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Análise Microeconômica do Mercado Hoteleiro de João Monlevade 1. Introdução Segundo Pindyck and Rubinfeld (2002), a microeconomia estuda o comportamento das unidades econômicas individuais que abrangem quaisquer indivíduos ou entidades que tenham par- ticipação no funcionamento de nossa economia. Explica como e porque essas unidades tomam decisões econômicas. Ainda segundo Pindyck and Rubinfeld (2002), um mercado pode ser definido como um grupo de compradores e vendedores que por meio de interações reais ou potencias determinam o preço de um produto ou de um conjunto deles. Existem peculiaridades relacionadas aos comprado- res e aos vendedores. Os compradores, por exemplo, têm renda limitada que pode ser gasta em uma ampla variedade de bens e serviços ou polpada para o futuro; já as empresas, encontram também limitações relacionadas ao o que podem produzir e aos recursos que podem utilizar para produzir. Para Gorini and Mendes (2005) alguns mercados destacam-se como promissores, mos- trando um alto potencial para o direcionamento dos negócios, dentre eles está a indústria hoteleira – presente entre as mais competitivas e orientadas ao crescimento. O mercado hoteleiro é ainda bastante segmentado. Cada localidade combinada a uma ca- tegoria de hospedagem forma um segmento particular. Cada cidade constitui um mercado diferente dos demais, mercado esse fragmentado em distintos subsegmentos hoteleiros que não competem ou pouco competem entre si. Para o início operacional, um empreendimento hoteleiro, demanda um significativo nível de tempo e elevado volume de capital para os investimentos iniciais, para manutenção, moderniza- ção das construções sem as quais não consegue manter sua competitividade, o padrão de suas tarifas e seu nível de receitas. Soma-se a esses custos a alta demanda por mão de obra na etapa de constru- ção e na operação do empreendimento. A qualificação desses profissionais é fator determinante da qualidade e da diferenciação dos serviços prestados. Mello and Goldenstein (2010) destacam em relação as características da hospedagem, o turismo interno é o mais importante e os fluxos domésticos, o turismo de lazer é o principal gerador de ocupação para hotéis e pousadas no Brasil. Proporcionalmente, contudo, o turismo de negócios é o que mais demanda hotéis e o que mais cresceu nos últimos anos. Um elemento intrínseco à hotelaria, citado por Gorini and Mendes (2005) é a sazonalidade a que está exposto pois também é um fator que interfere no mercado da hotelaria, resultado do nível de procura por hospedagem, que tem picos e quedas de utilização em determinados períodos, em geral denominados de alta, média e baixa temporadas. Tem-se como objetivo principal do trabalho, analisar um mercado específico na cidade de João Monlevade – MG, pela perspectiva microeconômica. Para tal, escolheu-se o ramo da Hotelaria, por se tratar de um mercado evidente e necessário independente da localidade. A análise será realizada considerando as empresas do ramo na cidade. Será apresentado o mercado escolhido, seus principais concorrentes, produtos e/ou servi- ços oferecidos, a demanda e a oferta do mercado, bem como as estratégias de mercado utilizadas por algumas das empresas. 2. Definição do Mercado Ao definir o mercado faz-se necessário a identificação dos seus componentes, seus produ- tores e consumidores. Em relação aos produtores verificou-se que, na sua maioria, tem participação ativa nas empresas já que a administração é realizada por eles próprios e/ou familiares, e, nos demais casos são administrados por gerentes contratados. O mercado Hoteleiro de João Monlevade é composto por 12 hotéis, são eles: Monza Comfort Hotel, Hotel Oliveira, Hotel Nacional, Hotel Colonial Aquarius, Hotel Caminho do Mar, Central Palace Hotel, Brasil Center Hotel, Hotel Santo Eloi, Hotel São Luiz, Hotel Carneirinhos, Monlevade Palace Hotel, Hotel Marques. Os hotéis de João Monlevade não utilizam de categori- zação via número de estrelas, ou seja não há caracterização