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SAMARA NEJELSKI E SIMONE REIS DA ROCHA 
 
 
 
 
 
 COMPREENDENDO O FENÔMENO CYBERBULLYING 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Três de Maio 
Maio/2017 
 
 ​1.INTRODUÇÃO 
O presente trabalho é um resumo crítico sobre o fenômeno cyberbullying, este 
fenômeno envolve o uso das tecnologias digitais por indivíduos que possuem más 
intenções com o intuito de promover constrangimento moral ou psicológico em outros 
indivíduos. Este trabalho tem por objetivo caracterizar o comportamento cyberbullying, 
alertar sobre as consequências dessa prática no desenvolvimento, saúde física, social e 
psicológica dos indivíduos, sendo estes agressores ou vítimas, a partir da leitura do 
artigo é possível compreender mais sobre esse fenômeno que assola milhares de 
pessoas de uma forma violenta e que tem relação íntima com o bullying. 
 
2.COMPREENDENDO O FENÔMENO CYBERBULLYING 
O cyberbullying é uma reformulação do bullying já amplamente conhecido, com 
o avanço das tecnologias e o acesso à internet cada vez mais difundido entre crianças e 
adolescentes, o mundo virtual fica cada vez mais familiar para esses indivíduos, os 
nascidos na era da tecnologia, informação e globalização são portadores de um saber 
tecnológico e este está presente em todos os âmbitos de suas vidas, dessa forma é não é 
raro que aconteça o bullying virtual. 
Segundo Wendt, Campos e Lisboa (2010) “o bullying é considerado um 
processo de agressão o uso do termo no contexto brasileiro alude a comportamentos de 
intimidação, violência e humilhação, embora o processo não se restringe somente a 
essas ações”. Em relação ao seu modo de ocorrência Rigby, (2004) em Lisboa e Wendt, 
(2014) afirmam que “o bullying pode ocorrer tanto de modo direto, através de atos 
envolvendo agressões físicas e ataques verbais, ou ainda de modo indireto como nas 
situações de isolamento, chantagem, ameaças, difusão de rumores e fofocas, furtos, 
entre outros”. Manifesta-se principalmente nas escolas, e encontra-se presente em todas 
as culturas. 
Anderson e Bushman (2002) citado em Lisboa e Wendt (2014) afirmam que “a 
agressividade humana pode ser definida como um comportamento que é motivado e que 
tem por objetivo causar algum tipo de sofrimento a outro indivíduo ou grupo”. A 
mesma causa inúmeros impactos negativos na família, trabalho e educação. Quando o 
enfoque são crianças e adolescentes, a agressividade pode ser ainda maior, pois os 
mesmos não possuem maturidade suficiente para lidar com certas situações. ​Para 
Garaigordobil, (2011) ainda citado em Lisboa e Wendt (2014) “Os jovens podem 
interiorizar a noção de que somente através do uso da agressividade é que se torna 
possível a resolução de conflitos”. Por tanto viver em um ambiente onde há uma 
freqüente violência faz com que o indivíduo pense que essa é a maneira de resolver 
seus problemas e alcançar seus objetivos​. 
Diferente do bullying que é quase exclusivo do ambiente escolar, o cyberbullying não 
possui um ambiente físico, as intimidações e agressões podem acontecer de várias maneiras e o 
agressor(es) não necessariamente precisa conhecer pessoalmente a vítima, isso acontece, pois 
uma vez publicado na rede uma foto, vídeo, ou qualquer outro conteúdo que seja, este pode ser 
acessado por milhares de pessoas em diferentes localidades além de se espalhar muito 
rapidamente e em grande parte dos casos sem o conhecimento e consentimento da vítima a sua 
intimidade já é conhecida por milhares de pessoas. Um exemplo são os hackers que conseguem 
ter acesso aos aparelhos de celular e computador de pessoas famosas, divulgam fotos, vídeos, 
e-mails e conversas íntimos e particulares, sem que a pessoa hackeada ao menos desconfie. 
No entanto uma nova forma de agressividade vem se manifestando entre a 
população cibernética, o cyberbullying. C​omo se já não bastasse a violência e os casos 
de bullying no mundo real, crescem também os atos de violência no mundo virtual, a 
difusão da internet e do celular permitem que estejamos conectados o tempo todo. O 
assédio constante por esses meios eletrônicos podem causar consequências terríveis, 
pois infelizmente algumas pessoas não possuem o discernimento de que a internet é um 
meio de comunicação e informação onde as pessoas devem se conhecer e prover 
conhecimentos. ​Esse tipo de violência está associada com níveis elevados de ansiedade, 
uso e abuso de psicotrópicos, maior severidade de transtornos emocionais, como a 
depressão, ideias ou tentativas de suicídio, prejuízos na escola, segundo Hinduja e 
Patchin, (2010) e Ybarra (2004) citado em Lisboa e Wendt (2014). 
De acordo com Slonje e Smith (2008) mencionado em Lisboa e Wendt (2014) 
“o processo de cyberbullying pode ser compreendido como um tipo específico de 
bullying que ocorre através de instrumentos tecnológicos e, sobretudo, telefones 
celulares e internet”.. É importante compreender o fenômeno, ou seja, considerando o 
tipo de ato que realizado.​Na internet as intimidações circulam através de redes sociais, 
emails, vídeos, blogs, com uma velocidade muito maior do que teriam fora do mundo 
virtual. Os insultos podem assumir a forma de calúnias, ofensas, perseguições, boatos 
maldosos e imagens forjadas sobre a vítima. Além disso, é possível alguém espalhar e 
mails fazendo-se passar por outra pessoa, insultando e disseminando intrigas e fofocas. 
O fenômeno consiste em uma relação que presume, pelo menos, dois papéis: 
