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O Sistema de Contas Nacionais no Brasil

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O Sistema de Contas Nacionais no Brasil
Contabilidade Social - Aula 3
O Sistema de Contas Nacionais no Brasil até 1996
A Fundação Getulio Vargas quem desenvolveu o primeiro sistema de contas nacionais para o Brasil.
Seguindo as recomendações do System of National Accounts (SNA 53), em 1956 foram apresentadas as primeiras estimativas das contas nacionais.
Até 1986, A FGV foi responsável pelas contas nacionais.
Durante esse período o IBGE tratava de calcular a Matriz de Insumo-Produto, um instrumento alternativo. 
A partir de 1987 o IBGE se torna responsável pelas contas nacionais.
O sistema anteriormente possuía 5 contas, passou a ter apenas 4.
A conta equivalente à conta do governo passou a ser uma conta complementar.
Quadro 3.1 Conta Produto Interno
Débito
Crédito
1.1
1.2
1.3
Produto Interno Bruto a Custo de Fatores(2.4)
1.1.1Remuneração dos empregados(2.4.1)
1.1.2Excedente operacional Bruto (2.4.2)
Tributos Indiretos(2.8)
(-) Subsídios(2.9)
1.4
1.5
1.6
1.7
1.8
1.9
Consumo final das famílias(2.1)
Consumo final das administrações públicas(2.2)
FormaçãoBruta de capital fixo(4.1)
Variação de estoques(4.2)
Exportações de bens e serviços não fatores(3.1)
(-) importações de bens e serviços não fatores(3.5)
Produto Interno Bruto a preços de Mercado
Dispêndiocorrespondente ao Produto Interno Bruto
Quadro 3.1– Conta Renda Nacional Disponível Bruta (RDB)
Débito
Crédito
2.1
2.2
2.3
Consumo final das famílias(1.4)
Consumo final das administrações públicas(1.5)
Poupança bruta(4.3)
2.4
2.5
2.6
2.7
2.8
2.9
Produto Interno Bruto a custo de fatores(1.1)
2.4.1remuneração dos empregados(1.1.1)
2.4.2excedente operacional bruto (1.1.2)
Remuneração de empregados líq. recebida do resto do mundo(3.3 – 3.6)
Outros rendimentos líq. recebidos do resto do mundo(3.4 – 3.8)
Transferências unilateraisliq. Recebidas do resto do mundo(3.4 – 3.8)
Tributos indiretos(1.2)
(-) subsídios(1.3)
Utilização da RDB
Apropriação da RDB
Quadro 3.3– Conta transações correntes com o resto do mundo
Débito
Crédito
3.1
3.2
3.3
3.4
Exportações de bens e serviços não fatores(1.8)
Remuneração de empregados recebida doresto do mundo(2.5+3.6)
Outros rendimentos recebidos do resto do mundo(2.6+3.7)
Transferências unilaterais recebidas do resto do mundo(2.7+3.8)
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
Importações de bens e serviços não fatores(1.9)
Remuneração de empregados paga ao resto do mundo(3.2– 2.5)
Outros rendimentos pagos ao restodo mundo(3.3 – 2.6)
Transferências unilaterais pagas ao resto do mundo(3.4 – 2.7)
Saldo das transações correntes com o resto do mundo(4.4)
Recebimentos correntes
Utilização dos recebimentos correntes
Quadro 3.4 – Conta de capital
Débito
Crédito
4.1
4.2
Formação bruta de capital fixo(1.6)
4.1.1Construção
4.1.1.1Administrações públicas
4.1.1.2Empresas e famílias
4.1.2Máquinas e equipamentos
4.1.2.1Administrações públicas
4.1.2.2Empresas e famílias
4.1.3Outros
Variaçõesde estoques(1.7)
4.3
4.4
Poupança bruta(2.3)
(-) saldo das transações correntes com o resto do mundo(3.9)
Total da formaçãode capital bruta (FBK)
Financiamento da formação bruta de capital (FBK)
Conta PIB
Com exceção ao fato de não existir uma conta do governo, as contas são semelhantes às apresentadas anteriormente.
A conta Produto Interno Bruto corresponde a conta de produção.
A principal diferença é que importações agora aparecem com o sinal negativo no lado do débito.
Portanto, no lado do débito temos PIB a preços de mercado
Do lado do crédito temos a demanda agregada.
Conta PIB
O consumo do governo aparece como consumo das administrações públicas. 
Tem sua contrapartida a débito na conta renda nacional disponível bruta.
Excedente operacional compreende lucros aluguéis e juros pagos.
Conta RDB
Corresponde à conta de apropriação.
Apresenta a renda nacional bruta (Poupança bruta ao invés de líquida).
Inclui lançamentos do governo.
Apresenta a renda a preços de mercado (não a custo de fatores).
Apresenta a renda Nacional (e não a Interna), pois inclui o recebimento de rendas do resto do mundo.
Conta de transações com o resto do mundo
É equivalente a conta setor externo.
Mas apresenta apenas um item referente ao saldo da transações correntes com o resto do mundo, no lado do crédito.
Se o país “importou” poupança esse item é negativo e vice-versa.
A renda líquida enviada ao exterior está subdividida em remuneração de empregados, outros rendimentos e transferências entre o Brasil e o resto do mundo.
Conta de Capital
Como não existe mais uma conta governo, a poupança não está mais discriminada como privada e do governo, temos apenas poupança bruta.
O item resultado do balanço de pagamentos em transações correntes aparece com o nome saldo em transações correntes com o resto do mundo.
O (-) significa que o item que faz contrapartida a este esta também no crédito em outra conta.
Significa que a poupança externa vem somar a poupança interna.
A conta discrimina a participação do setores público e privado.
Conta corrente das administrações públicas
Quadro3.5 – Conta complementar
Conta corrente das administrações públicas
Débito
Crédito
A
B
C
D
E
Consumo final das administrações públicas
a.1Salários e Encargos
a.2Outras compras de bens e serviços
Subsídios
Transferênciasde assistência e previdência
Juros da dívida pública
Poupança em conta corrente
F
G
H
Tributos indiretos
Tributos diretos
Outras receitas correntes líquidas
h.1Outras receitas correntes brutas
h.2(-) Outras despesas de transferência
h.2.1Trans. Intragovernamentais
h.2.2Trans. Intergovernamentais
h.2.3Trans. ao setor privado
h.2.4Trans. Ao exterior
Total da utilização da receita corrente
Totalda receita corrente
Conta corrente das administrações públicas
O consumo do governo aparece subdividido entre salários e encargos e outras compras de bens e serviços.
Juros aparecem do lado da utilização 
As outras receitas líquidas também é fragmentado em vários subitens para evitar dupla contagem.
O item Poupança em conta corrente fecha a conta do governo
Se for negativo, o governo apresentou déficit 
Mas a conta não apresenta como esse valor foi financiado.
Contas Nacionais no Brasil: o formato atual
O sistema de contas nacionais atual é uma adaptação do SNA 1993. 
As primeiras contas nesse sistema foram apresentadas em 1998, com dados a partir de 1995.
O novo sistema de contas uma maior riqueza de informações. 
Integra dois instrumentos de mensuração distintos: a Tabela de Recursos e Usos e As Contas Econômicas Integradas.
Tabela de recursos e usos
A estrutura básica está baseada na Matriz Insumo-Produto.
A matriz Insumo-Produto consiste numa planilha que apresenta as as transações intersetoriais.
Mas também apresenta alguns dos agregados econômicos que apresentamos no sistema básico.
Está ligada ao trabalho de Wassily Leontief.
Por isto, antes de apresentarmos a Tabela de recursos e usos, temos que conhecer a Matriz de Insumo-Produto.
Matriz Insumo-Produto
Apresentaremos um exemplo da Matriz para uma economia com apenas 3 setores.
Chamaremos de Xij as vendas do setor i para o setor j.
Matriz de Insumo-Produto
Tabela3.1– Compras e vendas setoriais na economia H no período t
ComprasSetoriais
Vendas Setoriais
Setores
Demanda Final
Produção Bruta
Setores
 
