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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE NACIONAL DE DIREITO ECONOMIA POLÍTICA PROFESSOR: MAURO OSÓRIO MOEDA A moeda surge como decorrência do aumento e intensificação da divisão do trabalho, em que cada unidade produtiva se concentra naqueles artigos que produz melhor, trocando-os pelos outros de que necessita. A moeda surge quando as trocas começam a ser feitas com intermediação de produto de alta aceitabilidade. Ela é representada exatamente por esse produto. Em termos operacionais, a moeda se define como o bem situado no ponto mais alto da escala de liquidez. Liquidez é a qualidade de um bem que pode ser trocado imediatamente sem perda de valor. A moeda é trocada instantaneamente sem qualquer perda. Funções de moeda: intermediário de troca e unidade de conta (medida de valor). Outras funções: guarda de riquezas; denominador comum da riqueza e padrão de pagamentos diferidos. TIPOS DE MOEDA Moeda Mercadoria: valor da moeda é igual a seu valor como mercadoria. Moeda mercadoria foi inicialmente não-metálica (ex.: o boi). Moeda mercadoria metálica, exemplo: prata. Qualidades de uma boa moeda: divisibilidade; transportabilidade; uniformidade; estabilidade; durabilidade. A moeda deve ser divisível para permitir trocas em qualquer volume; transportável para que o comerciante possa leva-la de uma para outra praça sem dificuldade; uniforme a fim de que ao se estabelecer contrato de certo valor monetário, se conheça as características exatas da moeda que se promete entregar ou se aceita receber; estável no sentido de que seu valor não deve variar através do tempo, para dar mais segurança aos contratos; durável a fim de que não venha a se deteriorar com o decurso do tempo. Moeda Símbolo: o valor intrínseco do bem usado como moeda, ou seja, o preço obtido pela sua venda como mercadoria é muitas vezes inferior ao seu valor monetário. Nota de banco: documento pelo qual o banco se compromete a entregar, a quem o apresentar, certa quantidade de ouro. Essas notas, conversíveis em ouro, eram conhecidas como moeda-papel. Papel-moeda: nota de banco inconversível. Moeda Escritural: depósito à vista nos bancos; não possui existência física. Esses depósitos são aqueles que podem ser retirados a qualquer momento, mediante simples ordem por escrito, chamada cheque. A moeda escritural constitui-se, pois, simples anotação na contabilidade dos bancos. Em síntese: através da transferência de depósitos à vista são efetuados pagamentos muito superiores à 
quantidade de notas de banco disponíveis. Já os depósitos a prazo não são moeda, pois não são utilizáveis de forma imediata, tendo, portanto, baixa liquidez, o que exclui da qualificação de moeda. Moeda escritural ou bancária é o depósito à vista e não o cheque. Este constitui apenas forma de transferir moeda bancária. Moeda escritural apresenta vantagens em termos de segurança e comodidade. (Ex.: depósito de 10.000 no banco; banco empresta 5.000; logo, há 15.000 em circulação) Moeda Subsidiária: é utilizada para pequenos pagamentos e seu poder liberatório é limitado, ou seja, só se é obrigado a recebê-la em pagamento de dívidas até montante relativamente baixo previsto em lei. A moeda subsidiária é metálica, mas o metal nela incorporado é de valor muito inferior ao da moeda. Por esse motivo deve ser considerada moeda símbolo. (Ex.: moedas de 5, 10, 25, 50 centavos e 1 real) NOÇÃO DE MEIOS DE PAGAMENTO Os dois tipos fundamentais de moeda são notas de banco e moeda escritural. Moeda básica seria aquela que serve de reserva ou base para as demais, e moeda em circulação, à realmente utilizada no giro dos negócios. No Brasil, chama-se moeda em circulação, o total da moeda existente, esteja ela como reserva nos bancos ou em poder do público; denomina-se meios de pagamento a moeda em poder do público e os depósitos bancários à vista. Na nomenclatura brasileira, o termo “meios de pagamento” é usualmente empregado como sinônimo de moeda. SISTEMAS MONETÁRIOS Sistema monetário