AULA 20 ELEMENTOS PROCESSOS DETERMINAM APTIDAO

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ELEMENTOS E PROCESSOS QUE DETERMINAM A 
APTIDÃO DE ÁREA PARA RESERVA LEGAL
Gustavo Ribas Curcio
Pesquisador da Embrapa Florestas
Coordenador do Projeto Biomas
TÓPICOS DA AULA
Lei 12.651 – Art. 12.
Percentuais de ARL expressivos.
Localização da ARL na propriedade rural.
Quesitos técnicos da área.
Potencialidades e fragilidades.
Considerar elementos.
Considerar processos.
ÁREA DE RESERVA LEGAL
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de 
vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da 
aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, 
observando os percentuais para a Amazônia Legal (80, 35 e 20) e as 
demais regiões do País (20). 
Amazônia Legal - Cerrado – 35%
- Floresta – 80%
- Campo – 20%
Demais áreas - 20%
ARL: OCUPAM ÁREAS EXPRESSIVAS
LOCALIZAÇÃO DA ARL
MÉDIO POTENCIAL
LOCALIZAÇÃO DA ARL
LOCALIZAÇÃO DA ARL
LOCALIZAÇÃO DA ARL
LOCALIZAÇÃO DA ARL
APP leito
APP leito
APPs
nascentes
APPs
nascentes
LOCALIZAÇÃO DA ARL
LOCALIZAÇÃO DA ARL
ALTO 
POTENCIAL
ALTO 
POTENCIAL
ALTO 
POTENCIAL
LOCALIZAÇÃO DA ARL
ALTO 
POTENCIAL
ALTO 
POTENCIAL
ALTO 
POTENCIAL
CRITÉRIOS
PARA 
ESCOLHA DA
ÁREA PARA ARL?
QUESITOS TÉCNICOS: POTENCIALIDADES E 
FRAGILIDADES
elementos físicos
Relevo
Solo 
QUESITOS TÉCNICOS: POTENCIALIDADES E 
FRAGILIDADES
elementos físicos Processos ecológicos
Relevo
Solo 
Recarga e descarga hidrológica
Nível de degradação
Recarga e descarga iônica
Cobertura com vegetação
QUESITOS TÉCNICOS: POTENCIALIDADES E 
FRAGILIDADES
elementos físicos Processos ecológicos
Relevo
Solo 
Recarga e descarga hidrológica
Nível de degradação
Recarga e descarga iônica
Cobertura com vegetação
FOI DESCONSIDERADO:
relações de mercado (sociais e econômicos) e competência tecnológica
QUESITOS TÉCNICOS: POTENCIALIDADES E 
FRAGILIDADES
Relevo - declividade elevadas 
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES
ELEMENTOS FÍSICOS
Relevo - declividade elevadas 
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES
ELEMENTOS FÍSICOS
Relevo - declividade elevadas 
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES
ELEMENTOS FÍSICOS
DECLIVES MÁXIMOS E 
DISTINTOS:
agricultura
pecuária
povoamentos florestais
Solo 
- textura
- espessura
- concreção
- pedregosidade
POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES
ELEMENTOS FÍSICOS
Pequenas 
espessuras
(< 1m)
- Baixas 
produtividades
- Suscetibilidade 
à erosão
NEOSSOLO LITÓLICO
SOLO
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
Pequenas 
espessuras
(< 1m)
A
R
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
NEOSSOLO LITÓLICO
SOLO
- Baixas 
produtividades
- Suscetibilidade 
à erosão
Pequenas 
espessuras
(< 1m)
NEOSSOLO LITÓLICO
SOLO
- Baixas 
produtividades
- Suscetibilidade 
à erosão
Pequenas 
espessuras
(< 1m)
A
CR
NEOSSOLO LITÓLICO
SOLO
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
- Baixas 
produtividades
- Suscetibilidade 
à erosão
Texturas
mais leves
- Menor CTC*
- Suscetibilidade à erosão
* Capacidade de troca catiônica
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
TEXTURA
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
PEDREGOSIDADE/CONCREÇÃO
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
PEDREGOSIDADE/CONCREÇÃO
NEOSSOLO REGOLÍTICO
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
PEDREGOSIDADE/CONCREÇÃO
NEOSSOLO REGOLÍTICO
Área de Reserva Legal
pedregosidade 35 - 65%
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
PEDREGOSIDADE/CONCREÇÃO
NEOSSOLO REGOLÍTICO
Área de Reserva Legal
pedregosidade 35 - 65%
> 65 - 70%
destinar para 
preservação
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
PLINTOSSOLO PÉTRICOPLINTOSSOLO PÉTRICO
PEDREGOSIDADE/CONCREÇÃO
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
PLINTOSSOLO PÉTRICOPLINTOSSOLO PÉTRICO
DESTINADOS À 
PRESERVAÇÃO
PEDREGOSIDADE/CONCREÇÃO
Recarga
hidrológica
Nível de 
degradação - decapitação
- erosão
- descarga
- recarga Recarga
iônica
Cobertura
com vegetação
- ARL (corredor)
- descarga
- recarga
POTENCIALIDADES E FRAGILIADADES
PROCESSOS ECOLÓGICOS
Ap
Bw1
Bw2
Bi
1
2
Sot.
