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Faculdade Estácio de Sá 
CAROLINY ALENCAR
MARCILEUZA ABADIA BORGES MOTA
VERONICA DOS SANTOS BORGES
WADNA AFONSO DE OLIVEIRA
PSICOLOGIA COMUNITARIA
	Trabalho de Campo apresentado como requisito parcial para avaliação da disciplina Psicologia Comunitária.
Orientador: Prof.ª Dra. Daniela Cristina Campos
 
Goiânia - GO
2018
1.INTRODUÇÃO
A comunidade, seja geográfica – um bairro por exemplo – ou psicossocial - os colegas de profissão, por exemplo, é o lugar em que grande parte da vida cotidiana é vivida. Entretanto, o conceito de comunidade utilizado pela Psicologia Social Comunitária tem algumas características próprias, derivadas da própria forma como surgiu esta nova área de estudo. Sabemos que a prática científica não é imune aos movimentos sociais em cujo contexto se desenvolve, e a psicologia social comunitária não é exceção a esta regra (LANE, 1996).
A Psicologia Comunitária surge em meados da década de 1960, no decurso de um período de grandes transformações, não somente na área da Saúde Mental, mas também na sociedade em geral. Colocaram-se novas questões relacionadas com os problemas sociais, acrescidas de um ritmo de mudança acelerado e abrangente o que levou a que, metodologias até aí utilizadas para a compreensão dos fenômenos sociais, se tornassem inadequadas. (ORNELAS, 2008).
É nesse período também que surge nos Estados Unidos e em vários países da América Latina a expressão “psicologia comunitária”, referindo-se a atuação de profissionais junto a populações carentes. Os trabalhos dessa época tinham um forte cunho assistencial e manipulativo, utilizando técnicas e procedimentos sem a necessária análise crítica – a intenção era boa, porém não os resultados obtidos. (LANE, 1996).
 Para a Psicologia comunitária, o homem deve ser compreendido como sócio historicamente construído. Ela utiliza-se do enquadre teórico da Psicologia social, privilegiando o trabalho com os grupos, colaborando para a formação da consciência crítica e para a construção de uma identidade social e individual, orientada por preceitos eticamente humanos (FREITAS, 1996).
 Em países como o Brasil onde constatamos o aumento da desigualdade social e espacial; a crescente concentração de renda; o incremento do desemprego estrutural; a flexibilização dos direitos sociais e o aumento do sentimento de insegurança no trabalho e na vida; a fragilização das antigas identidades e solidariedades de classe; o crescimento das correntes migratórias internacionais; o consumo desenfreado em expansão geográfica; a intensificação e o alcance planetário da degradação ambiental; o fundamentalismo reativo de afirmação de identidades dos não incluídos, entre outros aspectos (Mancebo,2003; Santos, 1995, 2000).
Nesse contexto, a psicologia tem sido requisitada, assim como outras áreas do conhecimento, a contribuir na transformação dessa realidade. A psicologia comunitária tem contribuído nesse aspecto, pois trabalha com sujeitos sociais em condições ambientais específicas, atento às suas respectivas psiques ou individualidades. Seus objetivos se referem à melhoria das relações entre os sujeitos e entre estes e a natureza e instituições sociais ou o seu empoderamento. Nesta perspectiva está todo o esforço para a mobilização das comunidades na busca de melhores condições de vida” (BOMFIM, 1990).
A psicologia comunitária possui valores norteadores, que valorizam sobretudo a ética da solidariedade, os direitos humanos fundamentais e a busca de melhoria da qualidade de vida, também questionam as formas de opressão e dominação e as exclusões sociais. O conceito de exclusão social é dinâmico, referindo-se tanto a processos quanto a situações consequentes (...). Mais claramente que o conceito de pobreza, compreendido muito frequentemente como se referindo exclusivamente à renda, ele também estabelece a natureza multidimensional dos mecanismos através dos quais os indivíduos e grupos são excluídos das trocas sociais, das práticas componentes e dos direitos de integração social e de identidade (...) ele vai mesmo além da participação na vida do trabalho, englobando os campos de habituação, educação, saúde e acesso a serviços (ATKINSON, 1998:109).
Os fatores de exclusão e inclusão social está́ associada a vulnerabilidade social, o que significa um processo multidimensional de indicadores que exibem assimetria no que respeita à variabilidade espaciotemporal. Percebe‐se, no entanto, que alguns dos fatores clássicos de exclusão (e.g. fome, pobreza e desemprego) e inclusão (e.g. emprego e justiça social), apesar de antigos, permanecem ainda em evidencia na sociedade contemporânea (Carreira, 1996, p. 369).
A exclusão social é, geralmente, combatida por programas assistencialistas que tem como foco manter os mais vulneráveis com determinado nível de satisfação, evitando, assim, a rebeldia e os riscos políticos (Tsugumi, 2006, p. 21). O equívoco não está́ no crescimento das prestações sociais, mas nas políticas que viabilizem a sua sustentação Portanto, considera‐se que devem ser desenvolvidas medidas de minimização da exclusão social através da abordagem holística dos fatores impostos pela interdependência que os caracteriza, em detrimento da resolução pontual de cada problema.
E em se tratando da ressocialização dos dependentes químicos, alcoólatras e doentes mentais na sociedade, exige-se um trabalho da equipe multidisciplinar junto ao interno para direciona-lo e ajuda-lo, a sobreviver ao triste preconceito social e vencer barreiras impostas pela sociedade e as vezes por ele próprio na luta diária. Além de considerar a importância das visitas domiciliares, a importância do papel da família nessa nova trajetória, estabelece ao recuperando o contato inicial real com o mundo. Para tanto as medidas preventivas a recaídas devem ser seguidas periodicamente para dar continuidade ao seu modo de agir e pensar (IPCC, 2007).
Já no caso de doentes mentais após a reforma psiquiátrica, houve uma grande mudança no tratamento dos mesmos, priorizando tratamentos ambulatórias e não internos, trazendo um convívio familiar, mas próximo onde a dedicação e disponibilidade de tempo da família é maior e varia de acordo com o grau de transtorno do ser em si. (IPCC 2007).
Tanto o doente mental quanto o dependente químico ou alcoólico têm direitos resguardado por lei de promoção e prevenção a saúde (clinicas, medicamentos, exames, auxílios.), porém não podemos deixar de mencionar a dificuldade/descaso de órgãos públicos competentes em oferecer esses serviços motivados por vários fatores como: financeiro, desqualificação profissional, incompetência etc. Por tanto ainda há muito a ser feito em prol de pessoas que necessitam de uma atenção especial NEUSTÄDTER(2011).
Num contexto de inserção, prevenção e inclusão, surge nos Estados Unidos a Terapia Ocupacional como uma medida de reabilitação com intuito de minimizar os efeitos da primeira Guerra Mundial, Ela propunha um atendimento em reabilitação aos incapacitados físicos e mentais que retornavam dos campos de batalha. Segundo SOARES (1991, p.139).
Com esse avanço o terapeuta ocupacional foi incorporado ao quadro profissional de instituições especializadas de grande porte, compostas de equipes multidisciplinares (fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais, médicos, psicólogos entre outros), sediadas em grandes centros urbanos e tributárias dos avanços tecnológicos em reabilitação.
De acordo com LOPES e LEÃO (2002), como estratégia de atuação, a Terapia Ocupacional tem priorizado atendimentos grupais e, mais especificamente, as oficinas terapêuticas, pela similaridade com a proposta da profissão e priorização da atividade como uma oportunidade para a promoção de autonomia e participação social. Enfim, um dos pilares da profissão é a utilização das diferentes propriedades presentes nas atividades humanas como recurso terapêutico para desenvolver, restaurar ou ampliar as capacidadesfuncionais das pessoas. O objetivo de sua ação é encontrar meios para que as pessoas alcancem sua autonomia, independência e utilizem ao máximo suas potencialidades.
2. DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO VISITADA
2.1 HISTORICO
A Maya Internação foi criada em agosto de 2015 com o nome de SOS Internação em Aparecida de Goiânia pelo senhor Pablo Henrique Gonçalves Candido. Atendia apenas em nível de reabilitação e não tinha uma equipe médica todos os dias.
No ano de 2016, após uma solicitação de adequação por parte do Ministério Público, e sendo a estrutura de Aparecida de Goiânia insuficiente para essas mudanças, mudou-se e está situada na Alameda do Sol Qd. “A” Lt. 07 Nº 202 Setor Village Casa Grande Goiânia. Nesse novo endereço foram feitas as adequações exigidas pelo ministério Público além de ampliações de leitos, quadro de funcionários e de uma equipe multidisciplinar.
2.2 -TIPO DE ATIVIDADES E POPULAÇÃO ATENDIDA
As atividades são realizadas através de vídeo, áudio, Dinâmicas de grupo, musica, textos terapêuticos, esportes etc. Todas são realizadas diariamente de acordo com o cronograma da instituição.
Os internos são todos do sexo masculino adulto com idade a partir de 18 anos. E se caso houver alguma solicitação da justiça, a Clínica abre exceção para o público menor de idade.
2.3- ESTRUTURA FISICA
Em um espaço moderno e acolhedor, que oferece toda infraestrutura necessária para atender os pacientes de forma confortável. A Clínica está localizada em uma área de chácara e conta com área de lazer, campo de Futebol, Piscina, Sala de TV a cabo, Salão de Jogos. TV e Ventilador Alimentação: com 4 (quatro) refeições diárias, padaria própria. Área Verde: Muita Grama, Frutas do Cerrado e Horta.
 Dormitórios com 34 quartos/Suítes. Sendo distribuídos com 20 quartos, para pacientes com transtornos mentais com 1 leito em cada quarto (somente 6 leitos estão ocupados). Para os dependentes de drogas e álcool são 14 quartos/suítes com 6 leitos em cada quarto e os dormitórios não são separados. 
Estruturada com monitoramento de câmeras 24h, recepção, sala para diretoria, sala para Clinico Geral, sala para Psiquiatria, sala para nutricionista e assistência social (em processo de contratação), consultório para atendimento psicológico, posto para enfermagem, sala para curativos, farmácia com refrigeração 24h, atendimentos de emergências, refeitório, sala para prontuários, ambiente para visitas e assistência todos os dias. 
 
2.4-DESCRIÇÃO DAS VISITAS
No dia 19 de Março a primeira visita na Instituição Maya foi realizado pelas Acadêmicas Marcileuza Mota e pela Veronica dos Santos com intuito de conhecer a estrutura física do local, o histórico da instituição, as atividades realizadas, o público atendido e os colaboradores. Fomos recebidos pela Psicóloga Ariana Araújo Menezes, que trabalha na instituição desde que foi fundada.
No dia 13 de Abril as acadêmicas Caroliny Alencar, Marcileuza Mota e Veronica dos santos, retornamos a instituição para a segunda visita, com a intenção de observar a dinâmica das atividades desenvolvidas com o grupo observado. 
No dia 23 de Abril retornamos para uma visita mais detalhada afim de complementar alguns dados que ficaram mais aquém das observações. Além de esclarecer algumas dúvidas.
2.5 ORGANOGRAMA
3. DADOS DO GRUPO OBSERVADO
O tratamento é direcionado para atender o público masculino, com idade a partir de 18 anos, Em caso de pacientes menores de idade o atendimento é feito quando há exigência da Justiça. Não dá para delimitar um tempo de existência para o grupo já que a entrada e saído dos internos é rotativa devido o tempo médio de permanência ser de 6 meses. Dependendo da necessidade esse tempo pode ser prolongado. 
É uma Clínica particular com um quadro de 90 pacientes. Por ser uma Clínica particular o critério de admissão geralmente é a necessidade pela dependência ou por critério de familiares. A instituição prioriza o resgate da dignidade, autoestima, valores familiares e qualidade de vida de pessoas com Transtornos Mentais e dependentes químicos (drogas e álcool).
Através de uma abordagem humana, permeada por uma sólida base técnica, que durante o tratamento conduz o dependente à superação da dependência química e auxiliar seu retorno ao convívio familiar e social de forma produtiva, devolvendo a família e ao dependente químico o prazer de viver.
3.1 ATIVIDADES REALIZADAS EM GRUPO
Para os dependentes oferecem um programa de reintegração em regime de contenção baseado em espiritualidade sem vínculo religioso seguindo o programa de literatura do NA e do AA utilizados pelos grupos de Irmandades Anônimas. O trabalho terapêutico é feito individual (1 vez por mês) e em grupo todos os dias pela manhã e ou á tarde. Além de atendimento psicológico individual (1 vez por semana) e em grupo (1 vez por mês), Labo terapia, acompanhamento psiquiátrico e Clinico em Geral. 
