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Portifolio Individual_5º Semestre ADM

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SUMÁRIO 
31	INTRODUÇÃO	�
2	MODELO DE FRANQUIAS	3
3	FRANQUIAS MR. CHENEY E SEUS DESAFIOS	7
4	CONCLUSÃO	19
�REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………….21�
INTRODUÇÃO
Abordaremos, de maneira sucinta, neste trabalho três campos de estudos: Direito Tributário, Administração Financeira e Orçamentária e o Mercado de Capitais.
Os principais conceitos destes campos serão abordados, além de compartilhar com todos duas entrevistas com administradores financeiros de empresas de setores totalmente diferentes: Beleza e Moveleiro.
Convido você para aprofundarmos nosso conhecimento neste fascinante mundo da administração financeira.
MODELO DE FRANQUIAS
O Direito Tributário que também é conhecido como Direito Fiscal, é uma subdivisão do Direito Financeiro e é também um ramo do Direito Público que lida com as leis que regulam a arrecadação de tributos, bem como a fiscalização dos mesmos. De acordo com o Código Tributário Nacional são tributos os impostos, taxas e contribuições de melhoria.
O Direito tributário concentra-se no estudo das normas relativas ao estabelecimento e coleta dos tributos, bem como a relação jurídica resultante de tal ato, onde os dois personagens principais, ente público e contribuintes estão ligados pelo chamado "fato gerador", que nada mais é do que o fenômeno que confirma a origem de uma obrigação tributária. O objeto da matéria é a obrigação tributária, sendo que esta pode ser uma obrigação de fazer ou não fazer ou ainda uma obrigação de dar. Nas relações do Direito Tributário, o Estado atua como sujeito passivo na relação jurídica, e o particular submete-se à conclusão de uma obrigação a ele imposta.
A principal utilidade do estudo da matéria tributária reside no combate de possíveis abusos que possam ser cometidos pelo fisco, numa ânsia de arrecadar tributos como custeio dos mais diversos projetos, ou então uma possível usurpação de riquezas individuais, ou ainda a utilização da área fiscal como ferramenta de manobra política. Assim, através da lei, derivada dos estudos da matéria tributária, encontramos a única forma de regular e atribuir tributos aos diversos componentes da sociedade envolvida. Isso obriga, necessariamente que o Estado faça um planejamento racional de seus gastos e receitas que financiarão todo e qualquer projeto por este subvencionado.
As principais fontes de matéria tributária no Brasil são a Constituição Federal, entre os artigos 145 a 169, em seu Título VI, denominado "Da tributação e do orçamento" e o Código Tributário Nacional regulamentado pela Lei Complementar número 5172.
Os princípios que regem o Direito Tributário são:
1 - Princípio da legalidade: Todo tributo deve ter origem em uma lei que o crie e determine seus limites. Seria temeroso permitir que a Administração Pública tivesse total liberdade na criação e aumento dos tributos, sem garantia alguma que protegesse os cidadãos contra os excessos cometidos. Na própria Constituição Federal encontramos algumas exceções em relação ao princípio da legalidade, o Poder Executivo tem liberdade de alterar as alíquotas dos impostos sobre exportação, importação, produtos industrializados e sobre operações financeiras através de decreto.
2 - Princípio da anterioridade: É estabelecido que todo o tributo não poderá ser recolhido no mesmo exercício financeiro da publicação da lei. A ideia por trás deste princípio reside em outro princípio de nível superior, o princípio do direito adquirido, podendo porém, excepcionalmente, o tributo retroagir, contrariando este princípio, caso não prejudique direitos de terceiro, ou seja, os impostos sobre importação, exportação, produtos industrializados, operações financeiras, extraordinários de guerra e o empréstimo compulsório decorrente de calamidade pública ou guerra externa, podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em que foram instituídos ou aumentados.
3 - Princípio da isonomia: Todos os tributos criados são pagos por todo contribuinte de forma uniforme e proporcional. No que pese a linha de raciocínio do princípio em estudo, a Constituição Federal permite a concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, conforme o que se verifica nos art. 151, I, 155, XII, g, e ainda, o art. 156, parágrafo 3.º, III. Diante dessa pseudo-inobservância ao princípio da isonomia, temos que apelar para uma visão sistemática, do ordenamento tributário como um todo, considerando-se tais liberalidades como consentidas pela sociedade, em face da valoração dos fins pretendidos.
4 - Princípio do Direito à Proteção Jurisdicional: Direito garantido a todo o cidadão de buscar o Poder Judiciário caso sinta-se ferido em seus direitos em relação à matéria tributária. 
5 - Princípios do Direito Penal Tributário: Este princípio refere-se à matéria penal tributária e a tipificação dos crimes que lhe dizem respeito, como sonegação ou apropriação indébita.
6 - Princípio da uniformidade: É vedada a distinção ou preferência entre as várias pessoas jurídicas de direito público em relação à matéria tributária.
Os tributos
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (é a definição do art. 3.º do CTN).
