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Fisiologia Sistema Reprodutor Masculino

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Fisiologia - Sistema Reprodutor Masculino
Introdução 
· Organização morfológica 
O sistema reprodutor masculino é formado pelas vias genitais ( epidídimo, canais deferentes e uretra), gônadas (testículos), glândulas anexas ( vesículas seminais, próstata e glândulas de cowper) e o orgão genital da cópula (o pênis).
Gônada Masculina - Testículo 
Funções:
1. Gametogênica : produção de espermatozóides, nos túbulos seminíferos.
2. Esteroidogênica : produção de hormônios - testosterona, pelas células intersticiais de Leydig.
A histologia testicular apresenta os túbulos seminíferos que correspondem a 70% da massa testicular onde se encontram as células de sertoli e o epitélio germinativo. E o compartimento peritubular que corresponde a 30% da massa testicular formada pelas células intersticiais de leydig.
INFLUÊNCIA DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO NA ESTEROIDOGÊNESE E GAMETOGÊNESE.
O GNRH ( Hormônio liberador de Gonadotrofina) é secretado pelo hipotálamo (células gonadotropos) e estimula a hipófise anterior a secretar dois outros hormônios, chamados de hormônios gonadotrópicos: LH - Hormônio Luteinizante e FSH - Hormônio Folículo Estimulante. Por sua vez, o LH é o estímulo primário para produção de Testosterona pelo testículos e o FSH estimula a espermatogênese. 
 
Função Gametogênica - ESPERMATOGÊNESE:
Acontece no epitélio germinativo da parede dos túbulos seminíferos.
Durante a formação do embrião as células germinativas primordiais migram para os testículos e tornam-se células germinativas imaturas (também chamadas de ESPERMATOGÔNIAS) . A espermatogônia , na puberdade, irá realizar as divisões mitóticas que darão origem ao espermatozóide através de processos de proliferação e diferenciação.
Função das Células de Sertoli: 
· Possuem receptores de FSH;
· Induzem maturação das espermatogônias;
· Promovem a nutrição do Gameta;
· Secretam a Proteína de fixação androgênica para manter a testosterona em altas concentrações ;
· Expressam a AROMATASE para converter parte da testosterona em estradiol (importante para última fase - espermiogênese);
· Produzem INIBINA B - importante para regulação do eixo hipotálamo-hipofisário;
Estágios da Espermatogênese:
Após a entrada da célula germinativa primordial no testículo ainda durante o período embrionário, a espermatogônia vai passar por vários processos de proliferação e diferenciação até se torna o espermatozoide.
A espermatogônia (46 cromossomos) sofre MITOSE e se prolifera nos testículos, a partir da puberdade.
No primeiro estágio, a espermatogônia migra entre as células de sertoli em direção ao lúmen central dos túbulos seminíferos.
A espermatogônia que cruzou as células de sertoli torna-se modificada e alargada formando os espermatócitos primários (46 cromossomos). Cada um deles, entra no processo de MEIOSE I dando origem aos espermatócitos secundários (23 pares de cromossomos) , esses poucos dias depois sofreram a MEIOSE II dando origem as espermátides (23 cromossomos). 
As espermátides formadas tem características de células epitelióides que começam a se alongar e diferenciar para formar os espermatozoides, ou seja, formando CABEÇA e CAUDA, tem influência do estrogênio. Dando origem então, ao espermatozóide maduro que possui na sua cabeça : o ACROSSOMO ( enzimas proteolíticas - hialuronidase) e o núcleo. Na parte inicial da cauda, tem as mitocôndrias, e o axonema - 11 microtúbulos que darão o movimento direcional do espermatozóide .
Formação e armazenamento do espermatozóide:
Após iniciar sua maturação no túbulo seminífero o espermatozóide migra ao epidídimo para ganhar sua motilidade. Depois o sptz, migra para o ducto deferente onde ficará armazenado até o ato sexual. Onde ocorrerá a contração das glândulas anexas, sensíveis a estimulação adrenérgicas, que irão contrair e levar a ejaculação. O espermatozóide só termina sua maturação após a ejaculação, onde tornam-se capazes de fecundar um óvulo.
Funções do Epidídimo:
· Armazenar os espermatozóides (por até 1 mês);
· Conferir motilidade ( ocorre a ativação da CatSper - Canal de Cálcio - da parte principal da cauda ) ;
· O epidídimo secreta proteínas inibitórias da motilidade;
· o PH é ácido o que também inibe a motilidade;
· Expressão de receptores olfatórios (quimiotaxia);
· Confere a capacidade de fertilização do sptz;
Canal Deferente: 
Consiste em um túbulo de musculatura lisa, que contém receptores a1 adrenérgicos, que será estimulado pela noradrenalina e adrenalina durante o ato sexual, gerando sua contração.
