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AGÊNCIAS FOTOGRÁFICAS Considerações Têm sua importância aumentada no pós-II Guerra: Rotinização e convencionalização do trabalho fotojornalístico Industrialização e massificação da produção fotojornalística Evolução na tecnologia de impressão Maior liberdade de atuação das empresas (fotos da II Guerra foram feitas pela Propaganda Kompagnie do Exército alemão) Consequências: Fotojornalismo de autor, criativo torna-se marginal (exceção: Agência Magnum) Inauguração de serviços fotográficos nas agências noticiosas Concorrência entre United Press International (UPI) e Associated Press Considerações Mais consequências: Transnacionalização/transaculturação da foto-press Acentuação do fotojornalismo de velocidade, para satisfação das necessidades diárias do jornalismo Apesar disso, a questão dos direitos autorais é debatida e muitos direitos consolidados Fotos de agências Fotos de agências Associação de Brady Matthew Brady (1823-1896) - freelancer que havia sido o fotógrafo oficial do candidato Lincoln; Primeira agência distribuidora de fotografias – trabalho com colaboradores; Problema: Brady assinava todas as fotos, deixando colaboradores insatisfeitos. Fotógrafos independentes Consolidação das agências e dos direitos estimula a “volta” ao fotojornalismo independente (Meados do séc. XX) Ex.: Eugene Smith, David Douglas Duncan, Cartier-Bresson Liberdade criativa, expressão mais profunda, elevação do fotojornalismo ao nível de arte Saída de jornais e revistas para entrada de livros e publicações especializadas Eugene Smith David Douglas Duncan Henri Cartier-Bresson Henri Cartier-Bresson Agência Magnum Fundada em 1947, por Robert Capa, David Seymour (Chim), Henri Cartier-Bresson e George Rodger, que exigiam: propriedade dos negativos direito à assinatura direito ao controle da edição do seu trabalho tempo para trabalhar nos projetos fotográficos “A Magnum é, talvez, a mais mítica das agências fotográficas, pela qualidade fotográfica, pela fotografia de autor, pela integridade moral e humanista dos seus fotógrafos e fotografias e pelo espírito que roça a anarquia” (SOUSA, 1998, 126) George Rodger George Rodger Chien Chi Chang David Seymour (Chim) Cornell Capa Cornell Capa Elliot Erwitt Grandes fotógrafos Robert Capa (pré-II Guerra) - estar no momento certo no local certo Henri Cartier-Bresson (pré-II Guerra) - instante decisivo Eugene Smith (1938-) - foto-ensaio, fotografia “moral” Werner Bischof (1945-) - foto humanista, destruição das guerras – “embeleza o horrível, tornando-o suportável” Bruce Davidson (1956-) - foto social, ao lado dos desprotegidos Tony Ray-Jones (anos 60-) - foto humor inglês William Klein (anos 50-) - fotos estéticas, rompendo com seu tempo Philippe Halsman (pós-Guerra) - fotos psicológicas, grandes retratos Robert Frank (1948-) - fotos de viagem, autobiográficas e de mundividências - Les Américains (1958): renúncia à objectividade do olhar, revoluciona a reportagem (precursor do Novo Jornalismo dos anos sessenta) Pierre Verger – antropólogo, registra cultura popular brasileira (Revista Cruzeiro) Robert Capa Robert Capa Werner Bischof Werner Bischof Bruce Davidson Tony Ray-Jones William Klein Philippe Halsman Philippe Halsman Robert Frank Pierre Verger Pierre Verger
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