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Controle e Acionamentos Eletrônicos de Máquinas Elétricas Prof. João Onofre e Prof. Márcio Kimpara Controle e Acionamento de Máquinas de Indução Trifásica Controle Escalar Introdução n Controle de máquinas CA é muito mais complexo do que controle de máquinas CC n Razões do aumento da complexidade n Frequência variável n Demanda conversor com baixo conteúdo harmônico na saída n A dinâmica de máquinas CA é muito mais complexa n Variação dos parâmetros das máquinas n Processamento dos sinais de realimentação na presença de harmônicas Introdução n Para aplicação de acionamento de maquinas CA é preciso responder questões referentes as seguintes características: n O acionamento será em 1, 2 ou 4 quadrantes? n Controle de torque, velocidade ou posição no laço externo ou primário? n Acionamento de um ou múltiplos motores? n Faixa de controle de velocidade: n Velocidade zero? n Região de campo enfraquecido (alta velocidade)? n Precisão e tempo de resposta? n Robustes a variação de torque de carga e variação de parâmetros? n Controle com sensores ou sem sensores (sensorless)? Introdução n Tipo de conversor? n Considerações de manutenção, confiabilidade, custo e eficiência? n Harmônicas e fator de potência? • Como pode um motor de indução ser usado em uma aplicação que exige velocidade variável? • Nesta aplicações, precisamos fazer ajustes que nos levem a • Controle de Velocidade • Controle de Torque • Primeiro, vamos tentar o controle dos parâmetros da máquina Como controlar o MIT? Característica Torque-Velocidade • A característica torque-velocidade de um motor é importante do ponto de vista de suas aplicações a específicas situações. Para calcular o torque produzido pela máquina, primeiro, computa-se a potência do motor. A potência do motor, ou a potência mecânica fornecida para a carga é: A potência elétrica entregue ao motor pode ser calculada do circuito equivalente a seguir perdasinem PPP −= Característica Torque-Velocidade Torque Desenvolvido pelo Motor • A potência dissipada é: • A potência desenvolvida pelo motor Pem é • O torque do motor pode ser calculado de: { } ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ +== s RRIIVP ' 2 1 2 1 * 111 3 ~~Re3 extrotor RRR XaX RaR += = = 2 2 2' 2 2 2' 2 ( ) ( )'212122121 33 RRIRaRIP +=+=Ω ( ) 21'2'21 ' 2 1 2 1 133 IR s sRR s RRIPem − =⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎣ ⎡ +−⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ += memem TP ω= 21 ' 2 13 IR s sT m em ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ −= ω • Como Tem pode ser escrito como • Substituindo I1 na equação do torque, teremos ( )scm −= 1sinωω 2 1 ' 2 sin 3 I s RT c em ω = ( )2'21 2' 2 1 2 12 1 XX s RR V I ++⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + = ( )2'21 2' 2 1 2 1 ' 2 sin 3 XX s RR V s RT c em ++⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + = ω Torque Desenvolvido pelo Motor Cálculo de smax e Tmax • Para encontrar smax, igualamos a derivada em relação a s da equação do torque a zero. • O que resulta • substituindo smax na equação do torque, resulta em Tmax 0= ds dTm ( )2'2121 ' 2 max XXR Rs ++ ±= ( ) ⎥⎦ ⎤ ⎢⎣ ⎡ +++ ±= 2' 21 2 11 2 sin max 2 3 XXRR V T cω Característica Torque-Velocidade • Equação do escorregamento máximo mostra que o escorregamento no qual ocorre o máximo torque é proporcional a resitência do rotor. A equação do torque máximo é independente da resistência do rotor • Motor de rotor bobinado • Ajuste do circuito do rotor • Varia Rr Controle dos Parâmetros da Máquina – Resistência Rotórica ( )2'21 2' 2 1 2 1 ' 2 sin 3 XX s RR V s RT c em ++⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + = ω Controle dos Parâmetros da Máquina – Resistência Rotórica • A figura abaixo mostra o plote da equação de torque para valores de escorregamento de zero a 1. Na figura do slide anterior . Isto corresponde a uma faixa