explicita acerca do nível de serviços e comodidade para os consumidores. Eles oferecem como o principal serviço a hospedagem de acomodações simples, ofertam praticamente os mesmos opcionais inclusos (café da manhã, wifi, estacionamento e ventilador). As diárias possuem baixa variação de preços, custam em torno de 70 a 110 reais. Os principais competidores são aqueles localizados no centro (Hotel Nacional, Hotel Colonial Aquarius, Central Palace Hotel, Hotel Carneirinhos e Monlevade Palace Hotel). Verificou- se que o serviço ofertado se caracteriza como um bem substituto. Em relação a demanda há uma predominância do turismo empresarial, a outra fatia do mercado é preenchida por viajantes com destino a cidades turísticas. Há uma considerável procura pelo serviço de hospedagem nos dias úteis quando comparada aos finais de semana. A maior parte dos consumidores são de cidades/regiões vizinhas (Cidades: Itabira, São Gonçalo, Santa Bárbara, dentre outras; Região: Vale do Aço). 3. Coleta de Dados Ao realizar uma análise superficial sobre os mercados de Competição Monopolística e Oligopólio não fica evidente a classificação específica do mercado escolhido. Já que o mercado Hoteleiro de João Monlevade possui características dessas duas estruturas de mercado. Logo, faz- se necessário uma análise mais completa, utilizando-se de embasamento teórico adquirido em aulas e em pesquisa realizada em artigos e livro junto ao conhecimento prático absorvido durante a coleta de dados sobre o mercado. A coleta de dados se deu por meio da Pesquisa da Oferta, realizada via questionário por e-mail e conversas dirigidas pelo telefone. Em relação à Pesquisa da Demanda, verificou-se que os clientes, na sua maioria, não são moradores da cidade e sim visitantes. Esse fato é um limitador para o grupo em relação à esta pesquisa, sendo inviável a realização de uma busca ativa desse público ou até mesmo um questionário via internet. A análise da demanda foi realizada por meio das informações repassadas pelas empresas. Dentre os 12 hotéis, 9 responderam ao questionário, esse fato permite uma boa visualização do mercado escolhido pelo grupo. Os principais questionamentos foram: • Os principais serviços ofertados; • As características desses serviços; • A competição entre as empresas; • Os principais integrantes dos custos; • As estratégias adotadas para maximizar lucros. Vale destacar que os serviços dos hotéis são segmentados em tipos de acomodações. Para manter o foco e manter uma padronização de análises, optou-se em estudar/analisar o tipo de aco- modação simples. Essa decisão foi baseada no perfil da maior demanda por hospedagem, a de turismo empresarial. 4. Definição do Tipo de Mercado Conforme apresentado por Pindyck and Rubinfeld (2002) a competição Monopolística e o Oligopólio são estruturas de mercado que podem fazer surgir o poder de monopólio. Um mercado monopolístico assemelha-se ao totalmente competitivo por possuir muitas empresas e ter livre entrada e saída e, difere-se da competição total, por possuir produtos diferenciados (cada empresa vende sua versão de um produto que se destaca pela qualidade, aparência ou reputação e cada empresa é a única produtora da sua marca). O seu poder de monopólio irá depender de seu sucesso na diferenciação do seu produto em relação aos demais competidores. Alem disso Pindyck and Rubinfeld (2002) destaca que o oligopólio é um mercado no qual apenas algumas empresas competem entre si. Tem como características barreiras à entrada do mercado, o que torna difícil ou impossível a introdução de novas empresas no mercado e por isso, algumas outodas as empresas obtêm lucros substanciais a longo prazo. Os produtos podem ser diferenciados ou não, o que importa é que apenas algumas empresas são responsáveis pela maior parte ou por toda produção. O poder de monopólio e a lucratividade dependem de alguns fatores, como por exemplo, o modo de como as empresas interagem entre si. Ainda segundo Pindyck and Rubinfeld (2002) existem duas características primordiais do mercado monopolístico: a primeira é o fato das empresas competirem vendendo produtos di- ferenciados, altamente substituíveis entre eles, mas que não são substitutos perfeitos, ou seja, a elasticidade da demanda é alta, mas não infinita; a segunda é a livre entrada e livre saída, sendo assim é relativamente fácil a entrada de novas empresas com novas marcas e a saída daquelas que já estão no mercado, caso seus produtos deixem de ser lucrativos. 