pode ser definido como o conjunto de regras que regem a emissão e a circulação da moeda. Os sistemas monetários conhecidos se dividem em dois tipos: padrão ouro e padrão papel. PADRÃO OURO Segundo Robertson, o padrão ouro “é um estado de coisas no qual o país mantém sua unidade monetária e o valor de um peso determinado de ouro em igualdade mútua”. A melhor forma de obter esse resultado é a disposição do governo em trocar ouro por moeda e vice-versa, a uma taxa fixa. Essa troca livre chama-se conversibilidade e deve ser considerada um dos requisitos básicos do padrão ouro. A adesão ao padrão ouro tem como consequência a aceitação de regulamentação automática da quantidade de moeda em circulação. O sistema do padrão ouro apresentava como vantagem principal evitar os abusos emissionistas (por consequência, inflação). No comércio internacional, tinha a conveniência suplementar de estabelecer uma relação constante entre os valores de todas as moedas. Como todas elas eram conversíveis em ouro segundo taxa fixa, deduzia-se automaticamente a taxa de conversão de uma em outra. A rigidez era o grande defeito no padrão ouro. A rigidez se manifesta, em primeiro lugar, no fato de que para aumentar a quantidade de moeda os governos deviam 
conseguir, preliminarmente, crescimento adequado de suas reservas de ouro. Corria-se, pois, o risco de atraso entre o aumento da moeda e o crescimento do produto global. PADRÃO PAPEL No sistema padrão papel, a conversibilidade em ouro não existe. O padrão papel conforme o tipo de regulamentação adotado para as emissões apresenta três tipos principais: sistema de autorização legal; sistema de reserva de ouro; sistema de títulos de dívida pública como reserva. O primeiro sistema é o mais simples de todos. Segundo ele, o executivo pede, ao legislativo, autorização para emitir certa quantidade de notas de banco. O segundo sistema, se estabelece em lei que o executivo tem liberdade de emissão desde que mantenha reserva de ouro equivalente a certa porcentagem desta. O terceiro sistema, a lei estabelece que as emissões devem ser cobertas, via de regra, ao nível de 100%, por títulos da dívida pública. Isto é, o governo para emitir 200 unidades monetárias deve ter em depósito títulos da dívida pública de igual valor. CRÉDITO O crédito pode ser definido genericamente como a entrega de um bem a terceiro mediante promessa de retorno e remuneração. Na economia moderna, o bem transferido é usualmente a moeda. A remuneração do crédito recebe o nome de juros. O crédito de curto prazo se destina a amparar o giro das empresas, servindo para aquisição de matéria-prima, manutenção de estoques de produtos acabados etc. O crédito de longo prazo destina-se à aplicação em capital fixo (terrenos, construções). BANCO CENTRAL A função do Banco Central no mercado de crédito é de orientação e apoio. Aspectos preliminares a serem observados: primeiro, a independência da instituição diante do Governo; segundo, não devem emprestar a particulares a fim de não fazer concorrência aos demais bancos; terceiro, o Banco Central se tornou instituição que supervisiona e controla todo o sistema de crédito (Instituição de Cúpula). Banco de Emissão A concentração das emissões no Banco Central permitiu que fossem melhor controladas pelo Governo e, além disso, tornou possível para a instituição emissora exercer algumas das importantes funções que examinaremos a seguir. Banqueiro do Governo O Banco Central colabora para compensar a sazonalidade das receitas federais. Receitas são maiores no segundo semestre. O Banco Central compensa o desequilíbrio abrindo créditos para o Governo na primeira parte do ano. Banco Central administra a dívida pública. Banco de Redesconto 
