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2016815 15444 UNIDADE+1+ +HIDROMETRIA 2016 (3)

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UNIDADE – 1 
HIDROMETRIA 
1 – OBJETIVOS: 
 
A Hidrometria cuida das seguintes medições: 
 
a) Profundidades (batimetrias, etc); 
b) Níveis d’água (reservatórios, cursos d’água, etc); 
c) Seções de escoamento (canais, rios, etc); 
d) Pressões; 
e) Velocidades; 
f) Vazões; 
g) Testes de máquinas hidráulicas; 
h) etc. 
2 – PROCESSOS DE MEDIÇÕES DE VAZÕES: 
2.1 – Processo direto: 
. Consiste na medição direta em um recipiente de volume conhecido 
dentro de um intervalo de tempo. 
. É utilizado para pequenas vazões. 
 
 O volume v pode ser dado em litros ou metros 
cúbicos e o tempo T em minutos ou segundos, 
dependendo da magnitude da vazão medida. 
 Mede-se o tempo necessário para que a água 
preencha completamente um reservatório com 
volume conhecido. 
)(
)(
)(
TTempo
vVolume
QVazão 
2.2 - Vertedores: 
(Aula no portal) 
2.2.1 – Principais cuidados para o uso de 
vertedores: 
a)Empregar geometria já consagrada; 
b)A lâmina d’água deve ser livre; 
c)A soleira deve ser bem talhada e horizontal; 
d)Toda a água deve passar sobre o vertedor; 
f)A carga (h) deve ser medida à montante, distante 
de 5 a 10h. 
 
2.2.3 – Tipos de Vertedores: 
2.2.3.1 – Terminologia: 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.3.2 – Vertedores Retangulares Delgados: fig. 6.7 
a)Fórmula de Francis - Vertedores sem contração 
Q = 1,838 . L . h3/2 
b)Fórmula de Francis - Vertedores com duas contrações 
Q = 1,838 . (L – 0,2 . h) . h3/2 
Q: (m3 / s) ; L: (m) ; h: (m). 
 
Dimensões sugeridas 
 
 
2.2.3.3 – Vertedores Retangulares Parede Espessa: 
Fórmula de Francis: 
 
Q = 1,71 . L . H3/2 
 
 
2.2.3.4 – Vertedores Triangulares Delgados: 
. Mais preciso para pequenas vazões; 
. Confeccionados em chapas metálicas; 
. Seção triangular – isósceles com 90o. 
 
Formula de Thompson: Q = 1,4 . h5/2 
Q: (m3 / s); h: (m) 
 
2.2.3.5 – Vertedores Circulares Delgados: 
Não requer nivelamento da soleira. 
Q = 1,518 . D0,693 . h1,807 
 
Q: (m3 / s); D: (m); h: (m) 
2.2.3.6 – Vertedores Tubulares: 
 
. São os tubos verticais livres; 
. Operam até h < De / 5 
 
Q = K . π . De . h
1,42 
-Valores de K: 
 
De (m) K 
0,175 1,435 
0,25 1,440 
0,35 1,455 
0,50 1,465 
0,70 1,515 
Exercício: 
Um vertedor retangular com duas contrações, 
com 50 cm de largura, foi instalado em um 
canal. A altura da lâmina d’água medida à 
montante do vertedor é de 10 cm. 
i)a qual distancia do vertedor essa lâmina d’água 
deve ser medida? 
ii)Qual a vazão medida nesse vertedor? 
2.3 – MEDIDORES DE REGIME CRÍTICO: 
2.3.1 – Medidores Parshall: 
. São indicados, por exemplo, para medições de vazão 
em Estações de Tratamento de Água e de Esgotos; 
. São constituídos por uma seção convergente, seguida 
de uma seção estrangulada e de uma seção divergente. 
2.3.1.1 – Dimensionamento de Medidor Parshall: 
. São selecionados conforme sua faixa de vazão de 
operação, observando a tabela a seguir; 
. É construído conforme geometria apresentada na 
fig. a seguir. 
2.3.1.2 – Calculo das vazões: 
 
