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FÍSICA RELATÓRIO

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ENGENHARIA AMBIENTAL
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Disciplina: Física Teórica e Experimental II
Professor: Julio Cesar
Experimento: Teorema de Stevin e Equilíbrio Hidrostático.
Data de realização: 01/09/2016 Data de entrega: 13/10/2016
Turma: J3001
Alunos: Arivaldo Costa
 Josicleyce Santos
 Renan Carlos 
 Geovani Viana
 Waleska Queiroz 
 
INTRODUÇÃO
Simon Stevin foi um físico e matemático de Flanders que concentrou suas pesquisas nos campos da estática e da hidrostática, no final do século XVI, e desenvolveu estudos também no campo da geometria vetorial. Entre outras coisas, ele demonstrou, experimentalmente, que a pressão exercida por um fluido depende exclusivamente da sua altura. O Teorema de Stevin é a Lei Fundamental da Hidrostática, a qual relaciona a variação das pressões atmosféricas e dos líquidos. Assim, o Teorema de Stevin determina a variação da pressão hidrostática que ocorre nos fluidos. 
OBJETIVO
Explicar o Teorema de Stevin, determinar a variação de pressão no painel hidrostático e determinar as massas específicas dos fluidos envolvidos no experimento.
MATERIAL UTILIZADO
1 Painel hidrostático
1 Suporte com haste tripé e sapatas niveladoras
1 Seringa de 10 ml com prolongador
1 Copo de Becker com 250 ml
Água
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	
1. Montagem do Painel Hidrostático.
Primeiro foi realizada a montagem do painel hidrostático, em seguida, colocou-se certa quantidade de dois fluidos e se mediu as alturas no painel.
2. Determinação da variação de pressão.
Para a determinação da variação de pressão, necessitamos das alturas, portanto temos:
	Altura (mm)
	Pef (Pa)
	∆p (Pa)
	h= 0
	0
	49,05 . 103
	h= 5
	49,05 . 103
	49,05 . 103
	h= 10
	98,1 . 103
	49,05 . 103
	h= 15
	147,15 . 103
	49,05 . 103
	h= 20
	196,2 . 103
	49,05 . 103
Os cálculos realizados foram:
h= 5 mm
Pef= ρ.g.h
Pef= 103x9,81x5
Pef= 49,04 . 103 Pa
h= 10 mm
Pef= ρ.g.h 
Pef= 103 . 9,81 . 10= 98,1 . 103 pa
h= 15 mm
Pef= ρ.g.h
Pef= 103 . 9,81 . 15 = 147,15 . 103pa
h= 20 mm
Pef= ρ.g.h
Pef= 103 . 9,81 . 20 = 196,2 . 103 pa
2. Determinação das massas específicas dos fluidos.
Representa a relação entre a massa de uma determinada substância
e o volume ocupado por ela. Nesse caso iremos determinar as massas específicas pelo teorema de Stevin, relacionado à pressão hidrostática.
Para determinar as massas específicas dos fluidos temos:
1. P1=P2 → Px
P1=P2
ρx.g.h = ρ.g.h
ρx.13=103.32
ρx = 32x103/13
ρx = 2,46x103 Kg/m
2. P3=P4 → Py
P3=P4
ρy.g.h = ρ.g.h
ρy.17=103.36
ρy = 36x103/17
ρy = 2,11x103 Kg/m
ANÁLISE DE RESULTADOS
1. Explicação do Teorema de Stevin
A lei de Stevin está relacionada com verificações que podemos fazer sobre a pressão atmosférica e a pressão nos líquidos. Como sabemos, dos estudos no campo da hidrostática, quando consideramos um líquido qualquer que está em equilíbrio, temos grandezas importantes a observar, tais como: massa específica (densidade), aceleração gravitacional local (g) e altura da coluna de líquido (h).
Em seu teorema, Stevin diz que:
Quando dois pontos de uma mesma porção de um mesmo líquido em equilíbrio estão no mesmo nível, significa que estão submetidos à mesma pressão.
A diferença de pressão entre dois pontos de um líquido homogêneo em equilíbrio é dada pela pressão exercida pela coluna de líquido entre eles.
Aplicações:
Basta notar a pressão exercida nos nossos ouvidos quando mergulhamos numa piscina profunda. Ademais, essa lei explica porque o sistema hidráulico das cidades é obtido pelas caixas d’águas, que estão situadas no ponto mais alto das casas, uma vez que precisam pegar pressão para chegar à população.
2. Caracterização dos fluidos desconhecidos
Um fluído era água e possuía massa específica, outro era desconhecido, mas diferenciado pela cor rosa e com massa específica superior da água.
CONCLUSÃO
Em função dos resultados obtidos, concluímos que a diferença entre as pressões em dois pontos considerados no seio de um líquido em equilíbrio (pressão no ponto mais profundo e a pressão no ponto menos profundo) vale o produto da massa especifica do líquido pelo módulo da aceleração da gravidade do local onde é feita a observação, pela diferença entre as profundidades consideradas.
A pressão aumenta com a profundidade. Para pontos situados na superfície livre, a pressão correspondente é igual à exercida pelo ar sobre ela, essa pressão é a atmosférica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Curso de física. 5ª ed. São Paulo: Scipione, 2000.
CARVALHO NETO, C. Z. OMOTE, N. & PUCCI, L. F. S. Física vivencial. São Paulo: Laborciência Editora, 1998.
UENO, Toru e YAMAMOTO (1977). Estudos de Física 3 1 ed. (São Paulo: Moderna).

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