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DESODORANTES E ANTIPERSPIRANTES Profa.: Poliana Moreira de Medeiros 1 2 HISTÓRICO Na China, cerca de 1500 a.C., resinas aromáticas eram administradas a gordura animal e aplicada no corpo. Na idade Média fazia uso de saches e bolsas aromáticas durante o inverno nas axilas. As roupas femininas eram fabricadas para conter o mau cheiro e abanação constante de seus súditos com a finalidade de disfarça o mau odor e afastar insetos. 3 HISTÓRICO DO DESODORANTE Entra no mercado no final do século XIX, pasta a base de óxido de zinco. No final do século XX swab com algodão e solução de cloreto de alumínio. No Brasil, na década de 40 começo do uso. Na década de 60 lançamento de aerossóis. Na década de 70, o complexos de cloridrato de alumínio e zircônio tamponados. 4 Glândulas sudoríparas Produção do suor. 5 Glândulas sudoríparas écrinas apócrinas ÉCRINAS: Localização: palma das mãos e nas solas dos pés. APÓCRINA: Localização: axilas, região pubiana, genitais e abdômen ÉCRINAS APÓCRINA FUNÇÃO Impedir a hipertermia corporal. Excreção e eliminação de substâncias. COMPOSIÇÃO Líquido cristalinoa transparente. Líquidofluído viscoso PH 3,8a 5,6 5, a 8,0 Aspecto Transparente Pode apresentar cor Cheiro Inodoro Mau odor Quantidade Pouco Muito 6 Formação do mau odor 7 Glândulas apócrinas Suor inodor Suor decomposto Odor 8 FRAGRÂNCIAS a) Substâncias que geram odores agradáveis aos produtos; b) Sua escolha deve ser baseada em um consenso entre os corantes, a finalidade e o tipo do produto. Deve estar harmonizada com atributos do produto e expectativas do consumidor; 9 FRAGRÂNCIAS c) A constituição de uma fragrância é identificada através das notas (odor): notas de cabeça ou saída, notas de corpo, notas de fundo. A fragrância é uma sucessão de impressões olfativas e não um conjunto homogêneo de todas elas; d) Cada tipo de fragrância é uma mistura de diferentes funções químicas e estas matérias primas podem ser de origem natural (animal ou vegetal) e sintética. 10 antiperspirantes Quando suamos constantemente mesmo sem perceber. Suar é a maneira pela qual nosso corpo se livra do excesso de calor que é produzido pelo metabolismo ou pelo trabalho muscular. A quantidade de suor produzida depende de nosso estado emocional e do tipo de atividade física. O suor pode ser produzido em resposta a um estímulo nervoso, elevação da temperatura do ar e/ou exercícios físicos. Primeiro, vamos nos concentrar em como o suor é produzido em uma glândula sudorípara écrina. 11 12 antiperspirantes São produtos destinados a bloquear a secreção sudoral obstruindo o orifício dos canais excretores das glândulas sudoríparas através da precipitação das proteínas da superfície da pele. Geralmente são compostos por sais de alumínio (cloreto de alumínio), de zinco, de zircônio 13 desodorantes São constituídos por veículos contendo bactericidas ou bacteriostáticos. Ao limitar o desenvolvimento das bactérias à superfície da pele, estas não podem degradar os derivados protéicos do suor em animais e amidas e portanto pode-se evitar o desenvolvimento do odor corporal. Os princípios ativos mais usados são: irgasan DP 300, sais de amônio quaternário, ésteres solubilizantes, mas como rapidamente se evapora sua ação se torna efêmera, permitindo somente a sensação de frescor. 14 INIBIDORES ENZIMÁTICOS Devido ao fato de que o odor do suor decomposto tem como origem a formação de ácidos graxos livres, surgiu a idéia de utilizar como agente desodorante, um fator enzimático, inibidor da estearase. Destes podem ser citados: lactato de etilo, éster trietílico do ácido citrônico, éster hidroxicarboxílico. Uma vez sob a pele, éster trietílico do ácido citrônico é atacado pelas estearases da superfície da pele, sendo lentamente, hidrolizadas em siéster ou ácido cítrico, que diminuirá o valor do ph da pele, ocorrendo a inibição da atividade de outras enzimas da superfície da pele acarretando assim a não decomposição das secreções cutâneas (suor, sebo, ...) e a não formação do mal