vítima e agressor conforme Ortega, (2012) em Jahnke e Gaglietti, (2012).Por tanto 
quando uma pessoa exerce papel de agressor e de a vítima tem o perfil caracterizado 
como vítima e agressor. Do mesmo modo como ocorre nas situações de bullying, os 
indivíduos que ficam somente olhando são os espectadores os que se divertem com 
tamanha agressão são considerados apoiadores do processo. 
De acordo com Mason, (2008) e Avilés, (2009) citado em Jahnke e Gaglietti, 
(2012)” o gênero masculino geralmente é mais envolvido, tanto como agressor, quanto 
vítima, os meninos agressores geralmente são muito impulsivos, querem dominar o 
outro, já as meninas que agridem usam métodos de molestamento, demonstram a 
necessidade de ser o centro das atenções”. Mason ainda aponta que a cada dez 
adolescentes, oito usam a internet em casa, o que significa que o Cyberbullying pode 
agredir sua vítima quando não está na escola ou nas proximidades dela, e portanto o lar 
pode não ser mais um refúgio seguro e os agressores não precisam mais de um local 
físico para molestar a vítimas. 
Na internet, as redes sociais são as maiores propulsoras do cyberbullying, pois 
tem um maior alcance e uma maior quantidade de usuários, com isso fica ainda mais 
fácil ameaçar os envolvidos. ​O cyberbullying​ é um fenômeno violento que não pode ser 
admitido, precisa ser identificado. ​Para Pradas, (2006), ​em Jahnke e Gaglietti, (2012)​”ainternet, de certa forma, desperta em alguns jovens o sentimento de que não existem 
normas, regras e nem moralidade que regule a vida na rede, de maneira que pode ser usada 
para o bem ou para o mal”. O mesmo afirma ainda que “embora o bullying e 
cyberbullying sejam muitíssimo semelhantes, os danos causados às vítimas de 
cyberbullying são ainda maiores, pois a internet garante o anonimato daquele que 
agride, o que dificulta os mecanismos de respostas e proteção a esse tipo de 
humilhações e ainda dá uma amplitude temporal e espacial ao ato discriminatório. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É importante ressaltar, que o cyberbullying gera consequências tão graves ou 
piores quanto o bullying. Dependendo do nível de intimidação, agressão e invasão de 
privacidade, as consequências podem ser tão notáveis e prejudiciais como qualquer 
outro tipo de agressão psicológica, dentre essas consequências é possível destacar a 
depressão, isolamento social, ansiedade elevada, problemas de aprendizagem, queixas 
somáticas, transtorno de estresse pós traumático, risco de suicídio. 
Outro ponto que necessita de atenção é a relação que os jovens têm com os pais 
e profissionais da educação, referentes aos ataques sofridos virtualmente, é comum que 
os adolescentes pensem que os adultos não estão aptos para compreender as relações 
virtuais, e ainda, que ao relatarem aos adultos responsáveis as situações de violência 
ocorridas no âmbito virtual possam perder os privilégios de acesso à tecnologia, ou até 
mesmo receberem restrições de acesso a determinadas páginas da web ou aplicativos. 
Segundo Santomauro,(2010) Esse tormento permanente que a internet provoca 
faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em 
lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava 
sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua 
intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou 
férias. Esse fator é desencadeante de uma aflição muito grande para a vítima do bullying 
a qual muitas vezes não sabe como ou de quem se defender. 
Uma maneira de evitar o cyberbullying é preveni-lo, é necessário uma 
mobilização por parte dos profissionais que estão inseridos diariamente na vida de 
crianças e adolescentes, para que estes se tornem sensíveis aos efeitos do cyberbullying, 
é importante que seja disseminado e alvo de projetos de prevenção e intervenção nas 
escolas assim como bullying tradicional.​Os pais devem ensinar aos filhos o quanto 
perigosa pode ser a internet.É importante que os pais e professores procurem ajuda para 
que possam educar corretamente os seus filhos, e no caso dos professores alunos;evitar 
colocar fotos e dados em sites onde todos tenham acesso;não aceitar pedido de amizade 
desconhecidos no facebook, twitter e outros sites; privar o twitter, e outros blogs a 
pessoas que não conhece; não postar (colocar) o e-mail no twitter, ask, facebook,e 
outros tipos de redes sociais; não entrar em sites ou chats que não conhece, não liberar a 
opção do anonimato em qualquer rede social, principalmente o ask;deixar sempre os 
pais ou responsáveis sabendo das informações que passou, e tirar dúvidas com eles 
quando a conversa com uma pessoa estranha​.Se a situação persistir, incentive a vítima 
mudar a conta na qual o abuso ocorre, seja correio eletrônico, blog, ou outra e assim 
instalar software de prevenção de cyberbullying. 
 
 
 
 
 REFERÊNCIAS 
Jahnke, L. T., & Gaglietti, M. O avanço tecnológico e os conflitos comportamentais nas 
redes sociais-o cyberbulliyng.Retirado em 
www.ufsm.br/congressodireito/anais/2012/35.pdf​. 
Santomauro, B. (2010). Cyberbullying: a violência virtual Retirado em: 
file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Nova%20Escola%20-%20Cyberbullying.pdf 
Wendt, Guilherme Welter, & Lisboa, Carolina Saraiva de Macedo. (2014). 
Compreendendo o fenômeno do cyberbullying.Temas em Psicologia, 22(1), 39-54. 
Retiradode: 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X201400010000
4​.

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