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BACHARELADO EM BIOMEDICINA DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA Celine Maia Raí Nabichedí da Silva Natal-RN Agosto/2014 Miastenia Gravis, impacto de um programa de treinamento de 88 semanas: um estudo de caso Lidia Klein1 Moacir Pereira Júnior2 Francisco Navarro3 Fabio H. Ornellas4 1Universidade Gama Filho - Programa de Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício - Prescrição do Exercício 2Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC 3Universidade Federal do Maranhão – UFMA 4Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício - IBPEFEX Miastenia Gravis, impacto de um programa de treinamento de 88 semanas: um estudo de caso KLEIN L, PEREIRA JÚNIOR M, NAVARRO F, ORNELLAS FH. Miastenia Gravis, impacto de um programa de treinamento de 88 semanas: um estudo de caso. Revista brasileira Ciência e Movimento. Brasília-DF, v. 21, n. 4, p. 112-120, 2013. Introdução O que Miastenia Grave? Doença autoimune e incomum; Falha na transmissão neuromuscular; Autoanticorpos contra os receptores musculares nicotínicos de acetilcolina pós-sinápticos. Introdução Transmissão neuromuscular adequada Receptor musculares pós- sinápticos íntegros Acetilcolina livre Introdução Mecanismo Receptor íntegro Acetilcolina livre Falha na Placa Terminal Fraqueza e debilidade na Contração Muscular Auto anticorpo Introdução O que pode ocorrer? Fadigabilidade nos músculos faciais, diafragma e na deglutição; Músculos dos MMII e MMSS podem ser acometidos. Causas da MG: Idiopáticas; Estresse; Excessivas funções diárias. Introdução Tratamento Medicamentoso; Timectomia (em último caso); Tratamento não-medicamentoso (exercício físico). Objetivo do estudo: - Verificar a importância de incentivar e possibilitar uma melhor condição fisiológica por meio do relato de 88 semanas de tratamento físico. Materiais e Métodos Participou deste relato 01 (um) indivíduo, do sexo feminino, com idade de 67 anos, diagnosticada com Miastenia Gravis adquirida no ano de 1998; Foi realizado o exame eletroneuromiográfico. Esse exame revelou os seguintes resultados. Materiais e Métodos - Sinais de desinervação ativa em músculos como: Trapézio direito Extensor comum dos dedos esquerdo Interósseos direito e esquerdo Materiais e Métodos - Sinais de desinervação crônica em músculos como: Deltoide direito Tríceps braquial direito e esquerdo Trapézio esquerdo Quadríceps direito Supraespinal direito Materiais e Métodos Foram realizados, inicialmente e nas semanas número 24, 52, 72 e 88, os seguintes exames: glicemia, hemoglobina glicada, LDL-colesterol, HDL-colesterol, VLDL-colesterol, colesterol total, triglicérides e creatinina; Foram feitas avaliações físicas antes da intervenção, bem como nas semanas número 28, 56 e 88. Materiais e Métodos Inicialmente foram realizados somente exercícios aeróbios e exercícios de alongamento, iniciando com duração de 8 minutos; Os exercícios de musculação foram realizados em aparelhos, inicialmente e gradativamente de acordo com a PSE (percepção subjetiva do esforço), a intensidade era aumentada, sempre respeitando o limite do indivíduo e seu estado físico no dia de treino. Resultados Fatores complicadores/limitantes: O indivíduo realizou o hemograma completo somente em um momento; Influenza A (H1N1): afastamento de 6 semanas, em média -> alterações negativas em valores bioquímicos. Massa Magra Percentual de G. Corporal e Massa Gorda Peso Corporal Total Circunferência Abdominal Resultados Resultados Resultados Resultados Discussão Necessidade de mais pesquisas sobre Miastenia Gravis X Exercício Físico; A maioria dos artigos apresenta dados de tratamentos fisioterápicos (muscular respiratório): desgastante; Abordagem similar dos artigos; Escassez de evidências científicas relacionadas ao exercício físico, principalmente em idosos; Discussão Lucia et al (2007) Melhora cardiorrespiratória e autonomia funcional, em uma paciente com 29 anos diagnosticada com Miastenia Gravis e Doença de McArdle, por meio de um trabalho aeróbio de baixa intensidade controlado por 60% da frequência cardíaca máxima, durante três meses. Stout et al (2000) Melhora e promoção de força de membro superior (37,0%), membro inferior (15,0%), massa magra (4,3%) e peso corporal (6,8%) e o controle dos exames sanguíneos em valores adequados, em um paciente com 26 anos diagnosticado com Miastenia Gravis, ocorreu por meio de um treinamento resistido de força, três vezes por semana. Discussão Albuquerque et al (2012) Resultados positivos à prática de exercícios físicos com hidroterapia, especialmente na força muscular e na qualidade de vida. Resqueti et al (2009) Encontrar métodos eficientes para a prática de exercícios físicos para pacientes com Miastenia Gravis generalizada. Os pesquisadores testaram a confiabilidade do teste de caminhada de 6 minutos em 11 pacientes. O teste se mostrou confiável com boa reprodutibilidade para avaliação de pacientes com Miastenia Gravis. Conclusão Os autores do artigo consideram que o exercício aeróbio com os da musculação, desde que controlados adequadamente, pode promover controle dos exames sanguíneos e o ganho de massa magra em pacientes com Miastenia Gravis. Importância da autonomia funcional; Sugestão de continuidade do trabalho com um número maior de indivíduos. Referências Conti-fine, BM, Milani, M, Kaminski, HJ. Myasthenia gravis: past, present, and future. TheJournal of Clinical Investigation. Vol.116, Núm.11, 2006. p.2843-2854. Santos, FRM, Tiago, APPP, Fonseca, AL, Christofoletti, G. Revisão da fisioterapia na miastenia grave. Revista Movimenta; Vol 1, N 1 (2008). Werneck, LC, Teive, HAG. Miastenia Grave Avaliação clínica e terapêutica de 55 casos. Arquivo Neuropsiquiatria. São Paulo. Vol.45. Núm.4. 1987. Lucia, A, Maté-muñoz, JL, Pérez, M, Foster, C Gutiérrez-rivas, E, Arenas, J. Double trouble (mcardle’s disease and myasthenia gravis): how can exercise help?. Muscle Nerve 35. 2007.p.125–128. Stout, JR, Eckerson, JM, May, E, Coulter, C, Bradley-popovich, GE. Effects of resistance exercise and creatine supplementation on myasthenia gravis: a case study. Official Journal of the American College of Sports Medicine. 2000. p.869-872. Referências Albuquerque, PS, Cunha, MCB, Caromano, FA, Braga, D, Annes, M, Oliveira, ASB. Os efeitos da hidroterapia na fadiga, força muscular e qualidade de vida de pacientes com miastenia grave - estudo de dois casos. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v.12, n.2, p. 83-91,2012. Resqueti, VR, Oliveira, GWS, Dourado Junior, ME, Andrade, AD, Casan, P, Fregonezi, GAF. Confiabilidade do teste da caminhada de seis minutos em pacientes com miastenia gravis generalizada. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.16, n.3, p.223-8, jul./set. 2009. Seibel, BL, Lima, MC. Desenvolvimento, aplicação e avaliação de um modelo de intervenção positiva para pacientes com miastenia grasvis, 2012.150f. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Rio Grande do Sul.
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