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ACIONAMENTOS ELÉTRICOS Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação IPUC - PUC Minas Versão Agosto 2012 (incompleta) Prof. Marcio Jose da Silva Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Acionar significa colocar algo em movimento ou em funcionamento. O ACIONAMENTO com controle do movimento, torque, velocidade e posição é destinado a criação de bens com produtividade e qualidade e, redução dos custos com o consumo de energia e com a manutenção. Vantagens dos motores elétricos sobre os demais acionadores (mecânicos): a velocidade pode ser controlada dentro de uma ampla faixa. os componentes que fazem este controle são todos padroni- zados: relés, contatores, chaves automáticas, inversores, etc. Permitem um elevado grau de automação dos processos industriais. os controles podem ser feitos junto ao motor ou à distância. capacidade de sobrecarga, controle suave de velocidade em uma ampla faixa, capacidade operacional nos quatro quadrantes do plano torque-velocidade, etc. Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Atualmente, encontra-se uma ampla variedade de escolha de motores elétricos disponíveis para aplicações em acionamentos de velocidade e freqüência variáveis. Motores CC ou com Comutador Motores de Imã Permanente Trapezoidal ou Chaveado (Motores CC Brushless) Motores de Indução ou Assíncrono Motores Síncronos de Imã Permanente Motores de Relutância de Imãs Permanente Motores de Relutância Chaveados (pólos salientes no estator e no rotor; exemplo: 6/4) Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva A escolha adequada do motor para um acionamento particular depende de uma avaliação detalhada dos critérios de projeto de sistema de acionamento. Fatores que podem influenciar a escolha de um motor: 1. Tipo de carga a ser acionada 2. Custo do ciclo de vida 3. Potências nominais disponíveis, capital e custos envolvidos 4. Limites de faixa de velocidade, a solidez de controle de velocidade e regulação de velocidade 5. Desempenho dinâmico 6. Facilidade de manutenção Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Fatores que podem influenciar a escolha de um motor: 7. Eficiência durante o funcionamento de velocidade variável 8. Controlabilidade 9. Requisitos de partida 10. Confiabilidade de operação 11. Requisitos de frenagem 12. Razão potência/peso 13. Fator de potência 14. Capacidade operacional em regime com ciclo de carga variável 15. Disponibilidade da fonte 16. Carregamento e Efeitos das variações da fonte 17. Efeitos ambientais. Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Consumo de Energia Elétrica no Brasil por Classe Tabela 1.1: Consumo de Energia Elétrica por Classe em GWh 2006 2007 2008 2009 2010 ∆% (2010/2009) Participação % (2010) Brasil 356.129 377.030 388.472 384.306 415.277 8,1 100,0 Residencial 85.784 89.885 94.746 100.776 107.215 6,4 25,8 Industrial 163.180 174.369 175.834 161.799 179.478 10,9 43,2 Comercial 55.369 58.647 61.813 65.255 69.170 6,0 16,7 Rural 16.022 17.269 17.941 17.304 18.500 6,9 4,5 Poder público 10.648 11.178 11.585 12.176 12.817 5,3 3,1 Iluminação pública 10.975 11.083 11.429 11.782 12.051 2,3 2,9 Próprio 1.987 2.158 2.270 2.319 2.456 5,9 0,6 Fonte: Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2011 - EPE Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Residencial 107.215 25,8% Industrial 179.478 43,2% Comercial 69.170 16,7% Rural 18.500 4,5% Poder público 12.817 3,1% Iluminação pública 2.051 2,9% Serviço público 13.589 3,3% Próprio 2.456 0,6% Consumo de Energia Elétrica (GWh) - ano base 2010 Figura 1.1: Consumo de energia elétrica no Brasil Fonte: EPE 2011 (ano base 2010) Figura 1.2: Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na indústria Fonte: Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Uso – Ano Base 2005 – Classe Industrial. Relatório Executivo 2008 - PROCEL Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na Classe Industrial Figura 1.3: Distribuição do consumo de energia elétrica na