1
2
3
 
 
1
X11
X12
X13
Y1
X1
2
X21
X22
X23
Y2
X2
3
X31
X32
X33
Y3
X3
Valor Adicionado
V1
V2
V3
––
––
Produção Bruta
X1
X2
X3
––
––
Matriz Insumo-Produto
Esta matriz, apresenta de modo desagregado, as informações referentes ao valor bruto da produção, ao valor adicionado, ao consumo intermediário, à demanda intermediária e a demanda final.
Todas estas são informações importantes do sistema de contas nacionais.
A matriz também é usada para planejamento econômico.
A partir da matriz, também podemos encontrar as seguintes relações.
X11= “vendas” do setor 1 ao próprio setor 1
X12= vendas do setor 1 ao setor 2
X13= vendas do setor 1 ao setor 3
Y1= demanda final pelos bens produzidos pelo setor 1
X1= X11+ X12+ X13+ Y1(produção bruta ou valor bruto da produção do setor 1)
X11= “vendas” do setor 1 ao próprio setor 1
X21= comprasdo setor 1 ao setor 2
X31= compras do setor 1 ao setor 3
V1= valor adicionado pelo setor 1 (produto do setor 1)
X1= X11+ X21+ X31+ V1(produção bruta ou valor bruto da produção do setor 1)
Valor bruto da produção = X1 + X2 +X3
Produto (valor adicionado) = V1 + V2 +V3
Demanda AgregadaouDispêndioAgregado = Y1 + Y2 +Y3
V1 + V2 + V3 = Y1 + Y2 + Y3 (Produto=Despesa)
Matriz de coeficientes técnicos
A matriz de Leontief é um instrumento de planejamento que pode ser obtido da matriz de insumo produto.
Para encontrar a matriz de Leontief precisamos encontrar a matriz de coeficientes técnicos.
Os coeficientes técnicos são a proporção de bens do setor j necessários para produzir uma certa quantidade do bem i. 
Podem ser obtidos pela seguinte fórmula aij=Xij/Xj
Matriz de coeficientes técnicos
Tabela 3.2– Matriz de Coeficientes técnicos
Setor
1
2
3
1
a11=X11/(X11+X12+X13+Y1)
a12
a13
2
a21
a22
a23
3
a31
a32
a33
Matriz de Leontief
Matriz de Leontief
Problemas
Implícitamente, esta matriz assume que os coeficientes de produção são constantes. 
Ou seja, que não há substituição entre os insumos.
Caso isso não for verdade, a matriz só indicará uma maneira factível de atender a demanda.
Também é muito complicado calcular a matriz de insumo-produto com um alto grau de desagregação.
Tabela de Recursos e Usos
A Tabela de Recursos e Usos (TRU) do sistema de contas brasileiro conforma um conjunto de 6 matrizes dispostas como no diagrama abaixo.
Tabela de Recursos e Usos
Tabelas de Recursos e Usos (TRU)
Tabelas deRECURSOSde Bens e Serviços
A
A1
A2
Tabelas deUSOSde Bens e Serviços
 
