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Aula 06
Administração Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho -
AFT - 2017
Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento
Administração Pública (Parte de Orçamento Público)
Auditor Fiscal do Trabalho
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AULA 6: DESPESA PÚBLICA
APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1
1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA ...................... 4
2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO ...................................... 6
3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS) .................. 9
3.1. Categoria econômica da despesa (1º nível) .............................................. 10
3.2. Grupo de Natureza da Despesa ² GND (2º nível)......................................... 11
3.3. Modalidade de aplicação (3º nível) ........................................................ 15
3.4. Elemento de despesa (4º nível) ............................................................ 16
3.5. Desdobramento facultativo do elemento da despesa (5º nível) ...................... 17
4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS ......................................................... 21
5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964 ..................................................... 22
.................................................................................. 29
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES ² CESPE E ESAF ................................... 33
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................. 71
GABARITO ............................................................................................ 88
Olá amigos! Como é bom estar aqui!
Em uma das passagens do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll,
Alice está perdida e trava uma conversa com o gato. Ela pergunta qual
caminho deve seguir, o gato retruca perguntando aonde ela quer ir e ela diz
que não sabe. Assim o gato responde: "Se você não sabe para onde quer ir,
então qualquer caminho serve...".
Um estudante interessado em passar em um concurso deve criar um projeto
pessoal de vida e seguir algumas premissas: é necessário sentir que precisa
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mudar; que é vantajoso mudar; que é possível mudar; e que chegou a hora de
mudar.
Os fatores que determinam o sucesso são entusiasmo, fazer por prazer,
dedicação, empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor,
inovação, autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação
eficaz e, principalmente, ter clareza para onde se quer ir e como chegar, além
de desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que
impedem o sucesso são negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto-
estima, insegurança, inibição, medo de correr riscos e de errar, mentiras,
trapaças, tramóias e mau humor.
Buscando o sucesso depois de compreendidas as classificações da receita
pública, estudadas na aula anterior, trataremos agora da despesa pública.
A despesa assume fundamental importância na Administração Pública por estar
envolvida em situações singulares, como o estabelecimento de limites legais
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda, possibilita a realização de
estudos e análises acerca da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal
das contas públicas.
O conhecimento dos aspectos relacionados com a despesa no âmbito do setor
público, principalmente em face da LRF, contribui para a transparência das
contas públicas e para o fornecimento de informações de melhor qualidade aos
diversos usuários, bem como permite estudos comportamentais no tempo e no
espaço.
O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou
privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em
determinado período. Dessa forma, despesa orçamentária é fluxo que deriva
da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não
diminuir a situação líquida patrimonial.
Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pública p�D� ³DSOLFDomo de certa quantia
em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de
XPD�DXWRUL]DomR�OHJLVODWLYD��SDUD�H[HFXomR�GH�XP�ILP�D�FDUJR�GR�JRYHUQR´�
Consoante o Glossário do Tesouro Nacional, a despesa pública é a aplicação
(em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública
ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o
compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder
competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista
no orçamento.
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De acordo com Core�� ³QR� WRFDQWH� j� GHVSHVD�� DV� FODVVLILFDo}HV�� EDVLFDPHQWH��
respondem as principais indagações que habitualmente surgem quando o
assunto é gasto orçamentário. A cada uma dessas indagações, corresponde um
WLSR�GH�FODVVLILFDomR��2X�VHMD��TXDQGR�D�SHUJXQWD�p�µSDUD�TXH¶�VHUmR�JDVWRV�RV�
recursos alocados, a resposta será encontrada na classificação programática
ou, mais adequadamente, de acordo com a portaria nº 42/99, na estrutura
SURJUDPiWLFD�� µHP� TXH¶� VHUmo gastos os recursos, a resposta consta da
FODVVLILFDomR� IXQFLRQDO�� µR� TXH¶� VHUi� DGTXLULGR� RX� µR� TXH¶� VHUi� SDJR�� QD�
FODVVLILFDomR� SRU� HOHPHQWR� GH� GHVSHVD�� µTXHP¶� p� R� UHVSRQViYHO� SHOD�
programação a ser realizada, a resposta é encontrada na classificação
insWLWXFLRQDO� �yUJmR� H� XQLGDGH� RUoDPHQWiULD��� µTXDO� R� HIHLWR� HFRQ{PLFR� GD�
UHDOL]DomR� GD� GHVSHVD¶�� QD� FODVVLILFDomR� SRU� FDWHJRULD� HFRQ{PLFD�� H� µTXDO� D�
RULJHP�GRV�UHFXUVRV¶��QD�FODVVLILFDomR�SRU�IRQWH�GH�UHFXUVRV�´
Outra visão é a que divide a classificação dos gastos públicos em três: segundo
sua finalidade, sua natureza e quanto a seu agente encarregado da execução
do gasto. No entanto, quer dizer a mesma coisa: a finalidade é observada na
estrutura programática assim determinada pela Portaria 42/1999, a natureza
na classificação por natureza da despesa e o agente encarregado do gasto
pode ser observado na classificação institucional. Dessa forma, são as
características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura
programática, econômica e organizacional para alocação de recursos,
denominadas de classificações orçamentárias da despesa.
A legislação orienta que a classificação da despesa no orçamento público deve
ser desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional (órgão e
unidade orçamentária), funcional (função e subfunção), por programas
(programa, projeto, atividade e operações especiais) e segundo a natureza
(categorias econômicas, grupos, modalidades de aplicação e elementos).
Fonte: site oficial da Prefeitura de Lagoa Vermelha/RS
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1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA
A compreensão do orçamento exige o conhecimentode sua estrutura e
organização, as quais são implementadas por meio de um sistema de
classificação estruturado com o propósito de atender às exigências de
informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças
públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os
cidadãos em geral.
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em:
Programação qualitativa: o programa de trabalho define qualitativamente
a programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional, Estrutura
Programática e principais informações do Programa e Ação.
Programação quantitativa: compreende a programação física e
financeira. A programação física define quanto se pretende desenvolver do
produto por meio da meta física, que corresponde à quantidade de produto a
ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado
período e instituída para cada ano. Já a programação financeira define o que
adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa, identificador
de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador
de resultado primário, dotação e justificativa.
Código-exemplo da estrutura completa da programação:
Fonte: MTO
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De acordo com Cunha (citado por Core��� ³FRP� EDVH� QDV� FODVVLILFDo}HV�
utilizadas em um determinado processo orçamentário, é possível identificar o
estágio da técnica adotada. Assim, um orçamento que se estrutura apenas
com a informação de elemento de despesa ou objeto de gasto (o que será
gasto ou adquirido), além, naturalmente, do aspecto institucional, caracteriza
um orçamento tradicional ou clássico. Por apresentar somente uma dimensão,
isto é, o objeto de gasto, também é conhecido como um orçamento
unidimensional; já o orçamento em que, além do objeto de gasto, encontra-se
presente a explicitação do programa de trabalho, representado pelas ações
desenvolvidas (em que serão gastos os recursos), corresponderia a um
orçamento bidimensional, também conhecido como orçamento de desempenho
ou funcional; e o orçamento tridimensional seria aquele que agregaria ao tipo
anterior uma outra dimensão, que seria o objetivo da ação governamental
(para que serão gastos os recursos), o que tipifica um orçamento-SURJUDPD�´
(CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± CNJ - 2013) As
programações orçamentárias estão organizadas em programas de
trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou
financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto
qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação
institucional, classificação funcional e estrutura programática.
As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho
com informações qualitativas e quantitativas (que podem ser físicas ou
financeiras).
No aspecto qualitativo, o programa de trabalho define qualitativamente a
programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura
Programática.
Resposta: Certa
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2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO
O primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é
identificar se o valor ingressado é orçamentário ou extraorçamentário.
Quanto à forma de ingresso, as despesas podem ser:
x Orçamentárias: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas
de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Assim, dependem de
autorização legislativa. Obedecem aos estágios da despesa: fixação,
empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios
públicos, manutenção de rodovias, pagamento de servidores etc.
x Extraorçamentárias: são as despesas não consignadas no orçamento
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou
seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as
restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de
operações por antecipação de receita orçamentária, o repasse ao credor
das consignações em folha etc. Assim, não dependem de autorização
legislativa.
Atenção: o resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de
receita orçamentária é despesa extraorçamentária. Entretanto, os encargos
referentes a tais despesas são orçamentários, classificados no elemento de
despesa ³25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da
5HFHLWD´�
9iULRV� DXWRUHV� XWLOL]DP� R� WHUPR� ³natureza´� QHVWD� FODVVLILFDomR�� $WHQWH� SDUD�
não confundir com a classificação por natureza da despesa, que veremos a
seguir. (QWHQGR�TXH�R� WHUPR� ³IRUPD�GH� LQJUHVVR´� p� R�PDLV� DSURSULDGR�QHVWH�
caso.
(CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) Todas
as despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou
extraorçamentárias, demandam autorização legislativa para serem
realizadas.
As despesas orçamentárias demandam autorização legislativa para serem
realizadas. Entretanto, as despesas extraorçamentárias correspondem à
devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas
extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos
e, portanto, não demandam autorização legislativa para serem realizadas.
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Resposta: Errada
(ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) A saída de
recursos do caixa do ente não se constitui em um dispêndio
extraorçamentário no caso de resgate de operações de crédito por
antecipação
As despesas extraorçamentárias correspondem à devolução de recursos
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja,
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como o resgate de
operações por antecipação de receita orçamentária.
Resposta: Errada
(FGV ± Analista Administrativo ± TJ/SC ± 2015) Dados extraídos do o
sistema de contabilidade de um órgão público referentes ao segundo
bimestre em um determinado exercício:
Receitas Despesas
Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00
Taxas 200,00 Juros 250,00
Contribuições sociais 450,00 Atualizações cambiais da
dívida 100,00
Multas 100,00 Multas 50,00
Juros 150,00 Material de consumo 450,00
Dívida Ativa 350,00 Aluguéis 600,00
Transferências correntes 1.500,00 Doações e auxílios 200,00
Operações de crédito 700,00 Diárias 300,00
Aluguéis 250,00 Aquisição de softwares 550,00
Serviços 150,00 Pagamento do principalda dívida 400,00
Amortização de
empréstimos 300,00 Execução de obras 800,00
Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00
Pagamento de restos a 250,00
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pagar
A partir das informações do Quadro e das disposições legais e
normativas relativas à classificação das despesas públicas, é correto
afirmar que as despesas extraorçamentárias foram de 350,00.
A despesa extraorçamentária foi de 250,00 (pagamento de restos a pagar).
Durante a aula veremos como se classificam as demais despesas.
Resposta: Errada
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3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS)
A Lei 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e
elementos nos arts. 12 e 13. Assim como no caso da receita, o art. 8º
estabelece que os itens da discriminação da despesa mencionados no art. 13
serão identificados por números de código decimal, na forma de anexos dessa
Lei. No entanto, atualmente, devemos seguir o que está consubstanciado no
Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001.
O conjunto de informações que formam o código é conhecido como
classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o
desdobramento facultativo do elemento da despesa (subelemento).
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
Categoria
Econômica
Grupo de
Natureza de
Despesa
Modalidade
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento
facultativo do
elemento
C-G-MM-EE-DD (ou apenas CGMED)
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à
sua natureza, far-se-á, no mínimo, por
categoria econômica, grupo de natureza
de despesa e modalidade de aplicação.
Art. 6.º da Portaria
Interministerial SOF/STN
163/2001
Exemplo de classificação:
Fonte: MTO
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3.1. Categoria econômica da despesa (1º nível)
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
Categoria
Econômica
Grupo de
Natureza de
Despesa
Modalidade
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento
facultativo do
elemento
Assim como a receita, este nível da classificação por natureza obedece ao
critério econômico. Permite analisar o impacto dos gastos públicos na
economia do país. A despesa é classificada em duas categorias econômicas,
com os seguintes códigos:
3 - Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria
todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou
aquisição de um bem de capital;
4 - Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria
aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição
de um bem de capital.
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3.2. Grupo de Natureza da Despesa ± GND (2º nível)
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
Categoria
Econômica
Grupo de
Natureza de
Despesa
Modalidade
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento
facultativo do
elemento
É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características
quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir:
GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA
1 ± Pessoal e Encargos Sociais
2 ± Juros e Encargos da Dívida
3 ± Outras Despesas Correntes
4 ± Investimentos
5 ± Inversões financeiras
6 ± Amortização da Dívida
3.2.1. GND das despesas correntes
Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo,
inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou
empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis,
subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer
natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às
entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da LRF.
Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros,
comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas
contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.
Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de
consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-
alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria
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HFRQ{PLFD� ³GHVSHVDV� FRUUHQWHV´� QmR� FODVVLILFiYHLV� QRV� GHPDLV� JUXSRV� GH�
natureza de despesa.
3.2.2. GND das despesas de capital
Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o
planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis
considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de
instalações, equipamentos e material permanente.
Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis
ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando
a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento
do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.
Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do
principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e
externa, contratual ou mobiliária.
Juros e Encargos da Dívida
Consoante a natureza da despesa, o grupo
³amortização da dívida´�GHYHUi�VHU�FODVVLILFDGR�
na categoria econômica de despesas de capital.
1R� HQWDQWR�� R� JUXSR� ³juros e encargos da
dívida´� GHYHUi� VHU� FODVVLILFDGR� QD� FDWHJRULD�
econômica de despesas correntes.
Cuidado com as
amortizações!
O grupo ³amortização da dívida´� GHYHUi� VHU�
classificado na categoria econômica de despesas
de capital.
Não se confunde com ³amortização de
empréstimos´�� TXH� p� XPD� GDV� origens das
receitas de capital.
Outras Despesas Correntes
e de Capital (OCC)
O renomado autor de Finanças Públicas, Fábio
*LDPELDJL��DSUHVHQWD�D�³UXEULFD´�FRQKHFLGD�FRPR�
outras despesas de custeio e capital (OCC),
representada pelo gasto da União que exclui os
itens de pagamento de:
(i) pessoal;
(ii) benefícios previdenciários;
(iii) vinculações legais e
(iv) juros da dívida pública.
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O OCC corresponde, portanto, à parcela do gasto mais propensa à
discricionariedade das autoridades, pelo fato de não ter o grau de rigidez dos
quatro itens acima mencionados. Não se trata de uma nova classificação, e
VLP�GH� XP� ³UHWUDWR´� GLIHUHQWH�� SRUpP� LPSRUWDQWH�� SDUD� D� DQiOLVH� GDV�&RQWDV�
Públicas.
Vale ressaltar que também são excluídas da OCC, além das vinculações legais,
as vinculações constitucionais.
3.2.3. Reservas
Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são
classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital. Para
efeito de classificação, as reservas do RPPS e de contingência serão
LGHQWLILFDGDV�FRPR�JUXSR�³�´��WRGDYLD��QmR�VmR passíveis de execução, servindo
de fonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará
efetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos.
Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor ± RPPS:
consoante o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público ± MCASP, os
ingressos previstos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas em
um determinado exercício constituem o superávit orçamentário inicial,
destinado a garantir desembolsos futuros do RPPS, do ente respectivo. Assim
sendo, esse superávit orçamentário representará a fração de ingressos que
serão recebidos sem a expectativa de execução de despesa orçamentária no
exercício e constituirá a reserva orçamentária para suportar déficits futuros,
em que as receitas orçamentárias previstas serão menores que as despesas
orçamentárias.
Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente
Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de
passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos.
Os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas
em processo de reconhecimento e operações de aval e garantias dadas pelo
Poder Público. Os outros riscos a que se refere o § 3º do art. 4º da LRF são
classificados em duas categorias: Riscos Fiscais Orçamentários e Riscos Fiscais
de Dívida.
Diferenças entre investimentos e inversões financeiras
nas aplicações em imóveis relacionadas ao PIB: o Produto Interno Bruto
se refere ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos
dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade
dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços.
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Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a
aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a
construção de um novo edifício é um investimento, pois, além de gerar
serviços, provoca incremento no PIB.
(CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) Os juros e
encargos da dívida vinculam-se à despesa de capital.
Os juros e encargos da dívida vinculam-se à despesa corrente.
Resposta: Errada
(FGV ± Analista de Controle Interno ± Finanças Públicas - Pref. do
Recife/PE ± 2014) A aquisição de imóveis ou de bens de capital já em
utilização é uma dotação orçamentária que está classificada entre as
hipóteses de inversões financeiras.
A aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização caracteriza a
inversão financeira.
Resposta: Certa
(ESAF ± Analista de Finanças e Controle - STN ± 2013) Não
FRUUHVSRQGH� j� FODVVL¿FDomR� GDV� 'HVSHVDV� &RUUHQWHV�� VHJXQGR� D�
classL¿FDomR� RUoDPHQWiULD� EUDVLOHLUD�� RV� Muros e encargos da dívida
pública externa.
O grupo ³juros e encargos da dívida´ deverá ser classificado na categoria
econômica de despesas correntes.
Resposta: Errada
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3.3. Modalidade de aplicação (3º nível)
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
Categoria
Econômica
Grupo de
Natureza de
Despesa
Modalidade
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento
facultativo do
elemento
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
Observa-VH� TXH� R� WHUPR� ³WUDQVIHUrQFLDV´�� XWLOL]DGR� QRV� DUWV�� ��� H� ��� GD� /HL�
4.320/1964, compreende as subvenções, os auxílios e as contribuições que
atualmente são identificados em nível de elementos na classificação da
natureza da despesa. Não se confundem com as transferências de recursos
financeiros, representadas pelas modalidades de aplicação.
Exemplos de modalidades de aplicação
20 Transferências à União.
30 Transferências a estados e ao Distrito Federal.
40 Transferências a municípios.
50 Transferências a instituições privadas sem fins lucrativos.
60 Transferências a instituições privadas com fins lucrativos.
70 Transferências a instituições multigovernamentais.
80 Transferências ao exterior.
90 Aplicações diretas.
91 Aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
99 A definir.
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A Modalidade de Aplicação 90 é a mais utilizada. É a
DSOLFDomR�GLUHWD�GR� UHFXUVR�S~EOLFR�SHOR�SUySULR�HQWH�³GRQR�
GD�GHVSHVD´�
Segundo o MTO: aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a
ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes
ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma
esfera de governo.
3.4. Elemento de despesa (4º nível)
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
Categoria
Econômica
Grupo de
Natureza de
Despesa
Modalidade
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento
facultativo do
elemento
O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais
como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo,
serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras
e instalações, equipamentos e materialpermanente, auxílios, amortização e
outros que a Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins.
Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria
Interministerial 163, de 2001. Exemplos: 11 ± Vencimentos e Vantagens fixas
í�Pessoal Civil; 39 ± Outros Serviços de Terceiros ± Pessoa Jurídica (exemplo:
energia elétrica); 61 ± Aquisição de imóveis; 91 ± Sentenças Judiciais etc.
Vedações em elementos
de despesa
É vedada a utilização em projetos e atividades dos
elementos de despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e
43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em
operações especiais1.
É também vedada a utilização de elementos de
despesa denominados típicos de gastos (ex.: 30, 35,
36, 39, 51, 52, etc.) em operações especiais.
Isso ocorre porque os projetos e as atividades devem resultar em um produto
ou em contraprestação de bens ou serviços, como acontece com os elementos
1
Os termos projetos, atividades e operações especiais são estudados com profundidade na Estrutura Programática,
quando prevista no edital.
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típicos de gastos; já as operações especiais não podem gerar produto, por isso
são usados os elementos correspondentes a contribuições, auxílios e
subvenções sociais.
Exemplos de alguns elementos:
41 - Contribuições: despesas orçamentárias para as quais não correspondam
contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo
recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de
outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na
legislação vigente.
42 - Auxílios: despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de
investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de
entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto
nos arts. 25 e 26 da LRF.
43 - Subvenções Sociais: despesas orçamentárias para cobertura de
despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem
finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei n°
4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.
45 - Subvenções Econômicas: despesas orçamentárias com o pagamento de
subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais
como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de
bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou
indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos
de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de
manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações
com características semelhantes.