Nas palavras de Luciano Amaro (2009, p. 25) ele nos informa que “‘tributo’ é a prestação pecuniária não sancionatória de ato ilícito, instituída em lei e devida ao Estado ou a entidades não estatais de fins de interesse público”.
Neste caso, o contribuinte é obrigado a entregar dinheiro (pecúnia) ao Estado. Destaque aqui para uma importantíssima característica do tributo: a compulsoriedade; de fato, se não houvesse a obrigatoriedade do pagamento do tributo, o Estado ficaria apenas contando como o nosso senso de colaboração e solidariedade, e talvez isso não funcionasse bem.
Não se trata de sanção (resposta a um ato ilícito praticado). Paga-se o tributo pelo desenvolvimento normal das atividades que ensejam sua incidência, como ser proprietário de um imóvel, de um automóvel, adquirir disponibilidade econômica ou jurídica de renda, prestar serviços, vender mercadorias, enfim, são fatos que desencadeiam a incidência da tributação, por estarem previstos na norma instituidora do tributo.
Os impostos
Os impostos são tributos de caráter genérico que independem de qualquer atividade ou serviço do poder público em relação ao particular. O art 16 do CTN assim define o imposto “é o tributo cujo fato gerador é uma situação que independe de uma contraprestação estatal relativa ao contribuinte” (BRASIL, 1966).
A tributação é, na verdade, um instrumento da sociedade no Estado de Direito Democrático. Afinal, é através das receitas tributárias que são viabilizadas a manutenção da estrutura política e administrativa do Estado.
Como dever fundamental, o imposto não pode ser encarado como um mero poder para o estado, nem como um mero sacrifício para os cidadãos, constituindo antes o contributo indispensável a uma vida em comunidade organizada em estado fiscal. Um tipo de estado que tem na subsidiariedade da sua própria ação (econômico-social) e no primado da autor-responsabilidade dos cidadãos pelo seu sustento o seu suporte (NABAIS, 1998, p. 679 apud PAUSEN, 2010, p. 14 apud TESTA, 2013, p. 3).
Após a arrecadação o Estado tem o dever de gerir essas receitas e aplica-las para o bem-estar da população, mas isso é regulado por outro campo, o Direito Financeiro.
As taxas
As taxas são tributos que apresentam como fato gerador o exercício do poder de polícia (taxa de polícia) ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição (taxa de serviço). Está no art.145, II, da CF e no art. 77 do CTN.
A taxa, relacionada ao exercício do poder de polícia, que comodefine João Marcelo Rocha (2009, p. 21) “...é a atividade administrativa que consiste na fiscalização e vigilância de certas atividades realizadas pelos particulares em geral, a fim de resguardar o interesse público”. Ela engloba as atividades estatais que promovam ou assegurem o bem comum, limitando e disciplinando direitos, interesses e liberdades (art. 78 do CTN). Podem ser citadas as taxas municipais inerentes à liberação de funcionamento de empresas: há uma fiscalização para se verificar se a atividade da empresa está em conformidade com o bairro; se estão sendo atendidos os pré-requisitos relativos às condições higiênicas, etc. Este é o sentido, aqui, de poder de polícia.
As contribuições de melhoria
As contribuições de melhoria são tributos que visam remunerar o Estado acerca de benefícios efetivos trazidos por obras públicas a imóveis de particulares (art. 145, III, CF). 
Apresentam como requisito indispensável a valorização de imóveis dos particulares, em decorrência da realização de obras públicas. É uma forma, constitucionalmente autorizada, que o ente público tem de dividir com o particular os custos de uma obra pública, na proporção da valorização agregada a imóvel deste último, no entanto, possui difícil aplicação prática em virtude da complexidade para determinar o seu valor.
O valor total arrecadado pelo ente tributante não poderá ultrapassar o valor da despesa total da obra (limite total); já o limite individual, referente ao montante que cada particular arcará não pode ser superior à respectiva valorização do imóvel.
Há ainda outros tributos como o Empréstimo compulsório, as contribuições sociais, econômicas e corporativas, as contribuições para iluminação pública e o pedágio, os quais, pela brevidade do trabalho, não detalharemos.
FRANQUIAS MR. CHENEY E SEUS DESAFIOS
A Administração Financeira enquanto ciência pode ser subdividida em três grandes segmentos: Finanças Corporativas, Mercado Financeiro e Finanças Pessoais.
Finanças Corporativas, objeto deste trabalho, estuda os processos e tomadas de decisão nas empresas. Finanças Pessoais estuda os financiamentos e investimentos da pessoa física e suas relações com o Mercado Financeiro. O segmento de Mercado Financeiro, por sua vez, debruça-se sobre os comportamentos dos mercados, seus diferentes títulos e valores mobiliários negociados, bem como as instituições que atuam nesse segmento.
O administrador financeiro, diante da complexidade do mundo empresarial, precisa de uma visão holística da empresa e de seu relacionamento com o ambiente externo. Pois, o conhecimento de técnicas e métricas financeiras isoladas se mostra insuficiente, sendo necessária uma abertura para valores e informações estratégicas.