B1
B2
C
 
A – matriz de Oferta
A1 – matriz de Produção
A2 – matriz de Importação
B1 – matriz de Consumo Intemediário 
B2 – matriz de Demanda Final
C – matriz de Componentes do Valor Adicionado 
Tabela de recursos e usos
De onde podemos estabelecer as seguintes relações
A = A1 + A2 (i)
A = B1 + B2 (ii)
C = A1 – B1 (iii) 
A primeira relação (i) indica que, para cada setor, a oferta total da economia é igual à produção interna mais importação.
A segunda relação (ii) vem da igualdade entre oferta e demanda.
Tabela de recursos e usos
Esta relação mostra que a demanda total é a soma da demanda por bens intermediários e a demanda por bens finais.
As matrizes B1 e B2 formam uma matriz de insumo produto.
Com a diferença que a demanda final aparece discriminada.
A terceira relação (iii) mostra que pode-se chegar ao valor adicionado de cada setor (e da economia) deduzindo do valor da produção o consumo intermediário.
Tabela de recursos e usos
Vamos ver em maiores detalhes como funciona a Tabela de Recursos e Usos com a ajuda de um exemplo:
Tabela 3.2 - Tabela de Recursos e Usos (TRU) para uma economia hipotética H no período t
Tabela de RECURSOS de Bens e Serviços
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oferta de Bens e Serviços
Produção das Atividades
Total da Econ
Im
por
ta
ção
 
 
 
 
 
 
Descrição do produto
Oferta Total p.consum.
MargCom. e Transp.
Imp. s/produ-tose import.
Oferta Total p. básicos
Setor A
Setor I
Setor S
Setor F
Setor C+T
Setor G
Total da Ativ.
 
 
 
 
 
 
Setor A
600
60
24
516
468
24
0
0
0
12
504
 
12
 
 
 
 
 
 
Setor I
3.600
360
360
2.880
48
2.520
36
0
12
24
2.640
 
240
 
 
 
 
 
 
Setor S
2.400
240
240
1.920
0
0
1.920
0
0
0
1.920
 
0
 
 
 
 
 
 
Setor F
480
0
24
456
0
0
0
444
0
0
444
 
12
 
 
 
 
 
 
Setor C+T
240
-660
12
888
0
12
0
0
840
0
852
 
36
 
 
 
 
 
 
Setor G
840
0
0
840
0
0
0
0
0
840
840
 
0
 
 
 
 
 
 
TOTAL
8.160
0
660
7.500
516
2.556
1.956
444
852
876
7.200
 
300
 
 
 
 
 
 
Tabela de USOS de Bens e Serviços
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consumo Intermediário das Atividades
 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição do produto
Oferta Total p. consum.
 
 
 
Setor A
Setor I
Setor S
Setor F
Setor C+T
Setor G
Total da Ativ.
 