de velocidade do motor de indução da partida (ωm=0, s=1) até a velocidade síncrona (ωm=ωsinc, s=0) ( )extRRaR += 2 2' 2 Controle dos Parâmetros da Máquina – Resistência Rotórica - Exemplo • MIT – V=230v, f=60 hz (379,9911 rad/s), Rs= 0.1 ohm, Rr=0.1 ohm, Ls=0.002 Henry, Lr=0.02 Henry. Faça Rext variar de 0.1 a 0.5 ohm e plote a curva torque x velocidade Controle dos Parâmetros da Máquina – Resistência Rotórica - Problemas • Problemas com variação da resistência rotórica: • Sacrifício da eficiência • Necessita de acesso ao circuito do rotor • Faixa estreita Rr ↑ leva a Pout Pin ↓ • Implicações deste ajuste: • Faixa estreita de variação de velocidade • A produção do torque varia com V2 • Abaixo de uma determinada tensão o motor pode parar. Controle dos Parâmetros da Máquina – Amplitude da Tensão de Alimentação Controle dos Parâmetros da Máquina – Variação da Amplitute da Tensão- Exemplo • MIT – V=230v, f=60 hz (379,9911 rad/s), Rs= 0.1 ohm, Rr=0.1 ohm, Ls=0.002 Henry, Lr=0.02 Henry. Faça V variar de 100 a 300 volts e plote a curva torque x velocidade • Controle de Frequência: • Ajusta velocidade • Altera o torque • Motor para em velocidades muito altas • Problemas com saturação magnética: diminuição da frequência tende a saturar o ferro. Controle dos Parâmetros da Máquina – Frequência da Tensão de Alimentação Controle dos Parâmetros da Máquina – Frequência da Tensão de Alimentação - Exemplo • MIT – V=230v, f=60 hz (379,9911 rad/s), Rs= 0.1 ohm, Rr=0.1 ohm, Ls=0.002 Henry, Lr=0.02 Henry. Faça a frequência variar de 10 a 100 Hz e plote a curva torque x velocidade Controle Escalar n Controla apenas a variação de amplitude das variáveis de controle e despreza efeitos de acoplamento na máquina ( ) ( )fVfT fVfψ Te , , entanto No Controlasou f Controla = = ⇒ ⇒ ψV Controle Escalar n Performance inferior ao controle vetorial n Fácil de implementar n Amplamente usado na indústria n Vem perdendo a importância nos últimos tempos Controle Via Inversor Alimentado com Fonte de Tensão (VFI) - Introdução n Controle Amplitude/Frequência (Volts/Hertz) em Malha Aberta n É o método mais popular de controle de velocidade por causa da sua simplicidade e ao fato de máquinas de indução serem muito usadas na indústria n Tradicionalmente MIT são alimentados a frequência constante n Variação de frequência é a forma natural de controle de velocidade variável n desprezando a resistência do estator, para o fluxo permanecer constante a tensão precisa ser proporcional a frequência (ψ=Vs/ωe) Controle Via VFI – Princípio Físico Controle Via VFI – Diagrama de Blocos Controle Via VFI - Diagrama de Blocos n Circuito de Potência n Retificador a diodo alimentado com rede monofásica ou trifásica n Filtro LC n VFI PWM n Idealmente, não é necessário nenhum sinal de realimentação para o controle n ωe é a variável de controle primária e é aproximadamente igual a velocidade ωr, se desprezarmos a velocidade de escorregamento ωsl. n A referência de tensão de fase Vs* é gerada diretamente da referência de frequência através da multiplicação por um fator de ganho G, de maneira que o fluxo ψs fique constante Controle Via VFI - Diagrama de Blocos n Se a resistência do rotore a indutância de dispersão da máquina são desprezadas, então o fluxo do estator ψs também corresponderá ao fluxo do entreferro ψm e ao do rotor ψr. n Para baixas frequências, a resistëncia do estator tende a absorver toda a tensão do estator, o que enfraquece o campo n Uma tensão de “boost” V0 é somada para que que o fluxo nominal seja estabelecido e seja possível desenvolver o torque total em velocidade zero. n Para altas velocidades o efeito de V0 torna-se desprezível n O sinal de velocidade ωe* é integrado para gerar o sinal de ângulo θe*, e as tensões de fase correspondentes va*, vb* e vc*. Controle Via VFI - Diagrama de Blocos n O controlador PWM é representado junto com o bloco do inversor n A figura a seguir mostra