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Perito Judicial Rui

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Prévia do material em texto

Autor: Rui Juliano
e-Book
A atrativa função
desconhecida
e de fácil acesso
Perito Judicial
Rui Juliano é perito judicial a 35 anos, nomeado
constantemente, é autor do livro Manual de Perícias,
obra de referência com seis edições, a última
atualizada pelo novo CPC, ministrante do curso
presencial Perícias Judiciais, com edições periódicas
em vinte capitais e nas principais cidades do país,
ministrante do curso a distância de mesmo tema,
ministrante do curso Perícia Judicial Online,
desenvolvedor e proprietário do curso a distância
Perícias de Cálculos Financeiros e Trabalhistas,
organizador e fornecedor de conteúdo permanente
do acesso restrito e pago do site Roteiro de Perícias,
proprietário do Cadastro Nacional de Peritos e site
www.manualdepericias.com.br a mais de 20 anos,
autor de conteúdo rico gratuito sobre perícia judicial
disponível no site www.ruijuliano.com, proprietário da
empresa Rui Juliano-Perícias.
O AUTOR
e-mail: ruijuliano@manualdepericias.com.br 
 ���� ��� ���� - ligação gratuita a partir de linha convencional
 (��) ���� ����
Rua Zalony, ���, conj. ���� – Centro
CEP: �����-��� - Rio Grande-RS - Brasil
ESCRITÓRIO
RUI JULIANO - PERÍCIAS
Dados da publicação
Revisão: Fabiane Rezende 
Editoração gráfica: Rafael Posada
Mídia: formato PDF com distribuição
gratuita @ Rui Juliano 2017 – Permitida
transmissão do arquivo PDF em qualquer
rede, entre particulares, em instituições
de ensino superior, associações profissionais
e conselhos de classe 
1ª Edição – Rio Grande-RS – Brasil –
setembro de 2017
"
Nota do Autor
Este e-book tem a
intenção de homenagear
nosso cliente com o
entretenimento da leitura
e dar informações básicas
sobre perícias judiciais a
aquele que tenha potencial
de se tornar um. 
1. Mercado de trabalho na perícia judicial
2. Laudo
3. Quem pode ser perito judicial
4. Conteúdo fácil
5. Perito e assistente técnico
6. Independência do perito
7. Flexibilidade de horários
8. Sem escritório
9. Profissionais liberais
10. Quem já está empregado
11. Aposentados
12. Honorários depositados antes de começar a perícia
13. Processo eletrônico 
14. Insegurança para começar a atividade 
15. É fácil trabalhar na área
16. Consultoria
17. Mercado de trabalho extrajudicial
Su
má
rio
Sumário interativo, clique no
tópico e vá direto ao assunto de
interesse
�COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
�. MERCADO DE TRABALHO
NA PERÍCIA JUDICIAL
Este e-book tem a finalidade de mostrar a atratividade de
uma fatia do mercado de trabalho que passa desapercebida
por grande parte das pessoas que possuem habilitação legal
em sua profissão. O mercado que trataremos é o de perito
judicial, em processos que correm nas justiças Estadual,
Federal e do Trabalho.
Profissionais que dispõem de alguma disponibilidade de
tempo para desempenhar um trabalho em paralelo aos que
eventualmente já realize ou aqueles que estão por começar
uma vida nova, a partir de seu curso superior, podem conhecer
aqui a atividade de perito e pensar na possibilidade de
desempenhá-la.
Na sequência, falaremos muito em perito; entretanto, existe
uma outra função muito importante na perícia judicial: a de
assistente técnico da parte envolvida no processo, a qual
pode ser explorada a partir de quando nos tornamos
conhecidos como perito, já que é permitido exercer a função
deste, em um processo, e de assistente técnico, em outro.
MERCADO DE TRABALHO DUPLO: PERITO E ASSISTENTE TÉCNICO
�COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
O campo de perito judicial é pouco ou nada visto
nas faculdades, embora seja razoavelmente
grande, oferecendo sempre oportunidade em
todas as localidades do país. É uma área em
constante ebulição.
As características da atividade, regulamentada
pelo Código de Processo Civil, nas justiças
Estadual e Federal, e Consolidação das Leis do
Trabalho, na Justiça do Trabalho, fazem com que
seja suficientemente desconhecida.