odor. 15 INIBIDORES ENZIMÁTICOS Estas moléculas procuram inibir o aparecimento do odor ou evitar sua presença, sem recorrer a bactericidas ou a substâncias antitranspirantes. Esta está registrada sob o nome de Grillocin e é constituída essencialmente por ricinoleato de zinco (C18H33O3)Zn. Sua atuação baseia-se em umfenômeno de captação físico-química, retém no interior de suas moléculas as frações que provocam o mal odor, provenientes da degradação das matérias orgânicas do suor. Moléculas captáveis: mercaptanos, tioésteres, aldeídos 16 Hiperhidrose: Produção excessiva do suor. Possíveis causais: estados febris e idade, menopausa, ansiedade, malária menopausa. Varia de pessoa para pessoa e localização córporea. Cirurgia: simpactectomia Bromidrose? Cromidrose? 17 MECANISMOS DE CONTROLE DO ODOR Função de diminuir água e nutrientes para as bactérias, através dos seguintes procedimentos: Controle da transpiração; Controle da proliferação bacteriana; Mascarar ou reduzir o odor formado. 18 18 MECANISMOS DE CONTROLE DO ODOR Havendo formação de odor, pode-se ainda mascará-lo ou reduzi-lo através de perfumes ou substâncias que absorvam ou reajam com as moléculas fétidas produzidas. Remoção no banho – momentânea, mas necessária. A remoção total da flora bacteriana residente na pele é quase impossível. 19 AGENTES DE DESODORIZAÇÃO Inibem as degradações fermentativas ou detêm a proliferação da flora microbiana que habita a sujidade da pele. O uso de medicamentos orais é aconselhável? 20 MECANISMOS DE CONTROLE DE ODOR DESODORANTES E ANTITRANSPIRANTES Inseridos no mercado no séc. XX Hoje representam um dos maiores segmentos da indústria global em personal care. Segundo decreto número 79094, 05 de janeiro de 1977, a ANVISA, os antiperspirantes são produtos destinados a inibir ou diminuir a transpiração. Podem ser coloridos e/ou perfumados, bem como associados a desodorantes. 21 ativos ANTITRANSPIRANTES Cloreto de Alumínio Cloridrato ou cloridróxido de alumínio, zircônio. Ácido bórico: desinfetante, ação bacteriostática e antifúngica. 22 DESODORANTES O perfume utilizado é importante, mas o principal é inibir degradações fermentativas ou deter a proliferação da flora bacteriana. Empregam-se portanto substâncias anti-sépticas como triclosan ou irgasan. Podem ser usados diariamente. 23 24 25 26 ANTITRANSPIRANTES Segundo a Vigilância Sanitária, através do Decreto 79.094, de 1977, define antiperspirantes como: “produtos destinados a inibir ou diminuir a transpiração, podendo ser coloridos e/ou perfumados, apresentados em formas e veículos apropriados, bem como associados a desodorantes” 27 ANTITRANSPIRANTES Antitranspirantes – diminuem a liberação do fluxo de suor nas axilas – ação indireta Restringem a quantidade de secreção das glândulas sudoríparas na zona tratada 28 ANTITRANSPIRANTES Contém sais de alumínio e zircônio, capazes de contrair os poros e diminuir a produção das glândulas sudoríparas. A transpiração normal recomeça logo após a descontinuação do uso do produto. Não devem ser usados regularmente. Por que? 29 ANTITRANSPIRANTES Cloridróxido de Alumínio: pH aproximado de 4,5 Menos ácido que outros sais de alumínio Menos irritante à pele Menos agressivo às roupas 30 ANTITRANSPIRANTES Toxicidade: OMS: somente pessoas com falência renal em hemodiálise Câncer de mama: INCA 31 FORMAS COSMÉTICAS EUA: sticks aerossóis EUROPA, CANADÁ e AUSTRÁLIA: sticks e aerossóis América Central e América do Sul: fórmulas roll-on e sprays de baixo custo. Brasil: spray – baixo preço Mas com crescimento em roll-on e creme. 32 FORMAS FARMACÊUTICAS O veículo é extremamente importante, pois é através dele que se observa como o PRÍNCIPIO ATIVO é ou não o esperado, absorvido e tem efeito. 33 FORMAS FARMACÊUTICAS Pós Pés e pescoço Axilas: secar a região Superficial Direta ou indireta85% talco 34 FORMAS FARMACÊUTICAS Roll-on Emulsões ou suspensões Fácil aplicação Excelente sensorial Desvantagem: secagem rápida e viscosidade adequada 35 OBRIGADA !!!!! 36
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