A
Cg1Cg2
BA
Bw3
Ap
Bt1
Bt2Bt3
Cg1
Big
4
5
3
1 – LATOSSOLO AMARELO ; 2 – ARGISSOLO AMARELO; CAMBISSOLO FLÚVICO; 
CAMBISSOLO FLÚVICO gleissólico; GLEISSOLO HÁPLICO.
RECARGA E DESCARGA HIDROLÓGICA
Ap
Bw1
Bw2
Bi
1
2
Sot.
A
Cg1Cg2
BA
Bw3
Ap
Bt1
Bt2Bt3
Cg1
Big
4
5
3
1 – LATOSSOLO AMARELO ; 2 – ARGISSOLO AMARELO; CAMBISSOLO FLÚVICO; 
CAMBISSOLO FLÚVICO gleissólico; GLEISSOLO HÁPLICO.
RECARGA COM ALTO POTENCIAL FILTRO – ESPESSURA DE SOLO
RECARGA COM
MÉDIO POTENCIAL FILTRO
RECARGA COM BAIXO
POTENCIAL FILTRO
DESCARGA 
HIDROLÓGICA
RECARGA E DESCARGA HIDROLÓGICA
Ap
Bw1
Bw2
Bi
1
2
Sot.
A
Cg1Cg2
BA
Bw3
Ap
Bt1
Bt2Bt3
Cg1
Big
4
5
3
1 – LATOSSOLO AMARELO ; 2 – ARGISSOLO AMARELO; CAMBISSOLO FLÚVICO; 
CAMBISSOLO FLÚVICO gleissólico; GLEISSOLO HÁPLICO.
RECARGA COM ALTO POTENCIAL FILTRO – ESPESSURA DE SOLO
RECARGA COM
MÉDIO POTENCIAL FILTRO
RECARGA COM BAIXO
POTENCIAL FILTRO
DESCARGA 
HIDROLÓGICA
RECARGA E DESCARGA HIDROLÓGICA
Ap
Bw1
Bw2
Bi
1
2
Sot.
A
Cg1Cg2
BA
Bw3
Ap
Bt1
Bt2Bt3
Cg1
Big
4
5
3
1 – LATOSSOLO AMARELO ; 2 – ARGISSOLO AMARELO; CAMBISSOLO FLÚVICO; 
CAMBISSOLO FLÚVICO gleissólico; GLEISSOLO HÁPLICO.
RECARGA COM ALTO POTENCIAL FILTRO – ESPESSURA DE SOLO
RECARGA COM
MÉDIO POTENCIAL FILTRO
DESCARGA 
HIDROLÓGICA
RECARGA E DESCARGA HIDROLÓGICA
Ap
Bw1
Bw2
Bi
1
2
Sot.
A
Cg1Cg2
BA
Bw3
Ap
Bt1
Bt2Bt3
Cg1
Big
4
5
3
1 – LATOSSOLO AMARELO ; 2 – ARGISSOLO AMARELO; CAMBISSOLO FLÚVICO; 
CAMBISSOLO FLÚVICO gleissólico; GLEISSOLO HÁPLICO.
RECARGA COM ALTO POTENCIAL FILTRO – ESPESSURA DE SOLO
RECARGA COM
MÉDIO POTENCIAL FILTRO
DESCARGA 
HIDROLÓGICA
RECARGA E DESCARGA HIDROLÓGICA
NULO
POTENCIAL FILTRO
Ap
Bw1
Bw2
Bi
1
2
Sot.
A
Cg1Cg2
BA
Bw3
Ap
Bt1
Bt2Bt3
Cg1
Big
4
5
3
1 – LATOSSOLO AMARELO ; 2 – ARGISSOLO AMARELO; CAMBISSOLO FLÚVICO; 
CAMBISSOLO FLÚVICO gleissólico; GLEISSOLO HÁPLICO.
RECARGA COM ALTO POTENCIAL FILTRO – ESPESSURA DE SOLO
DESCARGA 
HIDROLÓGICA
RECARGA E DESCARGA HIDROLÓGICA
NULO
POTENCIAL FILTRO
ÁREA DE
RESERVA LEGAL
Ap
Bw1
Bw2
Bi
1
2
Sot.
A
Cg1Cg2
BA
Bw3
Ap
Bt1
Bt2Bt3
Cg1
Big
4
5
3
1 – LATOSSOLO AMARELO ; 2 – ARGISSOLO AMARELO; CAMBISSOLO FLÚVICO; 
CAMBISSOLO FLÚVICO gleissólico; GLEISSOLO HÁPLICO.
