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PBE EDIFICA & Selo PROCEL EDIFICAÇÕES UININTER 2018

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Certificação energética em 
edifícios existentes 
Roberto Lamberts 
LabEEE, CB3E, Universidade Federal de Santa Catarina 
PBE EDIFICA E 
SELO PROCEL EDIFICAÇÕES 
www.cbcs.org.br www.cbcs.org.br 
ENERGÉTICO 
11% 
RESIDENCIAL 
10% 
COMERCIAL 
3% 
PÚBLICO 
2% 
AGROPECUÁRIO 
4% 
TRANSPORTES 
34% 
INDUSTRIAL 
36% 
CONSUMO POR SETOR - BRASIL 
TOTAL 
243.911 tep 
ELETRICIDADE 
18% 
BEN- 2014 
48% 
15% 
www.cbcs.org.br www.cbcs.org.br 
 
CONSUMO POR FONTE - BRASIL 
1% 
24% 
27% 
45% 
2% 
RESIDENCIAL 
23.730 tep 
GÁS NATURAL LENHA 
ÓLEO DIESEL ÓELO COMBUSTÍVEL 
GLP QUEROSENE 
ELETRICIDADE CARVÃO VEGETAL 
2% 
1% 
5% 
90% 
1% 
COMERCIAL 
8.064 tep 
7% 
92% 
PÚBLICO 
3.868 tep 
BEN- 2014 
ELETRICIDADE 
ELETRICIDADE 
ELETRICIDADE 
GLP 
LENHA 
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FATOR DE EMISSÃO DE CO2 
SIN (médio mensal) 
 
0 
0,02 
0,04 
0,06 
0,08 
0,1 
0,12 
0,14 
0,16 
0,18 
ja
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) 
BORGSTEIN, 2014 
www.cbcs.org.br www.cbcs.org.br 
• Quatro datas por ano em intervalos trimestrais. (FEV, MAI, AGO, NOV) 
• Terças-feiras e não são feriados. 
• O horário de pico em MAI e AGO permaneceu constante de 2005 a 2014. 
• O horário de pico em NOV e FEV era cerca de 20:30 até nov 2009, e migrou para cerca de 15:30 a partir de fev 2010. 
• Infere-se que houve antecipação do horário de pico no verão mas não houve alteração do horário de pico no inverno. 
12:00 
14:00 
16:00 
18:00 
20:00 
22:00 
0:00 
ag
o
-0
5
 
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v-
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5
 
fe
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fe
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3
 
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n
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fe
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4
 
H
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 P
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MESES "QUENTES" 
MESES "FRIOS" 
MUDANÇA DA HORA DE PICO 
BORGSTEIN, 2014 
ETIQUETAGEM PBE EDIFICA – POTENCIAL 
(ANTES DE ENTRAR EM OPERAÇÃO) 
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PBE – Programa Brasileiro de 
Etiquetagem 
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www.pbeedifica.com.br 
www.cbcs.org.br www.cbcs.org.br 
DOCUMENTAÇÃO 
www.cbcs.org.br www.cbcs.org.br 
Comerciais e públicos Residencial 
2009 2010 
VOLUNTARIO........ 
2014 Compulsório para Públicos? 
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IN02 2014 MPOG - SLTI 
www.cbcs.org.br www.cbcs.org.br 
IN02 2014 MPOG - SLTI 
Obrigatório comprar A 
•Eletrodomésticos 
•Geladeiras 
•Splits (Inverters) 
•Automóveis 
•Edificações 
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Licitação 
Projeto CONSTRUÇÃO ENTREGA 
Etiqueta de projeto 
Etiqueta de edifício 
construído 
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Parciais: 
• Envelope 
• Envelope + Iluminação 
• Envelope+ HVAC 
 