4.1. Produtos e Serviços Constatou-se no mercado Hoteleiro a primeira característica descrita acerca dos produtos diferenciados da Competição Monopolística. Em relação aos produtos/serviços, verificou-se que estes são pouco diferenciados e substitutos já que suas características não se diferem de forma exagerada, ou seja, a diferenciação evidenciada não é capaz de atrair o cliente de modo que este tenha um determinado hotel como sendo a sua principal escolha. 4.2. Características da Demanda Verificou-se pouca diferença entre os preços das diárias, caracterizando a demanda como sendo elástica, ou seja, os consumidores são sensíveis às variações de preço, portanto, caso a em- presa venha a aumentar o valor cobrado, o consumidor fará a opção por outro Hotel. Dessa forma, tal característica aproxima este mercado da Competição Monopolística. A localização dos hotéis é um fator influente na demanda, a procura por hotéis localizados no centro é maior, possuem a maior fatia do mercado, detendo assim um certo poder de monopólio. Logo, comporta-se como um mercado Oligopolista. O perfil principal dos consumidores deste mercado são pessoas de outras cidades que hospedam com finalidades de trabalho, mais precisamente trata-se do turismo empresarial. Existe também uma parcela menor de consumidores que utilizam o serviço como um intermédio para destinos turísticos, já que João Monlevade é uma cidade que permite acesso a variadas localidades. Observa-se uma demanda equilibrada em todo o ano com relação aos consumidores com finalidades empresariais, já os consumidores com a finalidade de turismo observa-se uma maior demanda em épocas de férias escolares (Dezembro, Janeiro e Julho). Além disso, existe uma de- manda maior para os hotéis em alguns eventos específicos como casamentos, formaturas e eventos na Empresa Arcelor Mittal (empresa esta responsável por uma grande parte da demanda dos hotéis). Soma-se a estas informações de alteração de demanda o fator crise econômica do país citado pelas empresas como sendo responsável pela diminuição da procura por hospedagem nos últimos anos. 4.3. Barreiras à Entrada Em relação a livre entrada e saída, o mercado hoteleiro se destaca como Oligopolista, onde existem barreiras à entrada já que para se entrar no mercado o produtor deve construir um prédio, tendo um alto gasto inicial ou então ter um gasto também exorbitante com o aluguel de um local. Além disso, existem questões burocráticas que desencorajam a entrada de novos produtores como a retirada da licença para a construção do prédio, alvará de funcionamento, registro no sindicato Sindhorb – Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares. 4.4. Custos Segundo Pindyck and Rubinfeld (2002) alguns dos custos das empresas variam com o nível de produção, enquanto outros permanecem sem modificação mesmo que elas não estejam produzindo nada. Essa distinção é importante na escolha da empresa quanto ao nível de produto que maximiza os lucros. O custo total da produção é dividido em dois componentes: custos fixos, que não variam com o nível de produção e custos variáveis, que variam quando o nível da produção varia. Os custos fixos podem incluir gastos como manutenção da empresa, seguro e talvez um número mínimo de funcionários. A única maneira da empresa eliminar totalmente os custos fixos é deixando de operar. Os custos variáveis incluem gastos com salários e matérias primas – são custos que aumentam quando o volume produzido cresce. Saber quais custos são variáveis e quais são fixos depende do prazo com o qual estamos lidando. A curto prazo, a maioria dos custos é fixa. Por outro lado, a longo prazo, a maioria dos