Ex
Por
ta
ção
Cons
de
AP
Cons
das
Famil.
FBKF
Var.
Esto-ques
Dem
Final
Dem
Total
Setor A
600
 
84
300
18
0
0
18
420
 
36
0
126
12
6
180
600
Setor I
3.600
 
120
1.260
372
18
240
114
2.124
 
168
0
804
480
24
1.476
3.600
Setor S
2.400
 
6
24
60
6
60
144
300
 
36
0
2040
24
0
2.100
2.400
Setor F
480
 
18
156
42
48
54
30
348
 
24
0
108
0
0
132
480
Setor C+T
240
 
6
72
24
6
60
6
174
 
18
0
48
0
0
66
240
Setor G
840
 
0
0
0
54
0
0
54
 
0
786
0
0
0
786
840
TOTAL
8.160
 
234
1.812
516
132
414
312
3.420
 
282
786
3.126
516
30
4.740
8.160
 
 
 
 
 
Componentes do Valor Adicionado
 
 
 
 
 
 
 
 
Valor Adicionado Bruto (PIB)
 
 
282
744
1.440
312
438
564
3.780
4.440
= PIB
 
 
 
 
 
Remuner. (a+b)
 
 
60
420
792
150
240
564
2.226
2.226
 
 
 
 
 
 
 
a) Salários
 
 
48
336
660
120
192
420
1.776
1.776
 
 
 
 
 
 
 
b) Contrib. Soc
 
 
12
84
132
30
48
144
450
450
 
 
 
 
 
 
 
EOB
 
 
192
276
492
132
144
0
1.236
1.236
 
 
 
 
 
 
 
Rend. Auton.
 
 
30
42
132
30
54
0
288
288
 
 
 
 
 
 
 
Imp. Prod. Imp.
660
 
660
 
 
 
 
 
 
 
Outros Imp Prod
 
 
0
12
30
0
 
0
42
42
 
 
 
 
 
 
 
Outros Subs Prod
 
 
 
-6
-6
 
 
 
-12
-12
 
 
 
 
 
 
 
Tabela de recursos e usos
Neste exemplo, as nomenclaturas são:
Setor A = Agricultura.
Setor I = Indústria (inclui transformação, extrativa,...)
Setor C +T = Comércio e Transportes.
Setor F = Intermediação Financeira.
Setor S = Serviços.
Setor G = Administração Pública.
Tabela de recursos e usos
A primeira matriz (A) mostra que 
Preços ao consumidor = preços básicos + impostos sobre produtos e importação líquidos de subsídios + margens de comércio e transporte.
O conceito de preços ao consumidor é equivalente ao conceito de preços de mercado.
O conceito de Preços Básicos não equivale ao preço a custo de fatores, pois deduz as margens de transporte.
Entretanto, no agregado, as margens de transporte somem e os conceitos se tornam iguais.
Tabela de recursos e usos
As linhas da matriz A correspondem aos setores.
A soma de cada linha apresenta a oferta de cada setor.
Como C + T constituem um setor, portanto, não faz sentido falar em margem, por isso o sinal negativo.
A matriz A1 informa os valores produzidos internamente. 
Cada linha indica em quais atividades os bens foram produzidos.
As colunas mostram a composição dos produtos produzidos pela atividade
Tabela de recursos e usos
A matriz A2 traz os valores das importações em moeda local, por setor.
Somando os valores desta matriz com os valores com a soma dos valores da produção doméstica chegamos à oferta total a preços básicos.
 A matriz B1 constitui (a maior parte) de uma matriz insumo-produto, pois mostra as compras intermediárias de um setor para outro.
Da matriz A1 e B1 obtemos o valor adicionado de cada setor.
Tabela de recursos e usos
A matriz A1 apresenta a produção total e a matriz B1 apresenta o consumo intermediário. 
A subtração do primeiro pelo segundo revela o valor adicionado.
A soma do valor adicionado de todos os setores fornece o PIB a preços básicos (custo de fatores).
A matriz B2 discrimina a demanda final em seus componentes básicos.
Somados aos valores da matriz B1 recupera o valor total da oferta de bens.
Tabela de recursos e usos
É como o lado do crédito da conta de produção.
Decompõe a demanda agregada.
Já a matriz C decompõe o valor adicionado de cada setor entre renda e impostos sob produção.
Como no lado do débito da conta de produção.
Contas Econômicas Integradas
As Contas Econômicas Integradas (CEI) são preparadas a partir das informações da TRU.
São Inicialmente elaboradas por setores institucionais.
Empresas não financeiras.
Empresas financeiras.
Administrações Públicas.
Instituições sem fins lucrativos.
Famílias.
Resto do mundo
Contas Econômicas Integradas
As CEI Institucionais são agregadas para gerar o sistema das CEI, que é semelhante ao sistema de 4 contas que vigorou até 96.
Diferentemente do sistema antigo, as CEI são baseadas em recursos e usos, não mais em débitos e créditos.
As CEI são formadas por 5 contas e 7 subcontas, divididas em 3 grupos.
Grupo A - Conta de Bens e Serviços
Conta 0 - Conta de Bens e Serviços
Grupo B - Contas de Produção, Renda e Capital
Conta 1 - Conta de Produção
Conta 2 - Conta de Renda
Conta 2.1 - Conta de Distribuição Primária da Renda
 Conta - 2.1.1. Conta de Geraçãode Renda
 Conta - 2.1.2. Conta de Alocação de Renda
Conta 2.2 - Conta de distribuição secundária da renda
Conta 2.3 - Conta de Uso da Renda
Conta 3 - Conta de Acumulação
Grupo C - Conta das Operações Correntes com o Resto do Mundo (RM)
Conta 4 - Conta de Operações Correntes com o Resto do Mundo
Conta 4.1 - Conta de Bens e Serviços do RM com a economia nacional 
Conta 4.2 - Conta de Distribuição Primária da Renda e Transferências Correntes do RM com a economia nacional 
Conta 4.3 - Conta de Acumulação do RM com a economia nacional
Contas Econômicas Integradas
Essas contas não utilizam mais a nomenclatura débito e crédito.
O lançamento aparece no centro da conta.
O que indica se trata-se de recurso ou uso é o número associado ao lançamento, que pode estar na direita ou na esquerda.
A única conta que não segue essa convenção é a primeira, a Conta de Bens e Serviços.
Seguiremos utilizando os valores do exemplo da TRU.
Grupo A Contas de Bens e Serviços
Conta 0 – Conta de Bens e Serviços
Recursos
Operações e Saldos
Usos
7.200
Produção (VBP)
 