A perícia judicial é um rentável
campo de ação, de fácil acesso
para contadores, engenheiros,
arquitetos, administradores,
economistas, profissionais da
área de segurança e de medicina
do trabalho, médicos, odontólogos,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos,
além de profissionais da área de
meio ambiente e de informática.
�
�. LAUDO
O laudo pericial é redigido pelo perito e
será uma prova contida no processo,
quando este carece de esclarecimentos
técnicos e científicos. Basicamente leem
o laudo, no processo, o juiz e os advogados
das partes nele envolvidos. Daí resulta,
então, que poucos ficam sabendo dos
laudos realizados para a justiça em uma
cidade, quem os realizaram e quanto
renderam de honorários aos seus autores.
Não há estatística para tanto. É comum
serem encontrados dois profissionais que
se conhecem e um deles não saber que o
outro é costumeiro perito judicial na
localidade onde residem.
COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
�
�. QUEM PODE SER PERITO JUDICIAL
O perito judicial é um cidadão comum que é chamado
pela justiça para esclarecer questões técnicas e
científicas que um processo contenha. É um auxiliar
da justiça, juntamente com o escrivão, o diretor de
secretaria e o oficial de justiça. A atividade de perito
judicial é pouco conhecida, mas muito interessante
de ser desempenhada, em virtude da facilidade de
acesso e dos atrativos que possui. Pode ser exercida
em paralelo às outras atividades do profissional e
não, necessariamente, em dedicação integral. 
Basta ter curso superior e registro no
conselho de classe (CREA, CRC, CRA,
CORECON, CAU, CRM, CRECI etc.)
para ser perito
O trabalho consiste em realizar laudos que serão
provas em demandas forenses. Por exemplo,
quando o juiz profere a sentença no final de um
processo, ele poderá utilizar o laudo que o expert
redigiu como prova.
Normalmente, será um profissional com curso
superior na área em que a perícia irá transcorrer.
Corretores de imóveis e técnicos em agrimensura
são os únicos de nível técnico que podem ser
peritos. Dessa forma: médicos farão perícias de
medicina; engenheiros, de engenharia;
administradores, contadores e economistas farão
perícias de cálculos financeiros, cálculos trabalhistas
e de suas áreas específicas; e assim por diante.
COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
�COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
O perito judicial funciona como se fosse um
profissional liberal, embora não seja exatamente
essa a denominação adequada. Na verdade, ele é
um servidor público do tipo ad hoc, ou seja, uma
pessoa designada pela justiça, em caráter
momentâneo, para fornecer um laudo.
Não é funcionário público. Podemos ser peritos
nas justiças Estadual, Federal ou do Trabalho ou,
ao mesmo tempo, nas três. Aliás, aquele que dedica
um largo tempo à perícia acaba sendo nomeado
em pelo menos duas delas. Além disso, o perito
pode atuar em diversos processos a um só tempo,
na mesma justiça, em sua cidade ou em cidades
vizinhas. Não há limite de número de processos
para trabalhar concomitantemente. 
Grande volume de perícias
para administradores,
contadores, economistas,
engenheiros, arquitetos,
médicos, profissionais
da área de meio ambiente
e segurança do trabalho
�
�. CONTEÚDO FÁCIL
O competente exercício da função de
perito tem rotina acessível e de fácil
assimilação para aqueles que não
dispõem de qualquer experiência na
área.
Todavia, procurando-se por bibliografia
que instrua a respeito da rotina e da
prática dos atos do encargo em questão
e as mais variadas influências a que ele
está sujeito, veremos que há uma deter
minada escassez.
Maiores obstáculossão enfrentados
para encontrar livros e cursos que
particularizem, claramente, como o
interessado deve proceder para
ingressar na atividade ou para penetrar
nesse mercado de pouca divulgação. 
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��
�. PERITO E ASSISTENTE TÉCNICO
São atores da perícia judicial, o perito e o assistente
técnico. O perito é um auxiliar da justiça, enquanto o
assistente técnico é de confiança da parte envolvida
no processo, sendo indicado e pago diretamente por
ela. A parte não é obrigada a ter assistente técnico na
perícia. O perito escreve o laudo e o assistente técnico,
o parecer. Assim como o laudo é uma prova, o parecer
é outra, igualmente. A função de perito é a em que
mais facilmente atingimos o sucesso, devido à ampla
oferta desse encargo.