custos é variável. Os custos fixos indicados como sendo principais para o funcionamento dos hotéis foram referentes aos recursos humanos (folha de pagamento visto o elevado número de funcionários, são eles: camareiras, copeiras, recepcionista, gerente e faxineira), seguro do imóvel, impostos, água, eletricidade e materiais.Já no longo prazo, o gasto com salários dos funcionários é um custo variá- vel, bem como os gastos com materiais. Não foram repassados os valores, apenas listados os principais. A fim de minimizar pre- juízos e diminuir os custos, alguns entrevistados relataram a realização de conscientização dos funcionários relacionados aos desperdícios de materiais. 4.5. Discriminação de Preços Pindyck and Rubinfeld (2002) descreve que a discriminação de preços é a prática de cobrar pelo mesmo produto, preços diferentes de consumidores diferentes. Há três principais níveis de discriminação de preço: a discriminação de preço de primeiro grau é a prática de cobrar de cada consumidor um preço diferente, equivalente ao seu preço de reserva, ou o máximo que ele estaria disposto a pagar pelo produto; a discriminação de preço de segundo grau é a cobrança de preços diferentes por quantidades diferentes consumidas e a discriminação de preço de terceiro grau divide o mercado em grupos, cada grupo tem sua própria função de demanda. Nos hotéis ocorre a discriminação de preço de segundo grau, onde o preço varia de acordo com a quantidade solicitada (tanto de quantidade de quartos quanto de quantidade de dias de hos- pedagem). 4.6. Estratégias de Mercado A principal estratégia de mercado é o investimento em Propagandas. Essa divulgação da empresa é realizada via redes sociais, outdoor, sites, panfletos e rádio. Outra estratégia utilizada é a diversidade na maneira de efetuar as reservas, estas podem ser realizadas pessoalmente, via telefone ou via site, facilitando o acesso pelo comprador. 5. Análise Crítica Em relação a caracterização do mercado, houve uma dificuldade na determinação entre Oligopólio e Competição Monopolística já que foram encontradas características bem evidentes de cada uma dessas estruturas no mercado hoteleiro. Assemelharam-se ao mercado oligopolístico as características de presença de barreiras à entrada, serviço pouco diferenciado, pequeno número de hotéis possuírem grande fatia do mercado e o fator de considerar a reação dos concorrentes na determinação de seus serviços e preços. A presença da demanda elástica e bens substitutos são características do mercado de competição monopolística. Após a análise e discussão sobre os dois tipos de mercado, conclui-se que o mercado hoteleiro de João Monlevade é um Oligopólio. Essa decisão teve embasamento considerando a quantidade de características que contemplaram cada um dos mercados. Dado a coleta de dados percebeu-se algumas peculiaridades do mercado de hotéis de João Monlevade. Em relação as estratégias de mercado por exemplo, evidenciou-se uma ineficiência visto que quase nenhuma das empresas souberam destacar um número de ações realizadas para essa finalidade. A propaganda foi identificada e, mesmo assim de formasutil. As variações de métodos de reserva, que já deveria ter sido implementada em todos os hotéis, visto a facilidade do uso da tecnologia atualmente, é utilizada apenas por parte das empresas. Identificou-se uma certa padronização em relação ao serviço ofertado, no caso, o serviço de acomodações simples. A maioria dos hotéis ofertam apenas o mínimo necessário à uma hos- pedagem. As empresas não possuem uma preocupação em adicionar nenhum item a mais para se ter um quarto simples um pouco diferenciado. Em todos hotéis entrevistados, apenas um deles fez questão de relatar que apesar do quarto analisado estar inserido na categoria acomodações simples, ele possui itens que são contemplados em outros hotéis apenas em categorias mais elevadas de acomodações. Os hotéis de João Monlevade, assim como os hotéis de outras regiões, possuem uma segmentação dos serviços oferecidos atrelada a quantidade de itens inclusos no quarto e/ou ao