a performance do sistema em regime permanente no plano torque-velocidade para carga do tipo ventilador ou bomba (TL=Kωr2) n A medida que a frequência é aumentada gradualmente, a velocidade também aumenta proporcionalmente, como indica nos pontos 1, 2, 3, 4, ... n A operação pode suavemente entrar na região de campo enfraquecido, onde a tensão de alimentação satura. Controle Via VFI - Diagrama de Blocos Controle Via VFI - Diagrama de Blocos n Efeito das variações de torque de carga e tensão da rede n Se o sistema estiver inicialmente operando no ponto 3 e o torque é aumentado para TL’ para a mesma frequência de comando, a velocidade irá cair de ωr para ωr’. Esta queda é pequena, principalmente para máquinas de alta eficiência (baixo escorregamento) e é tolerada para aplicações do tipo ventiladores, e bombas, onde a precisão no controle de velocidade não é necessária. n Assuma agora que o a operação esteja no ponto a da curva torque-velocidade. Se a tensão da rede cair, então a tensão nos terminais da máquina também cairão. A velocidade então cairá para o ponto b. n Melhoria do controle em malha aberta pode ser feita utilizado um estimador de escorregamento, e somando o valor estimado ao comando de frequência. Controle Via VFI - Diagrama de Blocos n Se a frequência de comando muda abruptamente por um quantidade pequena, o escorregamento mudará também, para mudar o torque desenvolvido , mas a velocidade tenderá a permanecer constante devido a inércia da máquina n Entretanto, se deseja-se aumentar a velocidade da máquina em grande valores, o sistema se tornará instável. n A característica satisfatória de aceleração e desaceleração da máquina é explicada na figura a seguir Controle Via VFI - Diagrama de Blocos Controle Via VFI - Diagrama de Blocos n Para simplificação da análise, assuma uma carga apenas com inércia. Assuma que a carga esteja operando no ponto 1. A referência de frequência é é aumentada abruptamente em uma quantidade pequena de maneira que com um aumento de escorregamento a ponto de operação passa a ser 2, o qual corresponde ao torque desenvolvido nominal. n O acionamento vai através de uma aceleração constante com uma rampa de frequência quando a velocidade segue a frequência dentro de um limite de frequência de escorregamento estável de maneira que a estabilidade e limite de corrente segura do estator sejam mantidas. Controle Via VFI - Diagrama de Blocos n No ponto de operação 3, o comando de frequência pode ser diminuída para atingir o ponto de operação de regime permanente, o qual é o ponto 4. O torque a e velocidade da máquina são relacionados pela seguinte equação: onde: J – momento de inércia Te – torque desenvolvido TL – torque de carga (neste caso é zero) dωr/dt – aceleração ( ) ∫ − = dt J TT Le rω Controle Via VFI - Diagrama de Blocos n Com o torque nominal Te, a declividade da aceleração dωr/dt é determinada pelo parâmetro J, ou seja, quanto maior J, mais lenta será a aceleração, e vice-versa. n Se for possível estimar J on-line para uma carga de inércia variável, a aceleração do sistema pode ser pré-determinado. n A desaceleração é similar a aceleração. n Com retificadores a diodo na entrada, o inversor necessitará um freio dinâmico, como indicado no diagrama de blocos. Controle Via VFI – Performance do Sistema n Uma performance típica de um sistema de controle Volts/Hertz em malha aberta de um motor de indução, em condições de aceleração e desaceleração com torque de carga TL=Kωr2 é mostrado na figura a seguir. n O efeito do acoplamento inerente da máquina faz a resposta do torque ser lenta. n Há um subamortecimento nas respostas de torque e fluxo, o qual é maior para baixas frequências n Tais oscilações são filtradas pela inércia e portanto não aparecem na velocidade n Variação no sinal de fluxo devido a variação do torque (corrente do estator) também é evidente. Controle Via VFI – Performance do Sistema Efeito de