O perito deve preencher dois espaços para ser
bem-sucedido. O primeiro é referente ao conhecimento
de tudo o que faz parte da perícia judicial, devendo
estar bastante instruído quanto à burocracia, à prática
forense, ao trato com os assistentes das partes, aos
procedimentos nos exames ou nas vistorias, à
apresentação de laudo e aos modos de peticionar.
O segundo espaço a ser preenchido é o do
conhecimento técnico pessoal, específico da área
profissional do indivíduo, adquirido a partir da
faculdade. 
Destarte, o apoio de bibliografia e de cursos, a ser
procurado pelo interessado em ser perito, deve ter
como escopo tudo o que cerca a perícia, da maneira
mais clara possível ao profissional leigo ao Direito,
utilizando-se, para tanto, de uma linguagem simples,
sem os requintes de manifestações formais próprias
do Direito, que venham a embaraçar a transmissão
de conhecimento. 
COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
��
�. INDEPENDÊNCIA
DO PERITO
O perito é nomeado pela justiça e goza de independência
total em sua atuação: não possui chefe e, portanto, ninguém
manda nele. Nem uma nem ambas as partes envolvidas no
processo judicial têm o direito de dizer ao perito como querem
o laudo que escreverá; tampouco pressioná-lo quanto aos
resultados. Nem mesmo ao juiz é permitido interferir nas tarefas
do perito, prescrevendo o que deve ser apresentado no laudo.
Quando muito, os juízes determinam quais indicadores
econômicos e juros devem ser utilizados em determinado
cálculo financeiro ou trabalhista, propriamente em liquidação
de sentença* (processo secundário ou uma das fases finais
do processo).
Ninguém manda no perito
COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
��
O perito tem total liberdade de autoria em seu
relatório. As conclusões a que chega não estão
sujeitas a interferências externas voluntárias.
Em razão disso, a obrigação a cumprir é solitária,
diferentemente da maioria dos serviços que
realizamos fora da justiça, nos quais nosso cliente
ou chefe normalmente influencia no resultado final
daquilo que fazemos. Quase sempre há pressão
externa sobre o nosso trabalho. Mas na justiça é
diferente, o perito desfruta de autonomia nas
diligências que promove e no laudo a que chega.
E deve ser assim mesmo, pois as partes, quando
entram em juízo, desejam que o magistrado seja
imparcial e aplique as leis o mais corretamente
possível; já do perito, as partes esperam que ele
exercite o melhor de sua profissão e que trabalhe
na mais ampla liberdade.
COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
A rara ocasião em que o perito se sente pressionado
é quando há prazo de entrega do laudo, e o mesmo
é curto. Entretanto, o caso é plenamente resolvido
sem qualquer estresse: basta requerer uma
prorrogação. Realmente, é ótimo trabalharmos sem
que ninguém nos pressione e ser recompensador
interpretarmos a técnica e a ciência através do que
escrevemos livremente.
��
Horário livre
Exceto início de perícia
�. FLEXIBILIDADE DE HORÁRIOS
Outra vantagem é que temos oportunidade de
prestar o serviço a qualquer hora. Podemos
trabalhar à noite, durante o dia, em dias úteis, 
aos sábados ou domingos. A não ser no início
da perícia (início de produção de prova) e,
mesmo assim, ainda há a possibilidade de ela
ser marcada pelo perito na data e horário em
que desejar. Dessa forma, se o profissional tiver
outras atividades, poderá se dedicar à perícia
nos horários vagos.
No início de perícia, os peritos engenheiros,
profissionais da área ambiental e corretores de
imóveis farão vistorias de imóveis, objetos ou
ambientes, antes de redigir o laudo.
Os administradores, os contadores e os
economistas farão exames de documentos ou
livros contábeis. Os médicos, psicólogos e
fisioterapeutas, exames de pessoas.
Essas tarefas e as pesquisas necessárias à
perícia são denominadas diligências. 
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��
�. SEM ESCRITÓRIO
Sem registro na prefeitura
Não é necessário se ter um escritório montado ou
a estrutura de uma empresa para atuar como perito;
consequentemente, não é preciso arcarmos com
todos os custos inerentes, tais como aluguel, luz,
água, internet, secretária etc. 