Q = λ.Hn 
 
 λ e n : extraídos da tab. de dimensões 
padronizadas 
Q: (m3/s) e H: (m) 
 
 
 
 
Exercício: 
 
Deseja-se instalar um medidor Parshall para monitorar as 
variações de vazão de entrada em uma estação de 
tratamento de esgoto. 
Conforme estimado previamente a flutuação de vazão varia 
diariamente de uma mínima de 3 l/s a uma máxima de 50 
l/s. 
a) Especificar o medidor; 
b) Estabelecer a expressão geral para o calculo de vazão 
com o emprego desse medidor; 
c) Determinar a vazão efluente, quando esse medidor 
indicar uma lâmina de 20 cm; 
d) Idem quando o medidor registrar uma lâmina de 50 cm. 
2.3.2 – Canal Venturi: 
Este medidor baseia-se no aumento da velocidade de 
escoamento, provocada pelo rebaixamento do fundo do 
canal associado com uma redução da sua seção. 
 
2.3.2.1 – Dimensões Práticas: 
b ≥ 2/3 B 
E = 3 . h1max 
L = 1,5 . h1max 
D = 3 ( B – 6 ) 
R = 2 ( B – b ) 
F ≤ 6 . B 
 
 
 
 
 
2.3.2.2 – Fórmula para o calculo de Vazões: 
Para medir vazões nos canais Venturi, emprega-
se a seguinte fórmula: 
 
 
 
• Sendo: 
• . m = b . h2 / B . h1 
• . Cd = 0,97 
• . h1 = k . v2
2 / 2g 
• . para B = 1,5 b → k = 0,6 
• . para B = 2,0 b → k = 0,9 
2.4 – MEDIDORES DIFERENCIAIS P/ TUBULAÇÕES: 
São dispositivos que constituem uma redução na seção de 
escoamento, produzindo um aumento de velocidade e 
portanto uma queda de pressão. 
 
 
 
 
2.4.1 – Orifícios Concêntricos: 
A introdução de uma placa de orifício no interior de uma 
canalização é um dos processos mais simples para medir 
vazões em condutos forçados; 
Essas placas são confeccionadas em chapas metálicas e 
inseridas entre flanges. 
Alguns cuidados especiais: 
a)espessura da chapa; 
b)diâmetro do orifício; (50 a 70% do diâmetro do tubo) 
c)posicionamento das tomadas de medição. 
ORIFÍCIOS E BOCAIS ORIFÍCIOS E BOCAIS 
 O que são? 
São aberturas de perímetro fechado e forma geométrica 
definida, feitas abaixo da superfície livre da água. 
 
 Onde são usados? 
Em paredes de reservatórios, de pequenos tanques, canais ou 
canalizações. 
 
 Para que servem? 
 Para medir e controlar a vazão. 
 
USO DE ORIFÍCIO NA 
MEDIÇÃO DE VAZÃO 
 
ORIFÍCIOS: TAMANHOS 
Quanto às dimensões: 
 
Pequeno: 
Quando suas dimensões forem muito 
menores que a profundidade h em que se 
encontra. 
Na prática, quando: 
 d  h/3. 
d 
h 
 
 
Parede delgada (e < d): 
 
A veia líquida toca apenas 
a face interna da parede do 
reservatório. 
 
ORIFÍCIOS: NATUREZA DAS PAREDES 
 
Parede espessa (e  d): 
 
O jato toca quase toda a 
parede do reservatório. 
Esse caso será visto no 
estudo dos bocais. 
 
ORIFÍCIOS: NATUREZA DAS PAREDES 
d 
 
SEÇÃO CONTRAÍDA 
 As partículas fluidas afluem 
ao orifício, vindas de todas as 
direções, em trajetórias curvilíneas. 
 Ao atravessarem a seção do 
orifício continuam a se mover em 
trajetórias curvilíneas. 
 As partículas não mudam 
bruscamente de direção, obrigando 
o jato a contrair-se um pouco além 
do orifício. 
Causa: A inércia das partículas de 
água que continuam a convergir 
depois de tocar as bordas do 
orifício. 
 
SEÇÃO CONTRAÍDA 
CONTRAÇÃO DA VEIA LÍQUIDA 
 
SEÇÃO CONTRAÍDA 
 Podemos calcular o coeficiente de 
contração (CC), que expressa a redução no 
diâmetro do jato: 
 
CC = Ac / A 
 
•Ac = área da seção contraída 
•A = área do orifício. 
 
VELOCIDADE REAL 
 Na prática a velocidade real (Vr) na 
seção contraída é menor que a velocidade 
teórica (Vt) devido a: 
• Atrito externo; 
• Viscosidade. 
 
Chama-se de Cv (coeficiente de velocidade) a 
relação entre Vr e Vt. 
 
VELOCIDADE REAL 
Vt
Vr
Cv VtCvrV .
Cv é determinado experimentalmente e é 
função do diâmetro do orifício (d), da carga 
hidráulica (h) e da forma do orifício. Na prática pode-
se adotar Cv = 0,985. 
Definindo como coeficiente de descarga (Cd) ao 
produto Cv x Cc, temos: 
Cd = Cv . Cc 
Na prática adota-se Cd = 0,61 
 
ghCdVt 2.
Esta equação dá a velocidade real do jato 
no ponto 2. 
Lembrando que Vazão = velocidade x área 
(Q = V.A, portanto V = Q/A), temos: 
ghACdQ 2..
VAZÃO REAL ATRAVÉS 
DO ORIFÍCIO 
Exercícios 
• 1) Qual a velocidade do jato e qual a descarga de 
um orifício padrão (cv = 0,98 e cd = 0,61), com 6 
cm de diâmetro, situado na parede vertical de um 
reservatório, com o centro 3 m abaixo da 
superfície da água ? 
• 2)
Qual o diâmetro que deve ser dado a uma 
comporta circular de coeficiente de vazão 0,62 e 
como centro a 2 m abaixo do nível do 
reservatório, para que a mesma dê escoamento 
de 500 l/s ? 
 
 
VAZÃO EM ORIFÍCIOS GRANDES 
Razão: 
 A velocidade da água no centro de um orifício grande é 
diferente da velocidade média do fluxo neste orifício. 
 
Chamando de D o diâmetro, diz-se que um orifício é grande 
quando: 
 H < 2D 
VAZÃO EM ORIFÍCIOS GRANDES 
Como calcular a vazão de um orifício grande? 
 É possível calcular a vazão que escoa através de 
uma seção de área infinitesimal dS do orifício grande: 
 
dS = L.dh 
 
Esta seção reduzida é um orifício pequeno. Então vale a 
equação: 
ghSCdQ 2..
VAZÃO EM ORIFÍCIOS GRANDES 
 Fazendo S = L.h, a vazão através de dS será: 
 
 
 
 Se a vazão através da área dS pode ser dada pela 
equação acima, então, integrando-se a mesma entre os 
limites h1 e h2, teremos a vazão total do orifício. 
ghdhLCddQ 2..
VAZÃO EM ORIFÍCIOS GRANDES 
 2/32/3 12..2...
3
2
hhgLCdQ 

1
2
.2..
h
h
dhhgLdCQ
EQUAÇÕES DA VAZÃO EM ORIFÍCIOS GRANDES 









12
12
..2...
3
2 2/32/3
hh
hh
gSCdQ
ou 
ESCOAMENTO COM NÍVEL VARIÁVEL 
 Durante o esvaziamento de um reservatório por 
meio de um orifício de pequena dimensão, a altura h 
diminui com o tempo. 
 Com a redução de h, a vazão Q também irá 
decrescendo. 
Problema: Como determinar o tempo para esvaziar ou 
retirar um volume v do reservatório? 
ESCOAMENTO COM NÍVEL VARIÁVEL 
Num pequeno intervalo de tempo dt a vazão que passa 
pelo orifício será: 
 
 
 
E o volume infinitesimal escoado será: 
 
 
Obs: Lembrar que v = Q . t 
 
dtghSCddv .2..
ghSCdQ 2..
Nesse mesmo intervalo de tempo, o nível de água no 
reservatório baixará de uma altura dh, o que 
corresponde ao volume: 
 
dv = Ar.dh 
 
S = área do orifício (m2); 
Ar = área do reservatório (m2); 
t = tempo necessário par o esvaziamento (s). 
 
ESCOAMENTO COM NÍVEL VARIÁVEL 
ESCOAMENTO COM NÍVEL VARIÁVEL 
 Igualando as duas 
expressões que fornecem o 
volume, podemos isolar o 
valor de dt: 
 
 
 Integrando-se a 
expressão entre dois níveis, 
h1 e h2, obtemos o valor de t. 
dthgSCddhAr ...2... 
hgSCd
dhAr
dt
..2..
.

dhh
gSCd
Ar
t
h
h
.
.2..
1
2
2/1


 2/12/1 21
.2..
.2
hh
gSCd
Ar
t 
ESCOAMENTO COM NÍVEL VARIÁVEL 
 Quando o esvaziamento é completo, 
 h2 = 0 e h1 = h 
h
gSCd
Ar
t .
.2..
.2

Expressão aproximada, já 
que quando h < 3 vezes o 
diâmetro do orifício, este 
não poderia mais ser 
considerado pequeno. 
ESVAZIAMENTO DE RESERVATÓRIOS: 
EQUAÇÃO SIMPLIFICADA 
 O tempo para o esvaziamento 
total de um reservatório de área 
constante, através de um orifício pequeno, 
pode ser estimado através da equação: 
 T = 2Vi / Qi 
 
 Vi o volume inicial de líquido contido no 
reservatório; 
 
Qi a vazão inicial que ocorre quando h = hi 
(altura de água no início do 
esvaziamento). 
d 
hi 
hi 
2.4.1.1 – Fórmula Para o cálculo da vazão: 
A Fórmula para o calculo da vazão com o emprego 
da placa de orifício é deduzida a partir da equação 
de Bernoulli. 
 
 
• Sendo: 
• Q : vazão (m3/s) 
• Cd: coeficiente de descarga = 0,61 
• D : diâmetro da canalização (m) 
• d : diâmetro do orifício (m) 
• h : Diferencial de pressão observado entre as 
duas tomadas (m) 
2.4.1.2 – Perda de carga na placa de orifício: 
A perda de carga que realmente ocorre em uma placa de orifício é menor do que 
o diferencial de pressão medido nas tomadas. 
Ou seja: Verifica-se que logo em seguida há uma recuperação de carga. 
 
 
 
 
 
 
 
A perda de carga real é apurada com o auxílio do gráfico a seguir, onde obtém-se 
um percentual de redução a ser aplicado sobre o diferencial de pressão apurado. 
 
 
Exemplo: Em uma canalização D = 250 mm, introduz-se uma placa de orifício d = 
170 mm. Quando levanta-se um diferencial de pressão de h = 0,45 m, qual a 
perda de carga real na placa? 
D/d = 250/170 = 1,47 
No gráfico 17.5 tem-se: 54% 
Portanto: hf = 0,54 . h = 0,54 . 0,45 hf = 0,24 m 
 
Exemplo 
Deseja-se inserir uma placa de orifício para 
medir vazões em uma adutora com diâmetro de 
550 mm. Solicita-se: 
a)Especificar a placa de orifício; 
b)Determinar o diferencial de pressão quando a 
vazão na linha for de 275 l/s; 
c)Determinar a perda de carga resultante na 
condição apresentada. 
BOCAIS 
 BOCAIS são peças tubulares adaptadas aos 
orifícios, tubulações ou aspersores, para dirigir 
seu jato. 
 
