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resumo av2 tributário

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AV2 – tributário 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII
Remissão = A remissão é uma das hipóteses de extinção do crédito tributário com previsão no inciso IV do art. 156 do CTN. Trata-se de perdão do crédito, concedido mediante lei específica que regule a matéria ou o tributo correspondente, que pode se dar de forma total ou parcial, não gerando direito adquirido. A situação econômica do sujeito passivo, o valor do crédito e as condições de determinada região são elementos que devem ser observados para a sua concessão.   Art. 156. Extinguem o crédito tributário:   I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado. XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.  (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)  Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.
Não incidência= A não-incidência de um tributo corresponde aos fatos ou atos que não estão constantes na lei para dar nascimento à obrigação tributária.  Ou seja, não há sequer fato gerador que possa ser assinalado. O acontecimento material não se sujeita ao tributo por não se enquadrar à hipótese legal da respectiva incidência. É o caso, por exemplo, de uma pessoa física que, ao vender um veículo de sua propriedade, por valor inferior ao que pagara pela aquisição do mesmo, não está sujeita ao pagamento do imposto de renda, por simples ausência de lucro tributável na operação. Esta não sujeição decorre do fato de faltar a este acontecimento o elemento material, que é o fato de conteúdo econômico.  Para o imposto de renda, neste caso exemplificado, o elemento material do fato gerador é obtenção de renda (Código Tributário Nacional - CTN - art. 43, incisos I e II e art. 44). 
Isenção = A isenção tributária, como a incidência, decorre de lei. É o próprio poder público competente para exigir tributo que tem o poder de isentar. A União, com o advento da atual Constituição Federal, não pode mais instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (art. 151, inciso III, da Constituição Federal 1988). É a isenção um caso de exclusão ou, melhor dizendo, de dispensa do crédito tributário (artigo 175, inciso I, do Código Tributário Nacional -CTN). A maioria dos doutrinadores entendem que a isenção não impede o nascimento da obrigação tributária, mas, tão-somente, impede o aparecimento do crédito tributário, que corresponderia á obrigação surgida. Na isenção a obrigação tributária surge, mas a lei dispensa o pagamento do tributo. É assim, a isenção, algo excepcional que se localiza no campo da incidência tributária. Houve o fato gerador do tributo, porém a lei determina que o contribuinte deixe de arcar com a respectiva obrigação tributária. Como exemplo, temos as isenções do Imposto de Renda, que estão previstas no Regulamento do Imposto de Renda, e, entre elas, constam: - ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para outro; - o ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de pequeno valor; - a alimentação, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados; - os rendimentos auferidos em contas de depósitos de poupança; – as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho, inclusive no exterior; - etc.
Anistia= a anistia é a hipótese de exclusão do crédito tributário, na qual o crédito já foi constituído e houve o inadimplemento por parte do contribuinte, cuja consequência é a imputação de multa. Nesse panorama, a anistia consiste, exatamente, na feitura de lei posterior com a finalidade de perdoar a multa. 
Entendeu bem a diferença? Para crédito tributário ainda a ser lançado, a dispensa do pagamento de tributo dar-se-á por meio da concessão de uma isenção (artigos 175, I, e 176 a 179 do CTN), enquanto que de penalidades pecuniárias e juros de mora, por meio da concessão de anistia (artigos 175, II, e 180 a 182 do CTN). Se estivermos diante da dispensa legal de pagamento de crédito tributário já lançado, seja em relação a tributo e/ou multa pecuniária, estaremos diante da concessão de uma remissão tributária, regulada nos artigos 156, IV, e 172 do CTN.
Alíquota zero= A alíquota corresponde ao percentual sobre a base de cálculo, para se determinar o valor de um tributo.
Quando este percentual é zero (0%), mesmo que haja base de cálculo, o resultado é que aquela operação não terá valor de tributo devido.
Um exemplo de alíquota zero é o da tabela do Imposto de Renda na Fonte, onde a primeira faixa de tributação corresponde à tributação zero.
No IPI e no ICMS, como também no PIS e COFINS, há vários produtos e operações com incidência de alíquota zero.
A alíquota zero não significa não incidência ou isenção, apenas que o ente tributante (Governo Federal, Estado ou Município) definiu que a tributação daquela operação ou produto seria zerada, visando uma política econômica provisória de incentivo ao consumo (como no caso da redução do IPI para a linha branca de eletrodomésticos) ou com outro objetivo (como o da redução da inflação, no caso dos produtos da cesta básica, que tiveram o PIS e COFINS zerados em 2013).
Pode ocorrer a revogação da alíquota zero, estabelecendo-se outra alíquota para a operação.
Imunidade: As imunidades tributárias definem um rol de instituições sobre as quais o Estado é incompetente para tributar. Sua intenção é muito clara, permitir que essas instituições, cujo intuito e existência são voltados aos indivíduos e seus direitos possam atuar de forma ampla, alcançar seus objetivos e levar a melhorias nas condições de vida dos indivíduos de toda uma nação Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
III - cobrar tributos:
VI - instituir impostos sobre: 
patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros” (BRASIL, CF, 2016);
 templos de qualquer culto [...] “(BRASIL, CF, 2016)
	
Obrigação Tributária = pode ser definida como o vínculo jurídico que une o sujeito ativo ao sujeito passivo, conferindo ao último o direito de constituir o crédito tributário.