3.5. Desdobramento facultativo do elemento da despesa (5º nível)
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
Categoria
Econômica
Grupo de
Natureza de
Despesa
Modalidade
de Aplicação
Elemento
de
despesa
Desdobramento
facultativo do
elemento
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa.
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(CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015) Deve-se
usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a
serem aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da
mesma esfera de governo daqueles transferidos para outro ente da
Federação.
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
Resposta: Certa
(FGV ± Analista Administrativo ± TJ/SC ± 2015) Dados extraídos do o
sistema de contabilidade de um órgão público referentes ao segundo
bimestre em um determinado exercício:
Receitas Despesas
Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00
Taxas 200,00 Juros 250,00
Contribuições sociais 450,00 Atualizações cambiais da
dívida 100,00
Multas 100,00 Multas 50,00
Juros 150,00 Material de consumo 450,00
Dívida Ativa 350,00 Aluguéis 600,00
Transferências correntes 1.500,00 Doações e auxílios 200,00
Operações de crédito 700,00 Diárias 300,00
Aluguéis 250,00 Aquisição de softwares 550,00
Serviços 150,00 Pagamento do principal
da dívida 400,00
Amortização de
empréstimos 300,00 Execução de obras 800,00
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Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00
Pagamento de restos a
pagar 250,00
A partir das informações do Quadro e das disposições legais e
normativas relativas à classificação das despesas públicas, é correto
afirmar que houve redução do endividamento no período.
A contração de operações de crédito (empréstimos) foi de 700,00 e a
amortização da dívida (pagamento do principal) foi de 400,00. Logo,
endividou-se mais do que se pagou (aumento do endividamento no período).
Resposta: Errada
(FCC ± Analista ± Contabilidade - CNMP-2015) No mês de janeiro de
2015, determinado ente público realizou, entre outras, as seguintes
despesas orçamentárias, no valor total de R$ 1.900,00.
O total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de
GHVSHVD�³3HVVRDO�H�(QFDUJRV�6RFLDLV´�H� ³2XWUDV�'HVSHVDV�&RUUHQWHV´�
é, em reais, respectivamente, de 340,00 e 320,00.
As Despesas Correntes são identificadas pelo dígito 3 no primeiro nível
(3.X.90.XX.00) e os respectivos GNDs pelo segundo nível.
³3HVVRDO�H�(QFDUJRV�6RFLDLV´�± GND 1 (3.1.90.XX.00)
Folha de Pagamento de servidores ativos = 190,00
Contribuições para institutos de previdência = 150,00
Total = 340,00
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³2XWUDV 'HVSHVDV�&RUUHQWHV´�± GND 3 (3.3.90.XX.00)
Aquisição de gasolina = 120,00
Tarifas de energia elétrica = 110,00
Contrato de locação de mão de obra = 90,00
Total = 320,00
Logo, o total das despesas realizadas, classificadas no grupo de natureza de
GHVSHVD� ³3HVVRDO� H� (QFDUJRV� 6RFLDLV´� H� ³2XWUDV� 'HVSHVDV� &RUUHQWHV´� p�� HP�
reais, respectivamente, de 340,00 e 320,00.
Resposta: Certa
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4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS
Segundo a doutrina, ou seja, consoante os estudiosos do direito financeiro, a
despesa pública pode ainda ser classificada nos seguintes aspectos:
competência institucional, afetação patrimonial e regularidade:
Competência institucional: classifica as despesas de acordo com o ente
político competente à sua instituição ou realização, quais sejam: Governo
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.
Afetação patrimonial:
x Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua
realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos:
despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque e a
despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e,
assim, são não efetivas.
x Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial:
aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida
patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo:
despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam
decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.
Regularidade ou periodicidade:
x Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem
característica de continuidade, pois se repetem em todos os exercícios,
como as despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros etc.
x Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas
de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as
despesas decorrentes de calamidade pública, guerras, comoção interna
etc.
(ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) Caracteriza-
se por ser uma despesa orçamentária de capital e constitui-se em uma
despesa efetiva para o ente público a aquisição de terreno para a
construção de imóvel.
A aquisição de terreno para a construção de imóvel é uma despesa
orçamentária de capital, porém não efetiva.
Resposta: Errada
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5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964
Vamos dar uma atenção especial a alguns artigos da Lei 4.320/1964
relacionados ao tema. Repare que há diferenças entre os conceitos estudados
na classificação da despesa por natureza. Segundo o art. 12, a despesa será
classificada nas seguintes categorias econômicas:
DESPESAS CORRENTES:
x Despesas de custeio: as dotações para manutenção de serviços
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
x Transferências correntes: as dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de
outras entidades de direito público ou privado.
DESPESAS CORRENTES NA LEI 4320/1964
DESPESAS DE CUSTEIO TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
Pessoal Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL:
x Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de
obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, bem como para os programas
especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não
sejam de caráter comercial ou financeiro.
x Inversões financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis,
ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas
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que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações
bancárias ou de seguros.
x Transferências de capital: as dotações para investimentos ou
inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado
devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições,
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da
dívida pública.
A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos. Tal
dispositivo se aplica às transferências de capital à conta de fundos especiais ou
dotações sob regime excepcional de aplicação2.
DESPESAS DE CAPITAL NA LEI 4320/1964
INVESTIMENTOS
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades
Industriais ou Agrícolas
INVERSÕES FINANCEIRAS
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades
Comerciais ou Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
Amortização da Dívida Pública
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.
2
Art. 21 da Lei 4320/1964.
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Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa
poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de
capital3. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação.
Consideram-se subvenções, para os efeitos da Lei 4.320/1964, as
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades
beneficiadas4, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.
Subvenções sociais: as que se destinem a instituições públicas ou privadas
de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa5.
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de
subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência
social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de
origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. O valor
das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades
de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados
obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados6.
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas
satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções7.
Subvenções econômicas: as que se destinem a empresas públicas ou
privadas de caráter industrial, comercial,agrícola ou pastoril8.
A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza
autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente
incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos estados, dos
municípios ou do Distrito Federal9.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais10.
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a
empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial11.
3
Art. 20, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
4
Art. 12, § 3º, da Lei 4320/1964.
5
Art. 12, § 3º, I, da Lei 4320/1964.
6
Art. 16 da Lei 4320/1964.
7
Art. 17 da Lei 4320/1964.
8
Art. 12, § 3º, II, da Lei 4320/1964.
9
Art. 18, caput, da Lei 4320/1964.
10
Art. 18, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
11
Art. 19 da Lei 4320/1964.
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A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação
financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que
dependem de autorização expressa em lei especial. Segundo o Decreto
93.872/1986:
³$UW�� ���� $� VXEYHQomR� econômica será concedida a empresas públicas ou
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante
expressa autorização em lei especial.
(...)
Art. 63, § 2º A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se
destina a ateQGHU�DR�{QXV�RX�HQFDUJR�DVVXPLGR�SHOD�8QLmR�´
Outros artigos importantes:
Unidade Orçamentária: constitui unidade orçamentária o agrupamento de
serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas
dotações próprias12. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de
programação em seu menor nível, são consignadas às unidades orçamentárias,
que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e pela
realização das ações. Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades
orçamentárias. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades
administrativas subordinadas ao mesmo órgão13.
Elementos: na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no
mínimo por elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da
despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve
a administração publica para consecução dos seus fins14.
Material de permanente: para efeito de classificação da despesa, considera-
se material permanente o de duração superior a dois anos15.
12
Art. 14, caput, da Lei 4320/1964.
13
Art. 14, parágrafo único, da Lei 4320/1964.
14
Art. 15, caput e §1º, da Lei 4320/1964.
15
Art. 15, §2º, da Lei 4320/1964.
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Estamos diante de duas situações para discriminação da despesa na
LOA:
Lei 4320/1964: no mínimo por elementos.
Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por
elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com
pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
administração publica para consecução dos seus fins16.
Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001: até modalidade de aplicação.
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação17.
O motivo é que o termo "elementos" da Lei 4320/1964 se aproxima, na
verdade, ao conceito de "Grupo de Natureza de Despesa-GND" e não ao
conceito de elementos que atualmente é um nível da classificação por natureza
da despesa que vimos na aula. É quase como que se na lei estivesse escrito
que vai até GND (conceito que não existia legalmente na época) e a Portaria
tivesse prolongado a obrigação até modalidade de aplicação.
E na prova:
_ Se citar a legislação, o item estará correto se a afirmativa corresponder à
legislação citada;
_ Se não citar a legislação, qualquer das duas classificações estará correta.
(CESPE ± Auditor Fiscal de Controle Externo ± TCE/SC ± 2016) Os
créditos orçamentários e adicionais devem discriminar a despesa até o
nível de elemento de despesa.
Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por
elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com
pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
16
Art. 15, caput e §1º, da Lei 4320/1964.
17
Art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001.
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administração pública para consecução dos seus fins (art. 15, caput e §1º, da
Lei 4320/1964).
Resposta: Certa
(CESPE ± Analista ± Finanças e Controle - MPU ± 2015) A discriminação
da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na elaboração da lei
orçamentária, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa
e modalidade de aplicação.
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Resposta: Certa
(FCC ± Analista do Tesouro Estadual ± SEFAZ/PI ± 2015) As
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades,
inclusive de direito privado, subdividem-se em sociais e econômicas.
Essas transferências denominam-se auxílios.
As transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de entidades,
inclusive de direito privado, subdividem-se em sociais e econômicas. Essas
transferências denominam-se subvenções.
Resposta: Errada
(FCC ± Procurador de Contas ±TCM/GO ± 2015) De acordo com a Lei nº
4.320/1964, classificam-se como Investimentos, dentre outras, as
dotações destinadas à aquisição de títulos representativos do capital
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas,
quando a operação não importe aumento do capital.
Classificam-se como Inversões Financeiras, dentre outras, as dotações
destinadas à aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital.
Resposta: Errada
(FCC ± Procurador de Contas ±TCM/GO ± 2015) De acordo com a Lei nº
4.320/1964, classificam-se como Despesas de Custeio, as dotações
para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de
direito público ou privado devam realizar, independentemente de
contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas
transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente
da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as
dotações para amortização da dívida pública.
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Classificam-se como Transferências de Capital, as dotações para
investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público
ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em
bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições,
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente
anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
Resposta: Errada
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CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA POR NATUREZA
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por
categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.
1.º nível: Categoria Econômica
3 ± Despesas Correntes;
4 ± Despesas de Capital.
2.º nível: Grupo de natureza da despesa ± GND
Despesas Correntes Despesas de Capital
1 ± Pessoal e Encargos Sociais
2 ± Juros e Encargos da Dívida
3 ± Outras Despesas Correntes
4 ± Investimentos
5 ± Inversões financeiras
6 ± Amortização da Dívida
GND das despesas correntes
Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, comissões e outros
encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida
pública mobiliária.
Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo,
pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-
-WUDQVSRUWH��DOpP�GH�RXWUDV�GHVSHVDV�GD�FDWHJRULD�HFRQ{PLFD�³GHVSHVDV�FRUUHQWHV´�QmR�
classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e
pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis,
militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como
vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria,
reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens
pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas
pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da LRF.
GND das despesas de capital
Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a
execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à
realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente.
MEMENTO VI
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Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens
de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas
ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de
outras despesas classificáveis neste grupo.
Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal
e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou
mobiliária.
Reservas
9 ± Reserva de Contingência e Reserva do RPPS
3.º nível: Modalidade de Aplicação
4.º nível: Elemento da Despesa
5.º nível: Desdobramento Facultativo do Elemento da Despesa
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES:
FORMA DE INGRESSO
Orçamentária: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos
adicionais, instituídas em bases legais. Obedecem aos estágios da despesa: fixação,
empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios públicos,
manutenção de rodovias, pagamento de servidores, etc.
Extraorçamentária: são as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de
créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram
obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos
órgãos públicos, como as restituições de cauções, pagamentos de restos a pagar,
resgate de operações por antecipação de receita orçamentária, etc.
COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL
Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal
QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL
Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a
situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: despesas correntes, exceto
aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que representam
fatos permutativos e, assim, são não efetivas.
Despesa Orçamentária Não Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, não
reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.
Exemplo: despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam
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decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.
QUANTO À REGULARIDADE (OU PERIODICIDADE)
Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem característica de
continuidade, pois se repetem em todos os exercícios, como as despesas com pessoal,
encargos, serviços de terceiros, etc.
Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas de caráter não
continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as despesas decorrentes de
calamidade pública, guerras, comoção interna, etc.
CLASSIFICAÇÃO DA LEI 4320/1964
Categoria Econômica
Despesas Correntes e Despesas de Capital.
Despesas Correntes
Despesas de Custeio: as dotações para manutenção de serviços anteriormente
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens
imóveis.
Transferências Correntes: as dotações para despesas as quais não corresponda
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e
subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público
ou privado.
Despesas de Capital
Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as
destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas,
bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações,
equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas
que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
Inversões Financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de
capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento
do capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
Transferências de Capital: as dotações para investimentos ou inversões financeiras
que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de
contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferênciasauxílios
ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE E ESAF
1) (ESAF ± Procurador da Fazenda Nacional ± 2015) A amortização
de juros de dívida que a União Federal porventura tenha efetuado a
alguma instituição financeira será alocada, em consonância com a Lei
n. 4.320/64, como:
a) Despesa de custeio.
b) Investimento.
c) Inversão financeira.
d) Transferência corrente.
e) Transferência de capital.
Juros da Dívida Pública são transferências correntes (art. 13 da Lei
4320/1964).
Resposta: Letra D
2) (ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013)
Assinale a opção em que a operação caracteriza-se por ser uma
despesa orçamentária de capital e constitui-se em uma despesa
efetiva para o ente público.
a) Aquisição de veículo para posterior doação.
b) Pagamento de juros da dívida contratual.
c) Baixa de bem móvel por ter se tornado inservível.
d) Aquisição de terreno para a construção de imóvel.
e) Transferências de capital.
Quanto à Afetação Patrimonial, a Despesa Orçamentária pode ser Efetiva ou
Não Efetiva (por Mutação Patrimonial). A despesa Não Efetiva é aquela que, no
momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da
entidade e constitui fato contábil permutativo. Correspondem às despesas de
capital, exceto as transferências de capital que causam decréscimo
patrimonial e, assim, são efetivas.
Logo, a transferência de capital caracteriza-se por ser uma despesa
orçamentária de capital e constitui-se em uma despesa efetiva para o ente
público.
Resposta: Letra E
3) (ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013)
Assinale a opção em que a saída de recursos do caixa do ente não se
constitui em um dispêndio extraorçamentário.
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a) Pagamento de restos a pagar não processados.
b) Devolução de depósitos dados em garantia.
c) Resgate da dívida mobiliária antes do vencimento dos títulos.
d) Pagamento de fornecedores do exercício anterior.
e) Resgate de operações de crédito por antecipação
As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja,
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de
FDXo}HV��DOWHUQDWLYD�³%´���RV�SDJDPHQWRV�GH�UHVWRV�D�SDJDU��DOWHUQDWLYDV�³$´�H�
³'´��� R� UHVJDWH� GH� RSHUDo}HV� SRU� DQWHFLSDomR� GH� UHFHLWD� RUoDPHQWiULD�
�DOWHUQDWLYD�³(´���HWF�
O resgate (pagamento) da dívida mobiliária é despesa orçamentária.