O perito não dá atendimento ao público nos seus
afazeres, à exceção de quando atende advogados,
as partes envolvidas no processo e as pessoas que
possuem informações acerca do objeto da perícia.
Porém, todos esses encontros têm oportunidade de
serem mantidos nas diligências que o perito realiza,
por exemplo, em vistorias dos objetos das perícias,
em locais de exames de documentos e livros
contábeis ou em outros ambientes.
O perito pode solicitar informalmente à administração
do foro, o uso de uma de suas salas, localizada no
prédio do próprio foro, quando precisar e não dispuser
de um local para se reunir, bastando que se apresente
como perito nomeado.
De um escritório normal, necessitaria basicamente de
computador, telefone e internet. Ou seja, atualmente,
tudo o que ele costuma carregar para qualquer lugar.
Normalmente, não precisamos ter qualquer registro
na prefeitura ou alvará para trabalhar; a função é
encarada como um dever de cidadão, pois o perito é
um auxiliar da justiça, trazido especialmente para
junto dela a fim de resolver as dúvidas técnicas e
científicas que o processo possui.
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��
�. PROFISSIONAIS
LIBERAIS
Quando somos profissionais liberais,
estamos continuamente atentos às
oportunidades à nossa volta, a fim de
melhor nos lançarmos ou de marcarmos
presença mais efetiva em nossa região.
Essa harmonia com as oportunidades nos
leva a aumentar a nossa receita e a propiciar
uma solidez maior ao nosso nome. Estamos
nos referindo aqui ao fato de aumentar o
leque de serviços que o profissional liberal
já vem realizando.
A perícia judicial cai como uma luva para o
autônomo, à medida que aumenta o rol de
serviços que ele realiza, sem impedir ou
atrapalhar o trabalho de profissional liberal. 
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��COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
Como perito judicial, a flexibilidade de
horários elasticidade dos prazose a 
proporcionam facilitada acomodação
do serviço. Já ao contrário, como
profissional liberal, quase sempre
estamos pressionados pelo prazo de
entrega do que é contratado.
Quando atuamos em nossa comunidade
como perito, ficamos em uma espécie de
vitrine. Invariavelmente, as pessoas nos
conhecem através da justiça e acabam
nos contratando para serviços extrajudiciais,
já na condição de profissional liberal.
O fato do perito deter , em parte,fé pública
é uma recomendação. Não somente como
profissional liberal o perito pode conseguir
novos trabalhos, ele pode também amealhar
serviços para a sua empresa, no caso de
possuir uma.
��
��. QUEM JÁ ESTÁ EMPREGADO
Aqueles que estão empregadospodem ser peritos
judiciais. Não importa que sejam funcionários de
uma empresa, a função pode ser exercida de
forma concomitante. Por certo, o nomeado haverá
de realizar todos os seus serviços relacionados com
a perícia nos horários em que não estiver na empresa.
Aliás, antigamente era apenas assim, antes de os
peritos se profissionalizarem.
Por que muitos têm emprego fixo e fazem perícias
de maneira eventual ou continuada? Temos observado
que alguns profissionais já empregados realizam curso
de perícia por determinados motivos. Um deles é em
razão de estarem inseguros no emprego e frequentar
o curso para aprender, logo começando a realizar
perícias – o que constituiria uma ,garantia no futuro
em caso, por exemplo, de perder o emprego. 
COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
��COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
Outro motivo, dá-se porque o
profissional pretende se aposentar
em breve e deseja estar familiarizado
com as perícias. No caso, pode
realizá-las nos horários em que não
estiver no emprego, com a intenção
de assegurar o desempenho regular
no futuro, quando de sua
aposentadoria.
Incluem-se nessa lista de motivos,
também, a situação de um profissional
estar empregado e querer ter um
rendimento suplementar, advindo
de sedutores honorários periciais.
��
��. APOSENTADOS
Não é só para os profissionais liberais que o trabalho
com perícia judicial “cai como uma luva”, também para
os aposentados é uma , ótima maneira de levar a vida
conservando a autoestima dos bons tempos em que
estava empregado. O recomeço de uma nova vida
torna-se ainda mais encorajador para o indivíduo
quando este deseja produzir novamente através da
perícia judicial, pois ela é uma atividade que projeta
uma respeitável condição na comunidade.
