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LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
Estudar os artigos de maneira conjugada!
Apesar da expressão “liquidação de sentença” o que temos é uma liquidação de TEJ ou das decisões judiciais que criam atos/fatos processuais com eficácia executiva.
Art. 771, CPC.
Sentença = decisão judicial. Não é a liquidação da sentença em sentido estrito, e sim de decisão judicial. Pode haver liquidação de decisão interlocutória.
A liquidação está vinculada à diretriz da duração razoável do processo; não é possível ter uma liquidação que cause embaraço. Arts. 4º e 6º, CPC.
Possibilidade de inversão da ordem probatória.
Art. 190, CPC.
Art. 509, CPC.
FORMAS DE LIQUIDAÇÃO:
Por arbitramento – determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação.
Envolve o arbitramento por um profissional (perito).
Pelo procedimento comum (por artigos) – necessidade de alegar e provar fato novo (secundário).
Obs.: não existe mais liquidação por cálculo, já é direto no cumprimento de sentença.
 
Art. 491, CPC - A liquidação de sentença, a priori, é residual, ou seja, somente ocorrerá quando a sentença não puder ser líquida.
Obs.: a liquidação de sentença do CPC é aplicada de forma residual na liquidação trabalhista, a qual tem um “regime” de liquidação próprio, e a liquidação coletiva, regida pela lei de ação civil pública.
Obs.: fazer busca “liquidação coletiva Mazzei” – TJRS.
Art. 356, § 1º – a decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida, ou seja, a decisão parcial de mérito pode dar ensejo a liquidação de sentença.
Art. 512 - A liquidação de sentença pode ser feita mesmo que caiba recurso. É muito importante que o recurso tenha efeito suspensivo. A liquidação por si só não é execução, não tem atos de constrição, é o momento de apuração de valores.
(AULA 2.3)
Art. 495, § 1º - posso ter hipoteca judiciária mesmo que a sentença seja ilícita.
Toda vez que eu tiver uma decisão (já não é parcial de mérito, pode ser sentença/acórdão) que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro ou que gere a sua conversão, eu tenho uma decisão que produz hipoteca judiciária, mesmo que seja genérica. E eu posso fazer a hipoteca mesmo que o recurso tenha efeito suspensivo. Coerente com o art. 512.
Ainda que a decisão seja genérica, é possível começar a liquidar.
Eu já com a sentença, constituí a hipoteca judiciária e crio uma “pré-penhora”. Então, ainda que eu não execute, o CPC permite que seja criada um constrição, posso liquidar mesmo que o recurso tenha efeito suspensivo, ao fim do processo já se terá o bem e o valor liquidado. A liquidação já estará pronta e garantida.
Haverá atos de expropriação, como a execução é definitiva, eu não preciso de caução.
É preciso entender que a liquidação de sentença como um instituto, um elemento para que eu possa trabalhar em prol da satisfação. 
Art. 491 – 
Art. 1.022 – 
Não há mais liquidação de sentença/decisão judicial quando depender de simples cálculo aritmético. A regra é aplicar um sistema uniforme do CNJ.
 Art. 509 – a liquidação pode ser feita a requerimento do credor ou do devedor, ou seja, é perfeitamente possível que a liquidação seja feita pelo devedor.
Procurar: o NCPC em gotas – ESA-ES.
Art. 526 – o advogado do devedor vai fazer a prévia liquidação. Ver a parte final do art. 509. Antecipar a liquidação para chegar ao montante, pode gerar acordos.
Art. 509, § 1º - quando o processo transitar em julgado, eu executo a parte líquida e vou liquidar em separado daquela que é ilíquida.
DIFERENÇAS ENTRE AS FORMAS DE LIQUIDAÇÃO
Art. 317 - 
Art. 932, § único – antes de considerar inadmissível qualquer postulação (não apenas recurso) o juiz concederá (não apenas o relator) em qualquer grau de jurisdição o prazo de 5 dias ao postulante (não apenas ao recorrente) para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
É possível colocar num tópico “na dúvida, entrei com a liquidação X, mas não sendo o caso, que seja recepcionada como liquidação Y, intimando a parte para complementar a peça”.
Súmula 344, STJ – na hora de efetivamente liquidar é que vai verificar qual a melhor forma.
Liquidação por arbitramento – incidental. Fixar um valor. Não se tem um valor nem elementos que, puramente por cálculo, eu consiga chegar ao valor. Preciso arbitrar o valor. Para fazer esse arbitramento, para chegar ao montante, há uma intimidade do arbitramento e a perícia. Quando você precisa de uma perícia, é preciso observar dados, é preciso de um perito.
Art. 302
Liquidação pelo processo comum (por artigos) – ideia de formalização mais completa.
Alegar foto novo ao processo e não necessariamente à decisão, é novo e secundário. Necessário para fixar a indenização.
Art. 495 – por essência, toda conversão necessita de liquidação. Toda decisão de conversão, de obrigação de fazer/não fazer/dar coisa certa ou incerta é caso de liquidação de sentença. 
Ex.: imagine que houve uma sentença condenando em obrigação de fazer, mas não explica como deve ser feito. Faça um muro, mas não explica como deve fazer o muro. Entra com a liquidação pelo próprio devedor (ou credor).
Arts. 510 e 511 – devem ser lidos em conjunto. Cuidado: a liquidação não se dá mediante atos de ofício. 
Liquidação não pode ser feita de ofício, depende de requerimento da parte, seja qual for a liquidação.
Não há coisa julgada quanto a forma de liquidação.
A liquidação de ações coletivas em regra é por artigos. Observar art. 113, § 1º.
Ex.: caso de anticoncepcional que não funcionava. Todas as mulheres que tomaram essa pílula têm direito à indenização, especialmente as que engravidaram.
HONORÁRIOS
A priori, na liquidação por arbitramento, se há liquidação de sentença existe um nível de trabalho que pode ser levado em consideração no cumprimento de sentença para efeito do arbitramento.
Posicionamento Rodrigo Mazzei (minoritário): Na liquidação por artigos há uma ação, ainda que pequena. É necessária a condenação em honorários, tendo em vista que tal liquidação se reveste da natureza de ação, tanto é que segue o procedimento comum.

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