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Fisiologia Hormônios Renais....

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Fisiologia básica
Mecanismos Renais e Mecanismos Associados para o controle de Líquidos Corporais e seus constituintes 
Prof° : Deisi Ferrari 
Acadêmicas: Ana Laura Rockemback
 Fabiane de Campos 
 Carolina Bittar 
 Giovana Massotti
 Suélen Albuquerque
Os rins excretam o excesso de água através da formação de urina diluída.
-O rim tem a capacidade variar as proporções de solutos e de água na urina. 
-50mOsm/litro
-Rim é capaz de excretar urina com concentração de cerca de1.200 a 1400mOsm/litro. Importante é a capacidade de o rim excretar grande volume de urina diluída ou pequeno volume de urina concentrada.
O hormônio antidiurético controla a concentração de urina
- ADH ou vasopressia, constitui o sinal que indica que os rins a necessidade de eliminar a urina diluída ou concetrada.
- quando os solutos nos líquidos corporais estão muito concentrados, a hipófise libera mais ADH, que aumentara a permeabilidade dos túbulos e ductos coletores á água.
- quando existe maior quantidade de água no corpo, não tem a liberação de ADH.
- A presença ou a ausência de ADH determina, em grande parte a excreção renal de urina diluída ou concentrada.
Mecanismos Renais para a Excreção de Urina Diluída
O mecanismo para a formação de urina diluída consiste na reabsorção contínua dos solutos dos segmentos distais do sistema tubular.
Enquanto não ocorre absorção de água.
O líquido que deixa a alça de Henle e a parte inicial do túbulo d. é sempre diluído independente do nível de ADH.
Na ausência de ADH, a urina é ainda mais diluída na parte final do túbulo e ductos, dessa forma excretando grande volume de urina diluída.
Os rins conservam água através da excreção de urina concentrada
Quando surge um déficit de água no organismo, o rim forma urina concentrada através da excreção continua dos solutos, enquanto a absorção da água aumenta, com isso diminuirá o volume de urina formada.
A concentração da urina ocorre á medida que o liquido tubular flui através dos ductos coletores medulares, que normalmente são circundados por liquido intersticial muito hiperosmótico .
Os requisitos básicos para a formação da urina altamente concentrada:
-Alto nível de ADH, que aumenta a permeabilidade dos túbulos distais e ductos coletores á água .
- A alta osmolaridade do liquido intersticial da medula renal.
O mecanismo de contracorrente produz um interstício medular renal hiperosmótico
Os principais fatores que contribuem para a formação da concentração de solutos na medula renal são:
Transporte ativo de íons (sódio) e co-tranporte de íons (potássio)
Transporte ativo de íons dos ductos coletores para o interstício medular.
Difusão passiva de grandes quantidades de uréia.
Difusão de pequenas quantidades de água.
Características especiais da 
Alça de Henle 
 A formação da urina diluída quando os níveis de ADH estão muito baixos. No ramo ascendente da alça de Henle, o liquido tubular torna-se muito diluído. 
 
Nos túbulos distais e túbulos coletores, o liquido tubular é ainda mais diluído com a reabsorção do cloreto e sódio e a falta de reabsorção da água quando os níveis de ADH estão muito baixos.
 
A falta de reabsorção de água e a reabsorção continua de solutos resultam em grande volume de urina diluída.
Papel do túbulo distal e ductos coletores na excreção de urina concentrada
Quando o líquido tubular deixa a alça de Henle e flui para o túbulo contornado distal no córtex renal.
 
Em direção ao longo dos ductos coletores medulares, ocorre mais reabsorção de água a partir do liquido tubular para o interstício.
 
A água reabsorvida é rapidamente transportada pelos vasos retos para o sangue venoso.
 
