Buscar

Trabalho de Tributário

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1. Explique as diferenças entre Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e
Lei de Orçamento Anual. Coloque as principais diferenças.
Resposta: Plano Plurianual, é um planejamento geral, sobretudo de investimento, prevê entre outras coisas as grandes obras públicas a serem realizadas nos próximos anos, tem o prazo de 4 anos, é a visão estratégica da gestão pública. 
Características do PPA: 
1 Instrumento para a viabilização da estabilidade econômica e do controle público;
2 Orientação que deve ser respeitada na execução dos orçamentos anuais;
3 Lei formal, dependendo do orçamento anual para ter eficácia;
4 Deve ser observado na feitura dos orçamentos das empresas estatais;
5 Investimentos que ultrapassem os planos financeiros devem ser incluídos no plano financeiro.
Lei de Diretrizes Orçamentárias, é um ajuste anual das metas estabelecidas pelo PPA, ela é quem delimita o que pode ou não ser executado no ano seguinte, deve ser aprovada no primeiro semestre do ano para que se tenha os limites necessários para a elaboração das normas orçamentárias que se transformarão em lei orçamentária no ano seguinte.
Características LDO:
1 É lei formal e constitui-se num plano de gestão;
2 Prevê as receitas públicas e autoriza os gastos, sem criar direitos subjetivos e modificar as leis tributárias;
3 Não tem eficácia fora das relações os poderes do estado e não cria direito subjetivo para terceiros;
4 Não vincula ao congresso Nacional a elaboração da LOA;
5 Não sendo lei material, não revoga e nem retira a eficácia das leis tributárias;
6 Instrumento de planejamento trienal. A LDO conterá anexo de metas fiscais a serem implementadas no triênio.
Lei de Orçamento Anual, contém toadas as receitas e despesas da União,é um orçamento anual propriamente dito, todos os gastos do governo para o próximo ano são previstos em detalhe pela LOA, prevê também quanto o governo deve arrecadar para que os gastos programados possam de fato ser executados no ano seguinte.
Características LOA:
1 É lei formal, é um plano de gestão , prevê receitas e autoriza gastos
2 Tem funcção política e economica;
3 Não cria direito subjetivo e nem modifica direitos tributários.
2. Explique a diferença:
a) Crédito suplementar:
b) Credito orçamentário:
c) Credito extraordinário:
d) Crédito especial:
Ponto 2- Tributo e Espécies tributárias
3. Sobre medida provisória em matéria tributária:
a) Mencione os critérios ou exigências constitucionais para o seu uso em matéria de
impostos.
Resposta: A medida provisória que implicar na majoração de impostos só produzirá efeitos no exercício seguinte se for convertida em lei até o último dia daquele exercício em que foi editada.
b) A MP pode ser usada em matéria reservada de lei complementar, justifique.
Resposta: Não, pois de acordo com o art. 62,III da CF é vedada a edição de lei complementar.
c) Se uma MP for usada para aumentar contribuição social a partir de quando o
aumento pode ser cobrado?
Resposta: O aumento só poderá ser cobrado, só produzirá efeitos no exercício seguinte se for convertida em lei até o último dia daquele exercício em que foi editada.
d) MP pode usada em matéria de direito financeiro? Justifique.
Resposta:A medida provisória poderá versar em matéria de direito financeiro, tomando como referência a data da publicação da MP e não de sua conversão em lei.
e) Disserte sobre o entendimento do STF a respeito do uso de MP em matéria tributária.
Resposta: O STF entende que é possível o uso de MP em matéria tributária.
4. Disserte:
a) A diferença entre taxa e tarifa.
b) Contribuição de melhoria e contribuição social.
c) Empréstimo compulsório e imposto extraordinário de guerra.
d) Diferença entre taxa de serviço e taxa de policia.
e) Diferença entre taxa de lixo domiciliar e taxa de limpeza pública, inclusive no que
se refere ao entendimento do STF.
Ponto 3 - Obrigação Tributária
5. Explique:
a) A diferença entre obrigação tributária principal e obrigação tributária acessória.
Resposta:A obrigação tributária principal tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, se constitui em obrigação de dar dinheiro, nunca em fazer ou deixar de fazer algo. Tem natureza patrimonial.
A obrigação tributária acessória é quando, por força de lei, a prestação a ser cumprida é a de fazer ou não fazer alguma coisa, tudo no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Tem natureza extrapatrimonial,a obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em principal relativamente à penalidade pecuniária.
b) A relação entre obrigação tributária e negócios jurídicos sobre condições suspensiva e condição resolutória.