300
Importação de Bens e Serviços (M)
 
660
Impostos líquidos de subsídios sobre
produtos e importação (IpM-Sub.pM)
 
110
Imposto de importação (IM)
 
550
Demais impostos sobre produtos (Ipd)
 
 
Consumo Intermediário (CI)
3.420
 
Consumo final (administ. públicas e famílias) (CF)
3.912
 
Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF)
516
 
Variação de Estoques (VarE)
30
 
Exportação de Bens e Serviços (X)
282
8.160
TOTAL
8.160
Contas Econômicas Integradas
Esta conta apresenta a igualdade entre demanda total e oferta total da economia.
Mas faz no nível do valor total da produção e não no PIB.
Na realidade, não faz parte do sistema, é uma conta síntese.
Por isso ela traz os recursos do lado esquerdo e os usos do lado direito(o inverso das outras contas).
Contas Econômicas Integradas
Contas de Produção
A primeira conta que realmente faz parte do sistema é a Conta de Produção.
Ela apresenta o valor do PIB.
A coluna de uso está no lado esquerdo e a conta de recursos do lado direito.
As contas ainda respeitas o equilíbrio interno.
Mas é sempre o saldo de cada conta que se procura obter.
Grupo B Contas de Produção, Renda e Capital
Conta 1 – Conta de Produção
Usos
Operações e Saldos
Recursos
 
Produção (VBP)
7.200
3.420
Consumo Intermediário (CI)
 
 
Impostos líquidos de subsídios sobre
produtos e Importação (IpM-Sub.pM))
660
4.440
Produto Interno Bruto (PIB)
 
Conta de Renda
A conta da Renda apresenta o valor do Renda Nacional Bruta a partir do valor do PIB.
Grupo B Contas de Produção, Renda e Capital
Conta 2 - de Renda
Conta 2.1 – de Distribuição Primária da Renda
Conta 2.1.1 de geração de Renda
Usos
Operações e Saldos
Recursos
 
Produto Interno Bruto (PIB)
4.440
2.226
Remuneração dos Empregados (W +Wnr)
 
2.200
Remunerações pagas
por residentes a residentes (W)
 
26
Remunerações pagas
por residentes a não residentes (Wnr)
 
690
Impostos líquidos de subsídios sobre
produção e Importação (Ipç-Sub.pç))
 
1.524
Excedente Operacional Bruto inclusive Rendimento de Autônomos (EOB)
 
Conta da Renda
A conta da renda apresenta como o PIB foi distribuído entre as possíveis categorias de rendimento.
Apresenta como a renda foi gerada.
O excedente operacional bruto (EOB) é não é diretamente mensurado, mas estimado por diferença.
Obter este valor é o objetivo desta conta.
Atenção ao tipo de imposto que aparece nesta conta.
Inclui impostos que não afetam preços diretamente.
Conta da Renda
O salários estão divididos entre os salários pagos por residentes a residentes e os salário pagos por residentes a não residentes.
Isto seria o caso de empresas que realizam parte da produção para outros países.
As três contas que apresentamos substituem a conta de produção.
Apresentam as informações para identificação da identidade Produto = Despesa.
As próximas três contas estão substituindo a conta de apropriação (RNDB).
Grupo B Contas de Produção, Renda e Capital
Conta 2 - de Renda
Conta 2.1 – de Distribuição Primária da Renda
Conta 2.1.2 de alocação da Renda
Usos
Operações e Saldos
Recursos
 
