libras

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A maioria das escolas não está preparada para receber um aluno com necessidades educacionais especiais. Ao mesmo tempo em que o sistema "impõe" o processo da inclusão, ele não oferece condições para que a mesma seja efetivada. O aluno deficiente dentro de uma sala de aula, que não esteja integrado aos demais, acaba tendo suas limitações destacadas de forma que suas diferenças parecem acentuar-se ainda mais e dificultando o processo. A criança com surdez que for inserida em uma classe comum do ensino regular, provavelmente irá necessitar de atendimento em outro turno, em salas de recursos para o desenvolvimento de libras e para complementar as informações obtidas na classe comum. A variedade de problemas enfrentados pela criança surda é tão abrangente, que muitas vezes apenas um professor pode não conseguir lhe prestar o apoio necessário. Ela poderá necessitar de profissionais da área da saúde e de professores para acompanhamento pedagógico ou interpretes que poderão ser oferecido em turno inverso ao da escola regular ou concomitante. Inicialmente o professor deve ter atitude reflexiva diante da questão, usando a sensibilidade e o bom senso na solução dos problemas que poderão surgir a partir da relação aluno/professor e aluno/alunos. Posicionar o aluno em um local onde possa enxergar o professor de frente, para facilitar a leitura facial e gestos. Conversar e preparar os demais alunos sobre o colega que irão ter em sala de aula ser diferente. A utilização, em sala de aula, de recursos visuais para facilitar a compreensão e a aprendizagem do aluno. Bem como utilizar objetos concretos como fotos, gravuras e desenhos devem ser algo pensado, trabalhado e preparado. Ainda podem ser utilizados línguas de sinais, mímicas e gestos que ajudem a dar sentido ao que está sendo estudado.