RECARGA COM ALTO POTENCIAL FILTRO – ESPESSURA DE SOLO
DESCARGA 
HIDROLÓGICA
ÁREA DE
PRESERVAÇÃO 
PERMANENTE
RECARGA E DESCARGA HIDROLÓGICA
NULO
POTENCIAL FILTRO
ÁREA DE
RESERVA LEGAL
DecapitaçãoFase de erosão
NÍVEL DE DEGRADAÇÃO
Decapitação
Fase de erosão
forte muito
forte
extremamente
forte
NÍVEL DE DEGRADAÇÃO
Decapitação
Fase de erosão
forte muito
forte
extremamente
forte
> 75% A sem hor. 
A
sem hor. 
A e B
NÍVEL DE DEGRADAÇÃO
DecapitaçãoFase de erosão
forte muito
forte
extremamente
forte
> 75% A sem hor. 
A
sem hor. 
A e B
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
NÍVEL DE DEGRADAÇÃO
DecapitaçãoFase de erosão
forte muito
forte
extremamente
forte
> 75% A sem hor. 
A
sem hor. 
A e B
Sem horizontes A e B
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
NÍVELDE DEGRADAÇÃO
DecapitaçãoFase de erosão
forte muito
forte
extremamente
forte
> 75% A sem hor. 
A
sem hor. 
A e B
Sem horizontes A e B
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
NÍVEL DE DEGRADAÇÃO
forte muito
forte
extremamente
forte
> 75% A sem hor. 
A
sem hor. 
A e B
Sem horizontes A e B
AMBAS EM PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
NÍVEL DE DEGRADAÇÃO
DecapitaçãoFase de erosão
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
USO DE ÁREAS COM MENOR FERTILIDADE NATURAL
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
USO DE ÁREAS COM MENOR FERTILIDADE NATURAL
ZONA DE DEFLEXÃO
ZONA DE INFLEXÃO
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
USO DE ÁREAS COM MENOR FERTILIDADE NATURAL
ZONA DE DEFLEXÃO
ZONA DE INFLEXÃO
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
USO DE ÁREAS COM MENOR FERTILIDADE NATURAL
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
USO DE ÁREAS COM MENOR FERTILIDADE NATURAL
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
USO DE ÁREAS COM MENOR FERTILIDADE NATURAL
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
ZONA DE RECARGA IÔNICA
ZONA DE ABSORÇÃO IÔNICA
USO DE ÁREAS COM MENOR FERTILIDADE NATURAL
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
USO DE ÁREAS COM MENOR FERTILIDADE NATURAL
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
USO DE ÁREAS COM MENOR FERTILIDADE NATURAL
RECARGA IÔNICA: ERUPTIVAS BÁSICAS
COBERTURA 
VEGETAL
ROCHAS ERUPTIVAS BÁSICAS
BACIA DO PARANÁ
ARL corredor
ARL 
corredor
ARL corredor
ROCHAS ERUPTIVAS BÁSICAS
BACIA DO PARANÁ
COBERTURA 
VEGETAL
C
U
R
C
IO
. G
. R
.APP
ROCHAS ERUPTIVAS BÁSICAS
BACIA DO PARANÁ
COBERTURA 
VEGETAL
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
SOLOS RASOS E EM ALTA DECLIVIDADE
APP
ROCHAS ERUPTIVAS BÁSICAS
BACIA DO PARANÁ
COBERTURA 
VEGETAL
C
U
R
C
IO
. G
. R
.APP
ROCHAS ERUPTIVAS BÁSICAS
BACIA DO PARANÁ
COBERTURA 
VEGETAL
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
A
NEOSSOLOSLITÓLICO
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
CR
R
SOLOS COM BAIXO POTENCIAL DE USO
APP
ROCHAS ERUPTIVAS BÁSICAS
BACIA DO PARANÁ
COBERTURA 
VEGETAL
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
A
NEOSSOLOSLITÓLICO
C
U
R
C
IO
. G
. R
.
CR
R
SOLOS COM BAIXO POTENCIAL DE USOARL corredor
APP
ROCHAS ERUPTIVAS BÁSICAS
BACIA DO PARANÁ
COBERTURA 
VEGETAL
RESUMO
Quesitos para alocar a ARL na propriedade rural.
Elementos da paisagem como solo e relevo contribuem 
significativamente para alocar ARL.
Processos como recarga/descarga hidrológica, nível de 
degradação, recarga iônica e formação de corredores também 
contribuem para alocar ARL.
CONCLUSÃO
A ESTRATÉGIA DE CONSIDERAR ELEMENTOS E PROCESSOS DA 
PAISAGEM AUXILIA SUBSTANCIALMENTE A LOCAR DE FORMA 
IDEAL A ÁREA DE RESERVA LEGAL NA PROPRIEDADE RURAL.
OBRIGADO!
Gustavo Ribas Curcio