· Vasectomia : corte do canal deferente
Vesículas Seminais:
· Secretam 60% do volume do sêmen;
· O SNSimpático através do receptor a1 também estimula a contração da vesícula seminal.
· Dão aspecto e consistência mucosa ao sêmen;
· NUTRIÇÃO : rica em frutose;
· coagulação do sêmen : fibrinogênio;
· Prostaglandinas: Aumenta a peristalse do trato reprodutor feminino, amolece o colo uterino favorecendo a penetração do sêmen;
Próstata: 
· Fornece 30% do volume do sêmen e dá aspecto opaco;
· Substância ALCALINA - produção de um meio alcalino que protege o sptz contra acidez da vagina e dá motilidade ao sptz;
· PSA - antígeno prostático específico - protease que liquefaz o sêmem alguns minutos após ejaculado - MARCADOR DE TAMANHO DA PRÓSTATA; 
· receptor a1 adrenérgicos;
Hiperplasia prostática benigna: 
· Estreitamento do lúmen da uretra e do colo da bexiga;
· Dificuldade miccional;
· Redução do jato urinário;
· sensação da micção incompleta;
Tipos de HPB e farmacológica:
1. Epitélio Glandular: Hiperplasia glandular (obstrução mecânica); 
Células secretoras de PSA e fosfatase alcalina células endócrinas - Resposta boa à finasterida - inibe a 5- alfa redutase - reduz a diidrotestosterona.
2. Estromal Fibromuscular : Hiperatividade simpática (obstrução funcional);
Tecido conjuntivo, fibroblastos e células musculares - Resposta boa à bloqueadores a1.
· Receptores alfa 1 : contração da próstata e esfíncter da bexiga.
Glândulas de Cowper (Bulbouretrais) : 
· Possuem receptores M3, de acetilcolina, ou seja dependem do SN Parassimpático;
· Secretam muco alcalino via estímulo SNPS durante o ato sexual;
· Tem função de :
· Lubrificação;
· Correção de pH (muco alcalino);
· Limpeza da uretra para receber o sêmen;
ESPERMOGRAMA: 
1 - Oligospermia : diminuição da dos espermatozóides ( de 20 a 5 milhões);
2 - Azoospermia: contagem menor do que 5 milhões de espermatozóides;
Função ESTEROIDOGÊNICA :
A produção de testosterona, pelos testículos - no túbulo seminífero, ocorre através das células de Leydig, mediante estímulo de LH.seminíferos. Essas células são praticamente inexistentes nos testículos durante a infância, época em que os testículos quase não secretam testosterona. Fora isso, elas são numerosas no recém-nascido do sexo masculino nos primeiros meses de vida e no homem adulto após a puberdade.Essas células são muito resistentes ao calor, radiação, vírus... 
1. Ação bioquímica: O colesterol é o precursor inicial para síntese de andrógenos, é convertido em 5-pregnenolona e depois a 17-OH Progesterona e finalmente, TESTOSTERONA. 
A testosterona será lançada na corrente sanguínea, causando seus efeitos diretos.
Outros tecidos expressam a enzima aromatase, que converte a testosterona em estradiol. A di-idrotestoterona (hormônio masculino mais potente) será produzido via 5 alfa-redutase.
Efeitos da Testosterona e derivados: 
1. Na vida uterina:
Desenvolvimento dos caracteres 
sexuais primários (órgãos do aparelho 
reprodutor interno e externo; e a descida do testículo).
2. Na própria gônada:
Após a puberdade, promove a evolução e maturação do gameta masculino (sptz).
3. Efeitos Sistêmicos:
Após a puberdade, determina os caracteres sexuais secundários (barba, voz grossa, distribuição de pêlos, alargamento do tórax, afinamento do quadril, menor gordura corporal, maior massa muscular …)
· Efeitos Intra Uterinos da Testosterona:
Umadas principais diferenças entre o cromossomo sexual feminino e masculino, é a presença do gene SRY. Esse gene codifica uma proteína chamada de SRY que ativa uma cascata de ativações genéticas, na qual faz com que as células da crista genital se diferenciem em células que secretem testosterona e, por fim, formem os testículos. Assim, essa testosterona induz o desenvolvimento de características masculinas, como pênis, do saco escrotal, vesícula seminal e próstata. 
· Inibição do ducto de muller.
· Desenvolvimento do Ducto de Wolf : origina pênis, bolsa escrotal, próstata e vesícula seminal.
 OBS: CRIPTORQUIDISMO
· Quando os testículos não descem para a bolsa escrotal, permanecendo na cavidade abdominal, expostos à altas temperaturas.
