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Apresentação Helmintos

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INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DO AMAZONAS
CAMPUS MANAUS – ZONA LESTE
ANDRÉ FROZ
FERNANDA ALVES
FRANCISCO MATOS DANTAS
LETÍCIA COSTA DOS SANTOS
MAISA RENATA ROSAS DO PRADO
MATHEUS YURI DOS SANTOS
HELMINTOLOGIA
ORIENTADORA: PROF. KILMA CRISTINA SILVA NEVES
MANAUS
2018
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 02
HELMINTOLOGIA
METODOLOGIA
Familia: Spiruridae - Gênero: Spirocerca > Espécie: lupi 
Familia: Protostrongylidae - Gênero: Dictyocaulus 
Família: Protostrongylidae - Gênero: Metastrongylus
Familia: Protostrongylide - Gênero: Angiostrongylus 
Família: Spiruridae Gênero: Habronema > Especies: (muscae, microstoma e megastoma) 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 03
HELMINTOLOGIA
Spirocerca lupi
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 04
HELMINTOLOGIA
Taxonomia
Reino: Metazoa
Filo: Nematoda
Ordem: Spirurida 
Classe: Nematoda
Subclasse: Secernentea 
Família: Spirocercidae ou Spiruridae
Subfamília: Spirocercinae
Gênero: Spirocerca 
Espécie: Spirocerca lupi 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 05
HELMINTOLOGIA
Características Gerais
São vermes vermelhos de 30 mm a 50mm e 50mm a 80 mm de comprimento;
Forma de espiral, vermelho-sangue, lábios trilobulados, faringe curta;
Ovos com casca espessa;
São causadores da espirocercose em cães;
Hábitat: estômago, esôfago e aorta.
Fonte:http://patologiaveterinaria12.blogspot.com/2014/09/espirocercose.html
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 06
HELMINTOLOGIA
Características Gerais
Hospedeiros definitivos: cães, canídeos selvagens e gatos;
Hospedeiros intermediários: besouros cropófagos;
Hospedeiros paratênicos: rãs, cobras, lagartos.
Fonte:http://jairclopes.blogspot.com/2009/05/cachorros-do-brasil.html
Fonte: https://www.infoescola.com/insetos/besouros/
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 07
HELMINTOLOGIA
Ciclo Biológico
Fonte: https://veterinariosos.blogspot.com/2016/02/spirocerca-lupi-el-parasito-del-esofago.html
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 08
HELMINTOLOGIA
Espirocercose
O cão é infectado ao comer o besouro infectado ou um animal que comeu o besouro.
Dentro do estômago do cão, as larvas penetram na mucosa gástrica e migram, por dentro das paredes das artérias gástricas, para a aorta torácica em aproximadamente 3 semanas após a ingestão. Cerca de 3 meses após a ingestão elas migram para o esôfago, onde atingem a forma adulta em aproximadamente 3 meses.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=AlqiVsj3gJs
Fonte: https://veteriankey.com/clinical-parasitology-companion-animals-and-veterinary-public-health/
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 09
HELMINTOLOGIA
Espirocercose
Epidemiologia: Países com clima tropical e subtropical, onde existe muitos cães vadios.
Fonte:http://patologiaveterinaria12.blogspot.com/2014/09/espirocercose.html
Fonte: http://patologiaveterinaria12.blogspot.com/2014/09/espirocercose.html
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 10
HELMINTOLOGIA
Sinas clínicos e Diagnóstico
Regurgitação; 
Aumento do volume cervical;
Emagrecimento 
Anorexia
Hematemese - sinais de choque hipovolêmico;
Paralisia aguda.
Fonte:http://assocanjosdequatropatas.blogspot.com/2015/11/
Fonte:http://patologiaveterinaria12.blogspot.com/2014/09/espirocercose.html
Fonte:http://assocanjosdequatropatas.blogspot.com/2015/11/
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 11
HELMINTOLOGIA
Sinas clínicos, Diagnóstico e Tratamento
Além dos sinais clínicos, a radiografia de tórax e o esofagograma contrastado podem revelar alterações que sugerem a infecção por este parasita;
Esofagoscopia;
Exame cropoparasitológico.
Figura: Formação de granulosas no esôfago.
Fonte:http://assocanjosdequatropatas.blogspot.com/2015/11/
Figura: Achados microscópicos Fonte:http://assocanjosdequatropatas.blogspot.com/2015/11/
Figura: ovo embrionado de Spirocerca lupi.
