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Lógica Matemática Operações Lógicas Fábio Gondim fabio.iesp # gmail.com (#=@) http://fabio.iesp.googlepages.com Linguagem Todos os homens são mortais. Sócrates é um homem. Portanto, Sócrates é mortal. All men are mortal. Socrates is a man. Therefore, Socrates is mortal. Para quem conhece a língua portuguesa e um pouco da inglesa é fácil perceber que estamos expondo o mesmo argumento embora utilizando idiomas diferentes. 2 Todos os homens são mortais. Sócrates é um homem. Portanto, Sócrates é mortal. Todos os gatos gostam de peixe. Tom é um gato. Portanto, Tom gosta de peixe. O que é que este conjunto de proposições têm em comum? Em ambos os casos expressamos um raciocínio dedutivo em que caminhamos do geral para o particular, do todo para a parte, para concluirmos algo. 3 Considere agora o seguinte argumento: Todo Pif é Paf. Pof é um Pif. Portanto, Pof é um Paf. Este argumento faz sentido? Quem respondeu que não, experimente trocar: Pif por homem, Paf por mortal e Pof por Sócrates. 4 Considere agora o seguinte argumento: Todo Pif (homem) é Paf (mortal). Pof (Sócrates) é um Pif (homem). Portanto, Pof (Sócrates) é um Paf (mortal). Este argumento faz sentido? Quem respondeu que não, experimente trocar: Pif por homem, Paf por mortal e Pof por Sócrates. Ainda acha que não faz sentido? 5 Os argumentos anteriores podem ser resumidos a forma: Todos os elementos do tipo “A” pertencem ao conjunto “B”. “S” é do tipo “A”. “S” pertence ao conjunto “B”. Ou: Todo A é B. S é A. Portanto, S é B Está ficando claro que a forma é o que importa? 6 “Portanto, a validade ou não-validade de um argumento depende apenas da sua forma e não de seu conteúdo ...” Edgard de Alencar Filho no livro Iniciação à Lógica Matemática (ver bibliografia) 7 Relembre o conceito de argumento: Raciocínio, indício ou prova pelo qual se tira uma conseqüência ou dedução. Agora voltemos ao argumento: Todos os gatos gostam de peixe. Tom é um gato. Portanto, Tom gosta de peixe. E se Tom é não é um gato e sim um cachorro? Isto torna o argumento inválido? Resposta: Não. Só podemos afirmar que um argumento é inválido quando todas as suas premissas forem verdadeiras e a conclusão for falsa. 8 Completando a citação anterior: “Portanto, a validade ou não-validade de um argumento depende apenas da sua forma e não de seu conteúdo ou da verdade e falsidade das proposições que o integram. (...) (...) E afirmar que uma dada forma é válida equivale a asseverar que não existe argumento algum dessa forma com premissas verdadeiras e uma conclusão falsa, isto é todo argumento de forma válida é um argumento válido.” Edgard de Alencar Filho no livro Iniciação à Lógica Matemática (ver bibliografia) 9 Linguagens: Natural e Formal Linguagens são sistemas de símbolos que servem como meio de comunicação. As linguagens naturais são muito expressivas, porém sujeitas a imprecisões e ambigüidades. O formalismo foi introduzido no estudo da lógica para evitar a ambigüidade e garantir a precisão e a consistência. Linguagens formais são objetos matemáticos, cujas regras de formação são precisamente definidas e as quais podemos atribuir um único sentido, sem ambigüidade. 10 Linguagem proposicional Neste curso utilizaremos a linguagem proposicional, que apesar da aparente simplicidade nos permite expressar uma série de importantes relações lógicas. O alfabeto da linguagem proposicional é constituído por: Símbolos de pontuação: “(“ e “)”; Símbolos de verdade: V e F (Verdadeiro e Falso); Símbolos proposicionais: P, Q, R, ..., P1, Q1, ..., p, q, r, p1, q2, etc. (As letras minúsculas representam proposições simples e, as maiúsculas, as compostas); Conectivos proposicionais: “~”, “^”, “v” “v”, “→” e “↔”. Conectivos são palavras que se usam para formar novas proposições a partir de outras e são, geralmente, chamados de conectivos lógicos. 