 Seu comprimento deve estar compreendido 
entre uma vez e meia (1,5) e cinco vezes (5) o seu 
diâmetro. 
BOCAIS 
BOCAL ACOPLADO A 
ORIFÍCIO 
Bocais de aspersores são 
projetados com coeficientes de 
descarga Cd  1,0 
(mínima redução de vazão) 
 A equação derivada para orifícios 
pequenos também serve para os bocais, 
porém, o coeficiente Cd assume valores 
diferentes conforme o tipo de bocal. 
ghSCdQ 2..
BOCAIS 
BOCAIS 
PORQUE O BOCAL FAVORECE O ESCOAMENTO? 
Zona de formação de vácuo: o escoamento se dá contra pressão 
menor que a atmosférica, contribuindo para o aumento da 
vazão. 
VALORES DE Cd PARA ORIFÍCIOS E BOCAIS 
Cd = 0,61 
Cd = 0,98 
Cd = 0,51 
Cd = 0,82 
2.5 – Outros tipos de medidores de vazão: 
 
2.5.1 – Medidor Venturi Inserido: 
É um medidor do tipo diferencial. 
 
 
 
2.5.2 – Medidor Tubo Dall: 
 
 
 
 
 
 
2.5.3 – Medidor Permutube: 
 
2.5.4 – Medidores Proporcionais: 
 
 
 
 
 
 
 
2.5.5 – Medidores Magnéticos e Eletromagnético: 
 
Operam de acordo com as leis 
da indução de Faraday, ou seja: 
“A força eletromotriz induzida 
por um condutor (água) 
deslocando-se normalmente a 
um campo magnético, é 
proporcional à velocidade do 
condutor (água) através do 
campo”. 
2.5.6 – Medidores Ultra-Sônico: 
. É uma linha de medidores modernos de alta precisão; 
. São aplicados a condutos livres e forçados; 
. O principio de medição se baseia na diferença de propagação de ondas ultra-
sônicas, encaminhadas no sentido de montante para jusante de um fluxo. 
 
2.5.7 – Processo de Coordenadas: 
 
 
Q = 2,21 . A . x /(y0,5) 
 
 
2.5.8 – Processo do Tubo vertical: 
 
Q = 125 . D2 . H0,5 
 
Q: (l/h) ; H: (cm) ; D: (cm)h 
2.5.9 – Método Califórnia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Q = k . h1,88 
Q: (l/s) ; D: (cm) ; h: (cm) 
k = 0,057 + 0,01522 . D 
2.5.10 – Fluxômetro – Rotâmetro: 
A leitura da posição do flutuador na escala do 
aparelho, corresponde a uma vazão de 
escoamento 
 
2.5.11 – Singularidades: 
A medição baseia-se no princípio do diferencial de pressão entre um 
ponto de jusante e um de montante de uma singularidade. 
(curvas, registros, reduções, etc) 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício: 
Determinar a vazão pelo método Califórnia, quando a lâmina d’água 
na saída do dispositivo é de 5 cm sendo o seu diâmetro de 150 mm. 
 
2.5.12 – Hidrômetros: 
. Aparelhos destinados a medir vazões em intervalos de 
tempos longos; 
. Os hidrômetros de velocidade convertem o numero 
de rotações de sua turbina em volume escoado; 
. A transmissão pode ser mecânica ou magnética; 
. Sua especificação deve observar a faixa de operação a 
ser submetido; 
. São empregados geralmente nos projetos de 
micromedição de domicílios, industrias, condomínios, 
etc. 
. Devem ser testados e aferidos em laboratórios 
especializados. Atualmente, existem kit’s portáteis para 
aferição
preliminares. 
Fig. Catálogos. 
 
2.5.12 – Hidrômetros Woltmann: 
. São hidrômetros de velocidade, tipo turbina, 
utilizados para medições de grandes vazões; 
. São empregados geralmente nos projetos de 
macromedição; 
. Esses medidores podem ser acoplados a sistemas 
de telemetria e telecomando, emitindo sinais para 
a Central de Gerenciamento Operacional do 
sistema. 
. Esses medidores requerem aferições que podem 
ser efetuadas em bancadas fixas ou portáteis. 
 