força motriz. Fonte: Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Uso – Ano Base 2005 – Classe Industrial. Relatório Executivo 2008 - PROCEL Distribuição do uso da energia elétrica na Força Motriz CONCLUSÃO Considerando o consumo de: 68,3% em força motriz na classe industrial 37% na classe comercial 10% na classe residencial os motores elétricos são responsáveis por cerca de 38% (157.800 GWh) da energia elétrica consumida no Brasil. A Densidade de potência (kW/kg) ou de Torque (Nm/kg) são maiores para os motores CA do que para os CC. SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas : Conjugado Resistente desenvolvido pela máquina acionada no seu eixo principal - (N m) ur CCC 0 SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas ur CCC 0 x ru KC Cr : Conjugado Resistente desenvolvido pela máquina acionada no seu eixo principal; Co : Conjugado de Atrito entre as partes móveis e fixas da máquina acionada; Cu : Conjugado Útil desenvolvido (internamente) pela máquina acionada; SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas ur CCC 0 Cr : Conjugado Resistente desenvolvido pela máquina acionada no seu eixo principal – (N m); Co : Conjugado de Atrito entre as partes móveis e fixas da máquina acionada; Cu : Conjugado Útil desenvolvido (internamente) pela máquina acionada; : Velocidade angular de rotação do eixo principal da máquina acionada – (rd/s = 1/s); Kr : Constante que depende do tipo de máquina e das unidades; X : expoente que caracteriza o princípio de funcionamento da máquina Expressão Geral : SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas O valor de Kr é determinado a partir das condições nominais de operação da máquina, ou seja: conjugado resistente nominal ( ) e velocidade nominal ( ) x N orN r w CC K x NrrN KCC )(0 rNC N SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas 21 x Valores Típicos de X: -1, 0, 1 e 2 para a maioria das máquinas x rr KCC )(0 SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução Exemplos: Bobinadeiras /Desbobinadeira com acionamento axial (pano, papel, aço) Tornosde Superfície/Laminador Desfolhador Furadeiras Perfuratrizes Mandrilhadoras Agitadores (alguns tipos) 550,9 )( 10 nC CP KCC r rr rr SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução Exemplos: Equipamentos de Içamentos: Guindastes, Elevadores de Cargas Transportadores: correias, esteiras/escadas rolantes, correntes, mesas transportadoras, monovias, nórias, etc. Laminadores Trefilas Extrusoras Bombas de Deslocamento Positivo ou volumétricas (bombas a pistão, helicoidais e de engrenagens) Bombas de Pressão Controlada Bobinadeiras /Desbobinadeira com acionamento tangencial. rr rr CP KCC 00 )( SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução Exemplos: Calandras Freios a Correntes de Foucault Moinhos a Tambor (moinhos de bolas, rolos) Máquinas de Lavar Roupa Industrial Plainas (alguns tipos) rr rr CP KCC 10 )( SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução Exemplos: Agitadores Bombas Centrífugas Compressores Ventiladores Centrífugos rr rr CP KCC 20 )( SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos Fluxo de Potência no Motor Motores de Corrente Alternada Motores Assíncronos ou de Indução Trifásicos •Estator: Enrolamento trifásico alimentado por três tensões senoidais equilibradas .(indutor) •Rotor: Rotor em Anéis: enrolamento trifásico com o mesmo número de pólos que o do estator; Rotor em “Gaiola” em curto- circuito. (induzido) Motores Assíncronos ou de Indução Monofásicos •Estator: Enrolamento monofásico. (indutor ) •Rotor: Gaiola em curto-circuito. (induzido) SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos dt d Nmefe ... Lei de Faraday e Lenz P f ns 1120 SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos P f ns 1120 SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos snn n nn s s s s 1 P f ns 1120 Placa de Identificação Motor de Indução Trifásico Fluxo de Potência no Motor Fluxo de Potência no Motor Fluxo de Potência no Motor Perdas nos Motores de Indução As