Sistema de Controle com Velocidade Varíavel na Conservação de Energia n Uma aplicação típica de MIT é carga tipo bomba ou ventilador para controle de fluxo de fluído. n Forma de controle tradicional: n Motor opera a velocidade constante (60 Hz) e uma válvula controla o fluxo do fluído n Desvantagem: A eficiência do sistema é baixa – veja figura de consumo x fator de carga n Para uma carga de 60%, a eficiência do sistema é de no máximo 35% n Importante: na maioria das vezes os sistemas de acionamento operam em carga leve. Efeito de Sistema de Controle com Velocidade Varíavel na Conservação de Energia n Forma de controle com velocidade variável: n A velocidade do ventilador ou bomba é controlada para controlar o fluxo, e a válvula opera completamente aberta sempre. n Consumo é reduzido drasticamente n Rápido retorno do investimento n Aumento do lucro n Diminui a demanda, o que implica em contribuir para a proteção ambiental Efeito de Sistema de Controle com Velocidade Variável na Conservação de Energia Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Regulação de Escorregamento n Uma melhoria do controle Volts/Hertz em malha aberta, é o controle Volts/Hertz em malha fechada Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Regulação de Escorregamento n Nesta técnica, o erro do laço de velocidade gera a referência de escorrregamento ωsl* via o controlador Proposcional-Integral (PI) e um limitador. n O escorregamento é somado ao sinal de realimentação de velocidade para gerar o comando de frequência. n O comando de frequência ωe* também gera o comando de tensão através de um gerador de função Volts/Hertz, o qual incorpora a compensação à queda de tensão estatórica em baixa velocidade Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Regulação de Escorregamento n Como, com o fluxo constante, o escorregamento é proporcional ao torque, o esquema pode ser considerado como um controle em malha aberta de torque dentro de um laço de controle de velocidade n O sinal de corrente não é realimentado n Com um degrau positivo de velocidade, a máquina acelera livremente com um limite de escorregamento que corresponde ao limite da corrente de estator, ou limite de torque e para no escorregamento de regime permanente, o qual é determinado pelo torque de carga 2222 para1 2 3 lrslrslm r e LRR PT ωωψ >>⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛= Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Regulação de Escorregamento n Se há um degrau negativo em ωr*, o sistema vai para o modo regenerativo ou de freio dinâmico e desacelera com escorregamento negativo constante -ωsl*. n Os efeitos da variação de torque de carga e tensão de linha são explicados na figura n Se o ponto de operação inicial é 1 e o toquede carga é aumentado de TL para TL’, a velocidade tenderá a cair para o ponto 2. No entanto, o laço de controle de velocidade aumentará a frequência até que a velocidade original seja restabelecida, correpondendo ao ponto 3. Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Regulação de Escorregamento n Como não há laço de controle de fluxo, a variação na tensão de linha causará desvio de fluxo n Se o ponto de operação inicial é 1 na curva a, um decréscimo de tensão de linha irá reduzir o fluxo, tendendo a levar o ponto de operação ao ponto 2. A queda de velocidade resultante agirá no laço de controle de velocidade e aumentará a frequência para restabelecer a velocidade original no ponto 1 da curva c. n Este esquema funciona também na região de campo enfraquecido Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Regulação de Escorregamento Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Controle de Torque e Controle de Fluxo n Como discutido até agora, o controle V/Hz tem a desvantagem de o fluxo poder variar n Como resultado, a sensibilidade do torque com relação ao escorregamento variará n Além disso, também os seguinte problemas poderão