A função do redesconto, em última análise, trata-se de empréstimos feitos pelo Banco Central a outros bancos. O redesconto dá flexibilidade e segurança ao sistema bancário. O redesconto tem caráter de exceção e é ilimitado. Funções Secundárias Guarda das reservas em dinheiro dos demais bancos: os bancos deixam no Banco Central todasas reservas menos as necessárias para seu movimento diário. Guarda do metal monetário existente no país. Controle de Crédito Por meio do controle de crédito são limitadas as disponibilidades de moeda escritural. O Governo deve, pois, controlar o volume de crédito para evitar excessos inflacionários ou carências geradoras de recessão econômica. Variação da taxa de redesconto A taxa de redesconto é a percentagem de juros cobrada pelo Banco Central no seu empréstimo aos demais bancos. Essa taxa é usualmente superior àquela que os bancos comerciais cobram dos seus clientes. Isso porque o redesconto deve ser excepcional. Quando deseja facilitar o crédito, o Banco Central baixa a taxa de redesconto, por exemplo. Operações de mercado aberto Quando deseja reduzir o volume de crédito o Governo vende títulos da dívida pública. Para facilitar o crédito, o Governo compra títulos. O dinheiro recebido pelos particulares vai parar nos bancos que aumentam seus empréstimos. Variação de reservas obrigatórias e racionamento de redesconto Generalizou-se a obrigatoriedade, para bancos comerciais, de terem reservas no Banco Central proporcionais aos depósitos. Se o Governo, num determinado momento, aumenta a percentagem das reservas obrigatórias os bancos comerciais são forçados a reduzir créditos. O racionamento do redesconto toma forma seja de limite fixo para tais empréstimos, seja de mudança nas características dos títulos aceitáveis ao redesconto. Supervisão e orientação do mercado financeiro O Banco Central opera mediante fiscalização permanente das instituições financeiras, aplicando-lhes, no caso de desobediência às normas estabelecidas, punições administrativas autorizadas em lei. MERCADO MONETÁRIO As instituições básicas do mercado monetário são os bancos comerciais. Estes recebem dois tipos de depósito: à vista e a prazo. Por meio do depósito à vista e dos empréstimos a curto prazo que os bancos comerciais exercem sua função de intermediários financeiros do chamado mercado monetário. Banco comercial pode criar moeda do tipo escritural ou bancária. CRIAÇÃO DE MOEDA ESCRITURAL PELOS BANCOS COMERCIAIS Empréstimos criam depósitos à vista e, portanto, moeda escritural. Esse é o motivo pelo qual o Banco Central, para manter o equilíbrio monetário, controla o crédito 
concedido pelos bancos comerciais. O que ele deseja controlar não é o crédito, mas a moeda escritural. BANCOS DE DESENVOLVIMENTO Desempenham, em países economicamente atrasados, as funções de dinamização da economia. O objetivo da lucratividade é secundário. Há uma exigência de um projeto para que se conceda um empréstimo a determinado país. Os Bancos de Desenvolvimento fazem empréstimos de longa duração. Restringem-se à função bancária: verificam a viabilidade do empréstimo, priorizam o desenvolvimento e, assim, emprestam. Exemplos: Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (exemplo de banco para comércio exterior); Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico. BOLSA DE VALORES Não são instituições do mercado de capitais. Objetivo é fazer ligação entre mercado de capitais e mercado monetário. As bolsas são essencialmente um local onde se reúnem compradores e vendedores de títulos mobiliários. A bolsa existe para facilitar a mobilização: conversão de moeda corrente de recursos aplicados nas empresas. Os títulos na bolsa são vendidos à vista ou a prazo. As Bolsas brasileiras operam sob supervisão do Banco Central. RELAÇÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAIS: COMÉRCIO DIT A teoria da divisão internacional do trabalho, conhecida como teoria das vantagens ou custos comparativos, é o instrumento analítico usado para demonstrar que a aceitação da plena e irrestrita divisão internacional do trabalho é benéfica para todos os países envolvidos. Em outras palavras, cada país deve se concentrar naquilo que produz melhor trocando os excedentes obtidos pelos artigos produzidos mais eficientemente em outras partes do mundo. Setorial Comprova-se que a teoria dos custos comparativos é vantajosa mesmo no caso de dado país ser mais eficiente em todos os tipos de produção. Global Hipótese de autarquia: inexistência de qualquer comércio internacional; o país produz tudo o que consome e consome tudo que produz. Tese de List A teoria dos custos comparativos não considerou o fato dos rendimentos crescentes da indústria. Em condições de indústria nascente ou infante, observava-se com o passar do tempo, rápido declínio dos custos médios. O país, na primeira fase do seu processo manufatureiro, poderia criar, sem qualquer atentado às 
