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Divertida Mente Uma resenha frente aTerapia Cognitivo Comportamental

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Divertida Mente-Uma resenha frente aTerapia Cognitivo Comportamental
 Por Carmen S.R Andrades
O texto a seguir tem por objetivo analisar critica e psicológicamente frente a Teoria Cognitivo Comportamental a animação Divertida mente(2015) da Pixar dirigido e co-escrito por Pete Docter que atrai a atenção de crianças e adultos desde quando estreou nos cinema, por seu formato dinamico, diferenciado e criativo ao narrar sob uma perspectiva tanto interna quanto externa os acontecimentos da menina Riley de 11 anos que passa por importantes modificaçoes em seu cotidiano.
A pelicula nos oprtuniza uma boa amostra das ligaçoes interdependentes entre mente, cerebro e comportamento de uma forma entendível a todos os públicos ao enfantizar o papel sistema límbico na regulação das experiências vivenciadas pelo sujeito mostrando como o mesmo participa do gerenciamento das emoçoes e comportamento social regulando inteligência emocional, desenvolvimento cognitivo e armazenamento de memória. . NaTCC também reconhece-se que há interações complexas entre processos biológicos (p. ex., genética, funcionamento de neurotransmissores,estrutura cerebral e sistemas neuroendócrinos),influências ambientais e interpessoais e elementos cognitivo-comportamentais.
Em uma das cenas assim que abre os olhos pela primeira e ve seus pais, surge em seu cérebro uma das emoção primordiais: a “Alegria”, que apartir dai assume papel de destaque na moderação emocional da personagem por ser a primeira memoria retida ligada a afeto e satisfação das necessidades o que desencadeia uma resposta que ao ser reforçada desencadeia o processo cognitivo dando origem ao que chamamos de um pré-esquema.
O centro de controle com apenas um botão, o qual podemos entender como a tendencia genética-hereditária da mente humana a interagir e internalizar comportamentos aprendendo emoçoes que iremos utilizar durante a vida e que se desenvolveram mais e mais conforme as interações entre a pessoa e o ambiente externo e interno vai se construindo..A partir da experiência cognitiva outras sensações e emoções vão sendo acrescentadas aos recursos da sala de controles de Riley. Cada emoção vai ganhando um papel baseado em associações viabilizadas pelo processamento cognitivo que podemos afrmar é o responsável por essa construção , conforme preconiza a Terapia Cognitivo Comportamental ao afirmar que o individuo continuamente avalia a relevância dos acontecimentos internamente e no ambiente que o circunda durante todo seu ciclo vital.
Neste sentido, a Alegria esta associada a pensamentos e sensações de bem-estar, disposição, positividade, extroversão e autoestima. Mas também euforia, negação e onipotência. O Medo que auxilia na proteção, mantendo a Riley em situação de segurança, também pode acarretar ansiedade e constrangimento. A Nojinho, dependendo da forma como interpreta as situações em conjunto com as outras emoções, é responsável pela aceitação de comida, experiências ou rejeição , evita que a Riley se envenene física e socialmente. O Raiva, um dos personagens mais divertidos , denota a conquista de espaço, limite, força diante de possíveis injustiças ou invasões de limites físico e emocionais mas em seu oposto equivalente pode trazer impulsividade, revolta, agressividade dirigida ao ser frustrada. A tristeza quando acolhida e compreendida, leva a uma introversão necessária com função integrativa de entre pensamentos, memórias, sentimentos , emoçoes e capacidade de reação de Riley mas enquanto era evitada adquiria aspecto negativo que levavam a sentimento de culpa, passividade e impotência.
Entende-se que as emoções são funções estruturantes da nossa personalidade e ao mante-las em equilibrio ampliamos nossa capacidade de realização e satifasfação pessoal assim como social. Compreender a importância e o significado de cada emoção assim como atribuir e resignificar algumas delas que encontram-se disfuncionais e o que trata a TCC.Para melhor entender isso basta observar que as memórias da personagems eram carregadas de carga afetiva e formadas em momentos de muita importância. Essa carga afetiva mais intensa pode moldar a personalidade do indivíduo em diferentes momentos da vida, o conteúdo com carga afetiva intensa estruturada sob determinado tema possui forte influência sobre a personalidade e comportamento representando na abordagem escolhida o conceito de pré-consciente que vai inferir a cada experiência que toca emocionalmente neste mesmo tema.
A formação das ilhas representam as crenças estruturais que ao serem perpassadas pela novas situações (puberdade/adolescência e mudança de casa/cidade) precisam ser readaptadas e tornarem-se novamente funcionais.