De acordo com o art. 113 do CTN existem dois tipos de obrigação tributária, 
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniáriae extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. (não se transforma, mas cria uma obg principal, ex n fazer declaração de imposto de renda , como penalidade terá o pagamento de uma multa, esta multa é obg principal, o que não se confunde que a obrigação de fazer a declaração se transformou no pagamento, mas sim que em decorrência de não fazê-la gerou-se outra obrigação).
Será principal a obrigação que tiver por objeto o pagamento, seja de tributo ou penalidade. Justamente por envolver pagamento, essa obrigação sempre decorrerá de lei em sentido estrito (princípio da legalidade).
Será acessória a obrigação que tiver por objeto FAZER, NÃO FAZER ou TOLERAR, exemplo: escriturar livros, não receber mercadoria desacompanhada dos documentos fiscais e tolerar a fiscalização. Tal modalidade de obrigação decorre da legislação tributária.
Caso a obrigação acessória seja descumprida, nascerá uma obrigação principal, porque o descumprimento dela gera a imposição de multa (penalidade pecuniária).
Cuidado! Embora o CTN diga que o descumprimento "converte-se", o correto é dizer que "faz nascer". Isso porque não há conversão, dado que ambas as obrigações subsistem.
Limitações ao poder de Tributar =  as limitações ao poder de tributar são desdobradas nos princípios constitucionais e nas imunidades tributárias, visando a delimitação do poder tributário do Estado de criar e arrecadar tributos. são considerados cláusulas pétreas – art. 60, § 4º, IV da CF/88, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal. Ressalta-se que a Emenda Constitucional pode reforçar a proteção do contribuinte, incluindo novo princípio constitucional tributário.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: O tributo só pode ser instituído ou majorado por lei (art. 150, I da CF/88). Deve-se conjugar com o artigo citado, o artigo 97 do CTN, qual abrange outras matérias que também dependem de lei para serem tratados. 
Todas as vezes que há alteração na alíquota ou base de cálculo, por efeito, há alteração no tributo. Assim, tanto a alíquota como a base de cálculo para serem aumentadas, prescindem de intervenção de lei, por força do princípio da legalidade tributária – art. 97, § 1º do CTN.
OBS: a mera correção monetária da base de cálculo não constitui efetivo aumento e, portanto, não depende de lei – artigo 97, § 2ª do CTN.
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE TRIBUTÁRIA – art. 150, III, a da CF:
É vedado exigir tributo com relação a fato gerador ocorrido antes do início de vigência da lei que o tenha instituído ou majorado e ainda, quando houver diminuição de tributo (art. 144, CTN).
EXCEÇÕES – art. 106, CTN:
- Leis interpretativas: lei que interpreta uma lei anterior;
- Retroatividade benigna em matéria de penalidades tributárias (multas tributárias), desde que inexista ato definitivamente julgado.
Conceitua-se como ato definitivamente julgado, de acordo com o STJ, quando houver a extinção do crédito tributário. Assim, enquanto não houver a extinção do crédito tributário, o contribuinte poderá se beneficiar da retroatividade benigna (art. 106, II, c, CTN).
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL – art. 150, III, b da CF:
É vedado exigir tributo no mesmo exercício financeiro (ano civil) em que tenha sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou. 
Se houver redução da alíquota, terá efeito imediato (não espera o término do exercício financeiro).
EXCEÇÕES: II, IE, IOF, IPI, empréstimo compulsório de guerra/calamidade pública, imposto extraordinário de guerra – art. 150, § 1º da CF/88;
- Art. 148, II: o empréstimo compulsório de investimento público de caráter urgente de relevante interesse nacional NÃO é exceção ao princípio da anterioridade anual.
- CIDE Combustíveis (somente no caso de redução ou restabelecimento)* - art. 177, § 4º, b da CF; ICMS-monofásico sobre combustíveis (somente no caso de restabelecimento de alíquotas)* - ART. 153, § 4º, IV, c da CF; contribuições para o custeio da seguridade social (ex. CSLL/PIS/COFINS) – art. 195, § 6º, CF.
*Se houver aumento por lei, deverá aguardar o ano seguinte;
Modificação de prazo de recolhimento: não se aplica o princípio da anterioridade na modificação de prazo de vencimento– Súmula Vinculante 50, STF.
Na hipótese de revogação benefício fiscal, há entendimento firmado pelo STF que na revogação do benefício fiscal, por haver aumento indireto do tributo, deve-se aplicar o princípio da anterioridade – art. 150, III, b da CF + art. 104, III, CTN.
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL – art. 150, III, cda CF:
É vedado cobrar tributo antes de decorridos noventa dias da publicação da lei que o tenha instituído ou majorado. SOMENTE É APLICADO SE HOUVER AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA. EXCEÇÕES À ANTERIORIDADE NONAGESIMAL: II, IE, IOF, IR, empréstimo compulsório de guerra/calamidade pública; imposto extraordinário de guerra; aumento da base de cálculo do IPTU/IPVA – art. 150, § 1º da CF.