Excedente Operacional Bruto inclusive
Rendimento de Autônomos (EOB)
1.524
 
Remuneração dos Empregados (W +Wr)
2.240
 
Remunerações pagas
por residentes a residentes (W)
2.200
 
Remunerações pagas
por não residentes a residentes (Wr)
40
 
Impostos líquidos de subsídios sobre
produção e Importação (Ipç-Sub.pç))
690
500
Rendas de Propriedades enviadas (Rppe)
e recebidas do resto do mundo (Rppr)
150
4.104
Renda Nacional Bruta (RNB)
 
Distribuição Primária da Renda
Esta conta soma todas as rendas recebidas e os impostos (líquidos sobre produção) ao excedente operacional bruto.
A conta distingue remunerações e rendas.
Mostra a renda a disposição dos residentes para consumir ou poupar.
A soma de todos os lançamentos é a Renda Nacional Bruta.
Equivale a distribuição primária da renda.
Distribuição Primária da Renda
Entretanto, podem haver transferências entre os setores da economia. De forma que a distribuição entre setores pode ser diferente desta.
Essas transferências podem afetar o resultado agregado da economia, pois um dos setores institucionais que estamos considerando é o setor externo.
Portanto, é preciso identificar o montante da renda a disposição dos residentes, ou seja, da Renda Nacional Disponível Bruta. 
Grupo B Contas de Produção, Renda e Capital
Conta 2 - de Renda
Conta2.2 – de Distribuição Secundária da Renda
Usos
Operações e Saldos
Recursos
 
Renda Nacional Bruta (RNB)
4.104
30
Outras receitas correntes enviadas (Te)
e recebidas do resto do mundo (Tr)
60
4.134
Renda Nacional Disponível Bruta (RNB)
 
Distribuição Secundária da Renda
Esta conta inclui as receitas correntes enviadas e recebidas do exterior.
Apresenta a Renda Nacional Disponível Bruta.
Identidades
Das contas apresentadas até aqui, temos as seguintes operações
VBP - CI + (IpM-Sub.pM) = PIB (Conta 1 - de Produção)
PIB - (W +Wnr) - (Ipç-Sub.pç) = EOB (Conta 2.1.1 - deDistrib. Primária da Renda – Geração)
EOB + (W +Wr) + (Ipç-Sub.pç) + (Rppr-Rppe) = RNB (Conta 2.1.1 - deDistrib. Primária da Renda - Geração)
RNB + (Tr- Te) = RDB (Conta 2.2 - deDistrib. Secundária da Renda)
Uso da renda
De posse da Renda Nacional Disponível Bruta podemos encontrar como essa renda foi alocada entre consumo e poupança pelas famílias.
Este é o papel da conta Uso da Renda
Grupo B Contas de Produção, Renda e Capital
Conta 2 - de Renda
Conta2.3 – de Uso da Renda
Usos
Operações e Saldos
Recursos
 
Renda Nacional Disponível Bruta (RDB)
4.134
3.912
Despesa de Consumo Final (CF)
 
222
Poupança Bruta (SD)
 
Conta de Acumulação
Com a informação sobre a poupança bruta podemos apresentar a conta equivalente à conta de capital.
Esta é chamada Conta de Acumulação.
Grupo B Contas de Produção, Renda e Capital
Conta 3 - Conta de Acumulação (Conta de Capital)
Usos
Operações e Saldos
Recursos
 
Poupança Bruta (SD)
222
516
Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF)
 
30
Variação de Estoques (Var.E)
 
36
Transferências de Capital enviadas (Tce) e recebidas (Tcr) do Resto do Mundo
100
(-) 260
Capacidade (+) ou Necessidade (-) de financiamento externo (+ ou -S.ext)
 
Conta de Acumulação
No exemplo a economia teve uma poupança doméstica bruta insuficiente, e foi financiada pelo resto do mundo.
Os lançamentos Tce e Tcr referem-se a transferências de natureza distinta daquelas na conta 2.2 (Dist. Secundária da Renda).
As transferências neste item são transferências de capital, enquanto nas outras contas são transferências correntes (fluxos de renda).
Resto do mundo
A conta equivalente à conta de transações correntes com o resto do mundo é a Conta das Operações Correntes com o Resto do Mundo.
Na realidade é um conjunto de contas.
Também é construída do ponto de vista do resto do mundo (ex. importações são recursos do resto do mundo).
A primeira contas é a conta de Bens e Serviços com o resto do mundo.
Grupo C - Conta das Operações Correntes com o Resto do Mundo (RM)
Conta 4 - Conta de Operações Correntes com o Resto do Mundo
Conta 4.1 - Conta de Bens eServiços do RM com a economia nacional
Usos
Operações e Saldos
Recursos
282
Exportação de bens e serviços (X)
Importação de bens e serviços (M)
300
(18)
Saldo externo de bens e serviços
Grupo C - Conta das Operações Correntes com o Resto do Mundo (RM)
Conta 4 - Conta de Operações Correntes com o Resto do Mundo
Conta 4.2 - Conta de Distribuição Primária da Renda e Transferências Correntes do RM com a economia nacional
Usos
Operações e Saldos
Recursos
Saldo externo de bens e serviços
18
150
Rendas de Propriedades enviadas (Rppe)
e recebidas do resto do mundo (Rppr)
500
40
Remunerações pagas (Wnr) e recebidas (Wr) do Resto do mundo
26
60
Outras receitas correntes enviadas (Te)
e recebidas do resto do mundo (Tr)
30
324
Saldo externo corrente (SE)
Grupo C - Conta das Operações Correntes com o Resto do Mundo (RM)
Conta 4 - Conta de Operações Correntes com o Resto do Mundo
Conta 4.3 - Conta de Acumulação do RM com a economia nacional
Usos
Operações e Saldos
Recursos
Saldo externo corrente (SE)
324
100
Transferências de Capital enviadas (Tce) e recebidas (Tcr) do Resto do Mundo
36
Capacidade (+)ou necessidade (-) de financiamento
- 260
Resto do Mundo
O Saldo Externo Corrente (SE) equivale ao saldo do balanço de pagamentos em conta corrente.
Essas contas podem ser consolidadas numa única conta, como apresentaremos
Grupo C Conta das Operações Correntes com o Resto do Mundo
Usos
Operações e Saldos
Recursos
282
Exportação de bens e serviços (X)
 