· O testículo na cavidade abdominal pode levar ao carcinoma;
· Pode haver lesão do túbulo seminífero com infertilidade.
· As células de Leydig são mais resistentes e podem continuar a produzir testosterona.
· Desenvolvimento das características adultas primárias e secundárias.
Após a puberdade:
Testosterona:
• Testículos – células de sertoli: Espermiogênese
• Pelos: Induz o crescimento de pelos
• Voz: Produz hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento da laringe.
• Pele: Aumenta a espessura da pele e aumenta a rigidez dos tecidos subcutâneos. Além
disso, aumenta a secreção das glândulas sebáceas do rosto resultando em acne.
• Músculos: Aumenta a formação de proteínas e desenvolvimento muscular.
• Ossos: Aumenta a matriz óssea e induz a retenção de cálcio.
• Sangue: Aumenta as hemácias
• Compromete negativamente o perfil lipídico
DHT (di-idrotestosterona):
• Aumenta a próstata
• Comportamento agressivo
• Calvície
• Engrossamento da pele
• Aumento da produção de sebo (acne)
• Crescimento dos órgãos sexuais
Estradiol:
• Preserva a massa óssea
• Fechamento das epífises ósseas
• Melhora a resposta insulínica
• Melhora o perfil lipídico
O
O LH estimula as células de leydig a produzir testosterona. A testosterona age nas células de sertoli (que são estimuladas pelo FSH). As células de sertoli secretam a proteína de ligação ao andrógeno que fixa a testosterona nos túbulos seminíferos e participa da espermatogênese. Além disso as células de sertoli, produzem a aromatase que é a enzima que converte testosterona em estradiol, que é essencial no processo de espermiogênese.
Fases da Vida Reprodutora Masculina:
1. ADRENARCA:
A partir dos 6 anos, onde a DEIDROEPINDROSTERONA (DHEA) produzida pela adrenal é responsável pelo início do aparecimento dos pêlos pubianos;
2. PUBERDADE:
O aumento da secreção de GNRH, aumenta a produção de FSH e LH, marca o início da vida reprodutiva e definição dos caracteres sexuais secundários.
3. ANDROPAUSA:
Queda lenta dos níveis de testosterona, quase imperceptível.
O ato sexual Masculino:
1. SNPS - ereção;
2. SNS - ejaculação;
1 - primeira etapa : O mecanismo da ereção:
Mediante ao estímulo sexual, o sistema nervoso parassimpático, mediante liberação de óxido nítrico, que gera relaxamento no tecido erétil do pênis, também libera acetilcolina e sua interação com receptores M3, gerará a vasodilatação, com isso aumentando o fluxo sanguíneo para o corpo cavernoso. Também, ocorre bloqueio mecânico da drenagem venosa, devido a ao aumento da pressão nos corpos cavernosos pelo aumento de fluxo sanguíneo , sustentando o fenômeno da ereção.
2 - Segunda etapa: Lubrificação;
Os impulsos parassimpáticos durante a estimulação sexual induzem a secreção mucosa pelas glândulas uretrais e bulbouretrais. Esse muco flui pela uretra e auxilia a lubrificação durante a relação sexual.
3 - Terceira etapa: Liberação,
 O aumento da intensidade do estímulo sexual, induz impulsos simpáticos via medula espinhal. O SNS mediante liberação de noradrenalina agirá nos receptores alfa 1, da musculatura lisa das glândulas, gerando contração delas, o que resulta do fenômeno da ejaculação. Além disso, age nos receptores alfa 1 dos vasos gerando vasoconstrição, o que diminui o fluxo sanguíneo para o corpo cavernoso, consequentemente, diminui a compressão venosa e ocorre perda da ereção.
Opções de tratamento para disfunção erétil:
Vasodilatadores: Bloqueadores alfa 1;
· Sildenafil (viagra).
aumento da GMPc que gera relaxamento da musculatura lisa dos vasos do corpo cavernoso.
Distúrbios da função gonadal masculina:
1. Hipogonadismo:
Decréscimo da função gonadal:
· Baixos níveis de testosterona;
· Contagem baixa de sptz ( decréscimo da gametogênese - infertilidade);
 Quadro Clínico:
· Depende da idade em que se instala:
· Intra Uterina:
· 1 trimestre: feto não será completamente virilizado;
· 3 trimestre: o recém nascido pode apresentar criptorquidismo ou micropênis;
Hipogonadismo terciário - Hipotálamo;
Hipogonadismo secundário - Hipófise;
Hipogonadismo primário - gônada : HIPERGONADOTRÓFICO;

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