Global: 
• Edificação completa 
 
VISÃO INTEGRADA 
Etiqueta de predios comerciais 
(2009) 
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84 etiquetas para 75 edificações COMERCIAIS – Projeto 
41 etiquetas para 29 Edifícios Construídos 
2015... 
Etiquetas de projeto Etiquetas de obra 
COMERCIAL 
0 5 10 15 20 
Rio grande do Sul 
Santa Catarina 
Paraná 
São Paulo 
Rio de Janeiro 
Espírito Santo 
Minas Gerais 
Distrito Federal 
Mato grosso 
Bahia 
Pernambuco 
Rio Grande do … 
Pará 
0 5 10 15 20 
Santa Catarina 
Paraná 
São Paulo 
Rio de Janeiro 
Minas Gerais 
Distrito Federal 
Mato grosso 
Bahia 
Pará 
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Terminal rodoviário de Brasilia - DF 
Edifício MUMA- RJ 
Imagem. Fonte: Roberta VG. Souza, Seminário CBCS 
Fundação Oswaldo Cruz - RJ 
Confea - Brasilia 
Hangar Business Park- Salvador 
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Hangar Business Park - Salvador 
10 Edificações já possuem 
selo PROCEL. 
54 projeto + 14 obra 
Centro de Documentação e História 
da Saúde – Rio de Janeiro 
Eletrosul - Florianópolis 
Centro de Inovação em 
Eficiência Energética – 
UNESP/Guaratinguetá 
Selo PROCEL de Edificações (2014) 
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Economia? 
Comparação entre os consumos apontaram 
uma economia média de energia entre os 
modelos de referência nível “D” e “A” de 
aproximadamente 26%, variando entre 21% 
a 34% conforme a edificação e a zona 
bioclimática. 
Mas isto é o potencial.... 
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2361 etiquetas para unidades RESIDENCIAIS 
2015... 
Etiquetas de projeto 
Etiquetas de obra: 6 
 
RESIDENCIAL 
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Jardim das Perdizes, SP 
RESIDENCIAL 
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Projeto Cresol Central ZB 3, Chapecó, SC. Paço verde, Fortaleza 
Projeto SJ1 – São José, SC 
Edifício Travertino – 
Bloco A. Pedra Branca 
Casa eficiente - Florianópolis 
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ENVOLTÓRIA 
Desempenho verão 
ENVOLTÓRIA 
Desempenho inverno 
AQUECIMENTO DE 
ÁGUA 
NÍVEL DE EFICIÊNCIA 
DO EDIFÍCIO 
Pontuação em 
BONIFICAÇÕES
de até 1 ponto 
MÉTODO de 
avaliação: 
Prescritivo ou 
simulação 
PRÉ-REQUISITO 
gerais 
ENVOLTÓRIA se 
condicionada artificialmente, 
só informativo 
RESIDENCIAL 
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Representação de graus hora de resfriamento. Fonte: SORGATO, 2011 
Desempenho térmico de verão baseado em graus 
horas 
RESIDENTIAL 
DESEMPENHO ENERGÉTICO OPERACIONAL 
"OPERATIONAL RATING” 
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Os edifícos certificados LEED 
economizam energia? 
 
Os edifícios com Selo Procel economizam 
energia? 
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Applying UK Expertise to 
Develop a Smarter Grid in Brazil 
Desempenho Energético Operacional 
em Edificações e Medidores 
Inteligentes 
1. Avaliação do programa de certificação 
DEO no Reino Unido 
2. Contribuição de medidores inteligentes 
para eficiência e certificação DEO 
3. Benchmark: Escritórios corporativos 
4. Oficina com stakeholders da 
certificação DEO 
5. Relatório final 
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Consumos de projeto 
Consumo de energia Etiqueta de projeto/construção Etiqueta em-uso 
Envoltória X X 
AVAC X X 
Iluminação X X 
Aquecimento de água ? X 
Computadores X 
Tomadas X 
Elevadores X 
Comunicações X 
Segurança/urgência X 
Datacenters Com correção 
Cozinhas Com correçãoOutros processos Com correção 
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Performance gap 
Fonte: S Curwell et al, Green 
Building Challenge in the UK, 
Building Research+Information 
27(4/5) 286 (1999). Previsão do projetista 
Boa prática 
Vida real 
Brasil – Edifícios LEED têm consumo igual a edifícios normais, correspondendo a 
150% do projetado 
Nova York – Edifícios LEED têm consumo igual a edifícios normais 
Reino Unido – Edifícios sustentáveis consomem 150% do projetado 
Fontes: 
OLIVEIRA, W. LEED previsto x LEED realizado: o desafio da performance. Conferência GreenBuilding Brasil, São Paulo, 2014. 
SCOFIELD, J. H. Efficacy of LEED – certification in reducing energy consumption and greenhouse gas emission for large New 
York City office buildings. In: Energy and Buildings, v. 67, p. 517-524, 2013. 
RIBA/CIBSE. CarbonBuzz platform. Disponível em: <http://www.carbonbuzz.org/>. 
 