 
Importação de bens e serviços (M)
300
150
Rendas de Propriedades enviadas (Rppe)
e recebidas do resto do mundo (Rppr)
500
40
Remunerações pagas (Wnr) e recebidas (Wr) do Resto do mundo
26
60
Outras receitas correntes enviadas (Te)
e recebidas do resto do mundo (Tr)
30
100
Transferências de Capital enviadas (Tce) e recebidas (Tcr) do Resto do Mundo
36
 
Capacidade (+) ou Necessidade (-) de financiamento externo (+ ou -S.ext)
(-) 260
Identidades
Finalmente, a sequência de operações que as CEI apresentam podem ser resumidas pelas seguintes identidades:
VBP - CI + (IpM-Sub.pM) = PIB (Conta 1 - deProdução)
PIB- (W +Wnr) - (Ipç-Sub.pç) = EOB (Conta 2.1.1 - deDistrib. Primária da Renda – Geração)
EOB + (W +Wr) + (Ipç-Sub.pç) + (Rppr-Rppe) = RNB (Conta 2.1.1 - deDistrib. Primária da Renda - Geração)
RNB + (Tr- Te) = RDB (Conta 2.2 - deDistrib. Secundária da Renda)
RDB = CF + SD (Conta 2.3 – Conta de Uso da Renda)
SD = FBKF +Var.E+ (Tce-Tcr) + ou –S.ext(Conta 3 – Conta de Acumulação)
Contas Econômicas Integradas Institucionais (CEII)
As contas econômicas Integradas Institucionais abrem as CEI para os 5 setores institucionais apresentados.
ISFLAF; Famílias; Administração pública; Empresas Financeiras e Empresas Não Financeiras.
Como as CEI, são formadas por 5 contas.
É apresentada numa única planilha.
As contas de Bens e Serviços e Resto do Mundo aparecem como colunas (não são abertas por setor)
As outras 3 apresentam lançamentos por setor.
Contas Econômicas Integradas Institucionais
As Empresas não-Financeiras produzem bens e serviços através da transformação de insumos e contratação de mão de obra e capital. Podem ser públicas ou privadas.
Empresas Financeiras criam meios de pagamento e/ou fazem intermediação de recursos entre setores. Incluem Bancos, instituições de seguro, planos de saúde e fundos de pensão.
Administrações Públicas prestam serviços não mercantis para as famílias e obtêm recursos via taxação. Inclui administrações públicas federais, estaduais e municipais.
Contas Econômicas Integradas Institucionais
As Famílias adquirem bens de consumo e são produtoras. Inclui também unidades produtivas sem CNPJ e trabalhadores autônomos.
Instituições Sem Fins Lucrativos a Serviço das Famílias (ISFLAF) são entidades jurídicas ou sociais criadas para produzir bens ou serviços sem fins de lucro. 
Contas Econômicas Integradas Institucionais (CEII)
No site do IBGE podemos encontrar a planilha das CEII
As contas Bens e Serviços e Resto do Mundo não aparecem abertas por setores
O objetivo delas é descrever de forma sintética a geração de Valor Adicionado Bruto e as operações externas.
A Conta de Bens e Serviços apresenta no lado esquerdo os recursos (oferta de bens e serviços): Importação, produção e impostos.
No lado direito temos a contrapartida dos usos da economia: exportação e consumo intermediário.
Contas
Total
C. Bens e Serviços
Conta RM
Total Econ
ISFLASF
Famil
Adm Públ
Emp Finan
Emp N-finan
Lançamentos
Emp N-finan
Emp Finan
Adm Públ
Famil
ISFLASF
Total Econ
Conta RM
C. Bens e Serviços
Total
Contas
Usos
 