11 Valor Lógico de uma Proposição Por definição, quando uma proposição é verdadeira o seu valor lógico é a verdade e quando é falsa, o seu valor lógico é a falsidade. Notação: Usaremos V para verdade e F para falsidade. Obs.: Alguns autores utilizam o algarismo “1” para a verdade e o algarismo “0” para a falsidade. Lembre-se que, pelo princípio do terceiro excluído, uma proposição ou é verdadeira ou é falsa e que, portanto, não admite outras possibilidades. Lembre-se, ainda, que pelo princípio da não contradição uma proposição jamais será verdadeira e falsa ao mesmo tempo. 12 Valor Lógico de uma Proposição Considerando duas proposições quaisquer P e Q temos que, analisadas, individualmente, cada uma delas poderá ser ou verdadeira ou falsa: V P F V Q F 13 E se analisarmos as duas conjuntamente? Teremos as seguintes possibilidades: 1. As duas são verdadeiras (V, V); 2. A primeira é verdadeira e a segunda é falsa (V, F); 3. A primeira é falsa e a segunda verdadeira (F, V); 4. As duas são falsas (F, F). 14 Representação em Árvore: V P F V (P=V, Q=V) Q F (P=V, Q=F) V (P=F, Q=V) Q F (P=F, Q=F) 15 Este tipo de agrupamento é definido na Análise Combinatória como sendo um Arranjo com Repetição. Arranjo porque a ordem é importante: isto significa que a seqüência “V F” é diferente da seqüência “F V”. Com repetição porque o mesmo elemento pode aparecer mais de uma vez (ex.: “V V” e “F F”). Note que elemento repetido é diferente de seqüência repetida (ex.: a seqüência “V F” aparecer mais de uma vez, no exemplo anterior, não é válido). Calculando as possibilidades: Para uma proposição: Ar(2, 1) = 21 = 2; Para duas proposições: Ar(2, 2) = 22 = 2 x 2 = 4; Para três proposições: Ar(2,3) = 23 = 2 x 2 x 2 = 8; Para n proposições: Ar(2, n) = 2n = ?. 16 Por que a base é sempre igual a 2? Resposta: Os nossos arranjos têm sempre dois elementos possíveis em cada posição: “V” e “F”. Podemos dizer que se trata de um Arranjo Binário com Repetição. A partir do quê conclui-se o valor de “n”? Resposta: O valor de “n” representa o número de posições no arranjo que, neste caso, depende do número de proposições. 17 p V F p q V V V F F V F F p q r V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F Uma proposição: 2 possibilidades; Duas proposições: 4 possibilidades; Três proposições: 8 possibilidades. N proposições: 2N possibilidades. 18 p q r Para garantir que nenhuma seqüência se repita vamos analisar um exemplo contendo três proposições quaisquer (p, q, r): 1) Calcule a quantidade de arranjos possíveis. A sua tabela deverá, então ter uma linha para cada arranjo e mais uma para o cabeçalho (neste exemplo, linhas = 23 + 1); 19 p q r V V V V F F F F Para garantir que nenhuma seqüência se repita vamos analisar um exemplo contendo três proposições quaisquer (p, q, r): 1) Calcule a quantidade de arranjos possíveis. A sua tabela deverá, então ter uma linha para cada arranjo e mais uma para o cabeçalho (neste exemplo, linhas = 23 + 1); 2) Excluindo o cabeçalho, divida a primeira coluna na metade. Preencha a primeira metade com “V” e a segunda com “F”. 20 p q r V V V V V F V F F V F V F F F F Para garantir que nenhuma seqüência se repita vamos analisar um exemplo contendo três proposições: 1) Calcule a quantidade de arranjos possíveis. A sua tabela deverá, então ter uma linha para cada arranjo e mais uma para o cabeçalho (neste exemplo, linhas = 23 + 1); 2) Excluindo o cabeçalho, divida a primeira coluna na metade. Preencha a primeira metade com “V” e a segunda com “F”. 