perdas fixas, quando a carga do motor varia, são: a. Perdas no ferro (núcleos): são as perdas devido à circulação do campo magnético – por histerese e correntes parasitas. Dependem da freqüência da rede (60 Hz, no Brasil), da densidade do campo (quanto menos ferro, mais denso), da qualidade do aço, da espessura e isolação das chapas. Representam de 15 a 25% do total de perdas, em operação nominal (ELETROBRÁS, 199-, p. 93). b. Perdas mecânicas: perdas por atrito, nos mancais, e ventilação. Representa de 5 a 15% do total das perdas em operação nominal. Perdas nos Motores de Indução As perdas variáveis com a carga do motor são: c. Perdas elétrica no estator: devidas ao efeito Joule pela circulação de corrente no enrolamento do estator. Representa de 25 a 40% da perda total em condição nominal. d. Perdas elétrica no rotor: devidas ao efeito Joule pela circulação de corrente nos condutores do rotor. As correntes induzidas no rotor são dependentes da diferença de velocidade de rotação entre o campo magnético e o rotor daí, também conhecidas como perdas por escorregamento. Representa de 15 a 25% das perda total. e. Perdas suplementares: são devidas a várias imperfeições na distribuição dos fluxos magnéticos e de corrente, imperfeições no entreferro e irregularidades no fluxo magnético do entreferro. Representam de 10 a 20% da perda total. Fluxo de Potência no Motor B s s R 12 X2 R2 X1 R1 Rw Xm V1 E1 I1 I2 Io A 1 2 11 RIm 2 2 21 RIm wwRIm 2 1 R1 X1 R2 X2 s s R 12 Xm I2 I1 E1 Im V1 A B miem PPsI s s Rm 1 1 2 221 22 2 21 jem PsPRIm P f n Pn f s s 1 1 120 120 snn n nn s s s s 1 60 2 n As letras e símbolos têm os seguintes significados: V1 : tensão por fase aplicada a uma fase do enrolamento do estator. E1 : tensão induzida pelo fluxo girante em uma fase do enrolamento do estator. I1 : corrente do estator. R1 : resistência ôhmica de uma fase do enrolamento do estator. X1 : reatância de dispersão de uma fase do enrolamento do estator. Rw : resistência equivalente às perdas magnéticas do estator, para uma fase. Xm : reatância de magnetização. I0 : corrente a vazio. Iw : corrente que passa por Rw, que produz as perdas magnéticas do estator (não indicada na figura) Im : corrente magnetizante que passa por Xm que produz o campo magnético(não indicada na figura) R2 : resistência de uma fase do enrolamento do rotor, referida ao estator. X2 : reatância de dispersão de uma fase do rotor, referida ao estator. I2 : corrente do rotor, referida ao estator. RTh XTh R2 X2 s s R 12 I2 I2 VTh A B R1 X1 R2 X2 s s R 12 Xm I2 I1 E1 Im V1 A B Circuito (modelo) elétrico do motor de indução, por fase Y Circuito (modelo) elétrico equivalente de Thevenin do motor de indução, por fase Y RTh XTh R2 X2 s s R 12 I2 I2 VTh A B m m Th XXjR jX VV 11 1 2 221 2 221 2 2 21 1 I s s RmIRmI s Rm Pem 22 2 21 jem PsPRIm miem PPsI s s Rm 1 1 2 221 2 2 2 XXj s R R V I ThTh Th RTh XTh R2 X2 s s R 12 I2 I2 VTh A B miem PPsI s s Rm 1 1 2 221 2 2 2 XXj s R R V I ThTh Th 2 2 21 2 221 1 1 I s Rm s I s s Rm P C ss mi mi RTh XTh R2 X2 s s R 12 I2 I2 VTh A B 2 2 21 2 221 1 1 I s Rm s I s s Rm P C ss mi mi 2 2 2 2 2 21 XX s R R V s Rm C ThTh Th s mi s s n nn s 2 2 2 2 1 max 2 XXRR Vm C ThThThs Tth 2 2 2 2 XXR R s ThTh m s ns n nn ns 2 2 2 2 2 21 XX s R R V s Rm C ThTh Th s 2 2 2 2 XXR R s ThTh m 2 2 2 2 1 max 2 XXRR Vm C ThThThs Tth Características Conjugado Mecânico e Corrente de Linha Durante a Partida do Motor MIRG Trifásico W21: 15kW- 4 pólos Características de Desempenho do Motor de Indução MIRG Trifásico W21: 15kW- 4 pólos Características de Desempenho do Motor de Indução MIRG Trifásico W22: 15kW- 2 e 4 pólosCategorias de Motores de Indução Trifásicos, Rotor em Gaiola NBR 7094 N, NY, H, HY e D Categorias de Motores de Indução Trifásicos, Rotor em Gaiola NBR 7094 • Categoria D: Alto conjugado de partida, corrente de partida normal, alto escorregamento. Usado em prensas excêntricas, elevadores e acionamento de cargas com picos periódico. • Categoria N: Conjugado e corrente de partidas normais, baixo