Para o aposentado entrar novamente no campo
de trabalho, que não seja a perícia judicial, não
é nada fácil. Ao contrário de outros serviços
onde o empregador deseja pessoas mais jovens
para compor a equipe de trabalho, o aposentado
na perícia judicial vem a recomendá-lo bem,
considerando-se que se trata de alguém que
já mostrou por que veio.
Evitar ficar à toa em casa, que não faz
bem ao corpo nem à mente, complementar
os rendimentos com os honorários de perícias
e o regressar ao exercício do poder,
por meio do trabalho, estimulam aposentados
que procuram frequentar nossos cursos e
adquirirem o livro Manual da Perícias e o
Roteiro de Perícias.
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��
��. HONORÁRIOS DEPOSITADOS
ANTES DE COMEÇAR A PERÍCIA
Nas justiças Estadual e Federal, o perito pode ter
seus honorários depositados antes de começar a 
perícia, de acordo com a proposta que realizar.
Inclusive tem a opção de receber um adiantamento
de cinquenta por cento do valor antes de iniciar a
trabalhar.
Na Justiça do Trabalho, o perito recebe honorários
no final do processo, que serão pagos pela parte
perdedora. Pode parecer que nessa justiça não seja
interessante atuar como perito; não, muitos profissionais
estão satisfeitos em trabalhar lá, pois a simplicidade
das perícias, o de laudos a ser realizado grande número
e a facilidade proporcionada pelo advento do processo
eletrônico, totalmente pela internet, garantem a
atratividade do mercado de trabalho.
Perito não dá recibo nem nota fiscal, porém
declara rendimentos. Recebe honorários através
de um alvará, liberado pelo juiz, em dinheiro, na
agência bancária do foro. O perito e o assistente
técnico são sempre pessoa física.
O leitor, porém, não vá pensar que na perícia judicial
é tudo um mar de rosas: existem dificuldades, sendo
uma das maiores o recebimento de honorários pela
Assistência Judiciária Gratuita - AJG. Aquele,
entretanto, que possuir bom treinamento, poderá tirar
os melhores dividendos da AJG, especialmente
proporcionados pelo novo Código de Processo Civil.
Ao oferecer os conhecimentos básicos, o presente
e-book não deixa de ser uma maneira de incentivar
o leitor a acessar o mercado de perito judicial. De
nossa parte, desde já, deixamos espaços abertos
para o leitor tirar as suas dúvidas conosco: o e-mail
, o atendimentoruijuliano@manualdepericias.com.br
online do site ou oswww.manualdepericias.com.br
telefones , a partir de linha fixa,���� ��� ����
ou .(��) ���� ����
É vantajoso, SIM,
ser perito na
Justiça do Trabalho
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��
��. PROCESSO ELETRÔNICO
O para o perito judicial mais recente atrativo
é o processo eletrônico, implantado com
força no país, permitindo que o trabalho
burocrático fique bastante diminuído.
Com o processo eletrônico, o perito utiliza
seu tempo para se envolver nas diligências
e na redação do laudo, sem idas-e-vindas
ao cartório, a fim de buscar e levar
processos em papel, petições e laudos. 
Outra imediata vantagem do processo
eletrônico: é exequível o perito ser
nomeado em localidades mais distantes
da sua residência, já que basicamente
viajará até elas uma única vez, no início de
perícia.
Embora o processo eletrônico seja uma
realidade, muitas varas ainda possuem
processos em papel.
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��COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
��. INSEGURANÇA PARA
COMEÇAR A ATIVIDADE
Seguidamente, algumas pessoas nos procuram
para realizar um de nossos cursos, sentindo-se
inseguras em relação ao futuro. Elas dizem não
saber coisa alguma sobre perícias judiciais em
sua área e que apenas um curso genérico a
todas as profissões poderia ser insuficiente.
Então, respondemos exatamente como aqui já
foi referido: que, para ser perito judicial, é necessário
apenas em queconhecer a rotina e a burocracia 
este se envolve, o que é exatamente tratado por
nós em livros e cursos, aliado ao conhecimento
técnico e científico que o interessado adquiriu
na faculdade.
Parece que, ao entrarmos no campo da perícia
judicial, estamos nos deslocando para dentro
de um mundo totalmente estranho e, desse modo,
nos sentimos inseguros. Os cursos que tratam da
rotina e burocracia forense que envolvem o perito
são feitos para transmitir as informações sobre a
área e, a partir daí, com a absorção do conhecimento,
consequentemente, venham a transmitir a necessária
segurança ao profissional. Normalmente não há o
que fazer, além disso, antes da primeira
perícia que iremos realizar.