3) Divida ao meio cada metade da segunda coluna obtendo quatro partes. Iniciando por “V”, preencha alternadamente cada partecom “V” e “F”; 21 p q r V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F Para garantir que nenhuma seqüência se repita vamos analisar um exemplo contendo três proposições: 1) Calcule a quantidade de arranjos possíveis. A sua tabela deverá, então ter uma linha para cada arranjo e mais uma para o cabeçalho (neste exemplo, linhas = 23 + 1); 2) Excluindo o cabeçalho, divida a primeira coluna na metade. Preencha a primeira metade com “V” e a segunda com “F”. 3) Divida ao meio cada metade da segunda coluna obtendo quatro partes. Iniciando por “V”, preencha alternadamente cada parte com “V” e “F”; 4) Proceda analogamente para a terceira coluna. Note que agora serão oito partes alternando “V” e “F”. 22 p q r V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F Para garantir que nenhuma seqüência se repita vamos analisar um exemplo contendo três proposições: 1) Calcule a quantidade de arranjos possíveis. A sua tabela deverá, então ter uma linha para cada arranjo e mais uma para o cabeçalho (neste exemplo, linhas = 23 + 1); 2) Excluindo o cabeçalho, divida a primeira coluna na metade. Preencha a primeira metade com “V” e a segunda com “F”. 3) Divida ao meio cada metade da segunda coluna obtendo quatro partes. Iniciando por “V”, preencha alternadamente cada parte com “V” e “F”; 4) Proceda analogamente para a terceira coluna. Note que agora serão oito partes alternando “V” e “F”. 23 Operações lógicas fundamentais Quando pensamos, efetuamos muitas vezes certas operações sobre proposições que são denominadas operações lógicas. As operações lógicas fundamentais da lógica proposicional e seus respectivos símbolos são: 1. Negação (~) 2. Conjunção (∧) 3. Disjunção inclusiva (∨) 4. Disjunção exclusiva (v) 5. Implicação ou Condicional (→) 6. Dupla implicação ou Bicondicional (↔) 24 Negação • A negação na lógica proposicional é representada pelo til “~” ou pelo símbolo gráfico “¬”; • No ensino da Álgebra de Boole a negação é representada por um apóstrofo após a proposição (ex.: negação de P: P’); • Em algumas linguagens de programação é representada pela exclamação “!” (ex.: negação de P: !P); • No nosso curso utilizaremos o “~” antecedendo a proposição (ex.: negação de P: ~P); • O conectivo “~” é um conectivo unário pois atua sobre uma única proposição. Note que é inválida a sentença (p ~ q). 25 Negação • A sentença ~(p ∧ q) é válida pois a expressão (p ∧ q) representa uma proposição. A expressão dentro dos parênteses será resolvida primeiro e só então se dará a negação sobre o seu resultado. • Note que a sentença (~p ∧ q) é válida e que a negação atuará apenas sobre p. • Analogamente ao item anterior, (p ∧ ~q) é válida e a negação atuará apenas sobre q. Exemplos: p: Terminei o trabalho; Q = ~p; Q: Não Terminei o trabalho. Q: Não terminei o trabalho; R = ~Q; R: Terminei o trabalho. 26 Tabela Verdade da Negação P ~P V F F V 27 Conjunção • A conjunção na lógica proposicional é representada pelo símbolo “∧” (ex.: conjunção de P e Q: P ∧ Q (lê-se P e Q); • No ensino da Álgebra de Boole a conjunção é representada pelo símbolo “•” (ex.: conjunção de P e Q: P • Q); • Em algumas linguagens de programação é representada por “&&” (ex.: conjunção de P e Q: P && Q); • O conectivo “∧” é um conectivo binário pois é sempre aplicado sobre duas proposições (ex.: (p ∧ q) ∧ r). Note, portanto, que (∧ p) ou (p ∧), não são sentenças válidas na lógica proposicional. Exemplo: p: Pedro trabalha; q: Maria estuda; R = p ∧ ∧∧ ∧ q; R: Pedro trabalha e Maria estuda; 28 Tabela Verdade da Conjunção P Q P ∧ ∧∧ ∧ Q V V V V F F F V F F F F 29 Conjunção No ensino da Álgebra de Boole a conjunção é representada pelo ponto “•”, a verdade pelo algarismo “1” e a falsidade pelo “0”. Na Álgebra de Boole a conjunção é conhecida, também, como produto lógico pois se comporta como a multiplicação. Veja, no slide seguinte, a tabela verdade da conjunção utilizando a sintaxe alternativa e note que o resultado corresponde ao produto dos dois algarismos. 