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. Nematelmintos . Leticia Lourenço Nematelmintos A infecção por geo-helmintos é causada por meio do contato com o solo contaminado com ovos embrionados ou larvas dos parasitos e é mais comum nos países em desenvolvimento. Cutícula → material firme e espesso que troca com o tempo (troca o antígeno de superfície o que dificulta para o sistema imune) Hipoderme Musculatura Aparelho nervoso Aparelho digestório Aparelho reprodutor (são dióicos) Não há sistema circulatório → o oxigênio se difunde pela cutícula ➵ Ascaris lumbricoides Morfologia Ovo (microscópico) Cor acastanhada, formato oval com extremidades achatadas, resiste em média 1 ano no solo; Larva (micro) Sofre mudas (amadurecimento) L1, L2, L3, L4, L5 A larva L3 (filarióide) é a forma infectante e presente dentro do ovo; Verme adulto (macro) Longo, cilíndrico e com extremidade afilada, coloração leitosa; Há dimorfismo sexual, Possui cutícula elástica Fêmea (maior e mais robusta): 30-40 cm Macho (enrolamento na extremidade com espículas): 20-30 cm Longevidade: 1 a 2 anos . Nematelmintos . Leticia Lourenço Transmissão oral Frutas, hortaliças e água contaminados com ovos embrionados (ovo com larva L3) Contato fecal-oral (ex.: mãos contaminadas com ovos L3 são levadas até a boca) Papel da poeira e vetores mecânicos (moscas, baratas etc.) A. Forma ativa no homem? verme adulto B. Forma infectante ao homem? ovo com L3 C. Forma diagnóstica? ovos nas fezes D. Forma de resistência? ovo E. Classificação do parasito. monoxeno F. Classificação do hospedeiro. HD Ciclo Biológico Ovos sao eliminado através das fezes no solo, sendo que ovos férteis no ambiente se desenvolve intracelular L1,L2 e L3, o ser humano ingere esses ovos, que no intestino delgado libera o L3 que cai na corrente sanguínea ou linfática ao invadir a parede intestinal e migram chegam ao pulmão L3 se torna L4, no alvéolos L4 em L5 que irá aos brônquios, laringe, podendo ser expulsa por expectoração e tosse, ou ser deglutida atingindo o intestino delgado, ocorre acoplamento e oviposição (2oo mil a 1 milhão/dia) que serão eliminados. Fatores de virulência Enzimas: (digestão de proteínas, lipídeos e carboidratos dos alimentos semidigeridos) Atividade contínua (movem-se contra o peristaltismo) Imunidade No pulmões ocorre resposta inflamatória, por causa das mudas; Componentes imunes: neutrófilo, eosinófilo significativo no sangue e tecido, mastócito, IgA, IgE e secreção de muco. Manifestações Clínicas Morfologia responsável pelas manifestações clínicas: Larvas Local: Pulmão: Síndrome de Loeffler, fígado . Nematelmintos . Leticia Lourenço Infecções de baixa intensidade: assintomática nenhuma alteração Infecções intensas (fígado): lesões, focos hemorrágicos e necrose Infecções intensas (pulmões): focos hemorrágicos e edema dos alvéolos, Síndrome de Loeffler (manifestação alérgica, febre, bronquite, dispneia e eosinofilia) Pneumonite eosinofílica. As lesões teciduais são causadas por parasitos e hospedeiros. Parasito (ação traumática: pontos hemorrágicos/necrose e ação alérgica: hipersensibilidade Tipo I). Hospedeiro: resposta imune contra as larvas (inflamação) Morfologia responsável pelas manifestações clínicas: Verme adulto Local: intestino (jejuno e íleo) Infecção de baixa intensidade (3-4 vermes adultos): sem alteração Infecção de alta intensidade (30-40 vermes adultos) ou maciças (100): Ação espoliativa: consumo de nutrientes Ação tóxica: reação entre antígenos parasitários e IgE (edema, urticária) Ação mecânica: irritação na parede intestinal e obstrução da luz intestinal) Localização ectópica: deslocamento do verme adulto, do intestino delgado, para outras regiões, como ductos colédoco e pancreático, boca, narinas, apêndice