Fonte:https://www.pinterest.se/pin/492933121686054448/
HISTÓRICO
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 12
HELMINTOLOGIA
Tratamento e Profilaxia
 Um estudo mais recente demonstrou eficácia no tratamento de espirocercose com a administração, por via oral, de milbemicina oxima;
Não deixar que ele coma besouros ou outro animal que se alimentam de besouros; 
Fonte:https://www.vetsmart.com.br/bulario/cg/produto/2186/milbemicina-oxima
Fonte:http://assocanjosdequatropatas.blogspot.com/2015/11/espirocercose.html
Evite o contato dos animais com fezes.
Evitar dar carne crua de frango
Recolher sempre as fezes do animal.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 13
HELMINTOLOGIA
Familia: Protostrongylidae - gênero: Dictyocaulus
Classificação taxonômica
Reino: Animalia
Filo: Nematoda
Classe: Secernentae
Ordem: Strongylida
Família: Dictyocaulidae
Gênero: Dictyocaulus
Espécie: D. viviparus
 D. filaris
 D. arnfieldi
 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 14
HELMINTOLOGIA
Morfologia
. Bolsa copuladora pequena e não lobada
. Raios laterais médios e posterior fundidos
. Raio dorsal dividido em ramos
 (bi ou tridigitados)
. Dois epículos de mesmo tamanho
. Gubernáculo presente
Cavidade bucal reduzida
Boca circundada por 4 lábios pequenos
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 15
HELMINTOLOGIA
 Dictiocaulose - Doença Parasitária Pulmonar em bovinos
Fator etiológico: Dictyocaulus viviparus
 Doença que se instala no sistema respiratório inferior dos bovinos, causando bronquite nestes hospedeiros. Possui grande importância econômica.
 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 16
HELMINTOLOGIA
Epidemiologia
- Parasita cosmopolita, difundido por todo o mundo.
Condições climáticas para seu desenvolvimento:
- Chuvas: disseminação de larvas no ambiente
- Seca: Parasitas no animal + alimentação inadequada.
Manejo: Bezerros próximos aos locais onde o esterco escorre.
- Susceptibilidade maior em animais jovens.
 Espécie específica.
 3 a 11 semanas resiste no ambiente.
 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 17
HELMINTOLOGIA
Ciclo biológico
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 18
HELMINTOLOGIA
Sinais clínicos- Tosse;
- Taquipnéia;
- Dispnéia; 
- Secreção nasal;
- Perda de peso;
- Enfisema pulmonar.
 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 19
HELMINTOLOGIA
Diagnóstico
- Anamnese;
- Exame parasitológico de fezes e secreções nasais;
- Necropsia.
 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 20
HELMINTOLOGIA
Tratamento
- Uso de antiparasitários específicos;
- Para animais com dificuldades respiratórios, indicado o uso associado de anti-histamínicos.
 
Controle
- Práticas gerais de manejo (divisão em piquetes, e destinação adequada do esterco);
- Medicação preventiva (uso de antiparasitários)
 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 21
HELMINTOLOGIA
Taxonomia
Filo Nematoda 
Classe Secernentea 
Ordem Strongylida 
Superfamília Metastrongyloidea 
Família Protostrongylidae 
Subfamília Angiostrongylinae 
Gênero: Angiostrongylus Kamensky, 1905 
Espécie: Angiostrongylus vasorum (Baillet, 1866) Kamensky, 1905 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 22
HELMINTOLOGIA
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 
O A. vasorum é um parasito de ampla distribuição geográfica:
Mediterrâneo;
oeste da Alemanha;
sudoeste da França;
 Irlanda, entre outros paises;
Embora não existam dados sobre a prevalência do A. vasorum no Brasil, trabalhos têm demonstrado sua ocorrência em alguns estados, como no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 23
HELMINTOLOGIA
Ciclo biológico
Tem como hospedeiro definitivo (HD) os caninos e os hospedeiros 
intermediários (HI) são moluscos aquáticos do gênero Biomphalaria.
O ciclo biológico do A. vasorum é do tipo heteroxeno, no qual diversas espécies de moluscos aquáticos e terrestres são os hospedeiros intermediários. 