Ao reabsorver maior quantidade possível de água os rins formam uma urina altamente concentrada , excretando quantidades normais de solutos, enquanto devolvem água ao liquido extracelular, compensando os déficits de água corporal. 
Como a uréia contribui para o Interstício Medular Renal Hiperosmótico
Quando a água flui pelo ramo ascendente da alça de Henle e para os túbulos coletores, ocorre pouca reabsorção da uréia, pois os segmentos são impermeáveis á uréia. Quando o nível de ADH é elevado a água é reabsorvida rapidamente e a uréia também aumenta rapidamente. A medida que o liquido vai para o interior dos ductos coletores, ocorre ainda mais absorção da água, assim elevando ainda mais a quantidade de uréia no liquido. Esse mecanismo de concentração de uréia antes de sua excreção é fundamenta para a economia dos líquidos corporais quando existe um déficit de água.
A Troca por Contracorrente nos Vasos Retos Preserva a Hiperosmolaridade da Medula Renal 
Quando o sangue desce para a medula, em direção ás papilas, torna-se mais concentrado, em parte devido a entrada de soluto a partir do interstício, e a perda de água para o interstício. Quando o sangue retorna em direção ao córtex torna-se menos concentrado á medida que os solutos difundem-se de volta para o interstício ia água migra para os vasos retos.
Controle da osmolaridade do líquido extracelular e a concentração de sódio 
É preciso que haja um controle preciso desses variáveis, visto que elas determinam a distribuição de líquido entre o meio intracelular e extracelular. Múltiplos mecanismos controlam a quantidade de sódio e água excretada pelos rins, mas os dois principais são o sistema osmorreceptor-ADH e o mecanismo da sede.
Reflexos Cardiovasculares 
A liberação de ADH também é controlada por reflexos cardíacos em resposta a diminuição da pressão arterial. Estas vias reflexas originam-se em regiões de alta pressão da circulação, como o arco aórtico e seios carotídeos, bem como em regiões de baixa pressão, especialmente nos átrios cardíacos.
Papel da sede no controle da Osmolaridade
A sede é uma expressão comportamental do mecanismo de regulação volêmica e, portanto do controle da pressão arterial a longo prazo, do controle da osmolaridade e intrinsecamente ligado ao controle da volemia. 
Estímulos da Sede 
ADH 
 Osmolaridade do liquido extracelular
LIMIAR DO ESTÍMULO OSMOLAR PARA INSGESTÃO DE ÁGUA 
Rins 
Concentração de sódio 2mEq/litros 
CONTROLE DO VOLUME DE LÍQUIDO EXTRACELULAR
Determinado pelo equilíbrio entre ingestão e secreção de água
Mecanismos de regulação de excreção de sódio e água 
Duas variáveis que influenciam : 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR 180/L 
REABSORÇÃO TUBULAR 178,5/L 
Excreção de urina 1,5/L 
IMPORTANCIA DA NATRIURESE DE PRESSÃO E DA DIURESE DE PRESSÃO NA MANUTENÇÃO DO EQUILIBRIO CORPORAL DE SÓDIO E LIQUIDO 
- mecanismo mais potente para controle sanguíneo, e volume extracelular, faz manutenção do balanço de sódio e líquidos.
Distribuição do líquido extracelular entre os espaços intersticiais e o sistema vascular 
Líquido sangue espaços intersticiais e plasma 
O volume sanguíneo e do liquido extracelular são controlados simultaneamente. 
Contribuição dos Hormônios e do Sistema Nervoso Autônomo Simpático para a Regulação da Pressão Arterial e Absorção e Excreção de íons e Líquido: 
Diminuição do Volume Sanguíneo
Aumenta a percepção dos Barorreceptores
Estimula o S.N.A Simpático que vai diminuir a excreção de sódio e água
Aumento do Volume Sanguíneo
Sistema Renina Angiotensina Aldosterona:
Renina: Enzima capaz de converter o Angiotensinogênio. 
Angiotensina: Hormônio Vasoconstritor.
Aldosterona: Hormônio de Reabsorção e Excreção (Na+ e K+).
ADH (Hormônio Anti-Diurético): Retém Líquido. 
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Anomalias Circulatórias: 
Cardiopatia: Insuficiência Cardíaca. 
Aumento do Volume extracelular;
Diminuição da F.C e P.A
Maior retenção de volume (rins)
# se não estiver muito fraco: Compensação circulatória.
# está fraco: Diminuição da P.A; elevada retenção de volume (Rins) –Morte.
 Aumento da Capacidade Circulatória.Aumento da Circulação;
Provoca uma diminuição da F.C e P.A; o que promove uma retenção de íons e água pelos rins, até suprir a capacidade adicional. 
Após ser equilibrada: elevação da P.A o que vai promover o equilíbrio da excreção renal.
Ex: Gestante; Indivíduos com pernas Varicosas . 
REGULAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE POTÁSSIO NO LÍQUIDO EC
4,2 mEq/litro 
± 0,3 mEq/litro
Aumento de 0,4 mEq/litro 
Hipercalemia e Hipocalemia 
VISÃO GERAL DA EXCREÇÃO DE POTÁSSIO
A excreção de potássio é determinada pela soma de três processos renais:
(1). A filtração do potássio
(2). A reabsorção de potássio pelos túbulos
(3). A secreção de potássio pelos túbulos
SECREÇÃO DE POTÁSSIO 
Células principais
90% das células epiteliais nessas regiões
Secreção de K do sangue para o lúmen tubular, acontece em duas etapas:
Captação a partir do interstício para o interior da célula, através da bomba NaK
Difusão passiva do potássio
EXCREÇÃO RENAL DE CÁLCIO 
2,4 mEq/litro
Níveis baixos – tetania hipocalcêmica
10% do Ca ingerido são absorvidos 
99% é armazenado nos ossos
1% no líquido EC e IC 
PTH - um dos mais importantes reguladores da captação e liberação de Ca no osso

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