Resposta:A obrigação principal surge com o fato gerador,Sendo assim, se a condição jurídica for uma condição suspensiva, a obrigação surge com o implemento da condição; se resolutória tal condição, os efeitos do fato aparecem desde a celebração do negócio ou a prática do ato.
Na condição suspensiva, a aquisição do direito fica na dependência de um evento ou condição futura e incerta que deixa em suspenso a eficácia do ato.Já na condição resolutória ou resolutiva, o direito adquirido se desfaz quando ocorre determinado evento, extinguindo o ato jurídico.
Torna-se fácil a conclusão de que a condição resolutória para o Direito Tributário tem os mesmos efeitos da situação de fato, já que, nos dois casos, a obrigação surge imediatamente.
Volto a chamar a atenção para o fato de que o art. 117 do CTN estabelece uma norma que só será aplicada caso o legislador não disponha de modo contrário.
Desta forma, como vimos, tratando-se de condição suspensiva, considerar-se-á ocorrido o fato gerador com o implemento da condição, salvo disposição de lei em contrário.
c) Solidariedade passiva em matéria tributária bem como seus efeitos (Prescrição e perdão
para um afeta os demais Benefícios).
Resposta:Só há solidariedade tributária na sujeição passiva, São devedores solidários as pessoas que tenham interesse comum na situação que se constitua o fato gerador da obrigação principal. Efeitos : O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita os demais.A isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais.
d) Diferença entre evasão, elisão e elusão.
Resposta:A evasão é um meio ilícito de evitar a tributação(dolo ou fraude), evita o conhecimento da ocorrência do fato gerador pela autoridade,em regra, se dá após a ocorrência do fato gerador. 
Elisão é um meio lícito de evitar a tributação(planejamento tributário), se dá antes da ocorrência do fato gerador, se dá através de atos ilícitos como fraude, sonegação e simulação, tendo o objetivo de se furtar do pagamento de tributos. As diferenças estão em: a) critério licitude ou ilicitude: de acordo com o qual os atos ilícitos se configuram como evasão fiscal, enquanto que os atos lícitos se configuram como elisão.
b) critério temporal: onde o praticado antes do fato gerador se constituirá em elisão fiscal e, os que ocorrerem após a criação do fato gerador, se constituirá em evasão fiscal.
Elusão é o uso ilícito de artifício ou simulação para fugir da tributação, antes ou após a ocorrência do fato gerador, adota-se meios artificiosos e atípicos, para não pagá-lo.
e) A possibilidade da fazenda pública desconsiderar negócios jurídicos.
Resposta: a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária
f) Domicílio tributário quando o sujeito passivo se dedica ao comércio ambulante.
Resposta:O domicílio do sujeito passivo determina qual autoridade administrativa terá atribuição para cobrar-lhe
tributo, entretanto, é possível à autoridade administrativa recusar o domicílio eleito, caso perceba que este impossibilita ou dificulta a arrecadação ou a fiscalização do tributo. Caso haja legítima rejeição de domicílio eleito pelo contribuinte, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência do atos ou fatos que deram origem à obrigação. Não realizada a eleição pelo contribuinte, considera-se domicílio tributário:quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais (estas denominadas empresários pelo Código Civil de 2002), o lugar de sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;quanto às pessoas jurídicas de direito público, quaisquer de suas repartições no território da entidade tributante.
6. Explique a diferença quanto as regras e as exceções pertinentes ao princípio da
legalidade, anterioridade e o da noventena.
7. Disserte brevemente sobre competência privativa (elencando os impostos de cada
ente federativo), competência residual, competência extraordinária, competência
cumulativa e competência comum.
Resposta: A competência para instituir impostos é da CF, sendo de competência privativa da União os: 
II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF; Competência Privativa dos Estados: ITMCD, IPVA, ICMS,
Competência Privativa dos Municípios: IPTU, ITBI, ISS, 
Competência Tributária Residual: Somente a União pode instituir outros impostos e contribuições além dos previstos, por Lei Complementar, desde que não cumulativos e que não tenham Fato Gerador ou Base de Cálculo próprios dos discriminados na CF; 
Competência Extraordinária: Atribuída somente à União, que poderá criar impostos extraordinários na hipótese de guerra ou sua iminência. Tal competência pode ser exercida sobre os mesmos fatos geradores dos impostos estaduais ou municipais.
Competência Tributária Privativa Absoluta (somente da União): Em caso de guerra a União pode tributar as mesmas bases econômicas atribuídas aos demais entes políticos.
Competência Cumulativa (art. 147 da CF): Atribuída ao Distrito Federal (Impostos do Estados e dos Municípios), além da União na hipótese de existência de um território federal não dividido em municípios, que acumula a competência dos tributos federais e municipais.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais