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Aula 06
Administração Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho -
AFT - 2017
Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento
 Administração Pública (Parte de Orçamento Público) 
Auditor Fiscal do Trabalho 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 06 
 
 
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AULA 6: DESPESA PÚBLICA 
APRESENTAÇÃO DO TEMA 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1 
1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA ...................... 4 
2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO ...................................... 6 
3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS) .................. 9 
3.1. Categoria econômica da despesa (1º nível) .............................................. 10 
3.2. Grupo de Natureza da Despesa ² GND (2º nível)......................................... 11 
3.3. Modalidade de aplicação (3º nível) ........................................................ 15 
3.4. Elemento de despesa (4º nível) ............................................................ 16 
3.5. Desdobramento facultativo do elemento da despesa (5º nível) ...................... 17 
4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS ......................................................... 21 
5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964 ..................................................... 22 
 .................................................................................. 29 
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES ² CESPE E ESAF ................................... 33 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................. 71 
GABARITO ............................................................................................ 88 
 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
Em uma das passagens do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, 
Alice está perdida e trava uma conversa com o gato. Ela pergunta qual 
caminho deve seguir, o gato retruca perguntando aonde ela quer ir e ela diz 
que não sabe. Assim o gato responde: "Se você não sabe para onde quer ir, 
então qualquer caminho serve...". 
 
Um estudante interessado em passar em um concurso deve criar um projeto 
pessoal de vida e seguir algumas premissas: é necessário sentir que precisa 
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mudar; que é vantajoso mudar; que é possível mudar; e que chegou a hora de 
mudar. 
 
Os fatores que determinam o sucesso são entusiasmo, fazer por prazer, 
dedicação, empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor, 
inovação, autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação 
eficaz e, principalmente, ter clareza para onde se quer ir e como chegar, além 
de desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que 
impedem o sucesso são negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto-
estima, insegurança, inibição, medo de correr riscos e de errar, mentiras, 
trapaças, tramóias e mau humor. 
 
Buscando o sucesso depois de compreendidas as classificações da receita 
pública, estudadas na aula anterior, trataremos agora da despesa pública. 
 
A despesa assume fundamental importância na Administração Pública por estar 
envolvida em situações singulares, como o estabelecimento de limites legais 
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda, possibilita a realização de 
estudos e análises acerca da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal 
das contas públicas. 
 
O conhecimento dos aspectos relacionados com a despesa no âmbito do setor 
público, principalmente em face da LRF, contribui para a transparência das 
contas públicas e para o fornecimento de informações de melhor qualidade aos 
diversos usuários, bem como permite estudos comportamentais no tempo e no 
espaço. 
 
O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou 
privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em 
determinado período. Dessa forma, despesa orçamentária é fluxo que deriva 
da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não 
diminuir a situação líquida patrimonial. 
 
Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pública p�D� ³DSOLFDomo de certa quantia 
em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de 
XPD�DXWRUL]DomR�OHJLVODWLYD��SDUD�H[HFXomR�GH�XP�ILP�D�FDUJR�GR�JRYHUQR´� 
 
Consoante o Glossário do Tesouro Nacional, a despesa pública é a aplicação 
(em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública 
ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o 
compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder 
competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista 
no orçamento. 
 
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De acordo com Core�� ³QR� WRFDQWH� j� GHVSHVD�� DV� FODVVLILFDo}HV�� EDVLFDPHQWH��
respondem as principais indagações que habitualmente surgem quando o 
assunto é gasto orçamentário. A cada uma dessas indagações, corresponde um 
WLSR�GH�FODVVLILFDomR��2X�VHMD��TXDQGR�D�SHUJXQWD�p�µSDUD�TXH¶�VHUmR�JDVWRV�RV�
recursos alocados, a resposta será encontrada na classificação programática 
ou, mais adequadamente, de acordo com a portaria nº 42/99, na estrutura 
SURJUDPiWLFD�� µHP� TXH¶� VHUmo gastos os recursos, a resposta consta da 
FODVVLILFDomR� IXQFLRQDO�� µR� TXH¶� VHUi� DGTXLULGR� RX� µR� TXH¶� VHUi� SDJR�� QD�
FODVVLILFDomR� SRU� HOHPHQWR� GH� GHVSHVD�� µTXHP¶� p� R� UHVSRQViYHO� SHOD�
programação a ser realizada, a resposta é encontrada na classificação 
insWLWXFLRQDO� �yUJmR� H� XQLGDGH� RUoDPHQWiULD��� µTXDO� R� HIHLWR� HFRQ{PLFR� GD�
UHDOL]DomR� GD� GHVSHVD¶�� QD� FODVVLILFDomR� SRU� FDWHJRULD� HFRQ{PLFD�� H� µTXDO� D�
RULJHP�GRV�UHFXUVRV¶��QD�FODVVLILFDomR�SRU�IRQWH�GH�UHFXUVRV�´ 
 
Outra visão é a que divide a classificação dos gastos públicos em três: segundo 
sua finalidade, sua natureza e quanto a seu agente encarregado da execução 
do gasto. No entanto, quer dizer a mesma coisa: a finalidade é observada na 
estrutura programática assim determinada pela Portaria 42/1999, a natureza 
na classificação por natureza da despesa e o agente encarregado do gasto 
pode ser observado na classificação institucional. Dessa forma, são as 
características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura 
programática, econômica e organizacional para alocação de recursos, 
denominadas de classificações orçamentárias da despesa. 
 
A legislação orienta que a classificação da despesa no orçamento público deve 
ser desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional (órgão e 
unidade orçamentária), funcional (função e subfunção), por programas 
(programa, projeto, atividade e operações especiais) e segundo a natureza 
(categorias econômicas, grupos, modalidades de aplicação e elementos). 
 
 
Fonte: site oficial da Prefeitura de Lagoa Vermelha/RS 
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1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA 
 
A compreensão do orçamento exige o conhecimentode sua estrutura e 
organização, as quais são implementadas por meio de um sistema de 
classificação estruturado com o propósito de atender às exigências de 
informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças 
públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os 
cidadãos em geral. 
 
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em: 
 
Programação qualitativa: o programa de trabalho define qualitativamente 
a programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às 
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista 
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por 
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional, Estrutura 
Programática e principais informações do Programa e Ação. 
 
Programação quantitativa: compreende a programação física e 
financeira. A programação física define quanto se pretende desenvolver do 
produto por meio da meta física, que corresponde à quantidade de produto a 
ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado 
período e instituída para cada ano. Já a programação financeira define o que 
adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa, identificador 
de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador 
de resultado primário, dotação e justificativa. 
 
Código-exemplo da estrutura completa da programação: 
 
 Fonte: MTO 
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De acordo com Cunha (citado por Core��� ³FRP� EDVH� QDV� FODVVLILFDo}HV�
utilizadas em um determinado processo orçamentário, é possível identificar o 
estágio da técnica adotada. Assim, um orçamento que se estrutura apenas 
com a informação de elemento de despesa ou objeto de gasto (o que será 
gasto ou adquirido), além, naturalmente, do aspecto institucional, caracteriza 
um orçamento tradicional ou clássico. Por apresentar somente uma dimensão, 
isto é, o objeto de gasto, também é conhecido como um orçamento 
unidimensional; já o orçamento em que, além do objeto de gasto, encontra-se 
presente a explicitação do programa de trabalho, representado pelas ações 
desenvolvidas (em que serão gastos os recursos), corresponderia a um 
orçamento bidimensional, também conhecido como orçamento de desempenho 
ou funcional; e o orçamento tridimensional seria aquele que agregaria ao tipo 
anterior uma outra dimensão, que seria o objetivo da ação governamental 
(para que serão gastos os recursos), o que tipifica um orçamento-SURJUDPD�´ 
 
 
(CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± CNJ - 2013) As 
programações orçamentárias estão organizadas em programas de 
trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou 
financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto 
qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação 
institucional, classificação funcional e estrutura programática. 
 
As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho 
com informações qualitativas e quantitativas (que podem ser físicas ou 
financeiras). 
No aspecto qualitativo, o programa de trabalho define qualitativamente a 
programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às 
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista 
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por 
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura 
Programática. 
Resposta: Certa 
 
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2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO 
 
O primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é 
identificar se o valor ingressado é orçamentário ou extraorçamentário. 
 
Quanto à forma de ingresso, as despesas podem ser: 
 
x Orçamentárias: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas 
de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Assim, dependem de 
autorização legislativa. Obedecem aos estágios da despesa: fixação, 
empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios 
públicos, manutenção de rodovias, pagamento de servidores etc. 
x Extraorçamentárias: são as despesas não consignadas no orçamento 
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos 
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou 
seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as 
restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de 
operações por antecipação de receita orçamentária, o repasse ao credor 
das consignações em folha etc. Assim, não dependem de autorização 
legislativa. 
 
Atenção: o resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de 
receita orçamentária é despesa extraorçamentária. Entretanto, os encargos 
referentes a tais despesas são orçamentários, classificados no elemento de 
despesa ³25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da 
5HFHLWD´� 
 
9iULRV� DXWRUHV� XWLOL]DP� R� WHUPR� ³natureza´� QHVWD� FODVVLILFDomR�� $WHQWH� SDUD�
não confundir com a classificação por natureza da despesa, que veremos a 
seguir. (QWHQGR�TXH�R� WHUPR� ³IRUPD�GH� LQJUHVVR´� p� R�PDLV� DSURSULDGR�QHVWH�
caso. 
 
 
(CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) Todas 
as despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou 
extraorçamentárias, demandam autorização legislativa para serem 
realizadas. 
 
As despesas orçamentárias demandam autorização legislativa para serem 
realizadas. Entretanto, as despesas extraorçamentárias correspondem à 
devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas 
extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos 
e, portanto, não demandam autorização legislativa para serem realizadas. 
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Resposta: Errada 
 
(ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) A saída de 
recursos do caixa do ente não se constitui em um dispêndio 
extraorçamentário no caso de resgate de operações de crédito por 
antecipação 
 
As despesas extraorçamentárias correspondem à devolução de recursos 
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, 
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como o resgate de 
operações por antecipação de receita orçamentária. 
Resposta: Errada 
 
(FGV ± Analista Administrativo ± TJ/SC ± 2015) Dados extraídos do o 
sistema de contabilidade de um órgão público referentes ao segundo 
bimestre em um determinado exercício: 
 
Receitas Despesas 
Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00 
Taxas 200,00 Juros 250,00 
Contribuições sociais 450,00 Atualizações cambiais da 
dívida 100,00 
Multas 100,00 Multas 50,00 
Juros 150,00 Material de consumo 450,00 
Dívida Ativa 350,00 Aluguéis 600,00 
Transferências correntes 1.500,00 Doações e auxílios 200,00 
Operações de crédito 700,00 Diárias 300,00 
Aluguéis 250,00 Aquisição de softwares 550,00 
Serviços 150,00 Pagamento do principalda dívida 400,00 
Amortização de 
empréstimos 300,00 Execução de obras 800,00 
Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00 
 Pagamento de restos a 250,00 
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pagar 
A partir das informações do Quadro e das disposições legais e 
normativas relativas à classificação das despesas públicas, é correto 
afirmar que as despesas extraorçamentárias foram de 350,00. 
 
A despesa extraorçamentária foi de 250,00 (pagamento de restos a pagar). 
 
Durante a aula veremos como se classificam as demais despesas. 
 
Resposta: Errada 
 
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3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS) 
 
A Lei 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e 
elementos nos arts. 12 e 13. Assim como no caso da receita, o art. 8º 
estabelece que os itens da discriminação da despesa mencionados no art. 13 
serão identificados por números de código decimal, na forma de anexos dessa 
Lei. No entanto, atualmente, devemos seguir o que está consubstanciado no 
Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001. 
 
O conjunto de informações que formam o código é conhecido como 
classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o 
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o 
desdobramento facultativo do elemento da despesa (subelemento). 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
C-G-MM-EE-DD (ou apenas CGMED) 
 
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à 
sua natureza, far-se-á, no mínimo, por 
categoria econômica, grupo de natureza 
de despesa e modalidade de aplicação. 
 
Art. 6.º da Portaria 
Interministerial SOF/STN 
163/2001 
 
Exemplo de classificação: 
 
 
 
Fonte: MTO 
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3.1. Categoria econômica da despesa (1º nível) 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
Assim como a receita, este nível da classificação por natureza obedece ao 
critério econômico. Permite analisar o impacto dos gastos públicos na 
economia do país. A despesa é classificada em duas categorias econômicas, 
com os seguintes códigos: 
 
3 - Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria 
todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou 
aquisição de um bem de capital; 
4 - Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria 
aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição 
de um bem de capital. 
 
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3.2. Grupo de Natureza da Despesa ± GND (2º nível) 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características 
quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir: 
 
 GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 
1 ± Pessoal e Encargos Sociais 
2 ± Juros e Encargos da Dívida 
3 ± Outras Despesas Correntes 
4 ± Investimentos 
5 ± Inversões financeiras 
6 ± Amortização da Dívida 
 
3.2.1. GND das despesas correntes 
 
Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, 
inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou 
empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies 
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, 
subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive 
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer 
natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às 
entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da LRF. 
 
Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, 
comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas 
contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. 
 
Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de 
consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-
alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria 
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HFRQ{PLFD� ³GHVSHVDV� FRUUHQWHV´� QmR� FODVVLILFiYHLV� QRV� GHPDLV� JUXSRV� GH�
natureza de despesa. 
 
3.2.2. GND das despesas de capital 
 
Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o 
planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis 
considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de 
instalações, equipamentos e material permanente. 
 
Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis 
ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do 
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando 
a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento 
do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. 
 
Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do 
principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e 
externa, contratual ou mobiliária. 
 
 
Juros e Encargos da Dívida 
 
Consoante a natureza da despesa, o grupo 
³amortização da dívida´�GHYHUi�VHU�FODVVLILFDGR�
na categoria econômica de despesas de capital. 
1R� HQWDQWR�� R� JUXSR� ³juros e encargos da 
dívida´� GHYHUi� VHU� FODVVLILFDGR� QD� FDWHJRULD�
econômica de despesas correntes. 
 
 
Cuidado com as 
amortizações! 
O grupo ³amortização da dívida´� GHYHUi� VHU�
classificado na categoria econômica de despesas 
de capital. 
Não se confunde com ³amortização de 
empréstimos´�� TXH� p� XPD� GDV� origens das 
receitas de capital. 
 
 
 
Outras Despesas Correntes 
 e de Capital (OCC) 
O renomado autor de Finanças Públicas, Fábio 
*LDPELDJL��DSUHVHQWD�D�³UXEULFD´�FRQKHFLGD�FRPR�
outras despesas de custeio e capital (OCC), 
representada pelo gasto da União que exclui os 
itens de pagamento de: 
(i) pessoal; 
(ii) benefícios previdenciários; 
(iii) vinculações legais e 
(iv) juros da dívida pública. 
 
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O OCC corresponde, portanto, à parcela do gasto mais propensa à 
discricionariedade das autoridades, pelo fato de não ter o grau de rigidez dos 
quatro itens acima mencionados. Não se trata de uma nova classificação, e 
VLP�GH� XP� ³UHWUDWR´� GLIHUHQWH�� SRUpP� LPSRUWDQWH�� SDUD� D� DQiOLVH� GDV�&RQWDV�
Públicas. 
Vale ressaltar que também são excluídas da OCC, além das vinculações legais, 
as vinculações constitucionais. 
 
3.2.3. Reservas 
 
Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são 
classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital. Para 
efeito de classificação, as reservas do RPPS e de contingência serão 
LGHQWLILFDGDV�FRPR�JUXSR�³�´��WRGDYLD��QmR�VmR passíveis de execução, servindo 
de fonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará 
efetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos. 
 
Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor ± RPPS: 
consoante o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público ± MCASP, os 
ingressos previstos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas em 
um determinado exercício constituem o superávit orçamentário inicial, 
destinado a garantir desembolsos futuros do RPPS, do ente respectivo. Assim 
sendo, esse superávit orçamentário representará a fração de ingressos que 
serão recebidos sem a expectativa de execução de despesa orçamentária no 
exercício e constituirá a reserva orçamentária para suportar déficits futuros, 
em que as receitas orçamentárias previstas serão menores que as despesas 
orçamentárias. 
 
Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente 
Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de 
passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos. 
Os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas 
em processo de reconhecimento e operações de aval e garantias dadas pelo 
Poder Público. Os outros riscos a que se refere o § 3º do art. 4º da LRF são 
classificados em duas categorias: Riscos Fiscais Orçamentários e Riscos Fiscais 
de Dívida. 
 
Diferenças entre investimentos e inversões financeiras 
nas aplicações em imóveis relacionadas ao PIB: o Produto Interno Bruto 
se refere ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos 
dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade 
dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços. 
 
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Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que 
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto 
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de 
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a 
aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é 
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas 
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que 
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a 
construção de um novo edifício é um investimento, pois, além de gerar 
serviços, provoca incremento no PIB. 
 
 
(CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) Os juros e 
encargos da dívida vinculam-se à despesa de capital. 
 
Os juros e encargos da dívida vinculam-se à despesa corrente. 
Resposta: Errada 
 
(FGV ± Analista de Controle Interno ± Finanças Públicas - Pref. do 
Recife/PE ± 2014) A aquisição de imóveis ou de bens de capital já em 
utilização é uma dotação orçamentária que está classificada entre as 
hipóteses de inversões financeiras. 
 
A aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização caracteriza a 
inversão financeira. 
Resposta: Certa 
 
(ESAF ± Analista de Finanças e Controle - STN ± 2013) Não 
FRUUHVSRQGH� j� FODVVL¿FDomR� GDV� 'HVSHVDV� &RUUHQWHV�� VHJXQGR� D�
classL¿FDomR� RUoDPHQWiULD� EUDVLOHLUD�� RV� Muros e encargos da dívida 
pública externa. 
 
O grupo ³juros e encargos da dívida´ deverá ser classificado na categoria 
econômica de despesas correntes. 
Resposta: Errada 
 
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3.3. Modalidade de aplicação (3º nível) 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante 
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade 
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar 
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. 
 
Observa-VH� TXH� R� WHUPR� ³WUDQVIHUrQFLDV´�� XWLOL]DGR� QRV� DUWV�� ��� H� ��� GD� /HL�
4.320/1964, compreende as subvenções, os auxílios e as contribuições que 
atualmente são identificados em nível de elementos na classificação da 
natureza da despesa. Não se confundem com as transferências de recursos 
financeiros, representadas pelas modalidades de aplicação. 
 
 Exemplos de modalidades de aplicação 
20 Transferências à União. 
30 Transferências a estados e ao Distrito Federal. 
40 Transferências a municípios. 
50 Transferências a instituições privadas sem fins lucrativos. 
60 Transferências a instituições privadas com fins lucrativos. 
70 Transferências a instituições multigovernamentais. 
80 Transferências ao exterior. 
90 Aplicações diretas. 
91 Aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades 
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social. 
99 A definir. 
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A Modalidade de Aplicação 90 é a mais utilizada. É a 
DSOLFDomR�GLUHWD�GR� UHFXUVR�S~EOLFR�SHOR�SUySULR�HQWH�³GRQR�
GD�GHVSHVD´� 
 
Segundo o MTO: aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a 
ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes 
ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma 
esfera de governo. 
 
 
3.4. Elemento de despesa (4º nível) 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais 
como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, 
serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras 
e instalações, equipamentos e materialpermanente, auxílios, amortização e 
outros que a Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins. 
Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria 
Interministerial 163, de 2001. Exemplos: 11 ± Vencimentos e Vantagens fixas 
í�Pessoal Civil; 39 ± Outros Serviços de Terceiros ± Pessoa Jurídica (exemplo: 
energia elétrica); 61 ± Aquisição de imóveis; 91 ± Sentenças Judiciais etc. 
 
Vedações em elementos 
de despesa 
É vedada a utilização em projetos e atividades dos 
elementos de despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e 
43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em 
operações especiais1. 
É também vedada a utilização de elementos de 
despesa denominados típicos de gastos (ex.: 30, 35, 
36, 39, 51, 52, etc.) em operações especiais. 
 
Isso ocorre porque os projetos e as atividades devem resultar em um produto 
ou em contraprestação de bens ou serviços, como acontece com os elementos 
 
1
 Os termos projetos, atividades e operações especiais são estudados com profundidade na Estrutura Programática, 
quando prevista no edital. 
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típicos de gastos; já as operações especiais não podem gerar produto, por isso 
são usados os elementos correspondentes a contribuições, auxílios e 
subvenções sociais. 
 
Exemplos de alguns elementos: 
41 - Contribuições: despesas orçamentárias para as quais não correspondam 
contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo 
recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de 
outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na 
legislação vigente. 
42 - Auxílios: despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de 
investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de 
entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto 
nos arts. 25 e 26 da LRF. 
43 - Subvenções Sociais: despesas orçamentárias para cobertura de 
despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem 
finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei n° 
4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF. 
45 - Subvenções Econômicas: despesas orçamentárias com o pagamento de 
subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais 
como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de 
bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou 
indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos 
de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de 
manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações 
com características semelhantes. 
 
 
3.5. Desdobramento facultativo do elemento da despesa (5º nível) 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução 
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos 
elementos de despesa. 
 
 
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(CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015) Deve-se 
usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a 
serem aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da 
mesma esfera de governo daqueles transferidos para outro ente da 
Federação. 
 
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante 
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade 
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar 
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. 
Resposta: Certa 
 
(FGV ± Analista Administrativo ± TJ/SC ± 2015) Dados extraídos do o 
sistema de contabilidade de um órgão público referentes ao segundo 
bimestre em um determinado exercício: 
 
Receitas Despesas 
Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00 
Taxas 200,00 Juros 250,00 
Contribuições sociais 450,00 Atualizações cambiais da 
dívida 100,00 
Multas 100,00 Multas 50,00 
Juros 150,00 Material de consumo 450,00 
Dívida Ativa 350,00 Aluguéis 600,00 
Transferências correntes 1.500,00 Doações e auxílios 200,00 
Operações de crédito 700,00 Diárias 300,00 
Aluguéis 250,00 Aquisição de softwares 550,00 
Serviços 150,00 Pagamento do principal 
da dívida 400,00 
Amortização de 
empréstimos 300,00 Execução de obras 800,00 
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Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00 
 
Pagamento de restos a 
pagar 250,00 
 
A partir das informações do Quadro e das disposições legais e 
normativas relativas à classificação das despesas públicas, é correto 
afirmar que houve redução do endividamento no período. 
 
A contração de operações de crédito (empréstimos) foi de 700,00 e a 
amortização da dívida (pagamento do principal) foi de 400,00. Logo, 
endividou-se mais do que se pagou (aumento do endividamento no período). 
Resposta: Errada 
 
(FCC ± Analista ± Contabilidade - CNMP-2015) No mês de janeiro de 
2015, determinado ente público realizou, entre outras, as seguintes 
despesas orçamentárias, no valor total de R$ 1.900,00. 
 
 
 
O total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de 
GHVSHVD�³3HVVRDO�H�(QFDUJRV�6RFLDLV´�H� ³2XWUDV�'HVSHVDV�&RUUHQWHV´�
é, em reais, respectivamente, de 340,00 e 320,00. 
 
As Despesas Correntes são identificadas pelo dígito 3 no primeiro nível 
(3.X.90.XX.00) e os respectivos GNDs pelo segundo nível. 
 
³3HVVRDO�H�(QFDUJRV�6RFLDLV´�± GND 1 (3.1.90.XX.00) 
Folha de Pagamento de servidores ativos = 190,00 
Contribuições para institutos de previdência = 150,00 
Total = 340,00 
 
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³2XWUDV 'HVSHVDV�&RUUHQWHV´�± GND 3 (3.3.90.XX.00) 
Aquisição de gasolina = 120,00 
Tarifas de energia elétrica = 110,00 
Contrato de locação de mão de obra = 90,00 
Total = 320,00 
 
Logo, o total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de 
GHVSHVD� ³3HVVRDO� H� (QFDUJRV� 6RFLDLV´� H� ³2XWUDV� 'HVSHVDV� &RUUHQWHV´� p�� HP�
reais, respectivamente, de 340,00 e 320,00. 
Resposta: Certa 
 
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4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS 
 
Segundo a doutrina, ou seja, consoante os estudiosos do direito financeiro, a 
despesa pública pode ainda ser classificada nos seguintes aspectos: 
competência institucional, afetação patrimonial e regularidade: 
 
Competência institucional: classifica as despesas de acordo com o ente 
político competente à sua instituição ou realização, quais sejam: Governo 
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. 
 
Afetação patrimonial: 
 
x Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua 
realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: 
despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque e a 
despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e, 
assim, são não efetivas. 
x Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial: 
aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida 
patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo: 
despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam 
decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas. 
 
Regularidade ou periodicidade: 
 
x Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem 
característica de continuidade, pois se repetem em todos os exercícios, 
como as despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros etc. 
x Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas 
de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as 
despesas decorrentes de calamidade pública, guerras, comoção interna 
etc. 
 
 
(ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) Caracteriza-
se por ser uma despesa orçamentária de capital e constitui-se em uma 
despesa efetiva para o ente público a aquisição de terreno para a 
construção de imóvel. 
 
A aquisição de terreno para a construção de imóvel é uma despesa 
orçamentária de capital, porém não efetiva. 
Resposta: Errada 
 
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5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964 
 
Vamos dar uma atenção especial a alguns artigos da Lei 4.320/1964 
relacionados ao tema. Repare que há diferenças entre os conceitos estudados 
na classificação da despesa por natureza. Segundo o art. 12, a despesa será 
classificada nas seguintes categorias econômicas: 
 
DESPESAS CORRENTES: 
 
x Despesas de custeio: as dotações para manutenção de serviços 
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis. 
x Transferências correntes: as dotações para despesas as quais não 
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de 
outras entidades de direito público ou privado. 
 
DESPESAS CORRENTES NA LEI 4320/1964 
DESPESAS DE CUSTEIO TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 
Pessoal Civil 
Pessoal Militar 
Material de Consumo 
Serviços de Terceiros 
Encargos Diversos 
Subvenções Sociais 
Subvenções Econômicas 
Inativos 
Pensionistas 
Salário Família e Abono Familiar 
Juros da Dívida Pública 
Contribuições de Previdência Social 
Diversas Transferências Correntes 
 
DESPESAS DE CAPITAL: 
 
x Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de 
obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados 
necessários à realização destas últimas, bem como para os programas 
especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não 
sejam de caráter comercial ou financeiro. 
x Inversões financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, 
ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos 
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer 
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas 
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que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros. 
x Transferências de capital: as dotações para investimentos ou 
inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado 
devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens 
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, 
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei 
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da 
dívida pública. 
 
A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam 
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos. Tal 
dispositivo se aplica às transferências de capital à conta de fundos especiais ou 
dotações sob regime excepcional de aplicação2. 
 
DESPESAS DE CAPITAL NA LEI 4320/1964 
INVESTIMENTOS 
Obras Públicas 
Serviços em Regime de Programação Especial 
Equipamentos e Instalações 
Material Permanente 
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades 
Industriais ou Agrícolas 
INVERSÕES FINANCEIRAS 
Aquisição de Imóveis 
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades 
Comerciais ou Financeiras 
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento 
Constituição de Fundos Rotativos 
Concessão de Empréstimos 
Diversas Inversões Financeiras 
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 
Amortização da Dívida Pública 
Auxílios para Obras Públicas 
Auxílios para Equipamentos e Instalações 
Auxílios para Inversões Financeiras 
Outras Contribuições. 
 
2
 Art. 21 da Lei 4320/1964. 
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Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam 
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa 
poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de 
capital3. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação. 
 
Consideram-se subvenções, para os efeitos da Lei 4.320/1964, as 
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades 
beneficiadas4, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas. 
 
Subvenções sociais: as que se destinem a instituições públicas ou privadas 
de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa5. 
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de 
subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência 
social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de 
origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. O valor 
das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades 
de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados 
obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados6. 
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas 
satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções7. 
 
Subvenções econômicas: as que se destinem a empresas públicas ou 
privadas de caráter industrial, comercial,agrícola ou pastoril8. 
A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza 
autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente 
incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos estados, dos 
municípios ou do Distrito Federal9. 
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações 
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de 
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais10. 
 
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a 
empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja 
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial11. 
 
3
 Art. 20, parágrafo único, da Lei 4320/1964. 
4
 Art. 12, § 3º, da Lei 4320/1964. 
5
 Art. 12, § 3º, I, da Lei 4320/1964. 
6
 Art. 16 da Lei 4320/1964. 
7
 Art. 17 da Lei 4320/1964. 
8
 Art. 12, § 3º, II, da Lei 4320/1964. 
9
 Art. 18, caput, da Lei 4320/1964. 
10
 Art. 18, parágrafo único, da Lei 4320/1964. 
11
 Art. 19 da Lei 4320/1964. 
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A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação 
financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que 
dependem de autorização expressa em lei especial. Segundo o Decreto 
93.872/1986: 
³$UW�� ���� $� VXEYHQomR� econômica será concedida a empresas públicas ou 
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante 
expressa autorização em lei especial. 
(...) 
Art. 63, § 2º A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se 
destina a ateQGHU�DR�{QXV�RX�HQFDUJR�DVVXPLGR�SHOD�8QLmR�´ 
 
Outros artigos importantes: 
Unidade Orçamentária: constitui unidade orçamentária o agrupamento de 
serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas 
dotações próprias12. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de 
programação em seu menor nível, são consignadas às unidades orçamentárias, 
que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e pela 
realização das ações. Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades 
orçamentárias. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades 
administrativas subordinadas ao mesmo órgão13. 
 
Elementos: na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no 
mínimo por elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da 
despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve 
a administração publica para consecução dos seus fins14. 
 
Material de permanente: para efeito de classificação da despesa, considera-
se material permanente o de duração superior a dois anos15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12
 Art. 14, caput, da Lei 4320/1964. 
13
 Art. 14, parágrafo único, da Lei 4320/1964. 
14
 Art. 15, caput e §1º, da Lei 4320/1964. 
15
 Art. 15, §2º, da Lei 4320/1964. 
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Estamos diante de duas situações para discriminação da despesa na 
LOA: 
 
Lei 4320/1964: no mínimo por elementos. 
Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por 
elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com 
pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a 
administração publica para consecução dos seus fins16. 
 
Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001: até modalidade de aplicação. 
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade 
de aplicação17. 
 
O motivo é que o termo "elementos" da Lei 4320/1964 se aproxima, na 
verdade, ao conceito de "Grupo de Natureza de Despesa-GND" e não ao 
conceito de elementos que atualmente é um nível da classificação por natureza 
da despesa que vimos na aula. É quase como que se na lei estivesse escrito 
que vai até GND (conceito que não existia legalmente na época) e a Portaria 
tivesse prolongado a obrigação até modalidade de aplicação. 
 
E na prova: 
_ Se citar a legislação, o item estará correto se a afirmativa corresponder à 
legislação citada; 
_ Se não citar a legislação, qualquer das duas classificações estará correta. 
 
 
(CESPE ± Auditor Fiscal de Controle Externo ± TCE/SC ± 2016) Os 
créditos orçamentários e adicionais devem discriminar a despesa até o 
nível de elemento de despesa. 
 
Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por 
elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com 
pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a 
 
16
 Art. 15, caput e §1º, da Lei 4320/1964. 
17
 Art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001. 
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administração pública para consecução dos seus fins (art. 15, caput e §1º, da 
Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
(CESPE ± Analista ± Finanças e Controle - MPU ± 2015) A discriminação 
da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na elaboração da lei 
orçamentária, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa 
e modalidade de aplicação. 
 
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade 
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001). 
Resposta: Certa 
 
(FCC ± Analista do Tesouro Estadual ± SEFAZ/PI ± 2015) As 
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades, 
inclusive de direito privado, subdividem-se em sociais e econômicas. 
Essas transferências denominam-se auxílios. 
 
As transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades, 
inclusive de direito privado, subdividem-se em sociais e econômicas. Essas 
transferências denominam-se subvenções. 
Resposta: Errada 
 
(FCC ± Procurador de Contas ±TCM/GO ± 2015) De acordo com a Lei nº 
4.320/1964, classificam-se como Investimentos, dentre outras, as 
dotações destinadas à aquisição de títulos representativos do capital 
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, 
quando a operação não importe aumento do capital. 
 
Classificam-se como Inversões Financeiras, dentre outras, as dotações 
destinadas à aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe 
aumento do capital. 
Resposta: Errada 
 
(FCC ± Procurador de Contas ±TCM/GO ± 2015) De acordo com a Lei nº 
4.320/1964, classificam-se como Despesas de Custeio, as dotações 
para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de 
direito público ou privado devam realizar, independentemente de 
contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas 
transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente 
da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as 
dotações para amortização da dívida pública. 
 
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Classificam-se como Transferências de Capital, as dotações para 
investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público 
ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em 
bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, 
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente 
anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. 
Resposta: Errada 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA POR NATUREZA 
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por 
categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação. 
1.º nível: Categoria Econômica 
3 ± Despesas Correntes; 
4 ± Despesas de Capital. 
2.º nível: Grupo de natureza da despesa ± GND 
Despesas Correntes Despesas de Capital 
1 ± Pessoal e Encargos Sociais 
2 ± Juros e Encargos da Dívida 
3 ± Outras Despesas Correntes 
4 ± Investimentos 
5 ± Inversões financeiras 
6 ± Amortização da Dívida 
GND das despesas correntes 
Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, comissões e outros 
encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida 
pública mobiliária. 
Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo, 
pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-
-WUDQVSRUWH��DOpP�GH�RXWUDV�GHVSHVDV�GD�FDWHJRULD�HFRQ{PLFD�³GHVSHVDV�FRUUHQWHV´�QmR�
classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa. 
Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e 
pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, 
militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como 
vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, 
reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens 
pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas 
pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da LRF. 
GND das despesas de capital 
Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a 
execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à 
realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente. 
MEMENTO VI 
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Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens 
de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas 
ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe 
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de 
outras despesas classificáveis neste grupo. 
Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal 
e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou 
mobiliária. 
Reservas 
9 ± Reserva de Contingência e Reserva do RPPS 
3.º nível: Modalidade de Aplicação 
4.º nível: Elemento da Despesa 
5.º nível: Desdobramento Facultativo do Elemento da Despesa 
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES: 
FORMA DE INGRESSO 
Orçamentária: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos 
adicionais, instituídas em bases legais. Obedecem aos estágios da despesa: fixação, 
empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios públicos, 
manutenção de rodovias, pagamento de servidores, etc. 
Extraorçamentária: são as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de 
créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram 
obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos 
órgãos públicos, como as restituições de cauções, pagamentos de restos a pagar, 
resgate de operações por antecipação de receita orçamentária, etc. 
COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL 
Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal 
QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL 
Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a 
situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: despesas correntes, exceto 
aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que representam 
fatos permutativos e, assim, são não efetivas. 
Despesa Orçamentária Não Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, não 
reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. 
Exemplo: despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam 
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decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas. 
QUANTO À REGULARIDADE (OU PERIODICIDADE) 
Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem característica de 
continuidade, pois se repetem em todos os exercícios, como as despesas com pessoal, 
encargos, serviços de terceiros, etc. 
Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas de caráter não 
continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as despesas decorrentes de 
calamidade pública, guerras, comoção interna, etc. 
CLASSIFICAÇÃO DA LEI 4320/1964 
Categoria Econômica 
Despesas Correntes e Despesas de Capital. 
Despesas Correntes 
Despesas de Custeio: as dotações para manutenção de serviços anteriormente 
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens 
imóveis. 
Transferências Correntes: as dotações para despesas as quais não corresponda 
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e 
subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público 
ou privado. 
Despesas de Capital 
Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as 
destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, 
bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, 
equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas 
que não sejam de caráter comercial ou financeiro. 
Inversões Financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de 
capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento 
do capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a 
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. 
Transferências de Capital: as dotações para investimentos ou inversões financeiras 
que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de 
contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferênciasauxílios 
ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei 
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. 
 
 
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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE E ESAF 
 
1) (ESAF ± Procurador da Fazenda Nacional ± 2015) A amortização 
de juros de dívida que a União Federal porventura tenha efetuado a 
alguma instituição financeira será alocada, em consonância com a Lei 
n. 4.320/64, como: 
a) Despesa de custeio. 
b) Investimento. 
c) Inversão financeira. 
d) Transferência corrente. 
e) Transferência de capital. 
 
Juros da Dívida Pública são transferências correntes (art. 13 da Lei 
4320/1964). 
 
Resposta: Letra D 
 
2) (ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) 
Assinale a opção em que a operação caracteriza-se por ser uma 
despesa orçamentária de capital e constitui-se em uma despesa 
efetiva para o ente público. 
a) Aquisição de veículo para posterior doação. 
b) Pagamento de juros da dívida contratual. 
c) Baixa de bem móvel por ter se tornado inservível. 
d) Aquisição de terreno para a construção de imóvel. 
e) Transferências de capital. 
 
Quanto à Afetação Patrimonial, a Despesa Orçamentária pode ser Efetiva ou 
Não Efetiva (por Mutação Patrimonial). A despesa Não Efetiva é aquela que, no 
momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da 
entidade e constitui fato contábil permutativo. Correspondem às despesas de 
capital, exceto as transferências de capital que causam decréscimo 
patrimonial e, assim, são efetivas. 
 
Logo, a transferência de capital caracteriza-se por ser uma despesa 
orçamentária de capital e constitui-se em uma despesa efetiva para o ente 
público. 
 
Resposta: Letra E 
 
3) (ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) 
Assinale a opção em que a saída de recursos do caixa do ente não se 
constitui em um dispêndio extraorçamentário. 
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a) Pagamento de restos a pagar não processados. 
b) Devolução de depósitos dados em garantia. 
c) Resgate da dívida mobiliária antes do vencimento dos títulos. 
d) Pagamento de fornecedores do exercício anterior. 
e) Resgate de operações de crédito por antecipação 
 
As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento 
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos 
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, 
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de 
FDXo}HV��DOWHUQDWLYD�³%´���RV�SDJDPHQWRV�GH�UHVWRV�D�SDJDU��DOWHUQDWLYDV�³$´�H�
³'´��� R� UHVJDWH� GH� RSHUDo}HV� SRU� DQWHFLSDomR� GH� UHFHLWD� RUoDPHQWiULD�
�DOWHUQDWLYD�³(´���HWF� 
 
O resgate (pagamento) da dívida mobiliária é despesa orçamentária. 
 
Resposta: Letra C 
 
4) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle - STN ± 2013) Entre as 
RSo}HV�DEDL[R��LQGLTXH�D�GHVSHVD�TXH�QmR�FRUUHVSRQGH�j�FODVVL¿FDomR�
das Despesas &RUUHQWHV�� VHJXQGR� D� FODVVL¿FDomR� RUoDPHQWiULD�
brasileira. 
a) Salário-família. 
b) Serviços de consultoria. 
c) Amortização da dívida pública interna. 
d) Juros e encargos da dívida pública externa. 
e) Aquisição de material de consumo. 
 
Consoante a natureza dD�GHVSHVD��R�JUXSR�³amortização da dívida´�GHYHUi�
ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. No entanto, o 
JUXSR� ³juros e encargos da dívida´� GHYHUi� VHU� FODVVLILFDGR� QD� FDWHJRULD�
econômica de despesas correntes. 
 
A questão pede exatamente isso: qual das alternativas não é uma despesa 
corrente? É a amortização da dívida (interna ou externa), a qual é uma 
despesa de capital. 
 
Resposta: Letra C 
 
5) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional ± 2012) Suponha-se que 
a União pretenda adquirir o imóvel onde atualmente está instalada, 
mediante contrato de aluguel, a sede da Procuradoria-Geral da 
Fazenda Nacional. Nesse caso, a despesa pública será classificada 
como: 
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a) despesa corrente, por destinada à manutenção de serviço 
anteriormente criado. 
b) transferência corrente, por destinada à manutenção de entidade de 
direito público. 
c) investimento, por acarretar aumento patrimonial. 
d) inversão financeira, por destinada à aquisição de imóvel. 
e) transferência de capital, por implicar diminuição da dívida pública. 
 
No que tange a imóveis, Investimentos são despesas orçamentárias com o 
planejamento e a execução de obras. Já Inversões Financeiras são despesas 
orçamentárias com a aquisição de imóveis já em utilização, como no caso em 
tela, pois o prédio da PGFN já existe. 
 
Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que 
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto 
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de 
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a 
aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é 
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas 
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que 
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a 
construção de um novo edifício é um investimento, pois além de gerar serviços 
provoca incremento no PIB. 
 
Resposta: Letra D 
 
6) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle ± CGU - 2012) A respeito 
da classificação econômica da receita de que tratam a Lei n. 4.320/64 
e a Portaria SOF/STN 163/2001, é correto afirmar, exceto: 
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter 
temporário que entram no caixa do ente público mediante a 
constituição de passivos. 
b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação 
somente se aplica ao governo federal. 
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como 
efetivas e não efetivas. 
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como 
classificador na receita pública. 
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e 
entidades do mesmo orçamento. 
 
a) Correta. As receitas extraorçamentárias não integram o orçamento público e 
constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não 
está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem caráter 
temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São chamadas de 
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ingressos extraorçamentários.São exemplos de receitas extraorçamentárias: 
depósito em caução, antecipação de receitas orçamentárias - ARO, 
consignações diversas, cancelamento de restos a pagar, emissão de moeda e 
outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
 
b) É a incorreta. O conceito de natureza da receita e a correspondente 
classificação é de aplicação obrigatória a todos os entes da Federação. 
 
c) Correta. Quanto ao impacto no patrimônio ou afetação patrimonial, as 
receitas são classificadas como efetivas (contribuem para o aumento do 
patrimônio líquido) e não efetivas (não contribuem). 
 
d) Correta. O conceito de receita originária e derivada é doutrinário, logo não é 
utilizado como classificador na receita pública para fins legais. Faltou clareza 
nesse item. 
 
e) Correta. As receitas intraorçamentárias são aquelas oriundas de operações 
realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública 
integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera 
de governo. 
 
Resposta: Letra B 
 
7) (ESAF - Analista - Planejamento e Execução Financeira - CVM - 
2010) Acerca da programação qualitativa da despesa orçamentária, 
assinale a opção que torna correta a seguinte frase: 
³$� HVWUXWXUDomR� DWXDO� GR� RUoDPHQWR� S~EOLFR� considera que as 
programações orçamentárias estejam organizadas em 
_______(1)_______ e que essas(es) possuam programação 
BBBBBBB���BBBBBBB�´ 
a) (1) programas de trabalho /// (2) física e financeira 
b) (1) funções /// (2) funcional 
c) (1) subfunções /// (2) econômica 
d) (1) projetos /// (2) por metas físicas 
e) (1) atividades /// (2) por metas qualitativas 
 
A estruturação atual do orçamento público considera que as programações 
orçamentárias estejam organizadas em programas de trabalho. A estrutura 
da programação orçamentária da despesa é dividida em física e financeira. 
 
Resposta: Letra A 
 
8) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento ± MPOG ± 2010) 
A respeito da programação qualitativa do orçamento, é correto 
afirmar: 
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a) caracteriza-se pela classificação do orçamento, segundo a natureza 
econômica da despesa (corrente e capital). 
b) decorre do agrupamento dos recursos em unidades orçamentárias. 
c) é representada pela divisão do orçamento em fiscal e de seguridade 
social. 
d) é caracterizada pela quantificação dos recursos dos programas e 
das naturezas da despesa. 
e) é definida pelo Programa de Trabalho e composta por esfera, 
classificação institucional, classificação funcional e estrutura 
programática. 
 
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em qualitativa 
e quantitativa. No que tange à programação qualitativa, o Programa de 
Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve 
responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que 
caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto 
dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação 
Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática. 
 
Resposta: Letra E 
 
9) (ESAF ± Analista ± Administração e Finanças ± SUSEP ± 2010) O 
administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas 
modalidades de aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a 
sociedade que: 
a) a estratégia na aplicação dos recursos prioriza a região onde se 
localiza a entidade, embora mediante transferência. 
b) a estratégia será entregar os recursos a outra entidade pública da 
mesma esfera de governo e que a aplicação ocorrerá sob sua 
supervisão. 
c) a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a 
estados, municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela 
mesma, parte destes. 
d) a entidade possui projetos e atividades tanto da área fim quanto da 
área meio. 
e) os bens e serviços a serem adquiridos serão utilizados pela própria 
entidade no desempenho de suas atividades. 
 
A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, 
principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou 
descentralizados. 
 
As mencionadas na questão são: 
30 transferências a estados e ao Distrito Federal 
40 transferências a municípios 
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50 transferências a instituições privadas sem fins lucrativos 
90 aplicações diretas 
 
Logo, o administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas 
modalidades de aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a sociedade 
que a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a 
estados, municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela mesma, parte 
destes (aplicação direta). 
 
Resposta: Letra C 
 
10) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento ± MPOG ± 2010) 
À luz da disciplina constitucional e legal das despesas públicas e do 
orçamento, é correto afirmar: 
a) as dotações para despesas as quais não corresponda 
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuições e subvenções destinadas a atender manifestação de 
outras entidades de direito público ou privado, são classificadas como 
transferências de capital. 
b) a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não 
importe aumento do capital, é classificada como investimento. 
c) as dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas 
que visem objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias, classificam-se como investimento. 
d) consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas 
de investimentos de instituições públicas ou privadas de caráter 
assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. 
e) as leis orçamentárias são de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, 
mesmo em relação ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. 
 
As quatro primeiras alternativas são respondidas pelo art. 12 da Lei 4320/64. 
 
a) Errada. As dotações para despesas as quais não corresponda 
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e 
subvenções destinadas a atender manifestação de outras entidades de direito 
público ou privado, são classificadas como transferências correntes. 
 
b) Errada. A aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe 
aumento do capital, é classificada como inversão financeira. 
 
c) Errada. As dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas 
que visem objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias 
ou de seguros, classificam-se como inversão financeira. 
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d) Errada. As subvenções, para os efeitos da lei, são as transferências 
destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas. Logo, 
consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas de 
custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, 
sem finalidade lucrativa. 
 
e) Correta. No caso das leis orçamentárias, são matérias de competência 
exclusiva do presidente da república, porquesão atribuições indelegáveis, 
mesmo em relação aos demais Poderes e ao Ministério Público. 
 
Resposta: Letra E 
 
11) (ESAF ± Analista ± Administração e Finanças ± SUSEP ± 2010) A 
respeito dos dispêndios extraorçamentários, também conhecidos como 
despesa extraorçamentária, é correto afirmar: 
a) toda baixa no patrimônio não prevista na lei orçamentária é um 
dispêndio extraorçamentário. 
b) a saída de recursos a título extraorçamentário não se observa nas 
entidades da administração direta em razão de estarem submetidas à 
lei orçamentária anual. 
c) os dispêndios, quando ocorrem, advêm de ingressos 
extraorçamentários do mesmo exercício. 
d) os dispêndios extraorçamentários estão relacionados sempre com 
as operações da atividade fim da entidade. 
e) não alteram a situação patrimonial líquida, visto que são oriundos 
de fatos contábeis permutativos. 
 
As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento 
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos 
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, 
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de 
cauções, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações por antecipação 
de receita orçamentária, etc. As despesas extraorçamentárias são fatos 
permutativos porque alteram a composição qualitativa dos elementos que 
integram o Patrimônio sem, no entanto, afetar sua substância líquida. 
 
Resposta: Letra E 
 
12) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) - Considerada a 
categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos 
as despesas com o (a): 
a) planejamento e a execução de obras. 
b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. 
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c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não 
importe aumento do capital. 
d) constituição ou aumento do capital de empresas. 
e) pagamento de contribuições e subvenções. 
 
O planejamento e a execução de obras são investimentos, enquanto que são 
inversões financeiras: a aquisição de imóveis ou bens de capital já em 
utilização; a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe 
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas. 
O pagamento de contribuições e subvenções são despesas correntes. 
 
Resposta: Letra A 
 
13) (ESAF ± APOFP ± SEFAZ/SP ± 2009) Assinale a opção verdadeira 
a respeito da programação qualitativa do orçamento público no Brasil. 
a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a 
identificação dos programas com a classificação funcional e econômica 
da despesa. 
b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e 
econômica de forma a permitir ao administrador público o 
cumprimento das políticas públicas. 
c) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que 
são compostos por esfera, classificação institucional, classificação 
funcional e estrutura programática. 
d) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos, 
inclusive com as especificações dos montantes financeiros a eles 
alocados. 
e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos 
gastos aos programas e às políticas públicas. 
 
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em qualitativa 
e quantitativa. No que tange à programação qualitativa, o Programa de 
Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve 
responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que 
caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto 
dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação 
Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática. 
 
Resposta: Letra C 
 
14) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção falsa a 
respeito da conceituação e classificação da despesa orçamentária 
brasileira. 
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a) A devolução de depósitos feitos em garantia é uma despesa que 
transita pelo orçamento, embora sem afetar a situação patrimonial 
líquida. 
b) A despesa orçamentária nem sempre é uma despesa de caráter 
econômico, ou seja, não afeta a situação patrimonial líquida. 
c) O consumo de um ativo do ente público pode não decorrer de uma 
despesa orçamentária. 
d) Na classificação econômica da despesa, utiliza-se 
complementarmente a modalidade de aplicação para determinar se os 
recursos foram aplicados pela mesma esfera de governo ou se foram 
transferidos. 
e) Na classificação econômica, os grupos de despesa têm a finalidade 
de agrupar as despesas que apresentam as mesmas características em 
relação ao objeto do gasto. 
 
a) É a incorreta. A devolução de depósitos feitos em garantia é uma despesa 
extraorçamentária, logo não transita pelo orçamento. Correspondem à 
devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas 
extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos. 
 
b) Correta. A despesa orçamentária pode ser efetiva, que é aquela que, no 
momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade; 
ou não efetiva, que é aquela que no momento da sua realização, não reduz a 
situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. 
 
c) Correta. O consumo de um ativo do ente público pode decorrer de uma 
despesa extraorçamentária, como a diminuição de disponibilidades com o 
pagamento de restos a pagar. 
 
d) Correta. O 3º nível - modalidade de aplicação destina-se a indicar se os 
recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a 
decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de Governo, 
seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins 
lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora 
do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo 
nível de Governo. Também indica se tais recursos são aplicados mediante 
transferência para entidades privadas sem fins lucrativos, outras instituições 
ou ao exterior. 
 
e) Correta. O 2º Nível ± GND é um agregador de elementos de despesa com as 
mesmas características quanto ao objeto de gasto. 
 
Resposta: Letra A 
 
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15) (ESAF ± Auditor Fiscal ± Receita Federal ± 2009) Na despesa 
pública do Brasil, a rubrica OCC (Outras Despesas Correntes e de 
Capital) corresponde ± ressalvadas certas contas de menor 
importância ± ao valor das despesas do Governo Central, excetuados 
quatro grandes itens. Indique o item não pertinente. 
a) Pessoal. 
b) Benefícios previdenciários. 
c) Amortização da dívida interna. 
d) Juros da dívida pública. 
e) Transferências constitucionais. 
 
A ³rubrica´ conhecida como outras despesas de custeio e capital (OCC) é 
representada pelo gasto da União que exclui os itens de pagamento de: 
(i) pessoal; 
(ii) benefícios previdenciários; 
(iii) vinculações (legais e constitucionais);e 
(iv) juros da dívida pública. 
 
A amortização da dívida interna não é exceção, logo integra as OCC. É o item 
não pertinente solicitado pelo examinador. 
 
Resposta: Letra C 
 
16) (ESAF ± Analista Tributário ± Receita Federal do Brasil ± 2009) 
Assinale a opção correta a respeito do ciclo orçamentário no âmbito da 
Administração Federal brasileira. 
a) Em razão das vedações constitucionais, não é possível fazer ajustes 
no orçamento sem trâmite pelo Poder Legislativo. 
b) A elaboração das propostas orçamentárias é de responsabilidade 
exclusiva da Secretaria de Orçamento Federal. 
c) Na fase de aprovação, as Comissões de Finanças e Tributação das 
duas casas do Congresso Nacional têm a palavra final. 
d) Na fase de preparação do orçamento para a execução, a alocação 
dos créditos nos elementos de despesa é atribuição da setorial 
orçamentária. 
e) A abertura de créditos extraordinários, em razão da sua 
especificidade, somente pode ser feita por lei complementar. 
 
Questão que mistura diversos tópicos da matéria. 
 
a) Errada. Há, por exemplo, possibilidade de prévia autorização na LOA para a 
abertura de créditos suplementares por Decreto do Executivo, até determinada 
porcentagem ou importância. 
 
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b) Errada. A Secretaria de Orçamento Federal (SOF) tem entre suas 
atribuições principais a coordenação, a consolidação e a elaboração da 
proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal e da 
seguridade social. No entanto, os órgãos setoriais e as unidades orçamentárias 
também têm suas atribuições. Além disso, todos os Poderes (Legislativo, 
Judiciário e mais o Ministério Público) elaboram suas propostas parciais e 
encaminham para o Poder Executivo (no caso da LOA, encaminha à SOF), o 
qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da proposta consolidada 
ao Legislativo. 
 
c) Errada. Após a passagem pela Comissão Mista de Orçamento, os projetos de 
lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento 
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do 
Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 
 
d) Correta. O art. 6º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/01 dispõe que 
na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-
se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de 
despesa e modalidade de aplicação. A discriminação por elementos de 
despesa é atribuição da setorial orçamentária na preparação para a execução. 
 
e) Errada. No âmbito federal, a abertura de créditos extraordinários, em razão 
da sua especificidade, somente pode ser feita por Medida Provisória. 
 
Resposta: Letra D 
 
17) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) 
De acordo com o Manual Técnico do Orçamento - 2008, assinale a 
única opção incorreta quanto a elemento de despesa. 
a) Tem por finalidade identificar os objetos de gastos que a 
administração pública utiliza para a consecução de seus fins. 
b) Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II 
da Portaria Interministerial 163, de 2001. 
c) É vedada a utilização em projetos e atividades dos elementos de 
despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e 43-Subvenções Sociais, o que 
pode ocorrer apenas em operações especiais. 
d) Não é vedada a utilização de elementos de despesa que 
representem gastos efetivos em operações especiais. 
e) São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros, 
diárias, entre outros. 
 
Vamos resolver a questão pelo atual MTO. O examinador pede a alternativa 
incorreta: 
 
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a) Correta. O elemento da despesa tem por finalidade identificar os objetos de 
gasto e outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus 
fins. 
 
b) Correta. As classificações da despesa por categoria econômica, por grupo de 
natureza, por modalidade de aplicação e por elemento de despesa, e 
respectivos conceitos e/ou especificações, constam do Anexo II da Portaria 
Interministerial 163, de 2001. 
 
c) Correta. A utilização dos elementos de despesa 41- Contribuições, 42-
Auxílios e 43-Subvenções Sociais pode ocorrer apenas em operações especiais. 
É vedada a utilização em projetos e atividades desses elementos. 
 
d) É a incorreta. É vedada a utilização de elementos de despesa que 
representem gastos efetivos (ex: 30, 35, 36, 39, 51, 52, etc) em operações 
especiais. 
 
e) Correta. São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros, 
diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer 
forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material 
permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza 
para a consecução de seus fins. 
 
Resposta: Letra D 
 
18) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle ± CGU ± 2008) Sobre os 
conceitos e classificações relacionados com Despesa Pública, assinale 
a opção correta. 
a) Segundo a Portaria Interministerial n. 163/2001, a discriminação 
da despesa, quanto à sua natureza, deverá constar da Lei 
Orçamentária, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza 
de despesa, modalidade de aplicação e elemento da despesa. 
b) Os Grupos de Natureza da Despesa podem relacionar-se 
indistintamente com qualquer Categoria Econômica da Despesa. 
c) São exemplos de despesas de capital aquelas derivadas do 
pagamento do serviço da dívida: Juros e amortização da dívida. 
d) A Modalidade de Aplicação permite a identificação das despesas 
intraorçamentárias. 
e) Toda despesa corrente é uma despesa primária, mas nem toda 
despesa primária é uma despesa corrente. 
 
a) Errada. O art. 6º da Portaria Interministerial n° 163/2001 dispõe que, na lei 
orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e 
modalidade de aplicação. 
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b) Errada. Os Grupos de Natureza da Despesa relacionam-se à Categoria 
Econômica correspondente. 
 
c) Errada. A amortização da dívida é despesa de capital. No entanto, são 
exemplos de despesas correntes aquelas derivadas do pagamento do serviço 
da dívida, como juros e encargos da dívida. 
 
d) Correta. O elemento motivador da criação das operações intraorçamentárias 
foi a inclusão, na Portaria Interministerial STN/SOF 163, de 4 de maio de 
������ GD� PRGDOLGDGH� GH� DSOLFDomR� ³��� ± Aplicação Direta Decorrente de 
Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal 
H�GD�6HJXULGDGH�6RFLDO´� 
 
e) Errada. Nem toda despesa corrente é uma despesa primária. Por exemplo, o 
pagamento de juros de dívidas da União é uma despesa corrente e financeira. 
 
Resposta: Letra D 
 
19) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) 
Com base no Manual Técnico do Orçamento - 2008, a despesa é 
classificada em duas categorias econômicas: despesas correntes e 
despesas de capital. Aponte a única opção incorreta no que diz 
respeito à Despesa. 
a) Classificam-se em despesas correntes todas as despesas que não 
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisiçãode um bem de 
capital. 
b) Investimentos são despesas com o planejamento e a execução de 
obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários 
à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, 
equipamentos e material permanente. 
c) Agrupam-se em amortização da dívida as despesas com o 
pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização 
monetária ou cambial da dívida pública interna ou externa. 
d) São incluídas em inversões financeiras as despesas com a aquisição 
de imóveis ou bens de capital já em utilização. 
e) Classificam-se em despesas de capital aquelas despesas que 
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de 
capital, incluindo-se as despesas com o pagamento de juros e 
comissões de operações de crédito internas. 
 
Vamos resolver a questão pelo atual MTO. O examinador pede a alternativa 
incorreta: 
 
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a) Correta. Classificam-se como despesas correntes todas as despesas que não 
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. 
 
b) Correta. Classificam-se como investimentos as despesas com o 
planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis 
considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de 
instalações, equipamentos e material permanente. 
 
c) Correta. Classificam-se como amortização da dívida as despesas com o 
pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou 
cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária. 
 
d) Correta. Classificam-se como inversões financeiras as despesas com a 
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos 
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já 
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a 
constituição ou aumento do capital de empresas. 
 
e) É a incorreta. Classificam-se como despesas de capital aquelas despesas 
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de 
FDSLWDO��3RUpP�R�JUXSR�³juros e encargos da dívida´�GHYHUi�VHU�FODVVLILFDGR�
na categoria econômica de despesas correntes. Tal grupo corresponde às 
despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de 
operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida 
pública mobiliária. 
 
Resposta: Letra E 
 
20) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) A dotação orçamentária 
destinada a amortização da dívida pública externa classifica-se como: 
a) transferência corrente. 
b) transferência de capital. 
c) inversão financeira. 
d) despesa de custeio. 
e) investimento. 
 
Segundo o art. 12 da Lei 4320/64, são transferências de capital as dotações 
para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito 
público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação 
direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou 
contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei 
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida 
pública. 
 
Resposta: Letra B 
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21) (ESAF ± Analista Contábil-Financeiro ± SEFAZ/CE ± 2007) 
Assinale a opção falsa em relação às características da classificação 
econômica da despesa estabelecidas pela Lei n. 4.320/64 e Portaria 
STN/SOF n. 163/2001. 
a) O primeiro dígito do código da natureza da despesa indica que a 
despesa é classificada como corrente ou de capital. 
b) A origem dos recursos, em termos tributários, está presente na 
classificação. 
c) A modalidade aplicação 40 significa que os recursos são destinados 
a transferências para municípios. 
d) A despesa de pessoal identifica-se na classificação econômica da 
despesa. 
e) A indicação de que os recursos são destinados à aquisição de 
serviços identifica-se pelo elemento de despesa. 
 
a) Correta. O 1º Nível - Categoria Econômica da classificação por natureza 
discrimina as despesas em duas categorias econômicas, com os seguintes 
códigos: 3 - Despesas Orçamentárias Correntes e 4 - Despesas Orçamentárias 
de Capital. 
 
b) É a incorreta. Origem é uma classificação da Receita. É a subdivisão das 
Categorias Econômicas das Receitas, que tem por objetivo identificar a origem 
das receitas, no momento em que as mesmas ingressam no patrimônio 
público. 
 
c) Correta. A modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar a 
dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. A modalidade 
de aplicação 40 indica que os recursos são destinados a transferências para 
municípios. Corresponde às despesas realizadas mediante transferência de 
recursos financeiros da União ou dos Estados aos Municípios, inclusive para 
suas entidades da administração indireta. 
 
d) Correta. O 1º Nível - Categoria Econômica da classificação por natureza 
obedece ao critério econômico. As despesas com pessoal compõem as 
despesas correntes. 
 
e) Correta. O 4º Nível - Elemento de Despesa tem por finalidade identificar os 
objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, 
material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer 
forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material 
permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza 
para a consecução de seus fins. 
 
Resposta: Letra B 
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22) (ESAF ± Analista Contábil-Financeiro ± SEFAZ/CE ± 2007) 
Despesas Correntes segundo a classificação orçamentária brasileira 
são aquelas efetuadas para a manutenção dos serviços anteriormente 
criados na Administração Pública. Aponte a única despesa que não 
pertence a esse grupo. 
a) Pessoal e encargos sociais. 
b) Conservação e adaptação de bens imóveis. 
c) Subvenções sociais. 
d) Salário família. 
e) Aquisição de instalações. 
 
Pessoal e encargos sociais, conservação e adaptação de bens imóveis, 
subvenções sociais e salário família são todas despesas correntes. A aquisição 
de instalações é uma despesa de capital. 
Resposta: Letra E 
 
23) (ESAF ± Auditor ± TCE/GO - 2007) Quanto ao aspecto legal, a 
despesa orçamentária pode ser estudada de acordo com os enfoques 
jurídico, econômico e administrativo-legal. Identifique a única opção 
falsa no que diz respeito ao enfoque econômico. 
a) A despesa orçamentária é dividida em duas categorias básicas, que 
são as despesas correntes e as despesas de capital. 
b) As despesas de capital são despesas sem as quais a máquina 
administrativa e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, 
são incluídas as despesas do governo relacionadas com o pagamento 
dos encargos da dívida pública. 
c) Por meio das despesas por categorias econômicas, é possível apurar 
a capacidade de poupança do governo e o peso de cada componente na 
estrutura de gastos. 
d) As despesas correntes são as que se referem a desembolsos ou 
aplicações das quais não resulta compensação patrimonial e, 
consequentemente, geram diminuição no patrimônio. 
e) Os gastos governamentais por categorias econômicas são 
apresentados nos balançosgerais de cada unidade que compõe a 
estrutura governamental. 
 
a) Correta. Segundo o art. 12 da Lei 4320/64, a despesa classificar-se-á nas 
seguintes categorias econômicas: Despesas Correntes e Despesas de Capital. 
 
b) É a incorreta. As despesas correntes são despesas sem as quais a máquina 
administrativa e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são 
incluídas as despesas do governo relacionadas com o pagamento dos encargos 
da dívida pública. 
 
