FISIOLOGIA hemodinamica

MONITORIA FISIOLOGIA I HEMODINÂMICA Martina S. Birck Hemodinâmica: ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos (velocidade, pressão, fluxo , resistência). Fluxo Q=AP /R O fluxo sanguíneo de u m vaso é determ inado pelo GRAD IENTE DE P RESSÃO e pela RES ISTÊNCIA . O sangue flui do local de maior pressão para o de menor pr essão. Sem diferença de pressão, não há movimento de sangue nos vas os. Dessa forma, o flux o não depende da pressão total. Quanto maior a resistê ncia (impedimento), menor será o fluxo sa nguíneo. Tipos de fluxo: Laminar/aerodinâm ico: é aquele que flui em velocidade constante por vaso longo e liso, em camadas e de forma silenciosa. Ex.: as plaquetas fluem aerodinamicamente pelo vaso sang uíneo , dessa forma, o endotélio impede que haja agregação plaquetária por meio d as prostaciclinas. Turbulento: sangue flui em todas as direções e se mistura dentro do vaso; gera murmúrios. Ex.: predispõe à formação de trombo s arteriais. Velocidade V=Q/A Constrição: diminui a áre a, aumenta a velocidade, aument a o fluxo. Dilatação: aumenta a área, diminui a ve locidade, dim inui o fluxo. Número de Reynold s Complacência: capacidade que o vaso tem de \u201carmazen ar\u201d sangue em uma determinada área sobre certa pressão. Veias são complacentes, pois possuem mais maleabilidade. Resistência: capacidade que o vaso tem de se opor ao fluxo; os vasos resistentes s ão mai s elásticos pois s ofrem com uma maior pressão e não podem se rom per. Artérias são resistent es. Válvulas venosas auxiliam o retorno venoso, uma vez que as veias não con tam com auxílio de bo mbeamento cardíaco. Ao mesmo tempo, impedem o refluxo de s angue. O s MI pos suem maior quanti dade de vál v ulas ve nosas já q ue sofrem mais com a gravidade. Influenciadas por: contr aç ão d a musculatura esquelética e bomba re s piratória. Pr essão arterial É a força que o sangu e exerce contra as paredes dos vasos, gerada pel a bomba cardíaca. PS: é a forca máxima exercida pelo sangu e. Corresponde a contração v entricular. PD: força mínima. Corr es pond e ao rel axam ento ventricular. PA \u201cnormal\u201d: 120/80 mmHg Nó dicrótico: momento da segunda bulha. Repre senta a interrupacao do fluxo s g dentro do c oração de v ido a um br ev e refluxo q ue fecha a válvula aórti ca quando o ventrí culo relaxa. Pressão média: deve ser mantida constante. Reduzindo o D C, haverá aumento da resistê ncia periférica total. O que influencia a re s istência: diâmet ro dos va sos, viscosidade do sangue e comprimento dos vaso s. DC: quantidade de sangue ejetado pelo cor ação por minuto. Se tem menos sang ue sendo ejetado, a pressão nos vasos será menor. Fórmula utilizada para calcular o tipo de fluxo. ND>3000= turbulento ND Regulação da pressão Curto prazo: ba ro rrefle xo, mecanismo de sede L ongo prazo: SRAA, ADH Barorreflexo: quando a press ão arterial está ELEVA DA os barorreceptores localizados na aorta e nos corpos car otídeos sofrem estiramento e encaminham uma mensagem aferente via vago e glossofaríngeo , respectivamente, para o núcleo do trato solitário , localizado no bulbo. O NTS estimula o núcleo ambíguo (centr o vagal) que, por sua v ez, es timula o sistema paras simpático, o qual causa bradicardia (diminuição da frequência cardíaca, com diminuição do DC e, consequentemente, da pressão). O NTS também estimula o núcleo vasodilatador (localizado no bulbo ventrolateral caudal) , que tem a função de inibir o bulbo ventrolateral ro stral (núcleo vasoconstritor) responsáve l pela constrição (atividade simpática nos vasos) . Dessa forma, há o predomínio de resposta s parassimpáticas e dimi nuição da pressão. Mecanismo da sede: na fal ta de água, há o a umento da os molaridade, o que esti mula o núcleo hipotalâ mi co e a pess oa sente sede . SRAA: quando a pressão está bai xa, os rins percebem e libe ram renina. Renina convert e o angiotensinogenio do fígado em angiotensi na I, a qual é conv ertida, nos pulmões, em angiotensi na II pela E CA. A angiotensina II potencializa os efeitos simpáticos no organismo, alé m de causar v asocon strição da arteríola eferente e estimular a liberação de ADH; ela também atua na adrenal aumentan do a secreção de aldosterona. A al dosteron a atua nas células principais do túb ulo contorcido distal e ducto coletor, nos rins, fa zendo a reabsorção de sódio . H á a reabsorção de só dio, agua tamb ém é reabsorvida e a pressão aumenta. ADH: na presença de pressão baixa e/ou osmolaridade elevada, o A DH é liberado pela hipófise posterior e age sobre as células pr incipais do túbulo contorcido di stal aumentando a \u201ccr iação\u201d de aquaporinas , o que favorece a reabsorção de á gua e au mento da pressão .

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