A personagem principal vive processos internos bastante marcantes mas transitórios característicos do que a psicologioa chama de SAN (Sindrome da Adolescênciia Normal)Knobel,M.(1977)um deles é que a Tristeza passa a ter comportamentos de tocar nas memórias de Riley, o que altera a cor das mesmas. Tal fato demostra a força desta emoção que é capaz de modificar totalmente a carga afetiva de uma memória, podendo até mesmo distorcer a realidade. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência é um período da vida noqual acontecem diversas mudanças físicas, psicológicas e comportamentais, que começaaos 10 e vai até os 19 anos(Riley tem 11 ). Essa pode ser, então, uma fase marcada por perdas: ele perde seu corpo infantil e tem que passar a conviver com um “corpo novo” que ele ainda não sabe manejar muito bem; perde dos pais a proteção e o amparo dispensados na infância; perde a identidade e o papel dentro da família na qual mantinha uma relação de dependência natural e no filme podemos identificar que essas perdas, sem o devido suporte dado pelo social e familia (com mudança Riley perde seu grupo de amigos e os pais parecem estar passando por um momento de readaptação importante também por isso focados em seus próprios problemas) acabam gerando um redobramento da crise da adolescencia que não chega a atingir níveis patológicos já que através das dinamicas apresentadas na animação percebemos que aos poucos Riley desenvolve a capacidade de elaborar isso sozinha.
Ocorre um apagão do sistema límbico justificado pela sobrecarga de alterações cognitivas e emocionais de fundo biopsíquico a que os adolescentes estão destinados e que também fazem parte dessa transição deixando garota apática, embotada, passando da extroversão para a introversão enquanto Alegria e Tristeza tentam reassumir o controle.Tristeza estudou o manual -essa cena representa o lado benéfico da tristeza, introspecção e isolamento para avaliar de forma mais clara e calma uma situação- é ela que orienta o caminho, mas precisa da alegria para sair para movimentar-se nessa cena fica claro o valor que essas duas emoções trabalhadas juntamente agregam aos processos cognitivos.
 Raiva momentaneamente no controle monta um plano de fuga. Isso significa que mais uma vez uma emoção assume toma conta instigando um comportamento de não enfretar a realidade -evitação da situação temida reforça o pensamento negativo.Simultaneamente a memória sobre campeonato de Hockey emerge, interligando e elaborando Tristeza e a Alegria já que as duas em momentos diferentes fazem parte da mesma e se complementam.Ainda assim Alegria tenta deixar a Tristeza para trás, minimizando sua importância mas ao ver que ela e Bing-Bong caem no esquecimento também diante dessa tentativa faz uma nova anãlise da cenas na memória do Hockey e entende que é na parte triste da memória de Riley que ela recebe o conforto dos pais e se reorganiza para voltar a viver a Alegria. 
Interessa observar que as alterações começam a ocorrer primeiro no interno da garota, para depois afetarem o mundo material pricipalmente na parte onde a Tristeza, ao ser reprimida provoca um distanciamento de suas outros emoções o que refletirá nos aspecto físico apático da menina.Quando as emoções retomam o controle, depois de transformadas e associadas devidamente a memórias e comportamentos atualizados pela aceitação da Tristeza como uma emoção que também pode ser positiva e auxilia na ressignificação das memórias através de um reajuste emocional que se constrói apartir da vivência adolescente , da inclusão e produção de novas memórias e sentimentos um pouco mais complexos mas que tornaram a menina aquilo que ela é. Ao final , Riley consegue compreender melhor a realidade ao elaborar as demandas da puberdade sentindo-se restabelecida, funcional e confiante depois de conhecer e reconhecer o papel de cada emoção ,pensamento e novo comportamento que fazem parte agora de seus processos cognitivos e que vão ampliar seus horizontes externos assim como o auto-conhecimento.
 Sendo a TCC uma abordagem que tem por base dois princípios centrais de que nossas cognições têm uma influência controladora sobre nossas emoções e comportamento; e o modo como agimos ou nos comportamos pode afetar profundamente nossos padrões de pensamento e nossas emoções podemos afirmar levando em conta que cognitivismo é o processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio e para ser caracterizado uma situação como modelo para essa abordagem precisamos identificar um evento-no caso do filme a pré-adolescencia e a mudança de Riley-um avaliação cognitiva-Riley tenta entender os eventos-uma emoção-no caso da personagem a tristeza-e um comportamento-a menina torna-se apática –posso afirmar que essa análise ficou bem caracterizada e cumpriu seu objetivo final que era trazer um novo olhar sobre a animação e aprofundar os conhecimentos no ambito da teoria.
Referencias bibliográficas: 
Jesse H. Wright, Monica R. Basco & Michael E. Thase- Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental .Editora sextante(2000). 
Amaral, Vera Lúcia do. Psicologia da educação-A psicologia da adolescência (pag 5)(2007)
Divertida mente (DVD) - Pixar .Pete Docter (2015)

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