30 Tabela Verdade da Conjunção utilizando uma sintaxe alternativa P Q P • Q 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 31 Disjunção Inclusiva • Quando usamos o “ou” na língua portuguesa queremos representar uma alternativa única, uma coisa ou outra mas não ambas. É o equivalente na lógica proposicional a disjunção exclusiva. • Quando utilizamos o termo disjunção isoladamente estamos nos referindo a disjunção inclusiva que significa uma coisa ou outra ou ambas que na língua portuguesa é, algumas vezes, representada por “e/ou”. • O conectivo “∨” representa o ou inclusivo. Desta forma (p ∨ q) representa: p ou q ou ambas (normalmente diz-se apenas p ou q para o ou inclusivo). • A disjunção (inclusiva) na lógica proposicional é representada pelo símbolo “∨” (ex.: disjunção de P e Q: P ∨ Q, lê-se P ou Q); 32 Disjunção Inclusiva • Na Álgebra de Boole a disjunção é representada pelo símbolo “+” (ex.: disjunção de P e Q: P + Q); • Em algumas linguagens de programação é representada por “||” (ex.: disjunção de P e Q: P || Q); • O conectivo “∨” é um conectivo binário pois é sempre aplicado sobre duas proposições (ex.: (p ∨ q) ∨ r). Note, portanto, que (∨ p) ou (p ∨), não são sentenças válidas na lógica proposicional. Exemplo: p: José estuda; q: José trabalha; R = p ∨ q; R: José estuda e/ou José trabalha; 33 Tabela Verdade da Disjunção Inclusiva P Q P ∨ ∨∨ ∨ Q V V V V F V F V V F F F 34 Disjunção Exclusiva • A disjunção exclusiva na lógica proposicional é representada pelo símbolo “∨” (ex.: disjunção exclusiva de P e Q: P ∨ Q); • Na Álgebra de Boole a disjunção exclusiva é representada pelo símbolo “⊕” (ex.: disjunção exclusiva de P e Q: P ⊕ Q); • O conectivo “∨” é um conectivo binário pois é sempre aplicado sobre duas proposições (ex.: (p ∨ q) ∨ r). Note, portanto, que (∨ p) ou (p ∨), não são sentenças válidas na lógica proposicional. Exemplo: p: José fala; q: José assobia; R = p ∨ q; R: José fala ou José assobia; 35 Tabela Verdade da Disjunção Exclusiva P Q P ∨ ∨∨ ∨ Q V V F V F V F V V F F F 36 Implicação ou Condicional • A implicação também pode ser chamado de condicional, ou de “se então” (p implica q, ou se p então q); • Tanto na Lógica Proposicional como na Álgebra de Boole a implicação, ou condicional, é representada pelo símbolo “→” (ex.: p implica q: p → q); • O conectivo “→” é um conectivo binário pois é sempre aplicado sobre duas proposições (ex.: (p → q) → r). Note, portanto, que (→ p) ou (p → ), não são sentenças válidas na lógica proposicional. • A proposição que vem antes do conectivo “→” é chamada de antecedente. • A proposição que vem depois do conectivo “→” é chamada de conseqüente. 37 Implicação ou Condicional • Em uma proposição condicional do tipo (p → q), o antecedente p é uma condição suficiente para o conseqüente q, e o conseqüente q é uma condição necessária para o antecedente p; Exemplo: p: Nicolau é juiz de direito; q: Nicolau é advogado; S: (p → q) S: Nicolau é juiz de direito → Nicolau é advogado Ser advogado é uma condição necessária para ser juiz de direito mas não é suficiente pois há outras condições necessárias (ex.: aprovação em exame da ordem, três anos de experiência profissional, aprovação em concurso, posse, etc.). Nicolau ser juiz de direito é uma condição suficiente para concluir que ele é advogado. 