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Trabalho sobre ciclovia2

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UNIVERSIDADE FEEVALE 
CARLOS, DEYVISON, LEANDRO, HAMILTON, MURILO
CICLOVIA 
Análise Infraestrutural 
NOVO HAMBURGO
2018
CARLOS, DEYVISON, LEANDRO, HAMILTON, MURILO
CICLOVIA
Monografia, apresentado como requisito parcial à aprovação na disciplina de Transportes do curso de Engenharia Civil pela Universidade Feevale.
Arlete Simone Mossmann
Novo Hamburgo
2018
CARLOS, DEYVISON, LEANDRO, HAMILTON, MURILO
CICLOVIA
Análise Infraestrutural 
Monografia, apresentado à Universidade Feevale como parte das exigências para a obtenção de aprovação na disciplina de Transportes.
Novo Hamburgo, 13 de junho de 2018
________________________________________
Prof. Arlete Simone Mossmann
RESUMO
	O presente trabalho tem o objetivo de analisar a ciclovia da Avenida Mauá na cidade de Sapiranga, Rio Grande do Sul, e seus aspectos conflitantes com pedestres e automóveis bem como o nível de qualidade de infraestrutura ofertada aos usuários da ciclovia e travessias de forma fácil e prática. A metodologia básica utilizada nesse estudo de caso com observações in loco, registro fotográfico permitiu averiguar de forma eficiente e de qualidade como se encontra a realidade em relação à infraestrutura da ciclovia em estudo, acessibilidade, sinalização, segurança aos seus usuários e iluminação. Para validação, os métodos foram aplicados estritamente na região de bairro da cidade de Sapiranga – RS, porém com baixa demanda de fluxo populacional, localização ao início da Avenida Vinte de Setembro e com término em outro ponto da mesma Avenida 20 de Setembro.
Palavras-chave: Ciclovia. Infraestrutura. Sinalização. 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................6
DESENVOLVIMENTO .......................................................................7
CONCLUSÃO .......................................................................................10
REFERÊNCIAS ....................................................................................11
INTRODUÇÃO 
O automóvel sempre foi sinônimo de alta mobilidade em um curto espaço de tempo, alcançando longas distâncias, muitas vezes sem incômodo algum. No decorrer dos anos, em função destes aspectos, as construções destinadas à mobilidade urbana, foram desenvolvidas focando em estruturas viárias para os automóveis. Também se pensava que o automóvel promovia uma maior segurança ao trânsito, o que hoje podemos observar que é totalmente o oposto. Em resumo, o desenho das cidades passou a ser feito em função da sua utilização, e não em favor das pessoas que residem nas cidades. Apesar da bicicleta ser um meio de transporte eficiente e ecologicamente correto, ainda é muito pouco utilizado, por quê? Uma das causas, esta correlacionada ao fato de disputa do espaço viário, que não corresponde as características de cada modal. Para um tráfego correto e seguro entre ciclistas, automóveis e pedestres, deve se construir as vias especificas de acordo com as normas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). As vias consideráveis corretas para os ciclistas se dividem em: 
a) Ciclovias: são vias para uso exclusivo de bicicletas, totalmente segregadas de outras vias que lhe são adjacentes. Em teoria, devem ter alta prioridade de passagem do ciclista em relação aos demais modos de transporte (exceto em cruzamentos com vias de pedestres); 
b) Ciclofaixas: são porções de outras vias que são determinadas para uso exclusivo de bicicletas. Elas também podem compartilhar o espaço com um passeio de pedestres, skatistas e outros usuários, e; 
c) Vias de uso misto: o ciclista compartilha o uso de vias preexistentes para tráfego motorizado ou de pedestres, sem que lhe seja atribuído prioridade ou espaço exclusivo para sua circulação. 
Entretanto algumas considerações devem ser feitas, antes da implementação de uma ciclovia ou ciclo faixa, pois se for implementada de forma equivocada, podem gerar prejuízos financeiros e a inutilização da via. 					Portanto é importante um planejamento de transportes, para analisar os prós e contras da adoção deste tipo de via, a fim de proporcionar maior segurança ao ciclista. 	Dessa forma, o presente trabalho tem o objetivo de analisar a ciclovia da Avenida Mauá na cidade de Sapiranga, Rio Grande do Sul, e seus aspectos conflitantes, conflitos estes, que surgem devido à falta de planejamento e infraestrutura correta para o uso da ciclovia, e o descaso com a manutenção da via, principalmente ligado à falta de sinalização, o que gera a maioria dos conflitos entre ciclistas, pedestres e automóveis. 
DESENVOLVIMENTO 
A área de estudo em que se desenvolveu o presente trabalho compreende no início da Avenida Mauá ao longo da trajetória retilínea e tem o seu fim na mesma Avenida que também tem seu fim. (Figura 01).
Figura 01 – Localização da trajetória da área de estudo demarcada em tom vermelho.
Fonte: Google imagens (2018).
Fazendo observação pelo caminho em Sapiranga, podemos dizer que há falta de traçados, que foram apagados com o tempo. Outro problema é a questão de respeito do pedestre, que caminha na ciclovia que tem uso exclusivo da bicicleta, mesmo tendo ao lado calçada para pedestres, talvez pela falta de placas, mas provavelmente pela calçada estar em más condições, buracos e desnivelamento e mesmo tendo ciclistas circulando os pedestres continuam caminhando dificultando a passagem do ciclista. 
Há poucas placas pelo trecho como podemos ver nas figuras (2, 3, 4 e 5) o que faz com o que além dos pedestres, os motoristas não respeitem a ciclovia. Há um ponto do trecho onde o perigo de acidente entre carro e bicicleta é muito grande, a pista é dividida por um valão, então cada lado do valão é mão única. A ciclovia fica de um lado só do valão, e com a falta de sinalização em cruzamentos, ciclistas que tem os dois sentidos de um lado só do valão ficam prejudicados, tendo que ter muita atenção, o problema não está para quem está indo em sentido igual aos carros e sim o que está voltando pois nesse cruzamento, motoristas olham só para o lado de onde vem os carros então ciclistas que vem em direção contraria aos carros, ao tentar atravessar cruzamentos correm o risco de sofrer acidentes. Já a iluminação a noite da ciclovia está em boas condições como podemos ver nas figuras (6 e 7), não é algo que precisa ser corrigido.
A análise dos resultados obtidos nesse estudo, vendo a falta de infraestrutura básica, permite-nos concluir que o desenvolvimento da qualidade pode vir a servir basicamente como instrumento para a forma de um adequado planejamento para fazer mudanças na ciclovia. 
Desta forma, através do registro fotográfico e observações realizadas in loco, o memorial fotográfico a seguir permite observar as condições em que se encontra a infraestrutura da ciclovia ofertada aos usuários Sapiranguenses.
Memorial Fotográfico
 Figura 02: Placa pelo trajeto da ciclovia Figura 03: Placa pelo trajeto da ciclovia 
Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal
 