escorregamento. Destinam-se a cargas normais tais como bombas, máquinas operatrizes e ventiladores. • Categoria H: Alto conjugado de partida, corrente de partida normal, baixo escorregamento. Recomendado para esteiras transportadoras, peneiras, britadores e trituradores. SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas : Conjugado Resistente desenvolvido pela máquina acionada no seu eixo principal - (N m) ur CCC 0 SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas ur CCC 0 x ru KC Cr : Conjugado Resistente desenvolvido pela máquina acionada no seu eixo principal; Co : Conjugado de Atrito entre as partes móveis e fixas da máquina acionada; Cu : Conjugado Útil desenvolvido (internamente) pela máquina acionada; SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas ur CCC 0 Cr : Conjugado Resistente desenvolvido pela máquina acionada no seu eixo principal – (N m); Co : Conjugado de Atrito entre as partes móveis e fixas da máquina acionada; Cu : Conjugado Útil desenvolvido (internamente) pela máquina acionada; : Velocidade angular de rotação do eixo principal da máquina acionada – (rd/s = 1/s); Kr : Constante que depende do tipo de máquina e das unidades; X : expoente que caracteriza o princípio de funcionamento da máquina Expressão Geral : SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas O valor de Kr é determinado a partir das condições nominais de operação da máquina, ou seja: conjugado resistente nominal ( ) e velocidade nominal ( ) x N orN r w CC K x NrrN KCC )(0 rNC N SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas 21 x Valores Típicos de X: -1, 0, 1 e 2 para a maioria das máquinas x rr KCC )(0 SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução Exemplos: Bobinadeiras /Desbobinadeira com acionamento axial (pano, papel, aço) Tornos de Superfície/Laminador Desfolhador Furadeiras Perfuratrizes Mandrilhadoras Agitadores (alguns tipos) 550,9 )( 10 nC CP KCC r rr rr SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução Exemplos: Equipamentos de Içamentos: Guindastes, Elevadores de Cargas Transportadores: correias, esteiras/escadas rolantes, correntes, mesas transportadoras, monovias, nórias, etc. Laminadores Trefilas Extrusoras Bombas de Deslocamento Positivo ou volumétricas (bombas a pistão, helicoidais e de engrenagens) Bombas de Pressão Controlada Bobinadeiras /Desbobinadeira com acionamento tangencial. rr rr CP KCC 00 )( SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução Exemplos: Calandras Freios a Correntes de Foucault Moinhos a Tambor (moinhos de bolas, rolos) Máquinas de Lavar Roupa Industrial Plainas (alguns tipos) rr rr CP KCC 10 )( SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução Exemplos: Agitadores Bombas Centrífugas Compressores Ventiladores Centrífugos rr rr CP KCC 20 )( EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços cos3 ][][][ AkVkW IVP 9550 ][][ ][ rpmNm kW nC P Potência Nominal (grandezas elétricas) (grandezas mecânicas) EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Fluxo de Calor no Motor EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA Q: Calor total gerado pelas perdas do motor, por unidade de tempo (Joule/s = Watts). C: Capacidade calorífica do motor, isto é, a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura do motor de 1o C (Joule/ oC). A: Coeficiente de transmissão de calor do motor, isto é, quantidade de calor que o motor dissipa no ar ambiente por unidade de tempo, por unidade de temperatura (Joule/s.oC = Watts/oC). = T: Elevação de temperatura do motor acima da temperatura ambiente (oC). EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA da qqq q: Calor total gerado pelas perdas do motor (Joule). qa: Calor absorvido pelo motor para aquecê-lo. (Joule). qd: Calor dissipado pelo motor para o ambiente. (Joule). EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA da qqq dtACdQdt KAQ A C t ln oAQ A C K ln oAQAQ A C t lnln t C A o t C A ee A Q 1 t C A e A Q 1 q: Calor total gerado pelas perdas do motor (Joule). qa: Calor absorvido pelo motor