nível de conforto. Essa segmentação se faz importante para as empresas de maneira que os preços cobrados são aumentados a cada segmentação realizada. Observou-se que houve uma redução na demanda relacionada a crise econômica e em contrapartida, percebeu-se uma acomodação de algumas empresas em captar novos clientes através de relatos específicos da existência de uma clientela ainda que baixa, conhecida, fiel e suficiente. Tal fato demonstra a presença de uma gestão conservadora e a falta de motivação para evoluir em meio à crise econômica. Além dessas questões verificou-se também que por se tratarem de empresas normalmente comandadas pelos donos e/ou familiares - que normalmente não possuem formação para tal cargo, não realizam um estudo completo, detalhado e contínuo do mercado, utilizam de conceitos microe- conômicos de forma instintiva. Se valorizassem o profissional apto para ocupar cargos decisivos de custos, demanda, preços poderiam maximizar seus lucros. As empresas em geral prezam por prestar serviços de qualidade e, para se conquistar um bom patamar nesse quesito é necessário promover uma organização de todo o serviço, registrar car- gos e competências, relação com os funcionários internos e fornecedores. Notou-se que a maioria dos hotéis não possuem ferramentas consolidadas para tal finalidade, além disso, poucos ministram treinamentos para os funcionários a fim de padronizar o serviço e alcançar melhorias. 6. Conclusões O mercado hoteleiro é um segmento que demanda um investimento bastante elevado para inserção de uma nova empresa no mercado. A começar pela estrutura, o proprietário deve estar disposto a gastar quantias significativas para construir um prédio ou alugar uma estrutura. Além disso, boa parte dos proprietários, entram no mercado com uma dívida advinda do financiamento (custo fixo) para realização do investimento. O custo fixo pode ser definido como aquele custo necessário ao funcionamento físico da empresa, dentre eles o aluguel ou financiamento. Além disso, possuem custos também elevados ao funcionamento da empresa como impostos, eletricidade, pagamentos de funcionários. Verificou-se uma característica importante do segmento hoteleiro no qual ele se diferencia de acordo com a região. Ou seja, o mercado pode ser caracterizado de diferentes formas em relação a sua estrutura de acordo com as características predominantes à região instalada. No caso do mercado hoteleiro de João Monlevade trata-se de um Oligopólio. Outro fator importante evidenciado durante a análise do mercado foi a relação existente entre os preços das diárias dos diferentes hotéis. Percebeu-se um condicionamento, mesmo que não declarado nas entrevistas, algumas empresas atuam como sinalizadoras dos preços e outras como seguidoras de preço. Em relação ao perfil de gestão das empresas do mercado hoteleiro de João Monlevade percebeu-se certo conservadorismo, observado na resistência ao repasse de informações referen- tes a valores e decisões individuais. Muitas delas não demonstraram muito interesse em detalhar questões especificas da empresa. Durante a decisão da definição acerca da estrutura do mercado observou-se o quanto as questões estudadas pela microeconomia são relevantes para qualquer tipo de segmento que deseja obter sucesso no ramo de atuação. As questões referentes a demanda, oferta, as relações entre quantidades e preços, estratégias de mercado, interação entre os concor- rentes e a discriminação de preços foram tópicos abordados. Estes quando analisados de forma adequada auxiliam os produtores e consumidores nas tomadas de decisão. Referências Gorini, A. P. F. and Mendes, E. F. (2005). Setor de turismo no brasil: Segmento de hotelaria. BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento, (22):111–150. Mello, G. and Goldenstein, M. (2010). Perspectivas da hotelaria no brasil. BNDES-Banco Nacional do Desenvolvimento, (33):5–42. Pindyck, R. S. and Rubinfeld, D. L. (2002). Microeconomia, volume volume of serie. Pearson, Endereço, 5 edition.
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