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RESUMO CAPÍTULO 7
AS CRISES E AS CONTRADIÇÕES DO CAPITALISMO
As crises e as contradições do capitalismo
O começo do capítulo, introduz que o desenvolvimento do capitalismo foi atrelado a crises econômicas denotanto instabilidade e fazendo com que os trabalhadores fossem vitimados pela miséria e desemprego. Essas crises tiveram seu início isoladamente partindo da Inglaterra em 1825 e estendendo-se a 1873 onde sentiu-se com força maior. No período do pós-guerra aconteceu a reação a essas crises, mas de forma muito alternada. O que se pode observar durante esse período é que a crise é inerente ao MPC e atrelada aso capitalismo, não podendo existir um sem a presença do outro.
7.1. As crises capitalistas e o ciclo econômico
É importante entender que as crises não são “apenas” inerentes do capitalismo e seu modo de produção, mas pode haver mecanismos que contribuem para minimizá-la. Cita-se as crises decorrentes em sociedades em que não há a implantação do sistema capitalista em sua totalidade e as crises denominadas de sub-produção de valores de uso, onde se dá pela falta dos produtos diretos ou dos produtos diretos ou dos meios de produção por catástrofes ou epidemias. Já a crise do MPC é diferente, ela se dá pela baixa na produção de mercadorias ou quando há a superprodução de valores de uso, que é quando a mercadoria é produzida em demasia e não encontra compradores. Nesse processo ocorre o ciclo econômico, caracterizado pela crise que pode ser política ou financeira, a depressão que são os impactos decorrentes da crise, como desemprego e miséria, a retomada que é a renovação das possibilidades de novo crescimento e o auge, que é o crescimento e euforia no que tange ao aumento e nova produção de capital.
7.2. As crises: pluricausalidade e função
 Da dinâmica contraditória do capitalismo, os ciclos são afetados em seu auge por: Anarquia na produção: onde mercadorias diversas são produzidas independente de seu uso, fazendo com que as mesmas sejam produzidas em excesso e por fim não encontrando compradores.
 A queda na taxa de lucro: onde cada capitalista calcula o seu índice, e diante disto reconhece a sua forma de agir a crise dentro do ciclo.
 O subconsumo das massas trabalhadoras: que é quando os trabalhadores não conseguem acompanhar o consumo das mercadorias pela perda de poder aquisitivo, devido a crise.
 Mas mesmo a crise e as intempéries do ciclo faz com que haja um renascimento do sistema, pois neste processo os preços das mercadorias caem fazendo com que haja um aumento da taxa de lucro do capitalista, dando início a um novo cliclo.
7.3. As contradições do capitalismo
É fato que o processo de crise é desgastante, principalmente para os trabalhadores, mas a classe capitalista também sofre os efeitos, sobretudo os pequenos e médios produtores. Embora sabido que este ciclo é contínuo, o mesmo torna-se parte fundamental da contradição que é o sistema, morrer e renascer dentro de uma concepção mais simples de ser entendida. A contradição é necessária, pois dela o sistema se reproduz e se perpetua.
Apesar disso, as crises são ineliminaveis porque expressam o caráter contraditório do MPC, em si mesmas, elas são a demonstração cabal de que este modo de produção é constituído e dinamizado por contradições e só se desenvolve com a reprodução e a ampliação dessas mesmas contradições.
Mas umas das contradições que podemos considerar a contradição fundamental do MPC e a contradição entre a produção socializada e a apropriação privada.

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