 
3 – PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE VELOCIDADE: 
3.1 – Emprego de Flutuadores: 
 
a)Simples ou de superfície: 
vmédia = (0.8 a 0,9) . vsuperfície 
b)Duplos ou Superficial: 
. O volume do corpo da superfície deve ser desprezível; 
. O corpo submerso deve ser posicionado a 60% da 
profundidade; 
. Obtém-se direto a velocidade média. 
c)Bastões Flutuantes: 
. Contém um lastro de chumbo na parte inferior; 
. Seu comprimento L ≤ 95% H. 
vmédia = vobservador ( 1,02 – 1,116 .( 1- L/H 
)0,5) 
 
É o resultado de 
 
• Forças da gravidade 
• Força de resistência: fricção nas paredes do canal 
(rugosidade) e turbulência 
 
A velocidade varia: 
 
• Com a distância ao leito 
• Com a distância às beiras 
• No tempo e espaço 
 
Exercício 
Em um canal retangular com 0,50 m de largura, 
verificou-se que a lâmina d’água atinge uma altura de 
0,20m. 
Deseja-se instalar nesse canal um vertedor triangular 
para monitorar sua vazão. 
Um levantamento preliminar utilizando um flutuante 
simples apurou uma velocidade de escoamento de 0,50 
m/s. Especificar o vertedor. 
3.2 – Emprego de Molinetes: 
. São aparelhos dotados de hélices, que giram proporcionalmente 
à velocidade da corrente; 
. Devem ser previamente aferidos e calibrados para as 
campanhas de medição de velocidades de escoamento; 
. Geralmente, emitem bip’s a cada giro da sua hélice; 
. São empregados para medir velocidades de escoamento em 
condutos livres (canais, cursos d’água, etc) 
 
• Pequena hélice que, acoplada a um 
eixo que gira no sentido contrário 
ao do fluxo, manda sinais elétricos 
a um contador de rotações 
• Quando posicionados em diversos 
pontos da seção do rio, 
determinam o perfil de velocidades 
desta seção 
• Conta giros: envia o sinal a um 
operador a cada número n de 
voltas (5, 10, etc.) por unidade de 
tempo 
 
• a e b são características do 
aparelho 
 
 
 
 
 
 
Tipos de medições com molinetes 
 
 
Medição a vau 
Sobre ponte 
Com teleférico 
Com barco fixo 
Com barco móvel 
 
 
 
 
 
 
Medição a vau 
Cursos d´água de pouca 
profundidade (< 1,20m) 
 
O correntômetro é fixado 
a uma barra 
 
Mantém-se uma distância 
mínima do leito (> 20 cm) 
 
 
 
Sobre ponte 
Facilita, em alguns casos, a 
medição da velocidade 
 
Pilares apoiados no leito 
alteram a velocidade 
 
Determinação da geometria 
da seção é complicada 
 
Escolher uma seção menos 
influenciada 
 
 
 
 
Com teleférico 
Usado em rios não muito 
largos 
 
Necessidade de fixação dos 
cabos nas margens 
 
 
 
 
Com barco 
Barco fixo nas margens 
 
Barco móvel – o barco se movimenta com 
velocidade constante de uma margem a 
outra 
 
 
 
3.3 – Empregos de tubos Pitot: 
 
 
 
 
 
. São aparelhos que medem a velocidade do fluxo através de 
taquicarga; 
. A taquicarga é obtida através do diferencial de pressão observado 
entre as duas tomadas do aparelho. 
. o valor da velocidade é dado pela expressão, resultante da equação 
de Bernoulli. 
v = C .(2.g.H)0,5 
“C” é o coef. do equipamento: Tipo Cole “C” = 0,865 
Tipo Simplex “C” = 0,795 
. O aparelho deve ser instalado em trecho retilíneo, sem singularidades 
próximas: ≥ 20 D à montante e 3D à jusante; 
 
4 – MEDIÇÕES DE PRESSÕES: 
4.1–Manômetros Metálicos: 
 
. São aparelhos utilizados para medir pressões 
positivas; 
. São instalados nas saídas das bombas, em 
pontos estratégicos de adutoras e redes de 
distribuição de água. 
 
4.1.1 – Seleção de Manômetros: 
Devem-se observar: 
. Grau de precisão; 
. Grau de fadiga do elemento sensível. 
 