normas da divisão internacional do trabalho, tarifas aduaneiras que amparassem seus produtores. Os autores da teoria dos custos comparativos não haviam considerado o fenômeno dos rendimentos crescentes, típico das indústrias infantes. A proteção aduaneira deveria ter prazo restrito cobrindo apenas a fase em que a indústria pudesse ser, rigorosamente, classificada como nascente. Finda essa, a proteção desapareceria e a concorrência deveria voltar na sua plenitude. Muitos autores passaram a sugerir que em vez da tarifa protecionista se subsidiasse a indústria infante. A experiência mostra que, contrariamente às tarifas, os subsídios tendem a ser provisórios. Tese de Prebisch Busca justificar medidas protecionistas bastante mais amplas que as aceitas por List. Sustenta que a teoria dos custos comparativos apresentava caráter eminentemente estático, não levando em conta a evolução secular dos termos de intercâmbio. Como o progresso tecnológico na indústria é mais rápido do que na agricultura, os preços de produtos industriais cairiam mais rapidamente que os agrícolas. Isto significa que por unidade de produto agrícola seriam obtidos mais produtos industriais. Os termos de troca ou intercâmbio dos produtores agrícolas tenderiam a melhorar constantemente. Nos países produtos agrícolas, ao aumentar a produtividade, baixavam proporcionalmente os preços; nos industriais, pelo contrário, os preços se mantinham constantes, elevando-se apenas a remuneração dos trabalhadores. Resulta essa diferença da força dos sindicatos nos países industrializados, força essa que não tem correspondência nos subdesenvolvidos. O raciocínio básico é que se os produtores primários não participam nas vantagens do rápido aumento da produtividade industrial através das melhorias dos seus termos de troca, a única solução que lhes resta é de ingressarem diretamente na produção manufatureira. Outra observação quanto à América Latina é que umas das causas da deterioração dos termos de intercâmbio dos produtores agrícolas se acha no excesso dos trabalhadores na agricultura, o que eleva a produção e, portanto, oferta no mercado internacional, acima do justificável pelos níveis de procura. A industrialização apresenta, assim, dupla vantagem: aproveitamento do rápido acréscimo de produtividade característico do setor secundário e diminuição das forças tendentes a provocar o declínio relativo dos preços dos produtos agrícolas. INTERVENÇÃO DO ESTADO Pode promulgar legislação que regula contratos, o funcionamento das empresas, os direitos dos trabalhadores etc. Também garante seu cumprimento através do poder de polícia. Intervenção por direção e intervenção por iniciativa. Na primeira, orienta a iniciativa privada para os rumos mais condizentes com o interesse nacional. Na segunda, cria empresas públicas que fornecem diferentes modalidades, bens e serviços. 
Intervenção por direção 
Intervenção por orientação ou através do mercado Os instrumentos principais: tributos (aumento ou redução de impostos ou taxas); subsídios (prêmios a determinados tipos de comportamento); financiamentos (concessão ou recusa de crédito a certas atividades) e o câmbio (maiores ou menores facilidades para obtenção de moeda estrangeira). Intervenção administrativa ou por compulsão Governo obriga ou proíbe certas atividades. Não se utiliza de mecanismos de preços, mas simplesmente o poder soberano do Estado que exige certos comportamentos e proíbe outros. 
