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* * Aparelho Reprodutor Masculino Prof: Luiz A. Ferreira * * O aparelho reprodutor masculino consta de: 1 par de testículos 1 pênis 1 par de epidídimos 1 par de canais deferentes Glândulas anexas (vesículas seminais, próstata, glândulas de Cowper ou glândulas bulbo-uretrais). * * Estruturas anatômicas do trato reprodutor masculino * * Vesículas seminais São glândulas bilaterais que se esvaziam na ampola do canal deferente. Secretam um líquido viscoso contendo ácido ascórbico, prostaglandina, proteínas, e frutose. Glândulas bulbo-uretrais ou de Cowper São do tamanho de ervilhas e se abrem na uretra, onde lançam um muco lubrificante que facilita o ato sexual. Próstata A secreção prostática é liberada para dentro da uretra e é um líquido diluído relativamente alcalino, contendo tampões fosfato, carbonato, ácido cítrico e numerosas enzimas. A próstata contém uma concentração elevada de zinco e parece necessitar desse elemento para funcionar normalmente. O líquido prostático compõe mais da metade do sêmen ejaculado. Glândulas Anexas * * Hipotálamo Sistema de Regulação Hormonal do Ap. Reprodutor Masculino GnRH Hipófise LH FSH Gônadas (Testículos) * * Testículos Sistema de Regulação Hormonal do Ap. Reprodutor Masculino Tecido Intersticial Túbulos seminíferos Células de Leydig Células de Sertoli Prod. de Espermatozóides Testosterona Células Germinativas Inibina Ativina * * Túbulos seminíferos e células de Leydig Ap. Reprodutor Masculino * * Células presentes nos túbulos seminíferos Células germinativas (espermatogônias / espermatozóides) Células de Sertoli Não se proliferam Fornecem nutrientes que possivelmente atuam na citodiferenciação. Constituem a barreira hematotesticular pela junção firme das células de Sertoli adjacentes. Essa barreira impede o movimento de proteínas carregadas de moléculas orgânicas e íons do líquido intersticial para os túbulos seminíferos, em conseqüência disso a composição do líquido intratubular difere significativamente do intersticial. A barreira hematotesticular também fornece proteção imunológica importante impedindo formação de anticorpos contra os espermatozóides altamente diferenciados. Apresentam função fagocitária, destruindo o citoplasma expulso de espermatozóides em desenvolvimento e fagocitando os espermatozóides que não conseguiram completar seu desenvolvimento satisfatoriamente. * * Gametogênese Masculina Na espermatogênese o epitélio germinativo dos túbulos seminíferos dá origem aos espermatozóides. Inicia-se na puberdade (12 a 13 anos) e se estende por toda a vida sexual fértil do indivíduo. Ela começa com a mitose de uma célula germinativa ou espermatogônia, para formar duas células-filhas. Uma dessas células-filhas formadas irá continuar sua diferenciação até espermatozóide enquanto que a outra permanecerá como espermatogônia de repouso, mantendo desse modo a linhagem de células germinativas. * * Desenho esquemático mostrando as principais modificações pelas quais passam as espermátides durante a espermiogênese Na espermiogênese as espermátides sofrem condensação nuclear, encolhimento do citoplasma, formação do acrossoma e desenvolvimento do flagelo para emergir como espermatozóides. * * Outras funções da célula de Sertoli Reabsorção de restos celulares durante o processo espermatogenético; Reabsorção de espermatozóides que possivelmente regridam em seu desenvolvimento; As células de Sertoli sintetizam inibina e ativina que atuam promovendo feedback hipófise. Lúmen do túbulo seminífero Espermatozóide Célula de Sertoli Espermátide Espermatócito secundário Espermatócito primário Tight junction Espermatogônia * * A síntese da testosterona As células de Leydig apresentam receptores para o hormônio hipofisário LH. O LH liga-se ao seu receptor de membrana na célula de Leydig. Uma vez formado o complexo hormônio-receptor (H-R), ocorre sua internalização para o citosol por um mecanismo endocitótico. Este processo é lento, apenas uma pequena quantidade de hormônio é internalizada em três horas de incubação. Após 18 horas é que se observa internalização máxima. Logo quando o LH interge com o receptor membrana de testosterona há ativação da cascata da adenilil ciclase e produção de AMPc. Este AMPc desencadeia a ativação da proteína quinase A, desencadeando uma seqüência de reações bioquímicas que culminarão com a síntese dos androgênios. * * Biossíntese de testosterona na célula de Leydig LH * * Alça de regulação da função endócrina testicular Caracteres sexuais secundários masculinos Aumento da massa muscular; Crescimento de pêlos axilares e pubianos; Espessamento das cordas vocais; Crescimento peniano; Aumento da atividade das gls. Sebáceas; Aparecimento da barba; Espermatogênese; Impulso sexual; Supressão do crescimento das glândulas mamárias; Capacidade de manter a ereção (potência); Estimulação da hematopoiese; Estimulação do comportamento agressivo. * * Estruturas anatômicas do trato reprodutor masculino * * Principais componentes do sêmen * * Referências Bibliográficas AIRES, M.M. - Fisiologia, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1991. BERNE, R.M. & LEVY, M. N. – Fisiologia – 3º edição – Editora Guanabara Koogan, 2000. *
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