38 Implicação ou Condicional • Quando dito que p implica q está dito que sempre que p for verdade, q também deve ser para que a proposição toda também resulte verdadeira. Exemplo: Se está chovendoforte então a rua está molhada. Note que esta proposição só será falsa se estiver chovendo forte e a rua estiver seca. O fato de não estar chovendo forte e a rua estar molhada, por outro motivo, não falseia o que foi dito. 39 Tabela Verdade da Condicional P Q P → Q V V V V F F F V V F F V 40 Dupla Implicação ou Bicondicional • A dupla implicação também pode ser chamada de bicondicional e pode ser lida como “se e somente se” (p se e somente se q); • Tanto na Lógica Proposicional como na Álgebra de Boole a dupla implicação, é representada pelo símbolo “↔” (ex.: p se e somente se q: p ↔ q); • O conectivo “↔” é um conectivo binário pois é sempre aplicado sobre duas proposições (ex.: (p ↔ q) ↔ r). Note, portanto, que (↔ p) ou (p ↔ ), não são sentenças válidas na lógica proposicional. • Em uma bicondicional de duas proposições p e q, representada por p ↔ q, temos que: a) p é condição necessária e suficiente para q; b) q é condição necessária e suficiente para p. 41 Dupla Implicação ou Bicondicional • Em uma dupla implicação de duas proposições p e q, representada por p ↔ q, temos que: a) p é condição necessária e suficiente para q; b) q é condição necessária e suficiente para p. • O operador bicondicional reflete a noção de condição nos dois sentidos, ou seja, p ↔ q, equivale a (p → q) ∧ (q → p). – Assim, a proposição p ↔ q (p se e somente se q), é interpretada da seguinte maneira: � É verdadeira, quando p e q possuem o mesmo valor lógico (p=V e q=V, ou, p=F e q=F); � É falsa, quando p e q possuem valores lógicos diferentes (p=V e q=F, ou, p=F e q=V). 42 Exemplos de bicondicionais: 1.É um quadrado se e somente se é um retângulo com os quatro lados iguais. 2.João é brasileiro nato se e somente se João nasceu no Brasil. 3.Será uma borboleta se e somente se é uma lagarta. 4.Será campeão se e somente se vencer esta partida. 5.Pode ser eleitor se e somente se tiver dezesseis anos ou mais. 43 Tabela Verdade da Bicondicional P Q P ↔ Q V V V V F F F V F F F V 44 Tabela Verdade dos Conectivos P Q ~P P ∧ ∧∧ ∧ Q P ∨ ∨∨ ∨ Q P ∨ ∨∨ ∨ Q P → Q P ↔ Q V V F V V F V V V F F F V V F F F V V F V V V F F F V F F F V V 45 Conectivos e alguns significados na linguagem natural ~P Não P; Não é verdade que P; Não é fato que P; Não se tem P; etc. (P ∧ Q) P e Q; P, mas Q; P, embora Q; P, assim como Q; P e, além disso, Q; Tanto P quanto Q; P e também Q; não só P, mas também Q; P, apesar de Q. (P ∨ Q) P ou Q ou ambos; P e/ou Q. (P v Q) P ou Q mas não ambos. 46 Conectivos e alguns significados na linguagem natural (P → Q) Se P, então Q; Se P, isto significa que Q; Tendo-se P, então Q; Quando P, então Q; Sempre que P, Q; Q, sempre que se tenha P; Q, contanto que P; P é condição suficiente para Q; Q é condição necessária par P; Uma condição suficiente para Q é P; Uma condição necessária para P é Q; Q, se P; Q quando P; Q, no caso de P; P, só se Q, P, somente quando Q, P só no caso de Q; P implica Q; P acarreta Q; Q é implicada por P. 47 Conectivos e alguns significados na linguagem natural (P ↔ Q) P se e só se Q; P se e somente se Q; P quando e somente quando Q; P equivale a Q; Uma condição necessária e suficiente para P é Q; P é condição necessária e suficiente para Q. Q é condição necessária e suficiente para P. 48 Bibliografia • ABE, Jair Minoro; SCALZITTI, Alexandre; FILHO, João I. da Silva. Introdução à lógica para a ciência da computação. São Paulo: Arte & Ciência, 2002. • ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2002. • AZEREDO, Vânia Dutra de. Introdução à Lógica. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2004. • DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. • ROCHA, Enrique. Raciocínio lógico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. • SILVA, Flávio S. Corrêa da; FINGER, Marcelo; MELO, Ana C. Vieira de. Lógica para computação. São Paulo: Thompson Learning, 2006. • SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. • Notas de Aulas do Professor Edson Holanda. • Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.11a. • Pesquisas em sites voltados para o estudo da Filosofia, Lógica, Matemática e Computação. 49
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