para aquecê-lo. (Joule). qd: Calor dissipado pelo motor para o ambiente. (Joule). EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA t C A o t C A ee A Q 1 t C A e A Q 1 A C TA AT t m e1AA T t o T t m ee1 Elevação de temperatura de equilíbrio térmico A Q m Constante de tempo térmica de aquecimento nnm m P P Q Q ''' mm n PPA ' ' 0 60 120 180 240 300 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 -16 -12 -6 -2 4 8 14 18 24 28 34 38 44 48 54 58 64 68 AA T t o T t m ee1 AT t m e1 AT AT Curvas de Elevação da Temperatura de um MIRG Trifásico de 4kW operando a plena carga EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços THeVida Deterioração do Isolamento das Bobinas do Enrolamento depende: da temperatura a que ele é submetido durante o tempo de operação dos efeitos destrutivos de vapores, produtos químicos, umidade, poeira e outros abrasivos em contato com o isolamento vibrações Expectativa da Vida Útil: H e : parâmetros determinados experimentalmente para cada classe de isolamento térmico. T: temperatura do isolamento, em graus Celsius. e: base dos logaritmos naturais. Aquecimento EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Meio Ambiente Condições são estabelecidas pela Norma Brasileira NBR-7094 de 1996, da ABNT (NBR 17094) para que o material isolante do enrolamento não seja destruído ou a sua expectativa de vida útil não seja significativamente reduzida por sobrelevação da temperatura. Temperatura máxima do meio refrigerante: 40°C Altitude máxima do ambiente: 1000m Vida útil de um material isolante é o período de tempo que ele dura, após um processo gradual de envelhecimento, caracterizado por uma oxidação lentae ressecamento que o leva a perder a sua rigidez dielétrica e resistência mecânica. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços cos3 ][][][ AkVkW IVP 9550 ][][ ][ rpmNm kW nC P Potência Nominal (grandezas elétricas) (grandezas mecânicas) EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Classe de Isolamento Térmico Norma IEC 85 CLASSE TEMPERATURA MÁXIMA A 1050 C E 1200 C B 1300 C F 1550 C H 1800 C 200 2000 C 220 2200 C 250 2500 C EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Classe de Isolamento Térmico Classe A: tecidos de algodão, papel, fibras de celulose, seda e similares, todos eles impregnados com verniz. Classe B: verniz a base de poliéster modificado de secagem ao ar, materiais à base de poliéster e polimídicos aglutinados ou impregnados com materiais orgânicos. Classe F: verniz a base de poliésterimida, mica e fibras de vidro aglutinados com materiais sintéticos usualmente silicones, poliésteres ou epóxis. Classe H: verniz a base de poliésterimida modificado com fenólica de secagem em estufa, os materiais à base de mica ou fibra de vidro aglutinados com silicones de alta estabilidade térmica. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Exemplo Material de Classe de Isolamento A (105oC) Expectativa da Vida Útil: THeVida TeVida 088,041015,7 Temperatura de operação ( T ) Vida Útil 90oC 26 anos 100oC 11 anos 150oC 48 dias EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços MEDIÇÃO DA ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA A NBR-7094 estabelece quatro métodos para a medição da temperatura do enrolamento do motor: Método da superposição. Método termométrico (termômetros de bulbo, termopares, termômetros de resistência aplicados em pontos não embutidos do motor montado). Método dos detectores de temperatura embutidos (DTE) como por exemplo: termômetros de resistência, termopares (PT100) e termistores de coeficiente de temperatura negativo (NTC). Método da variação da resistência (MVR). EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA t C A o t C A ee A Q 1 t C A e A Q 1 A C TA AT t m e1AA T t o T t m ee1 Elevação de temperatura de equilíbrio térmico A Q m Constante de tempo térmica de aquecimento nnm P P Q Q PP A m n EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços MEDIÇÃO DA ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA MÉTODO DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA Método da variação da resistência (MVR). 