O molusco, ao ingerir larvas de primeiro estádio (L1) do parasito, eliminadas junto com as fezes do HD, passa a fazer parte do ciclo como HI, no qual ocorrem as mudas de L1 para larva de segundo estádio (L2) e desta para larva de terceiro estádio (L3) que é a forma infectante.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 24
HELMINTOLOGIA
Ciclo biológico
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 25
HELMINTOLOGIA
Patogenia
A angiostrongilose canina pode ser assintomática ou estar associada a alterações muito variáveis, desde ligeiras e intermitentes, nas fases iniciais da infeção, a alterações que colocam em risco a vida do animal.
As alterações na coagulação estão também presentes com alguma frequência, originando várias manifestações hemorrágicas, como petéquias, equimoses e hematomas.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 26
HELMINTOLOGIA
Patogenia
Angiostrongylus vasorum (Baillet, 1866) Kamensky, 1905, é um nematóide protostrongilídeo parasito de cães domésticos e canídeos silvestres. O parasito adulto pode ser encontrado no ventrículo direito, artérias pulmonares e suas ramificações, com consequências graves para o hospedeiro definitivo. A doença está associada à ocorrência de tosse, dispnéia, intolerância ao exercício, perda de peso, vômitos, sinais neurológicos, deficiências cardíacas e morte. 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 27
HELMINTOLOGIA
Profilaxia
Em áreas endémicas, a medida profilática mais adequada é a administração de anti-helmínticos 
Para isso, pode optar-se pela administração de milbemicina oxima, fenbendazol ou moxidectina. 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 28
HELMINTOLOGIA
Tratamento
A. vasorum é suscetível a vários anti-helmínticos. No passado, levamisol e ivermectina eram fármacos utilizados rotineiramente para o tratamento desta parasitose. 
Na última década, este cenário alterou-se devido ao risco de reações anafiláticas causadas pelo levamisol, que apesar de ser muito eficaz, conduz à rápida libertação de antigénios do parasita na circulação. 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 29
HELMINTOLOGIA
Também a ivermectina pode ter reações adversas como toxicose em raças como Collies.
 A disponibilidade de produtos licenciados mais seguros levaram estes fármacos à caírem em desuso.
O fenbendazol continua a ser uma alternativa por promover uma morte lenta dos parasitas, reduzindo o risco de anafilaxia
A dose de fenbendazol, usada em diferentes protocolos, varia entre 20 e 50 mg/kg administrada durante 5 a 21 dias.
Tratamento
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 30
HELMINTOLOGIA
Gênero Metastrongylus
ESPÉCIES:
Metastrongylus apri
Metastrongylus pudendotectus
Metastrongylus salmi
MORFOLOGIA:
Coloração esbranquiçada;
Possuem cápsula bucal reduzida;
Fêmeas apresentam extremidade posterior cônica e com um processo digitiforme;
M. apri  mede de 11 a 60 mm de comprimento;
M. pudendotectus mede de 14 a 40 mm de comprimento;
M. salmi mede de 14 a 40 mm de comprimento.
Ovos possuem cascas espessas e já estão larvados à postura.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 31
HELMINTOLOGIA
HOSPEDEIROS:
Hospedeiro definitivo: Suíno
Hospedeiro intermediário: Minhocas 
HABITAT:
Traqueia, brônquios e bronquíolos.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 32
HELMINTOLOGIA
Ciclo biológico 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 33
HELMINTOLOGIA
SINTOMATOLOGIA:
Pneumonia;
Tosse severa;
Dificuldade respiratória;
Perda de apetite.
DIAGNÓSTICO:
Dificuldade por falta de sinais clínicos;
Necropsia.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 34
HELMINTOLOGIA
TRATAMENTO E CONTROLE:
Levamisol;
Controle difícil pela presença do hospedeiro intermediário.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 35
HELMINTOLOGIA
Filo: Nematoda
Família: Spiruridae
 Gênero Habronema 
Espécies
 Habronema muscae
 Habronema microstoma 
 Habronema megastoma
 Hospedeiro definitivo: Equinos
 Hospedeiro Intermediário: moscas
 Local: estômago
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 36
HELMINTOLOGIA
IMPORTÂNCIA
São parasitas pouco importante do estômago, suas larvas são responsável por granulomas cutâneos persistente denominados de habronemose. 
“feridas de verão” “esponja”
Fonte: cirurgiadeequinos, 2018IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 37
HELMINTOLOGIA
Habronema muscae
Cápsula bucal relativamente curta, cilíndrica, sem dentes e com constrição transversa no fundo. 