Intervenção por iniciativaCriação pelo Estado de unidades produtoras de bens ou serviços. Há os estabelecimentos públicos e os departamentos autônomos. Os estabelecimentos públicos visam a atender certos tipos de necessidade. Acham-se os hospitais, colégios, hospícios etc. São propriedades do Estado. São considerados formas de intervenção porque a atividade poderia, a rigor, ser levada adiante por particulares. As autarquias são sempre supervisionadas por um ministério (ex.: UFRJ), o mesmo sucedendo com sociedades de economia mista. As autarquias, órgãos exclusivamente governamentais, possuem personalidade jurídica, patrimônio pessoal e organização próprios. Nas concessões e sociedades de economia mista, o Estado colabora com particulares. O Estado reserva para si sua exploração, cedendo-a, contudo, a particulares, mediante certas condições de preço, qualidade do serviço, forma de prestação etc. (ex.: energia elétrica). Mas sociedades de economia mista o capital público se alia ao particular, para constituir sociedade anônima que é regulada pelas normas do direito privado. 
 MERCADO Estruturas de mercado: varia de acordo com o número de vendedores e compradores Concorrência Perfeita Grande número de participantes tanto na oferta quanto na procura. Dentre as características: atomização (quando a influência das partes é muito pequena, praticamente não tem pode de alterar as condições); homogeneidade (quando as ofertas são homogêneas, o produto vindo de qualquer produtor é um substituto perfeito do que é ofertado por quaisquer outros produtores). Monopólio Grande número de compradores e apenas um vendedor Dentre as características: unicidade (há apenas um vendedor, dominando inteiramente a oferta); insubstitutibilidade (não há um produto substituto próximo, não há alternativa); poder (muito poder para determinar a oferta e a demanda). # Exemplo: Light enquanto única fornecedora de energia elétrica do Rio de Janeiro. Monopsônio Grande número de vendedores e apenas um comprador # Exemplo: O supermercado Pão de Açúcar enquanto único comprador de produtos agrícolas de diversos pequenos agricultores. Oligopólio Pequeno número de vendedores e grande número de compradores Dentre as características: número de concorrentes (limitados, poucos, alguns vendedores); rivalização (pode haver rivalidade entre os grupos vendedores ou também há opção de se organizarem em um conluio); preço (controle forte sobre os preços, podem haver acordos ou conluios). # Com objetivo de se evitar a prática do Cartel (modelo de oligopólio), são criadas as Agências Reguladoras. Código de Defesa do Consumidor também age nessa proteção. # Exemplo: mercado de bebidas: há a Ambev, Grupo Petrópolis e a Brasil Kirin com 90% do mercado. Oligopsônio Pequeno número de compradores e grande número de vendedores # Exemplo: setor de aço no Brasil quando na compra de matéria-base. PROCURA Determinada pelas várias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo. As quantidades procuradas dependem inversamente dos preços. Logo, as quantidades procuradas caem quando os preços aumentam. 