Recursos
Conta Produção/
conta externa
de bens
e serviços
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conta Produção/
conta externa
de bens
e serviços
Conta da Renda
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conta da Renda
Conta de Capital
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conta de Capital
Conta de produção
Na conta resto do mundo, dos lado esquerdo estão as exportações (recursos) e do lado direito as importações.
A conta de Produção por setor institucional apresenta estimativas do Valor Adicionado Bruto de cada setor.
O valor adicionado pelas empresas financeiras é em parte imputado. Inclui a receita pela prestação de serviços de aluguéis, diferenças entre renda de propriedades recebidas e juros pagos por intermediação financeira.
A produção das administrações públicas é aproximada pelos custos de produção (já que esta produção não é mercantil)
Conta de produção
O valor da produção da família representa a contribuição de unidades não incluídas no setor empresas. Inclui unidades rurais, autônomos, microempresas e unidades empresariais e não empresariais nos ramos de saúde e educação.
A produção de instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias também é calculada pelos custos de produção como no caso das administrações públicas.
Para todos os setores, o Valor adicionado é calculado segundo a fórmula 
VAB = (VPpb + Ip) - CI
Conta de Geração da Renda
Esta conta apresenta os componentes da renda gerada na produção mais impostos.
Ela obtém como resíduo o Excedente Operacional Bruto.
O excedente operacional operacional bruto inclui a remuneração da empresa familiar pois não é possível distinguir as rendas.
O excedente operacional das administrações públicas equivale a depreciação.
Conta Alocação de Renda
Faz ajustes entre os setores referentes ao saldo de rendas de propriedades.
O Saldo desta conta é a Renda Nacional Bruta.
As rendas incluem juros efetivos; juros imputados; renda da terra; renda de intangíveis; dividendos; participações nos lucros e prêmios de seguros. 
Conta de Distribuição Secundária da Renda
Esta conta apresenta todas as transferências entre setores institucionais.
Transferências são transações que onde uma unidade institucional oferece um bem ou serviço sem receber nada em troca.
Os principais tipos de transferências correntes são
Impostos correntes sobre renda e propriedade.
Contribuições/benefícios sociais.
Outras transferências correntes.
Conta de Distribuição Secundária da Renda
Impostos constituem transferências de todas as unidades institucionais para as Administrações Públicas.
As contribuições sociais referem-se a contribuições das famílias para administrações públicas ou empresas financeiras para garantir recebimentos futuros. (não inclui contribuições sociais)
Os benefícios são transferências pagas às famílias a título da aposentadoria, seguro desemprego, doença...
Outras transferências correntes são transferências entre unidades institucionais residentes (majoritariamente). Incluem:
Conta de Distribuição Secundária da Renda
Entre diferentes níveis de governo
Cooperação internacional
Doações a ISFLAF
Entre famílias de diferentes países.
Prêmio de seguros e indenizações.
O saldo desta conta é a Renda Disponível Bruta.
Conta Uso da Renda
Esta conta apresenta como os setores institucionais alocam as rendas entre consumo e poupança.
A poupança é obtida como saldo desta conta.
O lançamento Despesa de Consumo Final compete apenas a Famílias, Administrações Públicas e ASFLSF.
Este item inclui o gasto em bens eserviços mas também os bens e serviços recebido sem contrapartida financeira.
Como produção para autoconsumo, remuneração em bens, educação, saúde, proteção,...
Conta de Uso
Os bens cujos consumo não envolve transação financeira são divididos entre Serviços individuais não mercado e serviços coletivos não mercado.
Serviços individuais não mercado: produção para autoconsumo, educação pública, saúde pública,...
Serviços coletivos não mercado: Ruas, segurança pública, Defesa, sistema legal. 
Os serviços individuais não mercado estão incluídos no consumo das famílias.
Conta de Uso
Os serviços coletivos não mercado são definidos como iguais ao consumo das Administrações Públicas e ISFLAF.
Há também um lançamento de ajuste das participações líquidas nos fundos de pensão, FGTS, e PIS/PASEP.
Apresentam o aumento nos valores de propriedade das famílias nesses fundos (mesmo que os recursos não possam ser utilizados).
Conta de Uso
O Saldo desta conta é a Poupança Bruta.
Neste item é apresentada a poupança por setor institucional.
Conta de Capital
Apresenta como são utilizados os recursos poupados.
A poupança pode ser utilizada para financiar a FBKF ou o resto do mundo. 
Mas as unidades institucionais podem se financiar umas às outras, algo que não seria captado pelo valor agregado.
Quando os recursos das unidades superavitárias forem menor que o investimento agregado, a conta de capital apresenta um saldo negativo. 
Denota a necessidade de financiamento externo.
Conta de Capital

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