Para evitar esses problemas é necessário que: 
a)Regime Pulsante: o manômetro deve 
operar a 2/3 do fundo da escala: fig. x1 
b)Regime não pulsante: O manômetro deve 
operar a ¾ do fundo da escala: fig. x2 
4.2 – Manovacuômetros ou 
Vacuômetros: 
. São aparelhos utilizados para 
medir pressões negativas; 
. São instalados nas sucções. 
4.3 – Piezômetros: 
. São utilizados para medir 
pressões reduzidas; 
. A medição mediante leitura de 
nível em uma escala geométrica. 
4.4 – Barômetros: 
. São utilizados par medir pressão 
atmosférica local; 
. O mais comum é o barômetro 
de mercúrio; 
5 –MEDIÇÕES DE NÍVEL D’ÁGUA: 
Utilizados para medir níveis d’água em : Reservatórios, poços de 
sucção, captações, rios, lagos, etc. 
Empregam-se : 
Réguas linimétricas, etc; 
 
 
A medida da cota pode ser feita usando: 
•Escalas graduadas, instaladas em estruturas como pontes, beiras de rio, etc. 
•Sensores, instalados em estações hidrológicas automáticas. 
Medição do nível do rio (cota) 
 
Escalas graduadas 
 Escalas graduadas, réguas ou limnímetros 
 Elementos verticais de 1m graduados em cm 
Aço inoxidável ou madeira 
O observador faz leitura das cotas diariamente 
 
 
Limnígrafo 
 grava as variações de nível continuamente no tempo 
Permite registrar eventos significativos, de curta duração, ocorrendo 
essencialmente em pequenas bacias 
 
 
Limnígrafo de bóia 
 
 Método direto 
 Mede a velocidade de fluxo a partir 
da velocidade das partículas em 
suspensão 
 Transmite ondas de som na água e 
recebe o reflexo (eco) proveniente 
do fundo e das partículas suspensas 
na água (ecobatímetro) 
 Mede a velocidade da vertical de 
uma só vez (não é pontual como os 
molinetes) 
 Efeito Doppler: mudança na 
freqüência de uma onda sonora 
causada pelo movimento relativo 
entre o aparelho transmissor de 
som (transdutor) e o material em 
suspensão na água 
 
 
 
 
 
ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler) 
 
O ADCP permite fazer medições em locais remotos e de difícil 
acesso, pode ser instalado em barcos e voadeiras. 
Medindo vazões com ADCP 
6 – GESTÃO OPERACIONAL: 
. A gestão operacional de sistemas de abastecimento de, depende dentre 
outras, dos seguintes dados: 
- Vazões; Pressões; Níveis d’água, etc. 
. Macromedição: é uma das ferramenta utilizada para o levantamento e a 
transmissão desses dados; 
. Transmissão de Dados: Pode ser efetuada de diversas formas: 
-Através de Relatórios Periódicos; 
-Através de telefone ou rádio; 
-Através de sinais elétricos (telemetria). 
 
 
. Gestão Operacional: Pode ser efetuada de diversas formas: 
-Decisão em tempo real: quando o ajuste operacional é imediato; 
-Decisão em tempo futuro: A partir do dados levantados são planejadas a 
ações corretivas futuras; 
-Decisão conjugada: Parte das ações corretivas são efetuadas de imediato e as 
demais programadas para o futuro. 
. Interpretação dos Dados: Pode ser efetuada das seguintes 
formas: 
-Através de sistemas inteligentes, pré-programados para 
ajustar os problemas; 
-Através de diagnósticos e estudos preparados por 
especialistas; 
 
. Implementação da Decisão em Tempo Real: Pode ser 
efetuada das seguintes formas: Diálogos operacionais. 
-Comando Manual: As manobras ou outros acionamentos 
operacionais são feitos manualmente. Por ex. isolar uma rede 
do sistema. 
-Telecomando: As manobras ou outros acionamentos 
operacionais são feitos por meio de comandos à distancia,
via 
sinais elétricos, de rádio, satélite, etc. Por ex. Ligar mais uma 
bomba de recalque.

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