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c) Correta. Assim como a receita, o 1º Nível - Categoria Econômica da 
classificação por natureza obedece ao critério econômico. A despesa é 
classificada em duas categorias econômicas, despesas Correntes e despesas de 
Capital. Por meio delas é possível apurar a capacidade de poupança do 
governo e o peso de cada componente na estrutura de gastos, avaliando se o 
governo privilegia ou não a formação e aquisição de bens de capital. 
 
d) Correta. Em geral, as despesas corrente são efetivas, pois, no momento da 
sua realização, reduzem a situação líquida patrimonial da entidade. 
 
e) Correta. Os gastos governamentais por categorias econômicas compõem a 
contabilidade das unidades da estrutura governamental. 
 
Resposta: Letra B 
 
24) (ESAF ± AUFC ± TCU ± 2006) Identifique a opção falsa com 
relação à classificação da despesa pública segundo a natureza, contida 
na Portaria Interministerial n. 163, de 4 de maio de 2001, a ser 
observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo. 
a) Categoria econômica. 
b) Grupo de natureza da despesa. 
c) Elemento de despesa. 
d) Modalidade de aplicação. 
e) Desdobramento obrigatório do elemento de despesa. 
 
O conjunto de informações que formam o código é conhecido como 
classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o 
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o 
desdobramento facultativo do elemento da despesa. 
 
Logo, não há desdobramento obrigatório do elemento da despesa. 
 
Resposta: Letra E 
 
25) (ESAF ± AFC/CGU ± Correição - 2006) Na classificação da despesa 
pública segundo a natureza, no Brasil, um Grupo de Natureza da 
Despesa agrega os elementos de despesa com a mesma característica 
quanto ao objeto de gasto. Identifique qual despesa não pertence a 
esse grupo. 
 
a) Pessoal e encargos sociais. 
b) Investimentos. 
c) Amortização de empréstimos. 
d) Inversões financeiras. 
e) Juros e encargos da dívida. 
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Amortização de empréstimos é receita de capital. O Estado é o credor. É a 
devolução do montante de um empréstimo que o devedor fez ao Estado. Já 
amortização da dívida é despesa de capital. É o Estado devedor pagando suas 
dívidas. 
 
Resposta: Letra C 
 
26) (ESAF - Técnico de Nível Superior ± ENAP/MPOG - 2006) A 
despesa pública brasileira pode ser classificada segundo categorias 
econômicas, grupos de despesa e modalidades de aplicação. 
Identifique a única opção que não pertence aos grupos de natureza de 
despesa. 
a) Pessoal e Encargos. 
b) Juros e Encargos da Dívida Pública. 
c) Outras Despesas Correntes. 
d) Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos. 
e) Inversões Financeiras e Amortização da Dívida Pública. 
 
Pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida e outras despesas 
correntes são grupos de natureza da despesa que compõem as despesas 
correntes. Inversões financeiras e amortização da dívida são grupos que 
compõe as dHVSHVDV� GH� FDSLWDO�� -i� R� WHUPR� ³7UDQVIHUrQFLDV� D� ,QVWLWXLo}HV�
3ULYDGDV� VHP�)LQV� /XFUDWLYRV´� FRUUHVSRQGH�j�modalidade de aplicação 50. 
São as despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a 
entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração 
pública. 
 
Resposta: Letra D 
 
27) (ESAF ± AFC/STN ± Contábil ± Financeiro - 2005) Segundo o que 
dispõe a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163, de 04.05.2001, na 
lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à natureza, 
deverá ser feita: 
a) obrigatoriamente por sub-elemento de despesa. 
b) somente por categoria econômica e grupo de despesa. 
c) somente por categoria econômica. 
d) por categoria econômica e elemento de despesa. 
e) no mínimo por categoria econômica, grupo de natureza de despesa 
e modalidade de aplicação. 
 
Segundo a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163/2001: 
Art. 6º Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua 
natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de 
despesa e modalidade de aplicação. 
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Resposta: Letra E 
 
28) (ESAF ± AFC/STN ± Contábil ± Financeiro - 2005) Na execução do 
Orçamento Geral da União importa registrar todos os atos e fatos 
relativos à realização da receita e da despesa, mesmo que essas não 
sejam efetivas. Assinale, a seguir, a opção que indica uma receita não 
efetiva e uma despesa efetiva, respectivamente. 
a) Recebimento de imposto de renda e pagamento de pessoal. 
b) Recebimento de dívida ativa e aquisição de material de consumo. 
c) Recebimento de operação de crédito e pagamento de serviços de 
terceiros ± pessoa jurídica. 
d) Recebimento de contribuições previdenciárias e aquisição de 
veículos. 
e) Recebimento de receitas de serviços e pagamento de empréstimos. 
 
a) Errada. Recebimento de imposto de renda é receita efetiva e pagamento de 
pessoal é despesa efetiva. 
 
b) Errada. Recebimento de dívida ativa é receita não efetiva e aquisição de 
material de consumo é despesa não efetiva, desde que o material passe pelo 
estoque do almoxarifado. Assim não há diminuição imediata do patrimônio 
líquido, somente quando o material for realmente utilizado. Essa é a 
interpretação no caso desta alternativa. 
 
c) Correta. Recebimento de operação de crédito é receita não efetiva e 
pagamento de serviços de terceiros ± pessoa jurídica é despesa efetiva. 
 
d) Errada. Recebimento de contribuições previdenciárias é receita efetiva e 
aquisição de veículos é despesa não efetiva. 
 
e) Errada. Recebimento de receitas de serviços é receita efetiva e pagamento 
de empréstimos é despesa não efetiva. 
 
Resposta: Letra C 
 
29) (ESAF ± AFC/STN ± Econômico ± Financeiro - 2005) Com base no 
conceito de despesa pública, aponte a única opção falsa. 
a) São exemplos de despesas extraorçamentárias os pagamentos de 
restos a pagar do exercício anterior, serviços de terceiros e encargos 
diversos. 
b) A despesa pública, segundo a Lei nº 4.320/64, classifica-se em 
despesa corrente e despesa de capital. 
c) É definida como o gasto ou compromisso de gastos dos recursos 
governamentais, devidamente autorizados pelo poder competente, 
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com o objetivo de atender às necessidades de interesse coletivo, 
prevista na Lei do Orçamento. 
d) As despesas orçamentárias são as que, paraserem realizadas, 
dependem de autorização legislativa e que não podem se efetivar sem 
crédito orçamentário correspondente. 
e) As despesas de capital são os gastos realizados pela administração 
pública com a finalidade de criar novos bens de capital e que 
constituirão incorporações ao patrimônio público de forma efetiva ou 
através de mutação patrimonial. 
 
a) É a incorreta. São exemplos de despesas extraorçamentárias os 
pagamentos de restos a pagar do exercício anterior. Serviços de terceiros e 
encargos diversos são despesas orçamentárias. 
 
b) Correta. Segundo o art. 12 da Lei 4320/64, a despesa classificar-se-á nas 
seguintes categorias econômicas: Despesas Correntes e Despesas de Capital. 
 
c) Correta. É mais uma definição para despesa pública. 
 
d) Correta. As despesas orçamentárias são as despesas fixadas nas leis 
orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais. 
 
e) Correta. As despesas de capital em geral são não-efetivas, pois, no 
momento da sua realização, não reduzem a situação líquida patrimonial da 
entidade e constitui fato contábil permutativo. Porém, podem também causar 
mutação patrimonial, como as transferências de capital, que causam 
decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas. 
 
Resposta: Letra A 
 
30) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) Os 
juros e encargos da dívida vinculam-se à despesa de capital. 
 
Os juros e encargos da dívida vinculam-se à despesa corrente. 
Resposta: Errada 
 
31) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) São 
receitas correntes aquelas destinadas à inversão financeira. 
 
São despesas de capital aquelas destinadas à inversão financeira. 
Resposta: Errada 
 
32) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) A 
administração pública, ao fazer investimento com a obtenção de títulos 
representativos de participação no capital social de outras entidades 
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em funcionamento, deverá classificar o gasto como despesas de 
capital ² inversões financeiras. 
 
As despesas orçamentárias com a aquisição de títulos representativos do 
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas deverão 
ser classificadas como despesas de capital, no grupo das inversões financeiras. 
Resposta: Certa 
 
33) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As 
despesas orçamentárias, classificadas no grupo de despesas sob o 
título de investimento, são enquadradas quanto a sua natureza em 
despesas correntes. 
 
As despesas orçamentárias, classificadas no grupo de despesas sob o título de 
investimento, são enquadradas quanto a sua natureza em despesas de 
capital. 
Resposta: Errada 
 
34) (CESPE ± Auditor Fiscal de Controle Externo ± TCE/SC ± 2016) Os 
créditos orçamentários e adicionais devem discriminar a despesa até o 
nível de elemento de despesa. 
 
Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por 
elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com 
pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a 
administração pública para consecução dos seus fins (art. 15, caput e §1º, da 
Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
35) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As 
despesas correntes são destinadas à classificação de amortização de 
dívidas. 
 
A amortização de dívida é classificada como despesa de capital. 
Resposta: Errada 
 
36) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As 
despesas orçamentárias, quanto à categoria econômica, podem ser 
classificadas como despesa corrente e de capital. 
 
A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: correntes e 
de capital. 
Resposta: Certa 
 
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37) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) 
Todas as despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou 
extraorçamentárias, demandam autorização legislativa para serem 
realizadas. 
 
As despesas orçamentárias demandam autorização legislativa para serem 
realizadas. Entretanto, as despesas extraorçamentárias correspondem à 
devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas 
extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos 
e, portanto, não demandam autorização legislativa para serem realizadas. 
Resposta: Errada 
 
38) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) No 
orçamento federal, o pagamento dos juros pela rolagem da dívida 
pública e as parcelas de amortização do principal da dívida são 
classificados como despesas de capital, na modalidade transferência 
de capital. 
 
No orçamento federal, as parcelas de amortização do principal da dívida são 
classificadas como despesas de capital. Entretanto, o pagamento dos juros 
pela rolagem da dívida pública é classificado como despesa corrente. 
Resposta: Errada 
 
39) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As 
despesas de capital destinam-se à manutenção de serviços e obras de 
engenharia. 
 
Despesas com manutenção são correntes. 
Resposta: Errada 
 
40) (CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015) Por 
não estarem previstas no momento de elaboração da proposta 
orçamentária, as despesas provenientes de créditos adicionais abertos 
durante o exercício financeiro são consideradas extraorçamentárias. 
 
As despesas orçamentárias são aquelas fixadas nas leis orçamentárias ou nas 
de créditos adicionais. 
Resposta: Errada 
 
41) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) Se a proposta 
orçamentária de determinado órgão público discriminar a despesa 
apenas até o nível de modalidade de aplicação, então estará sendo 
descumprido o princípio da programação. 
 
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Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade 
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001). 
Logo, não há desrespeito a nenhum princípio orçamentário a discriminação da 
despesa até modalidade de aplicação 
Resposta: Errada 
 
42) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) No âmbito do sistema 
integrado de planejamento e orçamento, as reservas de contingências 
devem estar vinculadas à ação geradora da despesa e são identificadas 
por um dígito específico. 
 
As reservas de contingências não devem estar vinculadas à ação geradora da 
despesa, pois compreendem o volume de recursos destinados ao atendimento 
de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais 
imprevistos. 
Resposta: Errada 
 
43) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± SPU/MPOG - 2015) 
Caso determinado produto alimentício, com características de uma 
commodity, esteja com preços elevados e o governo adquira parte dos 
estoques para revendê-los internamente a preços subsidiados, a 
diferença entre os preços de compra e revenda constituirá subvenção 
econômica e requererá autorização em lei especial. 
 
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas, as dotações 
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado eos preços de 
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais. 
A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou privadas de 
caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante expressa 
autorização em lei especial. 
Resposta: Certa 
 
44) (CESPE ± Técnico de Nível Superior ± ENAP - 2015) A Lei n.º 
4.320/1964 e o manual de contabilidade aplicada ao setor público 
adotam tratamentos distintos para a despesa com constituição ou 
aumento de capital de entidades financeiras: na lei, é tratada como 
investimento, e, no manual, como inversão financeira. 
 
No manual, são inversões financeiras as despesas orçamentárias com a 
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos 
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já 
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a 
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constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas 
classificáveis neste grupo. 
 
De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações 
destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que 
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou 
de seguros. 
 
Logo, são inversões financeiras as entidades que visem a objetivos 
comerciais ou financeiros tanto no MCASP quanto na Lei 4320/1964. 
Resposta: Errada 
 
45) (CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015) 
Deve-se usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os 
recursos a serem aplicados diretamente por órgãos ou entidades no 
âmbito da mesma esfera de governo daqueles transferidos para outro 
ente da Federação. 
 
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante 
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade 
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar 
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. 
Resposta: Certa 
 
46) (CESPE ± Auditor Governamental ± CGE/PI - 2015) São 
dispêndios extraorçamentários as saídas de numerários para os 
pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito 
por antecipação de receita orçamentária e as transferências de 
dinheiro de empréstimos consignados efetuados pelos servidores para 
os bancos credores. 
 
As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento 
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos 
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, 
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de 
cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por 
antecipação de receita orçamentária, o repasse ao credor das consignações em 
folha etc. 
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Resposta: Certa 
 
47) (CESPE ± Administrador ± FUB - 2015) As inversões financeiras, a 
amortização, os juros e encargos da dívida são grupos de despesas 
orçamentárias vinculadas à categoria econômica de despesas 
correntes. 
 
Os juros e encargos da dívida são grupos de despesas orçamentárias 
vinculadas à categoria econômica de despesas correntes. Entretanto, as 
inversões financeiras e a amortização da dívida são despesas de capital. 
Resposta: Errada 
 
48) (CESPE ± Auditor Governamental ± CGE/PI - 2015) A 
discriminação da despesa deverá ser realizada, no mínimo, por 
elementos entendidos como o desdobramento dessa despesa em 
gastos com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se 
serve a administração pública para a consecução dos seus fins. 
 
De acordo com o art. 15 da Lei 4320/1964, na Lei de Orçamento a 
discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por 
elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras 
e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos 
seus fins. 
Resposta: Certa 
 
49) (CESPE ± Analista ± Finanças e Controle - MPU ± 2015) A 
discriminação da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na 
elaboração da lei orçamentária, por categoria econômica, grupo de 
natureza de despesa e modalidade de aplicação. 
 
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade 
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001). 
Resposta: Certa 
 
50) (CESPE ± Contador - MTE ± 2014) Na classificação orçamentária 
da despesa, a modalidade de aplicação indica, entre outros, se 
recursos do orçamento da União se destinam à aplicação por entidades 
privadas sem fins lucrativos ou por outras instituições. 
 
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante 
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
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ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. 
Resposta: Certa 
 
51) (CESPE ± Analista Administrativo - ICMBio ± 2014) Assim como 
as receitas, as despesas podem ser classificadas em duas categorias 
econômicas: correntes e de capital. 
 
Assim como as receitas, as despesas podem ser classificadas em duas 
categorias econômicas: correntes e de capital. Tal nível da classificação por 
natureza obedece ao critério econômico. 
Resposta: Certa 
 
52) (CESPE ± Analista ± Orçamento, Gestão Financeira e 
Controle/Serviços Técnicos e Administrativos ± TCDF ± 2014) 
Considere que determinado servidor público tenha classificado uma 
despesa realizada pelo órgão de sua lotação como despesa com 
pessoal e encargos sociais. Nesse caso, a classificação por ele 
realizada representa a categoria econômica da despesa. 
 
Pessoal e encargos sociais representa a classificação por grupo de natureza 
de despesa. 
Resposta: Errada 
 
53) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativo ± TJ/CE ± 2014) As 
despesas com os serviços da dívida pública, entre as quais se incluem 
o principal e os juros, são despesas correntes. 
 
Os juros são despesas correntes, mas o principal (amortização da dívida) é 
despesa de capital. 
Resposta: Errada 
 
54) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) Se 
determinado órgão público adquirirtítulos representativos do capital 
de determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se 
tal operação não importar aumento do capital, a despesa de capital 
será classificada como inversão financeira. 
 
De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações 
destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que 
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou 
de seguros. 
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Resposta: Certa 
 
55) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração e Contábeis ± TJ/CE 
± 2014) A relação das naturezas de despesas deve sempre ter como 
último nível de detalhamento o elemento de despesa. 
 
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução 
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos 
elementos de despesa. Logo, é incorreto afirmar que o elemento de despesa 
sempre é o último nível de detalhamento o elemento de despesa. 
Resposta: Errada 
 
56) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) São subvenções 
econômicas as dotações destinadas pelo governo a cobrir a diferença 
entre os preços de mercado e os preços de revenda de gêneros 
alimentícios ou outros materiais. 
 
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações 
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de 
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais. 
Resposta: Certa 
 
57) (CESPE - Analista Administrativo ± Contador - ANP ± 2013) A 
estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade 
de aplicação. 
 
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante 
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade 
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar 
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Por tudo isso, 
pode ser dizer que a estratégia para a realização da despesa está presente na 
modalidade de aplicação. 
Resposta: Certa 
 
58) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCU ± 2013) A concessão 
de um empréstimo pelo ente é classificada como investimento. Já a 
amortização de outro empréstimo anteriormente obtido constitui 
inversão financeira. E os juros sobre o empréstimo obtido constituem 
uma transferência de capital. 
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Na Lei 4320/1964: 
A concessão de um empréstimo pelo ente é classificada como inversão 
financeira. 
Já a amortização de outro empréstimo anteriormente obtido (amortização da 
dívida pública) constitui transferência de capital. 
E os juros sobre o empréstimo obtido (juros da dívida pública) constituem uma 
transferência corrente. 
Resposta: Errada 
 
59) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) As 
inversões financeiras correspondem a um subgrupo da categoria 
econômica das despesas de capital que corresponde, entre outros 
exemplos, aos gastos com a aquisição de imóveis ou bens de capital já 
em utilização. 
 
Na Lei 4320/1964, as inversões financeiras correspondem a um subgrupo (ou 
subcategoria) da categoria econômica das despesas de capital que 
corresponde, entre outros exemplos, aos gastos com a aquisição de imóveis ou 
bens de capital já em utilização. 
Resposta: Certa 
 
60) (CESPE ± Analista Administrativo ± Administrativa - ANTT ± 
2013) Caso problemas graves tenham sido relatados no atendimento 
aos usuários de certa rodovia concedida à iniciativa privada e, para 
fiscalizar melhor a situação, a ANTT tenha locado e reformado um 
imóvel em uma cidade situada em um ponto crítico da rodovia, a 
despesa orçamentária para a reforma do imóvel locado, nessa situação 
hipotética, será considerada despesa de capital. 
 
Na Lei 4320/1964, são despesas correntes as de custeio e as transferências 
correntes. 
Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de 
serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
61) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Uma 
despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a 
situação líquida patrimonial da entidade no momento de sua 
realização. 
 
Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ser efetiva ou 
não efetiva. A despesa não efetiva é aquela que, no momento da sua 
realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato 
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contábil permutativo. 
Resposta: Certa 
 
62) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) Na elaboração 
da lei orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve 
ser feita, pelo menos, por categoria econômica, grupo de natureza de 
despesa e modalidade de aplicação. 
 
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade 
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001). 
Resposta: Certa 
 
63) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) Uma vez 
discriminada na lei de orçamento, a despesa pública em nível de 
elemento não poderá acrescentar desdobramentos suplementares. 
 
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução 
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos 
elementos de despesa. 
Resposta: Errada 
 
64) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - ANP ± 2013) 
As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras 
públicas, aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. 
 
As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de 
imóveis ou bens de capital já em utilização. Já as dotações para obras públicas 
são investimentos. 
Resposta: Errada 
 
65) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) A 
amortização e o os juros da dívida pública são exemplos de despesas 
classificadas na categoria econômica de despesas correntes. 
 
&RQVRDQWH�D�QDWXUH]D�GD�GHVSHVD��R�JUXSR�³juros e encargos da dívida´�GHYHUi�
ser classificado na categoria econômica de despesas correntes. 
1R� HQWDQWR�� R� JUXSR� ³amortização da dívida´� GHYHUi� VHU� FODVVLILFDGR� QD�
categoria econômica de despesas de capital. 
Resposta: Errada 
 
66) (CESPE ± Analista Administrativo ± Contábeis - ANTT ± 2013) As 
dotações para aquisição de imóveis, em função de seu uso, tanto 
podem ser classificadascomo despesas com investimento quanto 
como inversões financeiras. 
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Os investimentos são despesas com a aquisição de imóveis novos ou com a 
aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras. Já as 
inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de 
imóveis já em utilização. 
Resposta: Certa 
 
67) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± CNJ - 2013) As 
programações orçamentárias estão organizadas em programas de 
trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou 
financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto 
qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação 
institucional, classificação funcional e estrutura programática. 
 
As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho 
com informações qualitativas e quantitativas (que podem ser físicas ou 
financeiras). 
No aspecto qualitativo, o Programa de Trabalho define qualitativamente a 
programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às 
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista 
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por 
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura 
Programática. 
Resposta: Certa 
 
68) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± CNJ - 2013) De acordo 
com a Lei n.º 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias 
seriam classificadas como transferências correntes. 
 
O pagamento de inativos e pensionistas é classificado como despesa corrente. 
Na Lei 4320/1964 integra as transferências correntes. 
Resposta: Certa 
 
69) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em 
Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) A despesa 
orçamentária pode ser definida como aquela que depende de 
autorização legislativa, na forma de consignação de dotação 
orçamentária, para ser efetivada. 
 
As despesas orçamentárias são aquelas despesas fixadas nas leis 
orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais. 
Obedecem aos estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e 
pagamento. Logo, dependem de autorização legislativa. 
Resposta: Certa 
 
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70) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Se um 
ente governamental realizar despesa que tenha como objetivo o 
custeio de servidores públicos com atividade ligada à manutenção 
predial, então esses recursos serão classificados como despesas de 
capital. 
 
Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de 
serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
71) (CESPE ± Procurador Federal ± AGU ± 2013) De acordo com a Lei 
n.º 4.320/1964, classificam-se como transferências correntes as 
dotações para despesas às quais corresponda contraprestação direta 
em bens e serviços, inclusive para atender à manifestação de outras 
entidades de direito público ou privado, o que inclui as despesas com 
pessoal civil. 
 
São transferências correntes as dotações para despesas as quais não 
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras 
entidades de direito público ou privado. Ainda, as despesas com pessoal civil 
são despesas de custeio. 
Resposta: Errada 
 
72) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10 ± Prova 
cancelada - 2013) Se um órgão gestor classificar uma despesa como: 
despesa de capital ² transferências à união ² inversões financeiras ² 
equipamentos e material permanente, ele estará obedecendo a 
sequência correta para codificação de despesa orçamentaria: categoria 
econômica ² grupo de despesa ² modalidade de aplicação ² elemento 
da despesa. 
 
Neste caso, a ordem correta é: 
Categoria Econômica: Despesa de capital 
Grupo de despesa: Inversões financeiras 
Modalidade de aplicação: Transferências à união 
Elemento da despesa: Equipamentos e material permanente 
Resposta: Errada 
 
73) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) O grupo de 
despesas denominado outras despesas correntes permite contemplar 
as despesas com aquisição de material de consumo, veículos para uso, 
auxílio-alimentação e auxílio-transporte. 
 
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Material de consumo, auxílio-alimentação e auxílio-transporte são classificadas 
FRPR�³RXWUDV�GHVSHVDV�FRUUHQWHV´� 
As receitas decorrentes de veículos para uso são investimentos, portanto, 
despesas de capital. 
Resposta: Errada 
 
74) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em 
Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) Recursos 
alocados para manutenção e conservação de instalações imobiliárias 
públicas são classificados como despesas de investimento. 
 
Recursos para manutenção e conservação de instalações são despesas 
correntes. 
Resposta: Errada 
 
75) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) As despesas constantes da Lei 
do Orçamento deverão ser discriminadas até o nível de subelemento. 
 
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução 
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos 
elementos de despesa. É o denominado desdobramento facultativo do 
elemento da despesa ou subelemento. 
Resposta: Errada 
 
76) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) Na classificação da 
despesa orçamentária, o grupamento denominado modalidade de 
aplicação é empregado para identificar se os recursos serão aplicados 
diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário ou se 
serão transferidos, ainda que na forma de descentralização, a outras 
esferas de governo, órgãos ou entidades. 
 
A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados 
mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também 
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades 
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior. 
Resposta: Certa 
 
77) (CESPE ± Técnico Científico ± Contabilidade ± Banco da Amazônia 
- 2012) A amortização da dívida é classificada na categoria econômica 
despesa de capital, enquanto os juros são classificados como despesas 
correntes. 
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&RQVRDQWH�D�QDWXUH]D�GD�GHVSHVD��R�JUXSR�³amortização da dívida´�GHYHUi�VHU�
classificado na categoria econômica de despesas de capital.1R� HQWDQWR�� R� JUXSR� ³juros e encargos da dívida´� GHYHUi� VHU� FODVVLILFDGR� QD�
categoria econômica de despesas correntes. 
Resposta: Certa 
 
78) (CESPE ± Analista Administrativo - ANATEL ± 2012) Se, no 
cumprimento do programa orçamentário de qualidade dos serviços de 
telecomunicações, a ANATEL tiver pago, no orçamento de 2011, diárias 
aos seus servidores, essas despesas deverão ser classificadas como 
outras despesas correntes. 
 
Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo, 
pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-
WUDQVSRUWH�� DOpP� GH� RXWUDV� GHVSHVDV� GD� FDWHJRULD� HFRQ{PLFD� ³'HVSHVDV�
&RUUHQWHV´�QmR�FODVVLILFiYHLV�QRV�GHPDLV�JUXSRV�GH�natureza de despesa. 
Resposta: Certa 
 
79) (CESPE ± Especialista ± FNDE ± 2012) A despesa publica 
classifica-se, quanto a categoria econômica, como despesa corrente e 
despesa de capital. 
 
A despesa é classificada em duas categorias econômicas: 
_ Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as 
despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de 
um bem de capital; 
_ Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas 
despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um 
bem de capital. 
Resposta: Certa 
 
80) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) Caracteriza-se como 
uma despesa corrente a aquisição de imóveis ou de bens de capital já 
em utilização. 
 
Caracteriza-se como uma despesa de capital��GR�*1'�³,QYHUVmR�)LQDQFHLUD´��
a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização. 
Resposta: Errada 
 
81) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCE/ES ± 2012) Utiliza-se 
a modalidade de aplicação 90 ȸ� DSOLFDomR� GLUHWD� ȸ� SDUD� RV� FUpditos 
alocados a unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na 
mesma esfera de governo, de outras entidades integrantes, ou não, 
dos orçamentos fiscal e de seguridade social. 
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Modalidade de Aplicação 90 ± Aplicações Diretas: aplicação direta, pela 
unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de 
descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal 
ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo. 
Resposta: Certa 
 
82) (CESPE ± Técnico Administrativo ± IBAMA - 2012) Em relação à 
categoria econômica, as despesas realizadas pelo IBAMA com a 
aquisição de veículos serão classificadas como despesa de capital. 
 
A despesa com a aquisição de veículos pertence ao grupo de natureza de 
despesa dos Investimentos, os quais integram as despesas de capital. 
Resposta: Certa 
 
83) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRE/RJ ± 2012) 
Um dos critérios de classificação das despesas públicas é a afetação 
patrimonial, que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias. 
 
Um dos critérios de classificação das despesas públicas é a regularidade ou 
periodicidade, que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias. 
Já o critério afetação patrimonial divide as despesas em efetivas ou não 
efetivas. 
Resposta: Errada 
 
84) (CESPE ± Especialista ± FNDE ± 2012) Classificam-se como 
despesas de custeio as dotações para a manutenção de serviços 
anteriormente criados, incluindo-se as destinadas a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis. 
 
Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de 
serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
85) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) A criação de empresa publica, 
por determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros 
agropecuários constitui exemplo de inversão financeira. 
 
Classificam-se como Inversões Financeiras, entre outras, as dotações 
destinadas a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que 
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou 
de seguros (art. 12, § 5º, III, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
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86) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) Em relação a categoria 
econômica, as despesas se dividem em correntes e de capital. 
 
A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas 
correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
87) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± Direito - TCE/ES ± 2012) 
A despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de 
uma autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as 
despesas com a construção da sede são classificadas como 
investimento. 
 
Tanto o lote quanto a construção são investimentos. 
Resposta: Errada 
 
88) (CESPE ± AUFC - Obras ± TCU ± 2011) Acerca do orçamento 
público, julgue o item a seguir. 
Nos componentes da administração financeira do orçamento público, a 
modalidade de aplicação destina-se também a indicar se os recursos 
serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a 
decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de 
governo, seus órgãos ou entidades. 
 
A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados 
mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também 
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades 
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior. 
Resposta: Certa 
 
89) (CESPE ± AUFC - TCU ± 2011) Considerando que o orçamento 
público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos 
governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a 
promulgação da CF, julgue o item subsequente. 
A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam 
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza. 
 
A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam 
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos (art. 21, 
caput, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Errada 
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90) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Contabilidade ± STM - 2011) A 
amortização de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária, 
enquanto sua contratação constitui uma receita extraorçamentária. 
 
A amortização de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária, 
enquanto sua contratação (operação de crédito) constitui uma receita 
orçamentária. 
Resposta: Errada 
 
91) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração ± STM - 2011) Em 
nenhuma hipótese, a lei orçamentária anual pode consignar recursos 
destinados a ajudar financeiramente empresas com fins lucrativos de 
cujo capital o poder público não faça parte. 
 
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a 
empresade fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja 
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial (art. 19 da Lei 
4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
92) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração ± STM - 2011) A 
despesa necessária ao pagamento do principal de uma operação de 
crédito por antecipação da receita orçamentária deve ser 
obrigatoriamente considerada extraorçamentária. 
 
O resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de receita 
orçamentária é despesa extraorçamentária. 
Resposta: Certa 
 
93) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativo ± STM - 2011) Caso 
a União destine recursos para atender aos gastos com manutenção de 
uma fundação estadual que tenha como objetivo principal o controle 
de epidemias, essa dotação deverá ser classificada no orçamento 
federal como despesa de custeio. 
 
Caso a União destine recursos para manutenção de uma fundação estadual 
que tenha como objetivo principal o controle de epidemias, estaremos diante 
de uma subvenção social. Logo, essa dotação deverá ser classificada no 
orçamento federal como transferência corrente. 
Resposta: Errada 
 
94) (CESPE ± Técnico Superior ± IPAJM ± 2010) A reserva de 
contingência deve ser destinada ao pagamento de restos a pagar que 
excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício. 
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A reserva de contingência compreende o volume de recursos destinados ao 
atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos 
fiscais imprevistos. Os Passivos Contingentes são representados por demandas 
judiciais, dívidas em processo de reconhecimento e operações de aval e 
garantias dadas pelo Poder Público. Não há previsão de destinação para restos 
a pagar. 
Resposta: Errada 
 
95) (CESPE ± Técnico Superior ± IPAJM ± 2010) As inversões 
financeiras são uma espécie de despesa de capital em que ocorre 
acréscimo no capital do governo. 
 
Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que 
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto 
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de 
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. 
Resposta: Errada 
 
96) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A destinação de 
recursos do orçamento para a constituição ou aumento do capital de 
empresas que visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações 
bancárias ou de seguros, é operação considerada despesa de capital, 
na modalidade investimento. 
 
De acordo com a Lei 4320/64, a destinação de recursos do orçamento para a 
constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos 
comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros, é operação 
considerada despesa de capital, na modalidade inversão financeira. 
Resposta: Errada 
 
97) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Alguns programas 
especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na 
forma subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse 
caso, esses programas podem ser custeados por dotações globais, 
classificadas entre as despesas de capital. 
 
Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam 
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa 
poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de 
Capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação. 
Resposta: Certa 
 
98) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre os 
instrumentos de cooperação financeira da União com entidades ou 
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empresas do setor privado, os únicos que dependem de autorização 
expressa em lei especial são a subvenção econômica e a contribuição. 
 
A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação 
financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que 
dependem de autorização expressa em lei especial. 
Resposta: Certa 
 
99) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Entre os exemplos 
de subvenções econômicas, incluem-se as dotações destinadas a cobrir 
a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo 
governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais. 
 