etc. Diagnóstico Clínico: inconclusivo Parasitológico/complementar: pesquisa de ovos nas fezes (exame direto, PPF). Encontrados com 40 dias após contaminação. Imagem: pulmão e intestino Tratamento Medicamentos: Albendazol, Mebendazol, Ivermectina, Levamisol, Pirantel etc. Profilaxia: Educação sanitária, Saneamento Básico, Tratamento do indivíduo contaminado, Proteção e higienização dos alimentos, Higienização das mãos tomar água potável . Nematelmintos . Leticia Lourenço ➵ Ancilostomíase Ovo (micro) Cor castanha, formato oval, desenvolvimento no solo e eclodindo em 24 - 48h, no meio externo favorável Larva (micro) Larva rabdtóide (bastão): Larva originada da eclosão do ovo no ambiente,sofrendo uma muda para: Larva filarióide (fio): forma infectante: Vivem cerca de 2 semanas se não encontrarem um hospedeiro definitivo Verme Adulto (macro) Ancylostoma duodenale - 6 - 8 anos Cilíndricos, forma de gancho na extremidade; Possuem cápsula bucal, dois pares de dentículos; Necator americanus - 4 - 5 anos Cilíndricos, cápsula bucal profunda, duas lâminas cortantes na parte interna da boca; Transmissão Via percutânea: Penetração ativa das larvas filarióide (L3) infectantes através da pele, conjuntiva, mucosa; Via oral: Penetração passiva (ingestão de alimentos e água contaminada com a larva infectante L3. A. Forma ativa no homem? verme adulto B. Forma infectante ao homem?larva filarióide L3 C. Forma diagnóstica? fezes c ovo D. Forma de resistência? ovo E. Classificação do parasito. monoxeno F. Classificação do hospedeiro. único hospedeiro . Nematelmintos . Leticia Lourenço Ciclo Biológico Ovo eliminado nas fezes do hospedeiro no ambiente eclode e libera a larva, no solo L2 se torna L3 forma infectante ao homem, que penetra no ser humano, já no organismo atinge via linfática e/ou sanguínea L3 no pulmão se L4 e L5 , podendo ser deglutida ou expectorada. Fatores de virulência Larva filarióide - Enzimas: Semelhante à colagenases Atividade mecânica: movimentação e perfuração com os dentes ou lâminas (30 min) Lâminas e dentes: penetração e fixação em vísceras Proteínas anticoagulantes: facilita consumo dos componentes sanguíneos Imunidade Atividade enzimática (penetração e fixação): Resposta inflamatória (tecido cutâneo e visceral). ↑[ proteínas antigênicas]: Inflamação: (ativação de mastócitos, eosinófilos, neutrófilos): Histamina, PG, edema, eritema, dor (cólicas) Componentes imunológicos: neutrófilo, eosinófilo significativo no sangue e tecido, mastócito, IgA, IgE e secreção de muco: hipersensibilidade tipo I. Manifestações Clínicas Morfologia responsável pelas manifestações clínicas: verme adulto Local: Intestino, pulmão, fígado, sangue Período pré-patente (PPP): Espaço de tempo entre o momento da infecção e a detecção do parasita: 40 – 60 dias. Penetração das larvas: Prurido intenso, erupções pápulo-eritematosas e dermatite alérgica; Intestinais: Cólicas, náuseas, vômito, perda de apetite, febre Alterações pulmonares: Tosse produtiva, pneumonite alérgica (ciclo pulmonar L4-L5). Sanguíneas: Eosinofilia, anemia ferropriva (↑perda de ferro), palidez, indisposição, fraqueza. Espoliativa. perda de sangue pela ingestão do verme e pelas enterorragias: amarelão ↓hemácias, ↑reticulócitos, leucocitose, eosinofilia . Nematelmintos . Leticia Lourenço Diagnóstico CLÍNICO: inconclusivo Parasitológico/complementar: pesquisa de ovos e verme adulto nas fezes (exame direto, PPF). Hemograma Tratamento Medicamentos: Albendazol, Mebendazol, Pirantel etc. (repetir dose). Anti-inflamatórios e anti-histamínicos (prurido) Profilaxia: Educação sanitária, Saneamento Básico, Tratamento do indivíduo contaminado, Higienização das mãos, Usar calçados. ➵ Enterobius Vermiculares Morfologia OVO (micro) Cor castanha, oval , com aspecto de “D”, superfície pegajosa, de fácil aderência; possui uma “casca” quitinosa: membrana lisa, dupla e transparente. Larva (micro) Sofre mudas (amadurecimento) L1 e L2 Larva desenvolve-se no interior dos ovos em anaerobiose (sem O2). Verme adulto (macro) Esbranquiçados, brilhantes e filiformes com presença de estria transversal, apresenta dimorfismo sexual (macho e fêmea); ○Macho: menor (3 – 5 mm), extremidade posterior fortemente enrolada e testículo único. ○ Fêmea: maior (1 cm). Presença de orifício anal, vulva, vagina, ovárioe 2 úteros. . Nematelmintos . Leticia Lourenço Transmissão Oral Frutas, hortaliças, água e poeira contaminados com ovos embrionados; Contato fecal-oral (ex.: mãos contaminadas com ovos são levadas até a boca) Retro-infecção: Larvas eclodem na região perianal, penetram pelo ânus e vão para o IG A. Forma ativa no homem? verme adulto B. Forma infectante ao homem? ovo C. Forma diagnóstica? ovo D. Forma de resistência? ovo E. Classificação do parasito. monoxeno F. Classificação do hospedeiro. HD Ciclo Biológico Ovos liberados pela fêmea são digerido e eclodem, as larvas sofrem muda L1-L2 até atingir o intestino, onde atinge a forma adulta no intestino grosso; Machos e fêmeas na mucosa intestinal acasalam e a fêmea armazena os ovos fecundados, após a cópula o macho morre , a femia migar ao intetsino grosso até o reto, durante a noite procura oxigênio e baixa temperatura, depositando os ovos no esfíncter e a fêmea morre. Ovos ficam agarrados à roupa íntima, ou caem na cama, ou são levados com a poeira doméstica. Fatores de virulência Enzimas: (digestão de proteínas, lipídeos e carboidratos de alimentos semi digeridos) Atividade contínua (movem-se contra o peristaltismo) Lábios com dentículos (fixação no intestino) Imunidade Resposta imune significativa contra estágios larvários no intestino (mudas): alto poder antigênico: resposta inflamatória nos intestinos Movimentação da fêmea para o reto + liberação de enzimas + eclosão dos ovos: ↑[ proteínas antigênicas]: Inflamação local: (ativação de mastócitos): prurido anal (coceira) e eritema Componentes imunológicos: neutrófilo, eosinófilo significativo no sangue e tecido, mastócito, IgA, IgE e secreção de muco: hipersensibilidade tipo I. . Nematelmintos . Leticia Lourenço Manifestações Clínicas Morfologia responsável pelas manifestações clínicas: verme adulto Local: Intestino, reto Infecções de baixa intensidade: assintomática nenhuma alteração Infecções intensas (Intestino - mecânica e irritativa):Náuseas, vômitos, cólica e tenesmo, Prurido anal característico, que exacerba à noite devido ao calor do local onde o parasita se movimenta, resultado: prurido e urticarias locais: Perturbação do sono, nervosismo e irritabilidade. ○ Mulheres: Presença do verme na região genital feminina – prurido vulvar, vaginites e ovarite em mulheres. Infecções intensas com ↑ [parasitas]: Enterite à colite crônica. Produção de fezes diarreicas, perda de apetite e emagrecimento Raro: Granulomas hepáticos ➵ Filariose Wuchereria bancrofti Helminto multicelular eucarioto Nematelminto: helminto de corpo cilíndrico Local de parasitismo: vasos linfáticos Grupo das doenças negligenciadas Ampla distribuição geográfica, mais comum: Ásia e África. Brasil: norte e nordeste: Amazônia, Pará, Maranhão, Recife, Paraíba, Pernambuco e Alagoas Vetores (mosquitos hematofagos): Anopheles, Aedes e Culex. . Nematelmintos . Leticia Lourenço Morfologia Larva (microscopico) Microfilárias: 250 - 300 um → paridas no vasos linfático LARVAS aparecem no sangue a noite. MICROFILAREMIA negativa de manhã. Durante o dia ficam próximas do pulmão para obter oxigênio OVOS SEM CASCA UTERINA - membrana ovular (dificilmente visualizados) Movimentação