Macho com cauda recurvada e com ornamentações em forma de escamas;
espículo maior longo e fino e tendo aproximadamente quatro vezes o tamanho do menor que é mais robusto.
Fêmea com cauda romba; 
vagina reta sem massa muscular.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 38
HELMINTOLOGIA
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 39
HELMINTOLOGIA
Habronema microstoma 
Constrição cefálica ausente; 
cápsula bucal relativamente curta, cilíndrica, com uma par de dentes situada na entrada e com paredes paralelas. 
Macho com cauda recurvada e com ornamentações em forma de escamas, espículo maior tendo aproximadamente o dobro do tamanho do menor. 
Fêmea com cauda romba; vagina com massa muscular e com porção final com dobra em S.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 40
HELMINTOLOGIA
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 41
HELMINTOLOGIA
Draschia megastoma
Lábios sem ornamentações na base;
 constrição cefálica presente; 
cápsula bucal em forma de funil e sem separação transversal no fundo. 
Macho com o espículo maior tendo aproximadamente o dobro do tamanho do menor; 
cauda com ornamentações em forma de escamas; gubernáculo presente. 
Fêmea com cauda cônica.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 42
HELMINTOLOGIA
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 43
HELMINTOLOGIA
CICLO EVOLUTIVO
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 44
HELMINTOLOGIA
Habronema muscae
A habronemose é uma helmintose que acomete equídeos (equinos, asininos e muares)
agente etiológico um nematódeo, o Habronema muscae. Ela pode manifestar-se de quatro formas:
- Habronemose Cutânea
- Habronemose Conjuntival
- Habronemose Pulmonar
- Habronemose Gástrica
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 45
HELMINTOLOGIA
Habronemose Cutânea
É iniciada por uma lesão previamente existente no animal, geralmente presentes nos membros.
A contaminação ocorre quando esta pousa para alimentar-se, deixando as larvas no animal.
Haverá problemas de cicatrização da lesão.
O diagnóstico é feito facilmente, através da identificação das larvas encontradas em lesões.
O tratamento cirúrgico é recomendado em casos de feridas que não cicatrizam e nódulos calcificados que causem transtornos estéticos.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 46
HELMINTOLOGIA
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 47
HELMINTOLOGIA
Habronemose Conjuntival
Aparecimento de uma ferida elevada e proliferativa, em regiões que sempre estão úmidas, como a orbital, geralmente no canto médio do olho.
Quando as moscas pousam na região ocular, acabam por deixar as larvas da H. muscae, gerando lesões nessa região.
Dentro de cerca de seis dias, há o aparecimento dos sintomas que são similares aos causado pela habronemose cutânea, havendo o aparecimento de uma coloração avermelhada na córnea,
O diagnóstico da habronemose conjuntival é feita através da presença de larvas na conjuntiva e durante a necropsia.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 48
HELMINTOLOGIA
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 49
HELMINTOLOGIA
Habronemose Pulmonar
O pulmão pode ser atingido pelas larvas aberrantes ou erráticas. As larvas depositadas próximo ao nariz migram para os pulmões, gerando granulomas parasitários próximos aos bronquílos, induzindo uma peribronquite nodular. 
O diagnóstico é feito apenas através da necropsia.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 50
HELMINTOLOGIA
Habronemose Gástrica
Esta forma ocorre quando os animais ingerem a larva do parasita causador da habronemose (que neste caso pode ser a H. muscae, H. micróstoma e Draschia megastoma).
Quando chegam ao estômago, essas larvas instalam-se e se desenvolvendo até a fase adulta, quando liberam seus ovos no ambiente junto com as fezes dos animais parasitados.
A habronemose gástrica não é identificada facilmente, pois os ovos e as larvas não são facilmente visualizados nos exames cropoparasitológicos.
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 51
HELMINTOLOGIA
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, F. F. et al. Dictiocaulose. Revista Científica eletrôniva de Medicina Veterinária. Ano VI, n° 11, Julho de 2008.
Aspectos do desenvolvimento de angiostrongylus vasorum (Baillet, 1866) Kamensky, 1905 em biomphalaria glabrata (Say, 1818). [manuscrito] / Thales Augusto Barçante. – 2006.
 
IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 20 de Junho de 2018 52
HELMINTOLOGIA
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