levar a um fluxo mais fraco ou saturado n Variação da tensão de linha n Relação V/Hz errada n Variação na queda de tensão no estator devido a corrente de linha n Variação de parâmetros n No esquema de controle anterior, se o campo enfraquecer, o torque desenvolvido irá diminuir com o limite de escorregamento, e a capacidade de aceleração/desaceleração da máquina irá diminuir Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Controle de Torque e Controle de Fluxo Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Controle de Torque e Controle de Fluxo n Como solução aos problemas discutidos anteriormente, um sistema de controle de velocidade com laços de controle de torque e fluxo é proposto. n Laços de realimentação adicionais significa mais complexidade para síntese dos sinais de realimentação e potenciais problemas de estabilidade. n O laço de torque, interno ao laço de velocidade, melhora a resposta do laço de velocidade. n O laço de controle de fluxo controla a tensão Vs* n Os sinais de realimentação de torque e de fluxo podem ser estimados das tensões e correntes nos terminais da máquina Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Controle de Torque e Controle de Fluxo n Com o comando de fluxo ψs* constante, a medida que a velocidade aumenta, a tensão aumenta proporcionalmente até operação em onda quadrada (chaves saturadas) e o modo de operação na região do campo enfraquecido inicia n No entanto, se operação PWM é desejada na região de campo enfraquecido, o comando de fluxo precisa ser diminuído inversamente proporcional ao sinal de velocidade de maneira que o controlador PWM não sature. n O laço de controle de fluxo é usualmente mais lento que o laço de controle do torque. Controle Via VFI – Controle de Velocidade com Controle de Torque e Controle de Fluxo n O sistema pode operar no modo regenerativo (ou freio, mas a reversão da velocidade requer a reversão da sequência de fase do inversor n Com controle escalar, a medida que a frequência ωe* é aumentada pelo laço de torque, o fluxo temporariamente diminui até ele ser compensado pelo lento laço de controle de fluxo. Este acoplamento inerente torna a resposta de torque mais lenta Controle Via VFI – Com Corrente Controlada n Ao invés de controlar a tensão do inversor através do laço de fluxo, também pode-se controlar a corrente do estator n O sistema pode operar no modo regenerativo (ou freio, mas a reversão da velocidade requer a reversão da sequência de fase do inversor n Controle de corrente em malha fechada é um benefício para os semicondutores devido a inerente proteção contra sobrecorrente. n Além disso, o torque e o fluxo da máquina são diretamente sensíveis as correntes n Um sistema com VFI com laços externos de controle de torque e fluxo, e controle de corrente por banda de histerese é mostrado a seguir. Controle Via VFI – Com Corrente Controlada Controle Via VFI – Com Corrente Controlada n Em vez de manter o fluxo constante igual ao nominal, o fluxo pode ser programado com torque, para melhoria da eficiência em carga leve. n O laço de controle de fluxo gera a magnitude da corrente do estator, e seu comando de frequência é gerado pelo laço de torque n As três referências de corrente são então geradas conforme mostrado na figura n O sinais das correntes de realimentação podem ser obtidos com dois sensores de corrente porque para uma carga com neutro isolado ia+ib+ic=0 Controle Via VFI – Com Corrente Controlada Controle Via VFI – Com Corrente Controlada n A performance de um sistema para tração de METRO, nos modos aceleração e freio regenerativo, é dado na figura anterior n Na região de torque constante, o inversor opera no mode PWM de controle de corrente e tem características de inversor com fonte de corrente. n Acima da velocidade de base, o inversor opera no modo onda quadrada, isso porque com o comando de fluxo constante, o controlador PWM satura completamente