Figura 04: Placa pelo trajeto da ciclovia Figura 05: Placa pelo trajeto da ciclovia Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal
 
 Figura 06: Iluminação a noite da ciclovia Figura 07: Iluminação a noite da ciclovia
 Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivopessoal
CONCLUSÃO
Analisando os resultados obtidos neste estudo, utilizando como menção os conceitos de infraestrutura, concluímos que deve ser feito um planejamento em cima dos principais pontos e condições que tem problemas de infraestrutura para dar mais qualidade e segurança para ciclovia, ciclistas, pedestres e motoristas.
Desta forma pode se concluir que faltam aplicações de sinalizações básicas para uma ciclovia funcionar sem problemas. 
REFERÊNCIAS
RICCARDI, J. C. R. Ciclovias e Ciclofaixas: Critérios para localização e implantação. 2010. 79 f. Trabalho de Diplomação (Graduação em Engenharia Civil) - Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
MORAES, Bruno. B. Viabilidade da implantação de ciclovias em rodovias federais no Brasil: Estudo de caso na rodovia BR – 259/ES. 2017. 120 f. Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Operações Rodoviárias – Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasília. 
REIS, Thiago. Ciclovia nas Capitais: Número de km de vias equivale a 1% da malha viária total das cidades. Disponível em: < http://g1.globo.com/brasil/noticia/2014/03/ciclovias-representam-apenas-1-da-malha-viaria-das-capitais-no-pais.html > Acesso em: 04 jun. 2018.
SIMONI, J. H; FIORELLI, M. N; ALENCAR, J. L. S; NETO, G. A. Conflito entre Pedestre e Ciclovia: Um Estudo de Caso da Avenida Mandacaru em Maringá – PR, Maringá, Reget/UFSM, V.19, n.2, mai – ago, 2015, p.587 – 594.

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