número de Escravos • A rede AS-Interface versão 2.1 permite até 62 escravos, mas estes não podem mais possuir 4 entradas e 4 saídas como na versão 2.0, tendo reduzido seu número de saídas, para o máximo 3 saídas. • Tempo de Resposta • Visando se aproveitar as instalações já existentes da versão anterior, a nova rede AS-Interface versão 2.1optou por aumentar os escravos fazendo 2 varreduras, uma para os endereços A e outra para endereços B, desta forma temos então o tempo de ciclo dobrado (10 ms). • Sinais Analógicos • O mestre da rede AS-Interface versão 2.1 possui mais recursos para tratar de • sinais analógicos, mas estes devem ser relativamente lentos, pois a rede utiliza 4 • ciclos para a leitura de cada variável do escravo. • Como cada escravo pode enviar apenas 4 bits por ciclo, palavras maiores devem ser divididas e enviadas em diversos ciclos, até que o envio da mensagem seja completado. Redes ASi – Sinais Analógicos Redes ASi - Repetidores • Caso o equipamento exija mais de 100 m, pode-se complementar a fonte por exemplo com repetidores para cada 100m adicionais até no máximo 300m; • O repetidor trabalha como amplificador. Os escravos podem ser conectados a quaisquer segmentos AS-Interface; • Cada segmento necessita uma fonte separada; • Adicionalmente, o repetidor separa ambos os segmentos galvanicamente um do outro, sendo que a seletividade aumenta em caso de curto circuito. • O cabo AS-Interface pode ser prolongado com um extensor. Mas no caso de sua utilização não podem ser ligados escravos na primeira parte do ramo. • Por isso, os extensores só são recomendados quando, por exemplo, uma distância maior entre o equipamento e o painel e comando tem que ser superada. • O primeiro trecho não requer uma fonte AS-Interface, pois o expansor retira a alimentação do trecho seguinte, modula internamente o sinal para que este chegue ao controlador. • Para usar uma mesma fonte para várias redes, deverá ser usado um expansor em cada rede. Redes ASi - Extensores Redes ASi - Endereçamento • Os endereços de todos os escravos participantes tem que ser programados antes do funcionamento da rede AS-Interface . Isto pode ser feito através do mestre da rede ou através de um aparelho endereçador. • Os endereços podem ser configurados de 1 a 31 (ou de 1A a 31A e 1B a 31B no caso da especificação AS-Interface 2.1). Um escravo novo, ainda não endereçado, tem o endereço 0, ele também é reconhecido pelo mestre como novo e ainda não endereçado, neste caso o escravo ainda não estará integrado na rede AS-Interface. Redes ASi - Endereçamento via endereçador Redes ASi - Endereçamento via gateway Modulação de pulsos alternados (APM) - O sinal de modulação é sobreposto ao sinal de alimentação, - o processo de transmissão é simples e barato está integrado no escravo, - O sinal é concentrado em uma banda estreita para não ser afetado por interferência eletromagnética induzida no cabo (que não possui blindagem). - A corrente de transmissão é gerada em conjunto com indutores presentes na linha. Redes ASi – Ciclo de Barramento O ciclo de barramento é formado por quatro fases: 1. Pedido do mestre 2. Pausa do mestre 3. Resposta do escravo 4. Pausa do escravo • MESTRE • ST Start bit • SB Control Bit: • 0: dado ou parâmetro • 1: comando • A4..A0 Endereço do escravo (5 bits) • I4..I0 Informação a ser transferida (5bits) • PB Bit de Paridade par • EB Bit final Redes ASi - Estrutura da Mensagem • ESCRAVO – ST Start bit – I0..I3 Informação a ser transferida (4 bits) – PB Bit de Paridade par – EB Bit final Fonte de Alimentação ASi • Para que a modulação APM possa funcionar a fonte de alimentação possui um conjunto de indutores e fornece tensão contínua de 24 a 31,6Vcc sendo ainda protegida contra sobrecarga e com proteção contra curto circuito permitindo a drenagem de até 2A. Redes ASi Redes ASi - Cabos • O cabo amarelo e perfilado, padrão da AS-Interface, tornou-se um tipo de marca registrada. Ele possui uma seção geometricamente determinada e transmite ao mesmo tempo dados e energia auxiliar para os sensores. • Para os atuadores é necessária uma tensão auxiliar alimentada adicionalmente (24VCC). • Para se poder utilizar a mesma técnica de instalação para os atuadores, foram especificados cabos com as mesmas características, mas de outra cor. Desta forma, o cabo para a energia auxiliar 24VCC é um cabo perfilado preto. Redes ASi – Cabo Flat Redes ASi – Cabo Flat Redes ASi - Perfuração Redes ASi - Instalação • Cabo plano mecanicamente codificado - Dois fios para dados e alimentação; • Conectores tipo piercing - Simples e seguro - Classe de proteção IP67; • Escravos diretamente conectados; - sensores, atuadores - válvulas, etc... EscravoConectores piercing Cabo flat mecanicamente codificado Redes ASi - Conexões Redes ASi - Conexões • Para instalações com requisitos especiais (alta flexibilidade, aplicações de robótica, etc.) • A prova de torção Redes ASi - Cabo Redondo Redes ASi - Conexão com outras redes Redes ASi - Conexão com outras redes Redes AS-i-Monitoramento de rede ASi - OSI Camadas Características ASi Aplicação Mensagens, ciclos, endereçamento automático, etc...Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace Frame, Bit de inicio, bit de fim, detecção de erros Física Cabos, alimentação, APM Exemplos de comandos Programador Manual 40 • Permite mudança de endereços dos escravos AS-I • Verificação de entradas e acionamento de saídas dos escravos para teste • Mudança e visualização de Parâmetros Acessórios • Derivadores • Conectores M12 • Conectores com cabo • Bases com “vampiro” Exemplos de Aplicações Exemplos de Aplicações Exemplos de Aplicações • Apostila do Prof. Constantino Seixas Filho / UFMG – Departamento de Engenharia Eletrônica; • Apresentação: As International Association; • Fundamentos de Redes Industriais e Aplicações – Johny de Freitas Borges; • http://as-interface.net • ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga de; Redes Industriais: aplicações em sistemas digitais de controle distribuído. São Paulo – 2ed. : Ensino Profissional:2009. Bibliografia
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