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações 
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de 
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais. 
Resposta: Certa 
 
100) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Todos os 
equipamentos e materiais permanentes adquiridos são considerados 
despesas de capital. 
 
Os investimentos, que integram as despesas de capital, são despesas 
orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, 
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização 
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente. 
Resposta: Certa 
 
 
 
 
 
E aqui terminamos nossa aula 6. 
 
Na próxima aula trataremos de mais algumas classificações da despesa 
pública. 
 
Forte abraço! 
 
Sérgio Mendes 
 
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
1) (ESAF ± Procurador da Fazenda Nacional ± 2015) A amortização de juros 
de dívida que a União Federal porventura tenha efetuado a alguma instituição 
financeira será alocada, em consonância com a Lei n. 4.320/64, como: 
a) Despesa de custeio. 
b) Investimento. 
c) Inversão financeira. 
d) Transferência corrente. 
e) Transferência de capital. 
 
2) (ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) Assinale a 
opção em que a operação caracteriza-se por ser uma despesa orçamentária de 
capital e constitui-se em uma despesa efetiva para o ente público. 
a) Aquisição de veículo para posterior doação. 
b) Pagamento de juros da dívida contratual. 
c) Baixa de bem móvel por ter se tornado inservível. 
d) Aquisição de terreno para a construção de imóvel. 
e) Transferências de capital. 
 
3) (ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) Assinale a 
opção em que a saída de recursos do caixa do ente não se constitui em um 
dispêndio extraorçamentário. 
a) Pagamento de restos a pagar não processados. 
b) Devolução de depósitos dados em garantia. 
c) Resgate da dívida mobiliária antes do vencimento dos títulos. 
d) Pagamento de fornecedores do exercício anterior. 
e) Resgate de operações de crédito por antecipação 
 
4) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle - STN ± 2013) Entre as opções 
abaixo, indique a despesa que não corresSRQGH�j� FODVVL¿FDomR�GDV�'HVSHVDV�
&RUUHQWHV��VHJXQGR�D�FODVVL¿FDomR�RUoDPHQWiULD�EUDVLOHLUD� 
a) Salário-família. 
b) Serviços de consultoria. 
c) Amortização da dívida pública interna. 
d) Juros e encargos da dívida pública externa. 
e) Aquisição de material de consumo. 
 
5) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional ± 2012) Suponha-se que a 
União pretenda adquirir o imóvel onde atualmente está instalada, mediante 
contrato de aluguel, a sededa Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Nesse 
caso, a despesa pública será classificada como: 
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a) despesa corrente, por destinada à manutenção de serviço anteriormente 
criado. 
b) transferência corrente, por destinada à manutenção de entidade de direito 
público. 
c) investimento, por acarretar aumento patrimonial. 
d) inversão financeira, por destinada à aquisição de imóvel. 
e) transferência de capital, por implicar diminuição da dívida pública. 
 
6) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle ± CGU - 2012) A respeito da 
classificação econômica da receita de que tratam a Lei n. 4.320/64 e a Portaria 
SOF/STN 163/2001, é correto afirmar, exceto: 
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário 
que entram no caixa do ente público mediante a constituição de passivos. 
b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação somente 
se aplica ao governo federal. 
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como 
efetivas e não efetivas. 
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como classificador 
na receita pública. 
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e entidades 
do mesmo orçamento. 
 
7) (ESAF - Analista - Planejamento e Execução Financeira - CVM - 2010) 
Acerca da programação qualitativa da despesa orçamentária, assinale a opção 
que torna correta a seguinte frase: 
³$� HVWUXWXUDomR� DWXDO� GR� RUoDPHQWR� S~EOLFR� FRQVLGHUD� TXH� DV� SURJUDPDo}HV�
orçamentárias estejam organizadas em _______(1)_______ e que essas(es) 
SRVVXDP�SURJUDPDomR�BBBBBBB���BBBBBBB�´ 
a) (1) programas de trabalho /// (2) física e financeira 
b) (1) funções /// (2) funcional 
c) (1) subfunções /// (2) econômica 
d) (1) projetos /// (2) por metas físicas 
e) (1) atividades /// (2) por metas qualitativas 
 
8) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento ± MPOG ± 2010) A 
respeito da programação qualitativa do orçamento, é correto afirmar: 
a) caracteriza-se pela classificação do orçamento, segundo a natureza 
econômica da despesa (corrente e capital). 
b) decorre do agrupamento dos recursos em unidades orçamentárias. 
c) é representada pela divisão do orçamento em fiscal e de seguridade social. 
d) é caracterizada pela quantificação dos recursos dos programas e das 
naturezas da despesa. 
e) é definida pelo Programa de Trabalho e composta por esfera, classificação 
institucional, classificação funcional e estrutura programática. 
 
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9) (ESAF ± Analista ± Administração e Finanças ± SUSEP ± 2010) O 
administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas modalidades de 
aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a sociedade que: 
a) a estratégia na aplicação dos recursos prioriza a região onde se localiza a 
entidade, embora mediante transferência. 
b) a estratégia será entregar os recursos a outra entidade pública da mesma 
esfera de governo e que a aplicação ocorrerá sob sua supervisão. 
c) a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a estados, 
municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela mesma, parte destes. 
d) a entidade possui projetos e atividades tanto da área fim quanto da área 
meio. 
e) os bens e serviços a serem adquiridos serão utilizados pela própria entidade 
no desempenho de suas atividades. 
 
10) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento ± MPOG ± 2010) À luz 
da disciplina constitucional e legal das despesas públicas e do orçamento, é 
correto afirmar: 
a) as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta 
em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a 
atender manifestação de outras entidades de direito público ou privado, são 
classificadas como transferências de capital. 
b) a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades 
de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento 
do capital, é classificada como investimento. 
c) as dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas que visem 
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias, classificam-
se como investimento. 
d) consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas de 
investimentos de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou 
cultural, sem finalidade lucrativa. 
e) as leis orçamentárias são de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, mesmo 
em relação ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. 
 
11) (ESAF ± Analista ± Administração e Finanças ± SUSEP ± 2010) A 
respeito dos dispêndios extraorçamentários, também conhecidos como 
despesa extraorçamentária, é correto afirmar: 
a) toda baixa no patrimônio não prevista na lei orçamentária é um dispêndio 
extraorçamentário. 
b) a saída de recursos a título extraorçamentário não se observa nas entidades 
da administração direta em razão de estarem submetidas à lei orçamentária 
anual. 
c) os dispêndios, quando ocorrem, advêm de ingressos extraorçamentários do 
mesmo exercício. 
d) os dispêndios extraorçamentários estão relacionados sempre com as 
operações da atividade fim da entidade. 
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e) não alteram a situação patrimonial líquida, visto que são oriundos de fatos 
contábeis permutativos. 
 
12) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) - Considerada a 
categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos as 
despesas com o (a): 
a) planejamento e a execução de obras. 
b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. 
c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital. 
d) constituição ou aumento do capital de empresas. 
e) pagamento de contribuições e subvenções. 
 
13) (ESAF ± APOFP ± SEFAZ/SP ± 2009) Assinale a opção verdadeira a 
respeito da programação qualitativa do orçamento público no Brasil. 
a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a identificação 
dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa. 
b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e econômica de 
forma a permitir ao administrador público o cumprimento das políticas 
públicas. 
c) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que são 
compostos por esfera, classificação institucional, classificação funcional e 
estrutura programática. 
d) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos, inclusive 
com as especificações dos montantes financeiros a eles alocados. 
e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos gastos 
aos programas e às políticas públicas. 
 
14) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção falsa a respeito da 
conceituação e classificação da despesa orçamentária brasileira. 
a) A devolução de depósitos feitos em garantia é uma despesa que transita 
pelo orçamento, embora sem afetar a situação patrimonial líquida. 
b) A despesa orçamentária nem sempre é uma despesa de caráter econômico, 
ou seja, não afeta a situação patrimonial líquida. 
c) Oconsumo de um ativo do ente público pode não decorrer de uma despesa 
orçamentária. 
d) Na classificação econômica da despesa, utiliza-se complementarmente a 
modalidade de aplicação para determinar se os recursos foram aplicados pela 
mesma esfera de governo ou se foram transferidos. 
e) Na classificação econômica, os grupos de despesa têm a finalidade de 
agrupar as despesas que apresentam as mesmas características em relação ao 
objeto do gasto. 
 
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15) (ESAF ± Auditor Fiscal ± Receita Federal ± 2009) Na despesa pública do 
Brasil, a rubrica OCC (Outras Despesas Correntes e de Capital) corresponde ± 
ressalvadas certas contas de menor importância ± ao valor das despesas do 
Governo Central, excetuados quatro grandes itens. Indique o item não 
pertinente. 
a) Pessoal. 
b) Benefícios previdenciários. 
c) Amortização da dívida interna. 
d) Juros da dívida pública. 
e) Transferências constitucionais. 
 
16) (ESAF ± Analista Tributário ± Receita Federal do Brasil ± 2009) Assinale a 
opção correta a respeito do ciclo orçamentário no âmbito da Administração 
Federal brasileira. 
a) Em razão das vedações constitucionais, não é possível fazer ajustes no 
orçamento sem trâmite pelo Poder Legislativo. 
b) A elaboração das propostas orçamentárias é de responsabilidade exclusiva 
da Secretaria de Orçamento Federal. 
c) Na fase de aprovação, as Comissões de Finanças e Tributação das duas 
casas do Congresso Nacional têm a palavra final. 
d) Na fase de preparação do orçamento para a execução, a alocação dos 
créditos nos elementos de despesa é atribuição da setorial orçamentária. 
e) A abertura de créditos extraordinários, em razão da sua especificidade, 
somente pode ser feita por lei complementar. 
 
17) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) De 
acordo com o Manual Técnico do Orçamento - 2008, assinale a única opção 
incorreta quanto a elemento de despesa. 
a) Tem por finalidade identificar os objetos de gastos que a administração 
pública utiliza para a consecução de seus fins. 
b) Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da 
Portaria Interministerial 163, de 2001. 
c) É vedada a utilização em projetos e atividades dos elementos de despesa 
41-Contribuições, 42-Auxílios e 43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer 
apenas em operações especiais. 
d) Não é vedada a utilização de elementos de despesa que representem gastos 
efetivos em operações especiais. 
e) São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, 
entre outros. 
 
18) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle ± CGU ± 2008) Sobre os 
conceitos e classificações relacionados com Despesa Pública, assinale a opção 
correta. 
 
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a) Segundo a Portaria Interministerial n. 163/2001, a discriminação da 
despesa, quanto à sua natureza, deverá constar da Lei Orçamentária, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa, modalidade 
de aplicação e elemento da despesa. 
b) Os Grupos de Natureza da Despesa podem relacionar-se indistintamente 
com qualquer Categoria Econômica da Despesa. 
c) São exemplos de despesas de capital aquelas derivadas do pagamento do 
serviço da dívida: Juros e amortização da dívida. 
d) A Modalidade de Aplicação permite a identificação das despesas 
intraorçamentárias. 
e) Toda despesa corrente é uma despesa primária, mas nem toda despesa 
primária é uma despesa corrente. 
 
19) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) Com 
base no Manual Técnico do Orçamento - 2008, a despesa é classificada em 
duas categorias econômicas: despesas correntes e despesas de capital. Aponte 
a única opção incorreta no que diz respeito à Despesa. 
a) Classificam-se em despesas correntes todas as despesas que não 
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. 
b) Investimentos são despesas com o planejamento e a execução de obras, 
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização 
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente. 
c) Agrupam-se em amortização da dívida as despesas com o pagamento e/ou 
refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida 
pública interna ou externa. 
d) São incluídas em inversões financeiras as despesas com a aquisição de 
imóveis ou bens de capital já em utilização. 
e) Classificam-se em despesas de capital aquelas despesas que contribuem, 
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, incluindo-se 
as despesas com o pagamento de juros e comissões de operações de crédito 
internas. 
 
20) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) A dotação orçamentária destinada a 
amortização da dívida pública externa classifica-se como: 
a) transferência corrente. 
b) transferência de capital. 
c) inversão financeira. 
d) despesa de custeio. 
e) investimento. 
 
21) (ESAF ± Analista Contábil-Financeiro ± SEFAZ/CE ± 2007) Assinale a 
opção falsa em relação às características da classificação econômica da 
despesa estabelecidas pela Lei n. 4.320/64 e Portaria STN/SOF n. 163/2001. 
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a) O primeiro dígito do código da natureza da despesa indica que a despesa é 
classificada como corrente ou de capital. 
b) A origem dos recursos, em termos tributários, está presente na 
classificação. 
c) A modalidade aplicação 40 significa que os recursos são destinados a 
transferências para municípios. 
d) A despesa de pessoal identifica-se na classificação econômica da despesa. 
e) A indicação de que os recursos são destinados à aquisição de serviços 
identifica-se pelo elemento de despesa. 
 
22) (ESAF ± Analista Contábil-Financeiro ± SEFAZ/CE ± 2007) Despesas 
Correntes segundo a classificação orçamentária brasileira são aquelas 
efetuadas para a manutenção dos serviços anteriormente criados na 
Administração Pública. Aponte a única despesa que não pertence a esse grupo. 
a) Pessoal e encargos sociais. 
b) Conservação e adaptação de bens imóveis. 
c) Subvenções sociais. 
d) Salário família. 
e) Aquisição de instalações. 
 
23) (ESAF ± Auditor ± TCE/GO - 2007) Quanto ao aspecto legal, a despesa 
orçamentária pode ser estudada de acordo com os enfoques jurídico, 
econômico e administrativo-legal. Identifique a única opção falsa no que diz 
respeito ao enfoque econômico. 
a) A despesa orçamentária é dividida em duas categorias básicas, que são as 
despesas correntes e as despesas de capital. 
b) As despesas de capital são despesas sem as quais a máquina administrativa 
e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são incluídas as 
despesas do governo relacionadas com o pagamento dos encargos da dívida 
pública. 
c) Por meio das despesas por categorias econômicas, é possível apurar a 
capacidade de poupança do governo e o peso de cada componente na 
estrutura de gastos. 
d) As despesas correntes são as que se referem a desembolsos ou aplicações 
das quais não resulta compensação patrimonial e, consequentemente, geram 
diminuição no patrimônio. 
e) Os gastos governamentais por categorias econômicas são apresentados nosbalanços gerais de cada unidade que compõe a estrutura governamental. 
 
24) (ESAF ± AUFC ± TCU ± 2006) Identifique a opção falsa com relação à 
classificação da despesa pública segundo a natureza, contida na Portaria 
Interministerial n. 163, de 4 de maio de 2001, a ser observada na execução 
orçamentária de todas as esferas de governo. 
a) Categoria econômica. 
b) Grupo de natureza da despesa. 
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c) Elemento de despesa. 
d) Modalidade de aplicação. 
e) Desdobramento obrigatório do elemento de despesa. 
 
25) (ESAF ± AFC/CGU ± Correição - 2006) Na classificação da despesa 
pública segundo a natureza, no Brasil, um Grupo de Natureza da Despesa 
agrega os elementos de despesa com a mesma característica quanto ao objeto 
de gasto. Identifique qual despesa não pertence a esse grupo. 
a) Pessoal e encargos sociais. 
b) Investimentos. 
c) Amortização de empréstimos. 
d) Inversões financeiras. 
e) Juros e encargos da dívida. 
 
26) (ESAF - Técnico de Nível Superior ± ENAP/MPOG - 2006) A despesa 
pública brasileira pode ser classificada segundo categorias econômicas, grupos 
de despesa e modalidades de aplicação. Identifique a única opção que não 
pertence aos grupos de natureza de despesa. 
a) Pessoal e Encargos. 
b) Juros e Encargos da Dívida Pública. 
c) Outras Despesas Correntes. 
d) Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos. 
e) Inversões Financeiras e Amortização da Dívida Pública. 
 
27) (ESAF ± AFC/STN ± Contábil ± Financeiro - 2005) Segundo o que dispõe 
a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163, de 04.05.2001, na lei 
orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à natureza, deverá ser 
feita: 
a) obrigatoriamente por sub-elemento de despesa. 
b) somente por categoria econômica e grupo de despesa. 
c) somente por categoria econômica. 
d) por categoria econômica e elemento de despesa. 
e) no mínimo por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e 
modalidade de aplicação. 
 