Outros, na mesma linha, de tempos em tempos,
enviam-nos e-mail, perguntando como conseguir
estágio com peritos experientes, para os quais temos
uma resposta clássica: é difícil encontrar um que
ofereça estágio, talvez porque se sintam temerosos
de que novatos conhecedores do assunto possam,
lá adiante, transformarem-se em concorrentes.
Conforme já sabemos, esse fica mercado de trabalho
um tanto , escondido devido às suas características
e alguns peritos desejam que assim continue.
��
��. É FÁCIL TRABALHAR
NA ÁREA
No início, podemos nos sentir um pouco inseguros, mas o tempo
aplacará essa sensação. Se formos novo na profissão ou um
recém-formado, até vem a representar pior. Essa situação é
aparentemente adversa, tendo em vista que, além de
recém-chegados à atividade de perito judicial, estamos
recém-chegados à profissão de nosso curso superior. Porém tudo
se resolverá – os prazos elásticos e a possibilidade de utilizarmos
consultores nos ajudarão.
Muitos já passaram por casos idênticos, recém-formados
ingressando na perícia judicial, e eu próprio sou exemplo disso. Fui nomeado pela primeira vez sem experiência
profissional e, sobretudo, em perícias. Citando um outro exemplo: quando escrevi o livro Manual de Perícias,
contei com a colaboração de peritos experientes de diversas áreas; um deles, oeconomista Ricardo Susini,
que foi trabalhar nesta função após a formatura, sendo, da mesma forma como eu, nomeado até hoje
initerruptamente. Não há o que temer, se quisermos conquistar algo, alguma coisa iremos enfrentar. A fim de
que o interessado em ser perito tenha a melhor autoconfiança, adquirido um de nossos cursos ou o livro Manual
de Perícias, damos suporte gratuito por até um ano após a aquisição.
COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL
��
��. CONSULTORIA
Em caso de o perito ter habilitação na área da perícia, porém ter desconhecimento dela, parcial ou total, ele poderá
contratar um consultor para auxiliá-lo. Assim, disporá de ajuda, inclusive, para responder algum ou alguns quesitos
(perguntas) que as partes ou o juiz tenham realizado. Todavia, quem assina o laudo é apenas o perito.
No momento em que o perito estuda os quesitos para quantificar sua proposta de honorários, ele pode pedir
orçamento para um consultor na área que não domina. O valor dado seria embutido na proposta.
Os honorários do consultor fazem
parte do custo de perícia
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��
��. MERCADO DE TRABALHO
EXTRAJUDICIAL
Os engenheiros civis, agrônomos e arquitetos que são
profissionais liberais ou donos de pequenas empresas,
são sérios candidatos a desempenhar o ofício de perito
judicial. A flexibilidade de horários, independência e
livre arbítrio no exercício do encargo, sem as
costumeiras pressões do ambiente de trabalho, levam
esses profissionais e os de outras áreas, como os
administradores, contadores e economistas, a buscarem
na perícia judicial a complementação do leque de
serviços que já prestam em suas comunidades.
O sabor de opinar livremente em laudo sobre um
determinado fato estimula, ainda mais, o profissional a
procurar tal ocupação.
A perícia judicial é um trampolim
para o plano de serviços oferecidos
ao profissional fora da justiça
O trabalho de perícia judicial é uma espécie de
consultoria, realizada especialmente para as justiças
Estadual, Federal do Trabalho. Ao recebermos as
primeiras perícias, já podemos vislumbrar o mercado
de consultoria extrajudicial, cujo enfoque, muitas vezes,
é idêntico ao de uma perícia judicial. É o caso das
 perícias de avaliação de imóveis que os engenheiros
civis, agrônomos e arquitetos fazem para a justiça, em
que o trabalho técnico é o mesmo dos laudos de
avaliação realizados para bancos, empresas, governos
e, até mesmo, para particulares.
Da mesma forma, administradores, contadores e
economistas fazem laudos extrajudiciais de cálculos
para advogados juntarem às suas petições em
processos, semelhantes aos laudos que fazem como
perito da justiça.
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