11 1 12 2 5,234 tt R RR t EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços COMPOSIÇÃO DAS TEMPERATURAS DAS CLASSES DE ISOLAMENTO TÉRMICO Classe de Isolamento Térmico Classe A Classe E Classe B Classe F Classe H Temperatura de Referência (oC) Tamb 40 40 40 40 40 Elevação de Temperatura (oC) ∆T = θperm (Método da Variação da Resistência Elétrica do Enrolamento) 60 75 80 105 125 Constante K (oC) 5 5 10 10 15 Classe de Isolamento (oC) 105 120 130 155 180 EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços COMPOSIÇÃO DAS TEMPERATURAS DAS CLASSES DE ISOLAMENTO TÉRMICO R T t R T t ee mo Curva de Resfriamento do Motor TR : constante de tempo térmica de resfriamento do motor. TR = (1,5 a 2,5) TA: para motores auto-ventilados (ventilação forçada quando o rotor gira e natural quando o rotor pára). TR = TA: para motores com ventilação independente ou separada (forçada) e para motores sem ventilação (natural). )1(' R T t R T t ee em EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços cos3 ][][][ AkVkW IVP 9550 ][][ ][ rpmNm kW nC P Potência Nominal (grandezas elétricas) (grandezas mecânicas) Fator de Serviço (FS) de Motores A NBR-7094, 1996, define Fator de Serviço da seguinte maneira: “Fator de Serviço é um multiplicador que, aplicado à potência nominal do motor, indica a carga que pode ser acionada continuamente sob tensão e freqüência nominais e com limite de elevação de temperatura do enrolamento determinado pelo método da variação da resistência” Exemplos 1. Um motor de indução trifásico, rotor em gaiola, possui os seguintes dados na sua placa de identificação: 11kW (15cv); 6 pólos; 1160rpm; 440V; 60Hz; 22A; = 84%; cos = 0,80; Classe de isolamento B (130°C); ∆T =θm = 66°C; Regime S1. Qual é a sobrecarga contínua que este motor pode suportar sem que ele seja afetado termicamente? Sabe-se que a partir dos ensaios do motor a vazio, em carga e com rotor bloqueado obtiveram os seguintes valores para as perdas: •Perdas rotacionais a vazio: ∆Pv = ∆Pmec +∆Pfe = 35% ∆Pnom •Perdas elétricas no estator e rotor a plena carga: ∆Pj = 65% ∆Pnom Fator de Serviço (FS) de Motores A NBR-7094, 1996, define Fator de Serviço da seguinte maneira: “Fator de Serviço é um multiplicador que, aplicado à potência nominal do motor, indica a carga que pode ser acionada continuamente sob tensão e freqüência nominais e com limite de elevação de temperatura do enrolamento determinado pelo método da variação da resistência” Exemplos 2. Um motor de indução trifásico, rotor em gaiola, possui os seguintes dados na sua placa de identificação: 30kW (40cv); 4 pólos; 1760rpm; 220V; 60Hz; 75A; = 90%; cos = 0,88; Classe de isolamento B (130°C); ∆T =θm = 80°C; FS = 1,0; Regime S1. Qual é a temperatura provável no ponto mais quente do enrolamento do estator quando o motor opera com 80% da sua potência nominal? Sabe-se que a partir dos ensaios do motor a vazio, em caga e com rotor bloqueado obteve-se os seguintes valores para as perdas: •Perdas rotacionais a vazio: ∆Pv = ∆Pmec +∆Pfe = 35% ∆Pnom •Perdas elétricas no estator e rotor a plena carga: ∆Pj = 65% ∆Pnom. •A temperatura ambiente é igual a 40°C. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços a) O motor deve possuir conjugado suficiente para atender a todas as solicitações de carga normais da máquina acionada, bem como a possíveis sobrecargas momentâneas que possam ocorrer, sem que sua velocidade seja reduzida a valores que prejudiquem a operação da máquina. Na prática: b) Sob todas as condições possíveis de operação, a temperatura do enrolamento do estator não deverá exceder a temperatura máxima permitida para a classe de isolamento térmico dos materiais usados como isolantes, em especial o verniz ou resina que recobre os condutores que compõem as bobinas. Pontos Fundamentais na Especificação do Motor Elétrico Conjugado Máximo do Motor Fator de Sobrecarga Momentânea n m C C %80rC
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