Para os pacientes de Saúde Mental a partir de um diagnóstico, o tratamento da doença é contínuo e para o resto da vida ou não. O tratamento tem o intuito de manter os sintomas controlados, visando a restauração do indivíduo com medicamentos antipsicóticos (controlador de delírios e alucinações), Estabilizador de humor, entre outros.
A relação interpessoal do grupo aparentemente é boa. Quando há internos novos, que se desponta no desempenho no tratamento, geralmente o terapeuta o nomeia como líder da semana. Isso se dá como uma gratificação e incentivo.
 Por ele ser novato no grupo ele se sente empoderado com a posição. Começa impor autoridade sobre os demais. Então ocorre os conflitos e divergências. Para amenizar esses conflitos a mediação é feita de acordo com a necessidade. Ou em caso de conflitos devido ao processo de desintoxicação ou de adaptação.
4. IDENTIFICAÇÃO DAS DEMANDAS DO GRUPO OBSERVADO
Na Instituição Maya Internação identificamos alguns pontos que poderia ter oportunidade de melhoria para assim ter um resultado melhor no trabalho desenvolvido pela clínica no processo de recuperação.
Enquanto observado o grupo com as atividades proposta pela clínica a terapia grupal é realizada coletivamente a todos os gêneros (Dependentes químicos, alcoólatras e as pessoas com Transtorno Mental), houve uma percepção e exclusão quanto as pessoas com necessidade mental, sendo que, uma vez a clínica Maya oferece atendimento para dependentes químicos, alcoólatras e as pessoas com transtorno mental a essa classe de gênero. Não vimos nenhum preparo para atender essas pessoas, eles ficam de escanteio na atividade grupal, não se enquadrado nas atividades que se desenvolve com os dependentes químicos e alcoólatras.
Na instituição o terapeuta desenvolve algumas atividades de conscientização (textos para meditação, atividades de reflexão), com os internos, com intuito que eles tenham consciência do poder que se propaga na mente, para que eles pensem antes de agir. Essa atividade desenvolvida com os internos pelo terapeuta, acontece todos os dias nos períodos matutino e vespertino com leitura dos mesmos textos e as mesmas atividades de reflexão, observamos que os internos estavam bem dispersos na leitura dos textos.
Devido a isso uma das demandas e essa atividade desenvolvida com o grupo que se torna repetitivas e os internos acaba ficando desestimulados, sendo assim poderia desenvolver novos trabalhos para maior estimulação e diversificação aos pacientes (artesanato, música, pintura, informática), para que eles desenvolva a capacidade deles e tenha prazer em fazer outras coisas e assim não tenha um foco somente nos vícios.
A instituição desenvolve com os internos alguns tipos de normas como: O paciente que tem um bom comportamento com os outros internos, toma todas as medicações, está em todas as atividades proposta pela instituição. Esse paciente e observado pelo diretor e cumprindo todo requisito da clínica eles são beneficiados a um destaque para ser líder. 
Segundo relatado pela psicóloga isso tem trazido algumas consequênciasentre eles por que o paciente que e beneficiado a uma posição de autonomia sobre os demais os outros internos não tem aceitado isso bem. Observamos como demanda que nesse modo de agir da instituição isso tem trazendo conflitos entre eles, e uma desunião entre os internos.
5. -PONTOS POSITIVOS DA INSTITUIÇÃO
A organização é multidisciplinar e a estrutura de modo geral é muito boa. Ela oferece uma infraestrutura necessária para atender os 90 pacientes. Tem projetos de ampliação tanto em estrutura físico quanto de pacientes. A qualidade dos serviços prestados são permeados no profissionalismo, na seriedade, e no respeito. Tem como premissa básica a compreensão global do paciente, consideração de suas características e necessidades individuais.