Todo administrador da área de finanças deve levar em conta os objetivos dos acionistas e donos da empresa, para alcançar seus próprios objetivos, pois conduzindo bem o negócio acabará promovendo o desenvolvimento e a prosperidade da empresa, de seus proprietários, sócios, colaboradores, e logicamente de si próprio no que diz respeito ao retorno financeiro, mas principalmente a realização profissional e pessoal.
O processo de tomada de decisão vem assumindo complexidade e risco cada vez maior no ambiente empresarial brasileiro. As elevadas taxas de juros, o reduzido volume de crédito de longo prazo, a carga tributária, as variações inflacionárias, bem como intervenções estatais na economia, alterando as regras de mercado, exigem capacidade analítica e crítica dos administradores financeiros.
A criação de valor é o objetivo máximo da Administração Financeira. O objetivo é fazer com que o ganho dos investimentos (toda empresa é um investimento) seja superior ao seu custo de financiamento, entretanto, o conselho para maximizar os lucros levanta questões como determinar o tempo: demos maximizar os lucros este ano, no próximo ano ou no ano posterior?
Outra questão a ser abordada é a maximização dos lucros frente a responsabilidade social, cada vez mais debatida no mundo empresarial. Por isso deve-se ter responsabilidade e compromisso com todos os tipos de atividades, logicamente visionando a lucratividade, mas jamais decorrentes da dor e do prejuízo do outro, tendo sempre o compromisso com a responsabilidade e integridade do próprio nome da empresa.
O processo de tomada de decisão financeira deve começar pela definição, por parte da empresa, do objetivo a ser perseguido, de forma que o processo de decisão seja totalmente orientado para a escolha do melhor curso de ação que permita a consecução dos objetivos pretendidos. O objetivo permite, ainda, avaliar o grau de eficácia das decisões tomadas em relação aos resultados obtidos.
Atkinson (2011) classifica os objetivos empresariais em primários e secundários: 
a) Objetivos primários: Nas empresas privadas é o lucro e a riqueza de seus proprietários. Nas organizações sem fins lucrativos e governo, são objetivos multidimensionais geradores de bem estar social.
b) Objetivos secundários: São os meios que levam ao atingimento dos objetivos primários. Qualidade, satisfação do cliente, inovação, qualificação de funcionários, posição competitiva no mercado, produtividade, eficiência, qualidade da administração, competitividade no mundo globalizado, responsabilidade pública e social da empresa, responsabilidade ambiental, etc. Os objetivos secundários nada mais são que meios para se atingir os objetivos primários.
O ponto de partida, portanto, é o retorno exigido pelos proprietários da empresa. Num sistema de livre empresa em uma economia de mercado, o empresário deve buscar maximizar sua riqueza, pois ao fazê-lo ele possibilita a realização dos objetivos da sociedade como um todo. Desta forma, o propósito de maximização da riqueza (bem estar econômico) dos proprietários é totalmente coerente com o objetivo da Administração Financeira: criar valor.
Outra responsabilidade do administrador financeiro é escolher a melhor fonte de financiamento. Este financiamento poderá ser de curto, médio e longo prazo, e sua captação poderá vir de capital próprio (aumento de capital ou retenção de lucro) ou de terceiros (exigibilidade, empréstimos e financiamentos, subscrição de debêntures, entre outras). Neste caso, caberá ao administrador fazer as contas e decidir pela melhor opção.
A Administração Financeira, ao buscar maximizar a riqueza econômica dos acionistas, é perfeitamente coerente com os objetivos das empresas. Uma empresa deve ser lucrativa o suficiente para remunerar adequadamente o capital investido. Ao fazê-lo, a organização garante sua continuidade, eleva suas expectativas de crescimento, gera empregos e trabalhos sociais.
CONCLUSÃO
Acredito que ao realizar um bom planejamento a empresa tem a sua frente uma gama de informações imprescindíveis para uma ótima tomada de decisão. E com base nestes dados o administrador, sabendo interpretá-los corretamente, poderá conduzir sua empresa ao sucesso.
Assim, todos os dados da área contábil corroboram para uma melhor administração dos recursos além de contribuir para projetos de médio e longo prazo.
Ao entrevistar estes administradores financeiros percebemos o quão difícil é investir no crescimento da empresa sem comprometer sua liquidez e consequentemente seu futuro.
REFERÊNCIAS
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Sistema de Ensino Presencial Conectado
ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO
JOSÉ CARLOS MUNIZ
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:
Texto: Franquia de Cookies Mr. Cheney inaugura sua primeira fábrica.
Assis
2014
JOSÉ CARLOS MUNIZ
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:
Texto: Franquia de Cookies Mr. Cheney inaugura sua primeira fábrica.
Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado ao Curso de Administração Bacharelado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL, para as disciplinas do 5º Semestre.
Professores: Prof.ª Emília Okayama, Prof.º Marcos Roberto Marques, Prof.º Henry Nonaka e Prof.ª Elisete Zampronio.
Assis
2014

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