Elasticidade-preço da procura: variação porcentual da quantidade procurada/variação porcentual do preço Fatores determinantes da elasticidade-preço da procura: Essencialidade: quanto mais essenciais/necessários forem os produtos, maior a tendência para a inelasticidade (0<E<|1|); hábitos: ainda que sejam modificados os preços, certos hábitos não são alterados e, por isso, fumar, comprar jornal, comprar pão tendem a uma baixa elasticidade; substitutibilidade: se houver produto substituto no mercado, o produto que tiver seu preço modificado será mais elástico (ex.: o netflix se comporta como substituto do cinema comum, quando este emprega altos valores); importância no orçamento: quanto mais “pesado” for no orçamento, maior será sua elasticidade (ex.: compra de carros). Fatores para deslocamento da curva de procura: Infere a mudança de comportamento do consumidor. Renda: quanto maior a renda, maior a procura; preferências: existindo grande preferência a determinado produto, maior será sua procura; preço dos bens substitutos: aumenta a procura de um produto substituto A quando o preço de um produto B se eleva; preço dos bens complementares: quando é reduzida a taxa de juros de financiamento, aumenta a procura por habitações; expectativa: quando há expectativa de crise de abastecimento, aumenta a procura por determinado produto; número de consumidores: quando a taxa de natalidade se eleva, maior será a procura por roupas de bebê. Deslocamento NA curva: mudança de preço: preço x quantidade procurada Deslocamento DA curva: mudança de comportamento do consumidor. OFERTA Determinada pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a oferecer no mercado, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo. As quantidades ofertadas e preços se correlacionam diretamente. Logo, as quantidades ofertadas aumentam conforme os preços aumentem. Elasticidade-preço da oferta: variação porcentual da quantidade ofertada/variação porcentual do preço. Fatores determinantes para elasticidade-preço da oferta: Disponibilidade de fatores: quanto maior for a quantidade de mão de obra envolvida, maior será a quantidade ofertada. Da mesma forma, quanto maior o maquinário disponível; defasagem de resposta: há produtos que demandam longo período de tempo para sua produção, definindo curvas de oferta inelásticas. Fatores para deslocamento da curva de oferta: Infere a mudança de comportamento do produtor. Capacidade instalada: aumento ou diminuição da capacidade produtiva decorrentes do “tamanho” da empresa; condições de oferta dos fatores: ter mais ou menos fatores (ex.: maquinário) altera a quantidade ofertada; preços dos insumos: o valor da matéria base para a produção sendo baixo estimulará maior quantidade 
ofertada; tecnologia: maior tecnologia tende a ampliar a quantidade ofertada; expectativa: quando há expectativa de aumento ou diminuição da procura, modifica-se a quantidade ofertada. Deslocamento da procura e da oferta e o movimento dos preços Hipótese A: peixes na Semana Santa e flores no Dia de Finados (a procura se expande e a oferta continua inalterada) Hipótese B: camiseta de time vendida na porta do estádio após o jogo (a procura diminui e a oferta permanece inalterada) Hipótese C: frutas da estação têm preços menores que frutas de entressafra (a procura permanece inalterada e a oferta se expande) Hipótese D: após período de secas, oferta de boi gordo diminui, elevando o seu valor. (a procura permanece inalterada e a oferta se retrai) Questões para Discussão 1-Quais são as duas funções da moeda? Qual delas perde sua eficácia quando tem inflação elevada? Por quê? 
Unidade de conta (quantas moedas valem os produtos) e intermediário de troca 
(produto vale X, paga-se X). Com a inflação a unidade se perde, pois o valor é 
alterado com a inflação. 2-Os bancos de comercio exterior são normalmente, instituições públicas ou privadas? Por quê? 
Instituição pública. Bancos (de caráter supranacional, além do Estado) de 
desenvolvimento (exige projeto, não visa lucratividade, ?) levam investimento para o 
país, mas não é só o financiamento, existe um projeto por trás. BIRD na reconstrução 
da Europa para fazer a economia voltar a funcionar; Banco Mundial; BNDES. 3- Qual a diferença entre regulação e intervenção para o Banco Central? 
Regulação são padrões, diretrizes, parâmetros que o Banco Central estabelece de 
modo a manter uma justa concorrência e saúde econômica, regulando os contratos 
(regramento). CLT, por exemplo. 
Intervenção por direção: por orientação = tributos e subsídios sobre produtos, 
favorecendo ou não determinado produtor/empresário, ou também incentivando a 
produção de certo artigo; administrativa que obriga ou proíbe certas atividades. Por 
iniciativa: pelo Estado (escolas públicas, hospitais públicos etc.).4- Dê um exemplo gráfico e explique uma situação em que ocorre mudança de preço de equilíbrio de mercado por deslocamento da curva de oferta. 