e os comandos de corrente são convertidos para comando de tensão em onda quadrada Controle Via VFI – Com Corrente Controlada n No modo campo enfraquecido, somente variação da frequência pelo controle do escorregamento é possível para controlar o torque n Para operar no envelope de torque, o escorregamento é aumentado para o máximo valor de maneira pré-programado de forma que a corrente do estator permanença constante e dentro do valor limite n Após a região de potência constante, o escorregamento permance constante, mas a corrente do estator decresce n O sistema pode operar em com torque reduzido em qualquer velocidade através da redução do escorregamento Controle Via VFI – Acionamentos Aplicados a Trações com Máquinas em Paralelo n Para um sistema VFI, inversores múltiplos podem ser operados em paralelo com um único inversor, ou múltiplas máquinas podem ser operadas em paralelo com um simples inversor n Em aplicações do tipo moinhos estrusores, METRO e locomotivas, várias máquinas de indução precisam operar em paralelo com um inversor n A figura mostra um típico conversor a IGBT para o sistema de acionamento de uma locomotiva n Duas máquinas idênticas, de mesma potência nominal operam em paralelo com um único inversor e cada máquina aciona um eixo da locomotiva Controle Via VFI – Acionamentos Aplicados a Trações com Máquinas em Paralelo Controle V/Hz – Otimização da Eficiência Através da Programação do Fluxo n As máquinas são normalmente operadas com fluxo nominal para que a razão torque desenvolvido/ ampere seja alto e a resposta transitória seja rápida n Por outro lado, os acionamentos industriais operam em carga leve durante maior parte do tempo n Assim, se o fluxo for mantido no seu valor nominal, pode ser mostrado que as perdas no núcleo (função do fluxo e da frequência) resultam em baixa eficiência do sistema Controle V/Hz – Otimização da Eficiência Através da Programação do Fluxo n Para uma certa condição de regime permanente com torque de carga leve a uma determinada velocidade é mostrada na figura abaixo a distribuição típica de perdas do sistema conversor-máquina e sua variação com uma variação de fluxo Controle V/Hz – Otimização da Eficiência Através da Programação do Fluxo n A medida que o fluxo ψr é reduzido abaixo de seu valor nominal, as perdas no núcleo diminuem, mas as perdas no cobre damáquina e no conversor aumentam. No entanto, as perdas totais decrescem para um mínimo e então voltam a crescer n É desejável ajustar o fluxo do rotor ψr (ótimo) de forma que a eficiência dos sistema conversor- máquina sejá ótima. n Uma programação típica de fluxo ótimo para torque variável e velocidade constante, e comparação da correspondente eficiência com a do sistema operando com fluxo nominal é mostrado na figura a seguir. Controle V/Hz – Otimização da Eficiência Através da Programação do Fluxo n A programação é simétrica para condições de torque motor ou torque regenerativo n Note que para torque nominal, para a programação, o fluxo será nominal, e portanto comparativamente não há nenhuma desvantagem Controle V/Hz – Otimização da Eficiência Através da Programação do Fluxo n Como as perdas no núcleo também são influenciadas pela velocidade (frequência), o programa de fluxo também deve variar com a variação de velocidade. n A figura a seguir mostra a os resultados simulação de melhoria de eficiência para um sistema de acionamento com uma motor de 5 hp usando programação de fluxo em três diferentes velocidades n Normalmente a máquina é projetada para operar com maior eficiência a velocidade e torque nominal Controle V/Hz – Otimização da Eficiência Através da Programação do Fluxo Controle V/Hz – Otimização da Eficiência Através da Programação do Fluxo n A figura abaixo mostra o programa de uma controle V/Hz em malha aberta para o controle de fluxo ótimo programado de um sistema de bomba
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