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Strongyloides stercoralis: Morfologia, Transmissão e Patogenia

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Strongyloides stercoralis 
Morfologia 
•Fêmea Partenogenética Parasita 
-Extremidade anterior arredondada e posterior afilada 
-Boca com 3 lábios 
-Filarióide 
-Elimina na mucosa intestinal o ovo já larvado 
larva rabditóide 
liberada no interior do hospedeiro 
•Macho de vida livre 
-Extremidade anterior arredondada e posterior recurvada 
ventralmente 
-Boca com 3 lábios 
-Esôfago tipo rabditóide 
-Porção terminal com 2 pequenos espículos 
auxiliam na cópula 
•Ovos 
-Semelhantes ao ovos dos ancilostomídeos 
-Fêmea partenogenética menores do que os ovos da 
fêmea de vida livre 
-Pacientes com diarréia raramente observa-se ovos 
•Fêmea de vida livre 
-Extremidade anterior arredondada e 
posterior afilada 
-Boca com 3 lábios 
-Esôfago rabditóide 
•Larvas rabditóides 
-Esôfago rabditóide 
-Originárias de ambas as fêmeas 
-Vestíbulo bucal curto 
-Primórdio genital 
-Cauda pontiaguda 
-L1 e L2 
 
•Larvas filarióides 
-Esôfago filarióide 
-Vestíbulo bucal curto 
-Cauda entalhada 
-Forma infectante (L3) 
 penetra na pele ou mucosa 
 
Ciclo 
Biológico 
-Ocorre dois ciclos devido a constituição genética das fêmeas 
partenogenéticas 
Fêmeas Partenogenéticas triplóides (3n) 
3 tipos de ovos 
Larva rabditóide 
(3n) 
 
 
Larva filarióide 
(3n) 
infectante 
Larva rabditóide 
(2n) 
 
 
Fêmea de vida 
livre 
Larva rabditóide 
(1n) 
 
 
Macho de vida 
livre 
-Fases do ciclo que se passa no solo exige: 
 -Solo arenoso, 
 -Alta umidade e temperatura 
 -Ausência de luz solar direta 
 
-Larvas (L3) infectantes secretam melanoproteases 
Auxiliam na penetração e 
na migração nos tecidos 
Transmissão 
Heteroinfecção 
-Larvas filarióides infectantes (L3) penetram na pele 
 
Auto-infecção externa ou exógena 
-Larvas rabditóides na região perianal de indivíduos infectados 
Larvas filarióides infectantes penetram nesta região 
Ciclo direto 
Auto-infecção interna ou endógena 
-Larvas rabditóides na luz intestinal 
Larvas filarióides infectantes penetram na mucosa intestinal 
-Auto-infecção interna pode acelerar-se aumento do número de 
parasitos no intestino e nos pulmões ou disseminar-se para 
outros órgãos 
Hiperinfecção 
Forma disseminada 
Imunidade 
-Interação parasito-hospedeiro complexa 
capacidade intrínseca de 
reprodução do parasito 
Pacientes infectados 
possui três possibilidades 
de evolução 
-Erradicação da infecção 
-Cronicidade decorrente da autoinfecção 
-Hiperinfecção ou disseminação 
Depende do sistema imune do hospedeiro e da capacidade 
de evasão do parasito 
Patogenia, Patologia e Sintomatologia 
-Alterações patológicas devido: 
 -ação mecânica 
 -ação traumática 
 -ação irritativa 
 -ação tóxica 
 -ação antigênica 
Decorrentes da fêmeas 
partenogenéticas, 
larvas e ovos 
•Cutânea 
-Local de penetração reação celular ao redor das larvas 
mortas 
-Reinfecção reação de hipersensibilidade com 
formação de edema, prurido, pápulas hemorrágicas e 
urticárias 
• Pulmonar 
-Tosse, febre, dispnéia e crises asmatiformes 
-Hemorragia, infiltrado inflamatório, broncopneumonia, 
sindrome de Löfler, edema e insuficiência respiratória 
 
• Intestinal 
-Enterite catarral reação inflamatória 
-Enterite endematosa parasitos nas túnicas da 
parede intestinal com reação inflamatória, edema e sindrome-
da-má-absorção intestinal 
-Enterite ulcerosa parasitos em grande quantidade 
provocam inflamação, ulcerações com invasão 
bacteriana 
•Disseminada 
-Rins (hematúria e proteinúria), fígado, vesícula biliar, coração 
(líquido pericárdico), cérebro (LCR), pâncreas, tireóide, 
adrenais, próstata e glândulas mamárias 
 
-Quadro clínico pode-se complicar com infecções bacterianas 
secundárias 
Bactérias intestinais podem ser transportadas 
através das larvas para a circulação ou pela 
presença de ulcerações da mucosa intestinal 
Permitem a penetração de enterobactérias na circulação 
Diagnóstico 
•Clínico 
-Ausência de sintomas 
-Semelhanças entre outras helmintíases intestinais 
 
•Laboratorial 
-Pequeno número de parasitos nas fezes 
-Métodos específicos para a pesquisa de larvas 
Baerman-Moraes e Rugai Hidro e termotropismo 
das larvas 
-Coprocultura 
-Pesquisa de larvas em secreções e líquidos orgânicos 
-Endoscopia digestiva visualização do aspecto da 
mucosa intestinal e a realização de biópsia 
-Necropsia 
-Esfregaços citológicos 
-Hemograma fase aguda, taxa alta de eosinófilos 
 
Métodos imunológicos dificuldade de obter 
quantidades suficientes de larvas filarióides para antígenos 
-Reações cruzadas com outras parasitoses 
 
Epidemiologia 
-Alta prevalência em regiões tropicais e subtropicais 
-Facilidade de transmissão 
-Possibilidade de reagudização em pacientes imunodeprimidos 
-Distribuição geográfica mundial 
-Fatores que influenciam na propagação e surgimento: 
 -fezes de homens ou animais infectados no solo 
 -solo arenoso, úmido, com ausência de luz solar direta 
 -alta temperatura 
 -condições sanitárias inadequadas 
 -contaminação de alimentos e água 
 -não utilização de calçados 
Profilaxia 
-Programa de controle 
-Tratamento aos doentes 
-Destinação adequada dos dejetos humanos 
-Higiene das mãos e alimentos 
-Uso de calçados

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