 
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Fatores no consumo final 
Localização Projeto Operação 
Forma construtiva PAF 
Equipamentos de 
escritório, servidores 
Clima Vidro Horários de operação 
Inserção urbana 
Sistema de ar 
condicionado 
Densidade de ocupação 
Iluminação 
Setpoints, programação e 
controle 
Elevadores 
Balanceamento, 
comissionamento 
CPD Monitoramento 
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Fatores no consumo final 
Localização Projeto Operação 
Construção 
Retrofit 
O&M 
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Potencial para melhoria 
C
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su
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 (
kW
h
/m
²/
an
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) 
Potencial para 
melhoria 
Estudos de 
caso 
Consumo de energia em agências bancárias 
DECS NO REINO UNIDO 
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Programa nacional 
• Baseado em legislação Europeia (EPBD) 
• Obrigatório para prédios públicos de acesso público 
• Voluntário para outros edifícios 
• Certificado visível na entrada do edifício 
• Emissão de um relatório de melhorias para o edifício 
• Implementação por auditores credenciados 
 
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•Operational Rating (nível de eficiência 
energética operacional); 
•Asset Rating (nível de eficiência energética 
potencial), caso disponível; 
•Operational Ratings para dois anos 
anteriores, caso disponíveis; 
•Valor de benchmark utilizado; 
•Número único de registro do certificado; 
•Endereço do edifício; 
•Estimativa da área útil do edifício; 
•Nome do auditor e empresa responsável; 
•Data de emissão do certificado; 
•Data nominada, representando o final do 
período da avaliação; e 
•Registro do auditor. 
Informações: 
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Estudo de caso 
Melhoria no nível de eficiência de um prédio administrativo público 
após implantação da certificação 
0 
20 
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60 
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120 
140 
160 
180 
set/08 set/09 nov/09 mai/10 nov/10 abr/11 out/11 jul/12 
N
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CERTIFICAÇÃO DEO NO BRASIL 
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Certificação energética operacional 
• Entender consumo real 
• Tornar consumo visível 
• Incentivar economia 
• Potencializar redução de consumo 
• Trazer melhoria contínua 
• Valorização do imóvel 
• Diferencial de aluguel 
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Certificado 
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Dados e informações 
É necessário manter equilíbrio entre custo e confiabilidade. 
• Nível básico: simples, barato, mandatório (desejavelmente) 
• Nível intermediário: detalhado, confiável, voluntário 
• Nível avançado – Auditoria energética: benchmark sob 
medida 
 
Futuramente, caso seja instituída uma lei de transparência 
(disclosure), será necessário considerar o controle das 
informações, proteção de privacidade e aplicação das 
informações. 
 
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Infraestrutura necessária 
• Banco de dados para registro de informações 
• Portal online para levantamento de dados 
• Programa de registro e credenciamento para 
organismos de inspeção 
• Padronização e desenvolvimento técnico de 
auditorias energéticas 
• Treinamento e capacitação para auditorias 
energéticas 
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Implantação no setor público 
• SiSPES – programa já existente de levantamento de 
informações em prédios federais 
• MPOG - Portaria 23, 13/02/2015 – obriga edifícios 
públicos a considerar eficiência energética 
• Considerar projeto de “lei de transparência” 
(disclosure) 
• Considerar implantação à escala municipal 
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Obrigado 
www.cbcs.org/benchmarkingenergia

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