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BIOLOGIA - AULA 2 Prof. Me. Mario Tsutsui Universidade Paulista - UNIP Células Procariontes Células Procariontes • As células procariontes são assim designadas em razão da carência de membrana nuclear. • Ao contrário das eucarióticas, as procarióticas não possuem organelas membranosas (retículo endoplasmático liso e rugoso, complexo de golgi, mitocôndrias, plastos, lisossomos e vacúolos) e muito menos um núcleo delimitado pela cariomembrana (conteúdo que envolve o conteúdo nuclear). Células Procariontes • Parede Celular • Essas células apresentam uma parede esquelética (parede celular) externamente à membrana plasmática, com função de proteção e controle das trocas de substâncias com o meio ambiente. Células Procariontes • Membrana Plasmática • membrana seletiva que fica na região interna à parede celular e que permite a entrada de elementos necessários à célula, ao mesmo tempo que permite a saída daquilo que ela não necessita. Células Procariontes • Mesossomo • Ainda se debate sobre a função dos mesossomos porém, acredita-se que é o principal na respiração celular. • Como as células procarióticas são desprovidas de mitocôndrias, tanto a glicólise quanto o ciclo de Krebs ocorrem no hialoplasma da célula, enquanto a cadeia respiratória acontece próximo à face interna da membrana plasmática (mesossomo). • Citoplasma (hialoplasta) • Espaço no interior da membrana plasmática preenchido por uma matéria semi-fluida onde se encontram substâncias importantes à célula e as organelas ficam suspensas. O citosol ainda confere consistência à célula. • Plasmídeos: moléculas menores do que o DNA, em formato circular que possuem a capacidade de se reproduzir independentemente do DNA cromossômico, e que podem ser passados de bactéria à bactéria, carregando consigo informações genéticas. São associados à reprodução celular. Células Procariontes • Ribossomos • Estas células apresentam apenas uma organela no citoplasma que é o ribossomo, responsável pela síntese de proteínas. • Dispersos no citoplasma ficam os ribossomos, auxiliando a síntese proteica, através da decodificação do comando enviado pelo material genético. • Nucleóides: região onde se concentra o material genético da célula. • O material genético desses organismos, geralmente se constitui de um único filamento emaranhado de DNA circular (ácido desoxirribonucleico) e este encontra-se mergulhado no hialoplasma (liquido que faz parte do citoplasma) da célula. Células Procariontes • Atualmente as células procarióticas, grupo de seres unicelulares ou coloniais, são representadas pelas bactérias e cianobactérias Biologia • E os protozoários, são eucariontes ou procariontes? • Protozoários: são microorganismos eucarióticos geralmente unicelul ares. • Protozoários: Trypanosoma cruziBarbeiro • Protozoários: Vírus Vírus • São os únicos organismos acelulares da Terra. Vírus • São seres muitos simples e pequenos, formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, o RNA ou os dois juntos Vírus • Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. • Vírus são parasitas celulares, isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. • Os vírus são basicamente DNA, RNA ou ambos envoltos por uma cápsula proteica denominada capsídeo. • As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. • Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo (material genético mais capsídeo). Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados. • Principais estruturas do vírus • Material Genético • Capsídeo • Envelope • Vírus são parasitas intracelulares: a falta de hialoplasma e ribossomos impede que eles tenham metabolismo próprio. • Assim, para executar o seu ciclo de vida, o vírus precisa de um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e outras substâncias e organelas, efetuará a síntese das proteínas dos vírus e, simultaneamente, permitirá que ocorra a multiplicação do material genético viral. • Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior. • Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. • Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior. • Célula sendo infectado por vírus • O Vírus é um ser vivo? • Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira • Eles obviamente se reproduzem, mas de forma diferente, eles invadindo as células, obrigando estas a trabalharem para ele. • Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate e primariamente um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de vida. • Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm seus corpos, crescem e performam inúmeras outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.). • Porém, vírus preenchem alguns desses critérios: • São parte de linhagens contínuas, reproduzem-se • Evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. • Entretanto, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", • Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos Heterotrofismo Heterotrofismo • Heterotrofismo: • É o nome dado ao ser vivo que não possui a capacidade de produzir seu próprio alimento, e por isto, se alimenta de seres vivos autófrafos ou de heterotrófos, direta ou indiretamente. • Resume-se basicamente em um ser que necessita de outro ser para se alimentar e sobreviver. • Exemplos!? Heterotrofismo Autotrofismo Autotrofismo • Autotrofismo: • É o nome dado à qualidade do ser vivo de produzir o seu próprio alimento a partir de dióxido de carbono, por intermédio de fotossíntese ou quimiossíntese. • Ex: Algumas bactérias, cyanobacterias, algas e plantas. Autotrofismo • Autotrofismo: • A maioria dos seres autófrafos (algas, plantas e certas bactérias) faz fotossíntese captando energia luminosa do sol e utilizando-a na fabricação de matéria orgânica. • Existem ainda , alguns poucos seres autótrogos que fazem quimiossíntese, como por exemplo, certas bactérias, e obtêm energia para a vida através de reações químicas, sem a presença de luz. Autotrofismo • Fotossíntese: é um processo físico-químico, a nível celular, realizadopelos seres vivos clorofilados, que utilizam dióxido de carbono e água, para obter glicose através da energia da luz solar. Autotrofismo • Fotossíntese • Este é um processo do anabolismo, em que a planta acumula energia a partir da luz para uso no seu metabolismo, formando adenosina tri-fosfato, o ATP, a moeda energética dos organismos vivos. Célula vegetal Autotrofismo • Autotrofismo: • A quimiossíntese é a produção de matéria orgânica através da oxidação de substâncias minerais, sem recorrer à luz solar.1 • A quimiossíntese divide-se em duas etapas: • A formação da nicotinamida adenina dinucleótido fosfato (NADPH) e de ATP, usando a energia fornecida por determinadas reações químicas de oxirredução que ocorrem no meio; • A segunda fase é igual à fase escura da fotossíntese: redução de dióxido de carbono, o que conduz à síntese de substâncias orgânicas. • Autotrofismo • Autotrofismo: • A quimiossíntese divide-se em duas etapas: • A formação da nicotinamida adenina dinucleótido fosfato (NADPH) e de ATP, usando a energia fornecida por determinadas reações químicas de oxirredução que ocorrem no meio; • A segunda fase é igual à fase escura da fotossíntese: redução de dióxido de carbono, o que conduz à síntese de substâncias orgânicas. • Ferrobacterias: que oxidam compostos do ferro
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