ativa e chicoteante; Apresentam bainha, cutícula e núcleos bem corados Verme adulto (macroscópico) Vivem de 5-10 anos Dimorfismo sexual Longos, esbranquiçados, opacos, translúcidos e revestidos com uma cuticula lisa. Boca desprovida de lábios, papilas sensoriais - NUTREM-SE DA LINFA! Macho: menor (2 – 4 cm), extremidade posterior enrolada, 2 espículas, 12 pares de papilas sensoriais Fêmea: maior (4 - 10cm). vulva, vagina, ovário e útero símples. Parturiente Transmissão → Vetorial Picada do mosquito hematófago com as larvas no estágio L3 (formas mais infectantes para o homem) O mosquito pica o homem e a sua saliva com larvas infectantes (L3) entram pelo ferimento da picada, inoculadas invadem para o tecido subcutâneo se torna L4 e migram para os vaso linfático, principalmente braços, pernas ou virilha, . Nematelmintos . Leticia Lourenço onde o vira verme adulto (maturação) L4 para L5, esse processo de maturação e fecundação da fêmea demora de 6 meses a 1 ano após a infecção. Formam as microfilárias larvais que encontram o caminha para circulação onde passeiam durante a noite, e dia ficam próximas do pulmão. No mosquito ao picar um humano infectado com microfilárias no sangue (período da noite 9-4 horas) larvas infectantes para o mosquito, dentro dele a larva move para os músculos se tornando L2, cai na hemolinfa e vira L3, migrando para a probóscide (aparelho sugador), nesse momento ao picar alguém irá transmitir as larvas. Esse ciclo dura apenas 20 dias no mosquito. Duração da infecção no hospedeiro humano: até 10 -15 anos Fatores de Virulência Indução de hiporreatividade Imunológica Inibição da resposta de linfócitos B e T por ↑ de resposta supressora Treg. Bloqueio da resposta mediada por anticorpos específicos Imunidade Baixa resposta imunológica contra microfilárias Resultado: Longevidade do parasita ↑[IgE]: PORÉM: ↓ativação de mastócitos e basófilos: ↓resposta alérgica. Manifestações Clínicas Morfologia Larvas - L3 - L5 e verme adulto. Local: vasos e ductos linfáticos Período pré-patente: Penetração da larva e sintomas: 1 ano Período patente assintomático: alguns indivíduos Período agudo: Sintomas inflamatórios (meses - anos) Dor nos membros inferiores (confundida com vasculites), eritema, hiperemia, febre; Linfedema: obstrução dos vasos linfáticos: a linfa começa a se acumular nos tecidos e surgem os edemas; Vermes adultos são reconhecidos como invasores no sistema imune e ainda: reação inflamatória: Linfangite: vasodilatação, presença de linfócitos, neutrófilos, monócitos, eosinófilos e exsudato: edemas . Nematelmintos . Leticia Lourenço Inflamação Aguda Funiculite filariana: Linfagite de cordão espermático → varicocele; Orquite, epididimite; Hidrocele testicular: Distensão e espessamento da túnica vaginal (a membrana mais interna que contém o testículo), hialinização, fibrose e infiltrado inflamatório Quilúria: Eliminação de linfa pela urina e linforréia: eliminação nas fezes (drenagem alternativa da linfa). Linfadenopatia Crônica LINFADENOPATIA CRÔNICA: Inflamação crônica: Remodelamento e fibrose (Mín: 20 microfilárias/mm3 sangue) Elefantíase: conjunto de manifestações (linfedema, linfadenopatia, hidrocele), geralmente em uma, ou ambas as pernas, órgãos genitais ou mamas. Tecido elefantoide: Gordura e linfa, presos numa matriz fibrosa. Diagnóstico CLÍNICO: inconclusivo Laboratorial/complementar: Hemograma: pesquisa de pesquisa de microfilárias ou vermes adultos no sangue. Presença de eosinofilia. Coletar no fim da tarde. Elefantíase: filaremia pode ser (-) Gota espessa: gota de sangue da polpa digital Sorológico: Detecção de anticorpos circulantes contra a Wuchereria bancrofti. Tratamento Medicamentos: Dietilcarbamazina (DEC): Adulticidas (Matam vermes adultos); Ivermectina: microfilaricida (matam as larvas L1) Doença crônica: Eliminação do agente etiológico mas não das sequelas: dores, inchaço nos membros e deformidades: Tratamento paliativo, cirúrgico. Profilaxia Educação sanitária; Saneamento básico; Inseticidas (controle do inseto); Telas e mosquiteiros nas casas de áreas endêmicas; Evitar banhos em água empoçada; Usar repelentes nas áreas endêmicas; Tratamento dos doentes; Tratamento profilático em áreas endêmicas . Nematelmintos . Leticia Lourenço ➵ Strongyloides Doença: Estrongiloidíase. Associada às condições socioeconômicas precárias. Endêmica de área rurais de regiões tropicais; Agente etiológico: Strongyloides stercoralis (nematelminto multicelular eucarioto); Espécies distintas parasitam animais também; Pacientes imunocomprometidos, casos de bacteremia e diagnóstico tardio aumentam as chances de mortalidade (70-100%). Morfologias 1. Ovo (50μm) 2. Larva (300 μm): L3 – larva filarióide: infectante! 3. Vermes adultos fêmea (1,2mm) e macho (0,7 mm) de vida livre. Possuem dimorfismo sexual 4. Verme adulto(fêmea partenogênica: desenvolve o ovo sem fecundação, ou seja, na ausência do macho) 2,5mm. Ciclo Biologico No ambiente a larva L2 se torna L3, caso não encontre o pé para entrar no ser humano ela se torna L4 -L5 e vira verme adulto de vida livre, se acopla e libera os ovos no solo, esse ciclo ocorre até penetrar no homem. O ser humanos as larvas libera pelas fezes ao meio ambiente as larvas rabditóides (L2), algumas dessas L2 na região perianal podem se desenvolver em filarióides (L3) e penetrar na região → autoinfecção externa; Larva no solo L2 se tornam L3 e penetra pela pele no homem → heteroinfecção Mas também pode ocorre por via oral No organismo ela atinge vasos linfáticos e sanguíneos, pulmões e se desenvolvem, em pacientes imunocomprometidos ocorre a infecção sistemicamente (perigo!!!), do pulmão podem ser expectoradas ou deglutidas, quando no intestino liberam seus ovos, sendo que pode ocorrer a oclusão dos ovos em larvas → autoinfecção interna. Esse helminto se torna infectante rapidamente. . Nematelmintos . Leticia Lourenço Manifestações clínicas (fatores de virulência e processo inflamatório associados) Imunocompetente (geralmente assintomático) Aguda (dermatite, tosse, diarreia, dor abdominal) Crônica (geralmente assintomática) poucas larvas Hiperinfecção (comprometimento significativo pulmonar e intestinal/sangramento) – quantidade elevada de larvas). Acentuado pela autoinfecção Estrongiloidíase Disseminada (envolvimento de vários órgãos, além dos pulmões e intestino). Migração das larvas / SEPSE Pele (larvas) ▪ Virulência: enzimas (penetração cutânea, digestão), mobilidade contínua ▪ Edema, eritema, urticária ▪ Autoinfecção: Larva currens (progressão rápida dos sinais/sintomas acima) Pulmões (larvas) ▪ Focos hemorrágicos, edema alveolar, Síndrome de Loeffler Intestino delgado( fêmea partenogenética, ovos e larvas) ▪ Virulência: enzimas (digestão), mobilidade contínua, boca para fixação na mucosa ▪ Enterite, diarreia, focos hemorrágicos, constipação, dor abdominal Outros órgãos (Larvas) Fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins, coração, cérebro etc. Processo inflamatório sistêmico / SEPSE Diagnóstico Desafiador: pesquisa de larvas nas fezes, secreções e líquidos corpóreos Clínico: suspeitar da tríade de manifestações gastrointestinais, respiratórias e dermatológicas Tratamento Ivermectina Albendazol (esquemas terapêuticos complexos) Corticóides (para casos graves) Antibióticos (para casos graves) Profilaxia Saneamento básico (impedir que as fezes contaminem o solo!) E se o parasito já estivesse no solo? Uso de calçados Tratamento do indivíduo
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