28) (ESAF ± AFC/STN ± Contábil ± Financeiro - 2005) Na execução do 
Orçamento Geral da União importa registrar todos os atos e fatos relativos à 
realização da receita e da despesa, mesmo que essas não sejam efetivas. 
Assinale, a seguir, a opção que indica uma receita não efetiva e uma despesa 
efetiva, respectivamente. 
a) Recebimento de imposto de renda e pagamento de pessoal. 
b) Recebimento de dívida ativa e aquisição de material de consumo. 
c) Recebimento de operação de crédito e pagamento de serviços de terceiros ± 
pessoa jurídica. 
d) Recebimento de contribuições previdenciárias e aquisição de veículos. 
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e) Recebimento de receitas de serviços e pagamento de empréstimos. 
 
29) (ESAF ± AFC/STN ± Econômico ± Financeiro - 2005) Com base no 
conceito de despesa pública, aponte a única opção falsa. 
a) São exemplos de despesas extraorçamentárias os pagamentos de restos a 
pagar do exercício anterior, serviços de terceiros e encargos diversos. 
b) A despesa pública, segundo a Lei nº 4.320/64, classifica-se em despesa 
corrente e despesa de capital. 
c) É definida como o gasto ou compromisso de gastos dos recursos 
governamentais, devidamente autorizados pelo poder competente, com o 
objetivo de atender às necessidades de interesse coletivo, prevista na Lei do 
Orçamento. 
d) As despesas orçamentárias são as que, para serem realizadas, dependem 
de autorização legislativa e que não podem se efetivar sem crédito 
orçamentário correspondente. 
e) As despesas de capital são os gastos realizados pela administração pública 
com a finalidade de criar novos bens de capital e que constituirão 
incorporações ao patrimônio público de forma efetiva ou através de mutação 
patrimonial. 
 
30) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) Os juros e 
encargos da dívida vinculam-se à despesa de capital. 
 
31) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) São receitas 
correntes aquelas destinadas à inversão financeira. 
 
32) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) A 
administração pública, ao fazer investimento com a obtenção de títulos 
representativos de participação no capital social de outras entidades em 
funcionamento, deverá classificar o gasto como despesas de capital ² 
inversões financeiras. 
 
33) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As despesas 
orçamentárias, classificadas no grupo de despesas sob o título de 
investimento, são enquadradas quanto a sua natureza em despesas correntes. 
 
34) (CESPE ± Auditor Fiscal de Controle Externo ± TCE/SC ± 2016) Os 
créditos orçamentários e adicionais devem discriminar a despesa até o nível de 
elemento de despesa. 
 
35) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As despesas 
correntes são destinadas à classificação de amortização de dívidas. 
 
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36) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As despesas 
orçamentárias, quanto à categoria econômica, podem ser classificadas como 
despesa corrente e de capital. 
 
37) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) Todas as 
despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou extraorçamentárias, 
demandam autorização legislativa para serem realizadas. 
 
38) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) No 
orçamento federal, o pagamento dos juros pela rolagem da dívida pública e as 
parcelas de amortização do principal da dívida são classificados como despesas 
de capital, na modalidade transferência de capital. 
 
39) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As despesas de 
capital destinam-se à manutenção de serviços e obras de engenharia. 
 
40) (CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015) Por não 
estarem previstas no momento de elaboração da proposta orçamentária, as 
despesas provenientes de créditos adicionais abertos durante o exercício 
financeiro são consideradas extraorçamentárias. 
 
41) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) Se a proposta orçamentária de 
determinado órgão público discriminar a despesa apenas até o nível de 
modalidade de aplicação, então estará sendo descumprido o princípio da 
programação. 
 
42) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) No âmbito do sistema integrado 
de planejamento e orçamento, as reservas de contingências devem estar 
vinculadas à ação geradora da despesa e são identificadas por um dígito 
específico. 
 
43) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± SPU/MPOG - 2015) Caso 
determinado produto alimentício, com características de uma commodity, 
esteja com preços elevados e o governo adquira parte dos estoques para 
revendê-los internamente a preços subsidiados, a diferença entre os preços de 
compra e revenda constituirá subvenção econômica e requererá autorização 
em lei especial. 
 
44) (CESPE ± Técnico de Nível Superior ± ENAP - 2015) A Lei n.º 4.320/1964 
e o manual de contabilidade aplicada ao setor público adotam tratamentos 
distintos para a despesa com constituição ou aumento de capital de entidades 
financeiras: na lei, é tratada como investimento, e, no manual, como inversão 
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45) (CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015) Deve-se 
usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a serem 
aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de 
governo daqueles transferidos para outro ente da Federação. 
 
46) (CESPE ± Auditor Governamental ± CGE/PI - 2015) São dispêndios 
extraorçamentários as saídas de numerários para os pagamentos de restos a 
pagar, os resgates de operações de crédito por antecipação de receita 
orçamentária e as transferências de dinheiro de empréstimos consignados 
efetuados pelos servidores para os bancos credores. 
 
47) (CESPE ± Administrador ± FUB - 2015) As inversões financeiras, a 
amortização, os juros e encargos da dívida são grupos de despesas 
orçamentárias vinculadas à categoria econômica de despesas correntes. 
 
48) (CESPE ± Auditor Governamental ± CGE/PI - 2015) A discriminação da 
despesa deverá ser realizada, no mínimo, por elementos entendidos como o 
desdobramento dessa despesa em gastos com pessoal, material, serviços, 
obras e outros meios de que se serve a administração pública para a 
consecução dos seus fins. 
 
49) (CESPE ± Analista ± Finanças e Controle - MPU ± 2015) A discriminação 
da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na elaboração da lei 
orçamentária, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e 
modalidade de aplicação. 
 
50) (CESPE ± Contador - MTE ± 2014) Na classificação orçamentária da 
despesa, a modalidade de aplicação indica, entre outros, se recursos do 
orçamento da União se destinam à aplicação por entidades privadas sem fins 
lucrativos ou por outras instituições. 
 
51) (CESPE ± Analista Administrativo - ICMBio ± 2014) Assim como as 
receitas, as despesas podem ser classificadas em duas categorias econômicas: 
correntes e de capital. 
 
52) (CESPE ± Analista ± Orçamento, Gestão Financeira e Controle/Serviços 
Técnicos e Administrativos ± TCDF ± 2014) Considere que determinado 
servidor público tenha classificado uma despesa realizada pelo órgão de sua 
lotação como despesa com pessoal e encargos sociais. Nesse caso, a 
classificação por ele realizada representa a categoria econômica da despesa. 
 
53) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativo ± TJ/CE ± 2014) As 
despesas com os serviços da dívida pública, entre as quais se incluem o 
principal e os juros, são despesas correntes. 
 
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54) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) Se 
determinado órgão público adquirir títulos representativos do capital de 
determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se tal 
operação não importar aumento do capital, a despesa de capital será 
classificada como inversão financeira. 
 
55) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração e Contábeis ± TJ/CE ± 
2014) A relação das naturezas de despesas deve sempre ter como último nível 
de detalhamento o elemento de despesa. 
 
56) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) São subvenções 
econômicas as dotações destinadas pelo governo a cobrir a diferença entre os 
preços de mercado e os preços de revenda de gêneros alimentícios ou outros 
materiais. 
 
57) (CESPE - Analista Administrativo ± Contador - ANP ± 2013) A estratégia 
para a realização da despesa está presente na modalidade de aplicação. 
 
58) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCU ± 2013) A concessão de um 
empréstimo pelo ente é classificada como investimento. Já a amortização de 
outro empréstimo anteriormente obtido constitui inversão financeira. E os 
juros sobre o empréstimo obtido constituem uma transferência de capital. 
 
59) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) As inversões 
financeiras correspondem a um subgrupo da categoria econômica das 
despesas de capital que corresponde, entre outros exemplos, aos gastos com a 
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. 
 
60) (CESPE ± Analista Administrativo ± Administrativa - ANTT ± 2013) Caso 
problemas graves tenham sido relatados no atendimento aos usuários de certa 
rodovia concedida à iniciativa privada e, para fiscalizar melhor a situação, a 
ANTT tenha locado e reformado um imóvel em uma cidade situada em um 
ponto crítico da rodovia, a despesa orçamentária para a reforma do imóvel 
locado, nessa situação hipotética, será considerada despesa de capital. 
 
61) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Uma 
despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a situação líquida 
patrimonial da entidade no momento de sua realização. 
 
62) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) Na elaboração da lei 
orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve ser feita, pelo 
menos, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade 
de aplicação. 
 
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63) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) Uma vez discriminada 
na lei de orçamento, a despesa pública em nível de elemento não poderá 
acrescentar desdobramentos suplementares. 
 
64) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - ANP ± 2013) As 
inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras públicas, 
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. 
 
65) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) A amortização e o 
os juros da dívida pública são exemplos de despesas classificadas na categoria 
econômica de despesas correntes. 
 
66) (CESPE ± Analista Administrativo ± Contábeis - ANTT ± 2013) As 
dotações para aquisição de imóveis, em função de seu uso, tanto podem ser 
classificadas como despesas com investimento quanto como inversões 
financeiras. 
 
67) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± CNJ - 2013) As 
programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho 
com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou financeiras. No 
orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto qualitativo, é 
composto da classificação por esfera, classificação institucional, classificação 
funcional e estrutura programática. 
 
68) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± CNJ - 2013) De acordo com a 
Lei n.º 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias seriam 
classificadas como transferências correntes. 
 
69) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em 
Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) A despesa 
orçamentária pode ser definida como aquela que depende de autorização 
legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser 
efetivada. 
 
70) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Se um ente 
governamental realizar despesa que tenha como objetivo o custeio de 
servidores públicos com atividade ligada à manutenção predial, então esses 
recursos serão classificados como despesas de capital. 
 
71) (CESPE ± Procurador Federal ± AGU ± 2013) De acordo com a Lei n.º 
4.320/1964, classificam-se como transferências correntes as dotações para 
despesas às quais corresponda contraprestação direta em bens e serviços, 
inclusive para atender à manifestação de outras entidadesde direito público ou 
privado, o que inclui as despesas com pessoal civil. 
 
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72) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10 ± Prova cancelada 
- 2013) Se um órgão gestor classificar uma despesa como: despesa de capital 
² transferências à união ² inversões financeiras ² equipamentos e material 
permanente, ele estará obedecendo a sequência correta para codificação de 
despesa orçamentaria: categoria econômica ² grupo de despesa ² 
modalidade de aplicação ² elemento da despesa. 
 
73) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) O grupo de despesas 
denominado outras despesas correntes permite contemplar as despesas com 
aquisição de material de consumo, veículos para uso, auxílio-alimentação e 
auxílio-transporte. 
 
74) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em 
Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) Recursos alocados 
para manutenção e conservação de instalações imobiliárias públicas são 
classificados como despesas de investimento. 
 
75) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) As despesas constantes da Lei do 
Orçamento deverão ser discriminadas até o nível de subelemento. 
 
76) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) Na classificação da despesa 
orçamentária, o grupamento denominado modalidade de aplicação é 
empregado para identificar se os recursos serão aplicados diretamente pela 
unidade detentora do crédito orçamentário ou se serão transferidos, ainda que 
na forma de descentralização, a outras esferas de governo, órgãos ou 
entidades. 
 
77) (CESPE ± Técnico Científico ± Contabilidade ± Banco da Amazônia - 
2012) A amortização da dívida é classificada na categoria econômica despesa 
de capital, enquanto os juros são classificados como despesas correntes. 
 
78) (CESPE ± Analista Administrativo - ANATEL ± 2012) Se, no cumprimento 
do programa orçamentário de qualidade dos serviços de telecomunicações, a 
ANATEL tiver pago, no orçamento de 2011, diárias aos seus servidores, essas 
despesas deverão ser classificadas como outras despesas correntes. 
 
79) (CESPE ± Especialista ± FNDE ± 2012) A despesa publica classifica-se, 
quanto a categoria econômica, como despesa corrente e despesa de capital. 
 
80) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) Caracteriza-se como uma 
despesa corrente a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização. 
 
81) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCE/ES ± 2012) Utiliza-se a 
PRGDOLGDGH�GH�DSOLFDomR����ȸ�DSOLFDomR�GLUHWD�ȸ�SDUD�RV�FUpditos alocados a 
unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na mesma esfera de 
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governo, de outras entidades integrantes, ou não, dos orçamentos fiscal e de 
seguridade social. 
 
82) (CESPE ± Técnico Administrativo ± IBAMA - 2012) Em relação à categoria 
econômica, as despesas realizadas pelo IBAMA com a aquisição de veículos 
serão classificadas como despesa de capital. 
 
83) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRE/RJ ± 2012) Um dos 
critérios de classificação das despesas públicas é a afetação patrimonial, que 
divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias. 
 
84) (CESPE ± Especialista ± FNDE ± 2012) Classificam-se como despesas de 
custeio as dotações para a manutenção de serviços anteriormente criados, 
incluindo-se as destinadas a obras de conservação e adaptação de bens 
imóveis. 
 
85) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) A criação de empresa publica, por 
determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros 
agropecuários constitui exemplo de inversão financeira. 
 
86) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) Em relação a categoria econômica, as 
despesas se dividem em correntes e de capital. 
 
87) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± Direito - TCE/ES ± 2012) A 
despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de uma 
autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as despesas com a 
construção da sede são classificadas como investimento. 
 
88) (CESPE ± AUFC - Obras ± TCU ± 2011) Acerca do orçamento público, 
julgue o item a seguir. 
Nos componentes da administração financeira do orçamento público, a 
modalidade de aplicação destina-se também a indicar se os recursos serão 
aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de 
descentralização orçamentária para outras esferas de governo, seus órgãos ou 
entidades. 
 
89) (CESPE ± AUFC - TCU ± 2011) Considerando que o orçamento público se 
tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o 
mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue o item 
subsequente. 
A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam incorporar 
ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza. 
 
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90) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Contabilidade ± STM - 2011) A amortização 
de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária, enquanto sua 
contratação constitui uma receita extraorçamentária. 
 
91) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração ± STM - 2011) Em nenhuma 
hipótese, a lei orçamentária anual pode consignar recursos destinados a ajudar 
financeiramente empresas com fins lucrativos de cujo capital o poder público 
não faça parte. 
 
92) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração ± STM - 2011) A despesa 
necessária ao pagamento do principal de uma operação de crédito por 
antecipação da receita orçamentária deve ser obrigatoriamente considerada 
extraorçamentária. 
 
93) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativo ± STM - 2011) Caso a 
União destine recursos para atender aos gastos com manutenção de uma 
fundação estadual que tenha como objetivo principal o controle de epidemias, 
essa dotação deverá ser classificada no orçamento federal como despesa de 
custeio. 
 
94) (CESPE ± Técnico Superior ± IPAJM ± 2010) A reserva de contingência 
deve ser destinada ao pagamento de restos a pagar que excederem as 
disponibilidades de caixa ao final do exercício. 
 
95) (CESPE ± Técnico Superior ± IPAJM ± 2010) As inversões financeiras são 
uma espécie de despesa de capital em que ocorre acréscimo no capital do 
governo. 
 
96) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A destinação de recursos 
do orçamento para a constituição ou aumento do capital de empresas que 
visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros, 
é operação considerada despesa de capital, na modalidade investimento. 
 
97) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Alguns programas 
especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na forma 
subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse caso, esses 
programas podem ser custeados por dotações globais, classificadas entre as 
despesas de capital. 
 
98) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre os 
instrumentos de cooperação financeira da União com entidades ou empresas 
do setor privado, os únicos que dependem de autorização expressa em lei 
especial são a subvenção econômica e a contribuição. 
 
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99) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Entre os exemplos de 
subvenções econômicas, incluem-se as dotações destinadas a cobrir a 
diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo governo, 
de gêneros alimentícios ou outros materiais. 
 
100) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Todos os equipamentos e 
materiais permanentes adquiridos são considerados despesas de capital. 
 
 
 
 
 
 
 
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