O aumento de alíquota não é exceção à anterioridade nonagesimal.
- Art. 62, § 2º da CF: MP que implique em majoração ou instituição de impostos primeiro será necessário a conversão em lei para que a cobrança se inicie no ano seguinte.
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO CONFISCO – art. 150, IV da CF:
O princípio da vedação ao confisco estabelece que o tributo não pode ser utilizado com efeito de confisco. Apesar de não haver previsão expressa acerca das multas tributárias, segundo o STF, também não podem ser confiscatórias.
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA – art. 145, § 1º da CF:
Segundo este princípio, os tributos, sempre que possível, terão capacidade pessoal e serão na forma progressiva de acordo com a capacidade econômica do contribuinte.
PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRAFEGO – art. 150, V da CF:
Vedado estabelecer limitações ao trafego de bens e pessoas por meio da cobrança de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização das vias conservadas pelo Poder Público.
Se analisarmos a instituição de pedágio, devemos observar sob duas perspectivas: a) cobrança por particular, a qual não é tributo e sim, tarifa; b) cobrado pelo Poder Público: - ADIN 800: o STF definiu que o pedágio não tem natureza tributário e, portanto, não precisa ser instituído por lei.
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO ÀS ISENÇÕES HETERENÔMAS – art. 151, III, CF:
Conceitua-se como isenção a causa de exclusão do crédito tributário, apesar de ter a prática do fato gerador pelo sujeito que ensejaria a obrigação tributária; ademais, a isenção divide-se em: a) autônomas: são aquelas concedidas pelo ente político que instituiu o tributo (exemplo: isenção de IPTU concedida pelo município); b) heterônoma: isenção concedida por entidade política diferente daquela que instituiu o tributo. Trata-se de uma exceção: - isenção de tributos estaduais/municipais concedida pelo República Federativa do Brasil em tratados internacionais – entendimento do STF; - isenção de ISS nas exportações de serviço concedida pela LC 116 - art. 156, § 3º, II, CF.
Aplica-se por analogia a toda entidade política, apesar de haver menção somente da União no caput do artigo 153 da Constituição Federal – em razão do pacto federativo da União.
PRINCÍPIO DA ISONOMIA TRIBUTÁRIA – art. 150, II, CF:
A Isonomia pode ser entendida na perspectiva horizontal, ou seja, tratamento igualitário aos contribuintes que se encontrem em situação idêntica, nos termos do artigo 150, II da CF. Exemplo: Segundo o STF, fere o princípio da isonomia lei que conceda isenção de custas processuais a membros do Ministério Público.
É aplicação também deste princípio, o princípio da Uniformidade Geográfica – art. 151, I da CF. Assim, a tributação realizada pela União deve ser uniforme dentro do território nacional (Exemplo: aplicação de ITR emrazão da situação do imóvel). Ademais, ainda é analisado o princípio da Uniformidade de Tributação das Rendas, previstas no art. 151, II da CF, a qual determina que as rendas semelhantes devem receber tratamento idêntico.
Em contrapartida, se analisarmos a isonomia na perspectiva vertical, concluímos que os contribuintes que se encontrem em situação diversa devem ser tratados desigualmente. Deste modo, uma hipótese de aplicação é a concessão de incentivos fiscais como forma de promover o equilíbrio no desenvolvimento sócio-econômico entre as regiões do pais – art. 151, I, parte final da CF.
Outra aplicação, é o simples nacional previsto na Lei Complementar 123/06, com fundamento constitucional no artigo 146, III, d da CF.
Principio Progressividade= A progressividade pode ser fiscal quando guarda relação com a capacidade contributiva. Ou a progressividade pode ser extrafiscal – a alíquota será aumentada de forma a desestimular algum comportamento do contribuinte, como forma, portanto, de política pública.
 Súmula 656 STF: É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.
Controle de constitucionalidade= controle concentrado de constitucionalidade é exercido perante o Supremo Tribunal Federal. Trata-se de processo que não possui partes, uma vez que não há uma lide, mas sim a pretensão de se garantir a supremacia da Constituição, através da análise objetiva entre uma lei e sua compatibilidade com a Constituição Federal. Importante salientar que a decisão do STF terá eficácia erga omnes.
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
A competência tributária é o poder de tributar do ente federativo, conferido pela Constituição Federal de 1988, e que somente será exercido pelo ente político constitucionalmente competente; enquanto a capacidade tributária ativa é o ato de arrecadar e fiscalizar tributos, o qual pode ser transferido para outra entidade política. Por exemplo, somente a União pode instituir o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), porém ela pode delegar a arrecadação e fiscalização deste tributo a outra pessoa jurídica de Direito Público. Neste caso, a União possui o poder mais abrangente (competência), pois cria um tributo, não sendo necessário que ela própria arrecade e fiscalize a tributação de referido imposto (poder menos abrangente). Acrescente-se ainda que, como acima visto, a recíproca não é verdadeira, pois mesmo que uma entidade política tenha capacidade tributária ativa, esta pode ser revogada a qualquer tempo.

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