Deslocamento de oferta muda a curva do produtor (aumentar vai para a direita; 
diminuição pelo aumento dos insumos vai para a esquerda). Menor preço dos 
insumos aumenta a oferta e desloca para a direita. 
Ex: a recessão econômica leva à compra de produtos, como o vinho, mais baratos do 
que se comprava antes. Um bem substituível modifica esse gráfico. 
 
*Vinho caro: redução da procura e oferta mantida (inelástica) 
 
5- Como ocorreu o surgimento da moeda símbolo? 
Moeda mercadoria: Aumento da DIT provoca as trocas por intermédio de produtos 
de alta aceitabilidade e alta liquidez; valor da moeda igual ao da mercadoria. Não 
metálica = produtos como o boi (não divisibilidade) e metálica = prata. 
Uma boa moeda é divisível (permitir trocas em qualquer volume), transportável 
(para que o comerciante possa levar de uma para outra praça sem dificuldade), 
durável, uniforme (ao estabelecer contrato de certo valor monetário se conheça as 
características da moeda) e estável (o valor não varia com o tempo, dando segurança 
aos contratos). 
Moeda símbolo: o preço pode ser inferior ao seu valor monetário (papel). Todas as 
características de boa moeda estão presentes. 
 6- Porque é necessário o Banco Central prestar particular atenção ao crédito de curto prazo? 
Pelo controle de crédito (entrega de um bem a terceiro mediante promessa de 
retorno ou remuneração, os juros), são limitadas a disponibilidade de moedas de 
unidade escritural (depósito à vista nos bancos; não é física). Liberando muito 
crédito, haverá muita moeda em circulação e alta inflação, levando à perda de valor. 7- Explique a importância da teoria da indústria infante. 
As industrias mais antigas produzem mais. Com a infante (list), há declínio dos custos 
médios, e o próprio país coloca taxação sobre produto de outras empresas para que 
essa infante possa sobreviver/crescer, pois não pode, de início, competir com as 
antigas. A proteção aduaneira deveria ter prazo restrito, até o ponto em que não 
fosse mais considerada nascente, estabelecendo então o livre mercado; subsídios são 
provisórios. 8- Dê um exemplo gráfico de uma situação em que ocorre uma mudança do preço de equilíbrio de mercado 
A procura estável e o preço diminuindo. A procura menor e o preço diminuindo, e o 
ideal seria a oferta também diminuir para manter o equilíbrio. 9- Qual a importância e característica do redesconto bancário? 
Empréstimos do Banco Central para bancos comerciais, que modifica toda a 
estrutura de mercado. Aumentando os juros (taxa de redesconto = percentagem de 
juros cobrados; usualmente superior à cobrada pelos bancos comerciais aos seus 
clientes), os comerciais pegam menos dinheiro e também emprestam menos, 
tendendo a diminuir o consumo/procura. O redesconto dá flexibilidade e segurança 
ao sistema bancário, tendo caráter de exceção e ilimitado  relação com controle de 
crédito. 
Para facilitar o crédito, abaixa os juros e os bancos pegam mais dinheiro, e o 
consumidor pode então pegar mais dinheiro, aumentando o consumo e facilitando o 
crédito. 
Se o governo aumenta a percentagem das reservas obrigatórias (juros comerciais), 
os bancos são obrigados a reduzir crédito, diminuindo consumo. 
 
10- Explique a Tese de Prebisch. 
As indústrias, por ter uma produção mais rápida, teriam maior produtividade do que 
o setor agrícola, e essa produção não levaria a diminuição de preço dos produtos, 
como acontece no agrícola. Isso aconteceria pela força sindical, tendo esse valor 
excedente revertido em maiores salários aos trabalhadores. 
O número de produtores primários aumenta muito para ter maior produção (não é 
tecnologia), e na industrial não, fortalecendo essa teoria. 
*Países subdesenvolvidos 
Vantagem comparativa: enquanto no país A um produtor produz 2 produtos 
agrícolas, o trabalhador industrial faria 6.

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