Percebemos inúmeros pontos positivos em prol de um bem maior, que seria a ressocialização do indivíduo como sujeito no meio social através da psicologia comportamental cognitiva. A partir daí, percebemos uma grande interação de afeto e aproximação entre funcionários e pacientes, facilitando o objetivo a ser realizado. Captamos que há motivações, incentivos. Além de trabalho voluntario por partes dos internos sem interferência ou imposições que venham atrapalhar o acompanhamento das terapias. É uma Instituição que preserva a ética e o profissionalismo. Já que o processo de intervenção e acompanhamento psicológico é individual e em grupo, se considerarmos o número de pacientes o tratamento está um tanto aquém. Notamos também que os paciente com transtorno mental não participaram das reuniões.
Entendemos que em muitos casos seria pelo uso do medicamento ser em caráter de dopagem. Mas há aqueles que estão lúcidos e poderiam estarem presente já que esses paciente também passaram por momentos de exclusão social, a inserção deles no grupo seria de grande valia no que tange a socialização.
6. - OPORTUNIDADES DE MELHORIAS
Quanto ao número de profissionais na área da psicologia percebemos um prejuízo para os pacientes. Percebemos a necessidade de uma terapia ocupacional tal como: Oficina de Música e Canto, Oficina de Corpo (Tai chi Chuan, Capoeira, Dança, etc.), Oficina de Pintura; Oficina de Poesia; Oficina de Artesanato; Oficina Jardinagem; Oficina de Culinária. Cursos profissionalizantes, como: Informática básica, Corte e Costura, Facção de roupas etc. 
Já que a utilização da terapia ocupacional pode ser uma aliada na avaliação e no tratamento do indivíduo como instrumentos para ajudar na identificação das áreas de desempenho do interno. Além disso é um recurso terapêutico que ajuda no reconhecimento de que a saúde do indivíduo está ajustada sobre as complexidades dos conhecimentos diários, da autossatisfação e dos contextos sociais. 
Sabemos que ajuda na atuação da organização da vida diária, levando o indivíduo a entender seus valores e interesses dentro das relações interpessoais. Auxiliando o indivíduo no processo da redução do sofrimento causado pelo vício, e atuando sobre a complexidade da vida do indivíduo.
Entendemos que cada atividade proporciona a melhora ou a manutenção de um déficit perdido ou comprometido, e proporciona também a melhora dos aspectos emocionais. Ao experimentarem o “criar”, o “fazer arte” através da expressão, compartilham sentimentos e emoções, trocam experiências e fortalecem vínculos e laços afetivos. Pois a reabilitação do dependente químico proporciona em todos os sentidos que ele consiga ter uma boa qualidade de vida.
7. -CONCLUSÃO 
Conclui-se que o trabalho realizado nos proporcionou um vasto conhecimento através das visitas realizadas na Instituição Maya. Além disso têm sido uma grande importância, pois, conseguimos fazer os levantamentos dos dados que foi solicitado pela professora.
Entendemos que a Psicologia Comunitária se dá no âmbito de desenvolver as nossas capacidades em solucionar problemas e nos favoreceu na transformação do contexto por meio do trabalho com as necessidades do local. Devido a isso a experiência tem sido muito gratificante. Sabemos que no decorrer e no termino desse trabalho conseguiremos entender melhor os pilares da Psicologia Comunitária.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BOMFIM, E. M. Psicologia Comunitária no Brasil. Reflexões históricas, teóricas e práticas. Anais do III Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Intercâmbio Científico. Águas de São Pedro, São Paulo: ANPEPP, 1990.
LANE, Sílvia Tatiana Maurer et al. Histórico e fundamentos da psicologia comunitária no Brasil. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia, v. 9, 1996.
MANCEBO, D. Contemporaneidade e efeitos de subjetivação. In A. Bock (Org.). Psicologia e o compromisso social (pp. 75-92). São Paulo: Cortez, 2003.
ORNELAS, José. Psicologia comunitária. Lisboa: Fim de Século, 2008.
TONIZZA Daniela de Almeida Renata Érika Trevisan Estratégias de intervenção da Terapia Ocupacional em consonância com as transformações da assistência em Saúde Mental no Brasil
BELMONTE Adriana Moreira Mestre e Doutoranda em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - FFLCH/USP. Terapeuta ocupacional do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Várzea Paulista / SP
https://recuperacaodrogas.wordpress.com/2011/12/21/o-dificil-retorno-do-dependente-quimico-ao-convivio-social/
https://www.ufmg.br/proex/revistainterfaces/index.php/IREXT/article/viewFile/153/pdf

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