Resposta: Letra C
4) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle - STN ± 2013) Entre as
RSo}HV�DEDL[R��LQGLTXH�D�GHVSHVD�TXH�QmR�FRUUHVSRQGH�j�FODVVL¿FDomR�
das Despesas &RUUHQWHV�� VHJXQGR� D� FODVVL¿FDomR� RUoDPHQWiULD�
brasileira.
a) Salário-família.
b) Serviços de consultoria.
c) Amortização da dívida pública interna.
d) Juros e encargos da dívida pública externa.
e) Aquisição de material de consumo.
Consoante a natureza dD�GHVSHVD��R�JUXSR�³amortização da dívida´�GHYHUi�
ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. No entanto, o
JUXSR� ³juros e encargos da dívida´� GHYHUi� VHU� FODVVLILFDGR� QD� FDWHJRULD�
econômica de despesas correntes.
A questão pede exatamente isso: qual das alternativas não é uma despesa
corrente? É a amortização da dívida (interna ou externa), a qual é uma
despesa de capital.
Resposta: Letra C
5) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional ± 2012) Suponha-se que
a União pretenda adquirir o imóvel onde atualmente está instalada,
mediante contrato de aluguel, a sede da Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional. Nesse caso, a despesa pública será classificada
como:
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a) despesa corrente, por destinada à manutenção de serviço
anteriormente criado.
b) transferência corrente, por destinada à manutenção de entidade de
direito público.
c) investimento, por acarretar aumento patrimonial.
d) inversão financeira, por destinada à aquisição de imóvel.
e) transferência de capital, por implicar diminuição da dívida pública.
No que tange a imóveis, Investimentos são despesas orçamentárias com o
planejamento e a execução de obras. Já Inversões Financeiras são despesas
orçamentárias com a aquisição de imóveis já em utilização, como no caso em
tela, pois o prédio da PGFN já existe.
Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a
aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a
construção de um novo edifício é um investimento, pois além de gerar serviços
provoca incremento no PIB.
Resposta: Letra D
6) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle ± CGU - 2012) A respeito
da classificação econômica da receita de que tratam a Lei n. 4.320/64
e a Portaria SOF/STN 163/2001, é correto afirmar, exceto:
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter
temporário que entram no caixa do ente público mediante a
constituição de passivos.
b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação
somente se aplica ao governo federal.
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como
efetivas e não efetivas.
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como
classificador na receita pública.
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e
entidades do mesmo orçamento.
a) Correta. As receitas extraorçamentárias não integram o orçamento público e
constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não
está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem caráter
temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São chamadas de
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ingressos extraorçamentários.São exemplos de receitas extraorçamentárias:
depósito em caução, antecipação de receitas orçamentárias - ARO,
consignações diversas, cancelamento de restos a pagar, emissão de moeda e
outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
b) É a incorreta. O conceito de natureza da receita e a correspondente
classificação é de aplicação obrigatória a todos os entes da Federação.
c) Correta. Quanto ao impacto no patrimônio ou afetação patrimonial, as
receitas são classificadas como efetivas (contribuem para o aumento do
patrimônio líquido) e não efetivas (não contribuem).
d) Correta. O conceito de receita originária e derivada é doutrinário, logo não é
utilizado como classificador na receita pública para fins legais. Faltou clareza
nesse item.
e) Correta. As receitas intraorçamentárias são aquelas oriundas de operações
realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública
integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera
de governo.
Resposta: Letra B
7) (ESAF - Analista - Planejamento e Execução Financeira - CVM -
2010) Acerca da programação qualitativa da despesa orçamentária,
assinale a opção que torna correta a seguinte frase:
³$� HVWUXWXUDomR� DWXDO� GR� RUoDPHQWR� S~EOLFR� considera que as
programações orçamentárias estejam organizadas em
_______(1)_______ e que essas(es) possuam programação
BBBBBBB���BBBBBBB�´
a) (1) programas de trabalho /// (2) física e financeira
b) (1) funções /// (2) funcional
c) (1) subfunções /// (2) econômica
d) (1) projetos /// (2) por metas físicas
e) (1) atividades /// (2) por metas qualitativas
A estruturação atual do orçamento público considera que as programações
orçamentárias estejam organizadas em programas de trabalho. A estrutura
da programação orçamentária da despesa é dividida em física e financeira.
Resposta: Letra A
8) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento ± MPOG ± 2010)
A respeito da programação qualitativa do orçamento, é correto
afirmar:
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a) caracteriza-se pela classificação do orçamento, segundo a natureza
econômica da despesa (corrente e capital).
b) decorre do agrupamento dos recursos em unidades orçamentárias.
c) é representada pela divisão do orçamento em fiscal e de seguridade
social.
d) é caracterizada pela quantificação dos recursos dos programas e
das naturezas da despesa.
e) é definida pelo Programa de Trabalho e composta por esfera,
classificação institucional, classificação funcional e estrutura
programática.
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em qualitativa
e quantitativa. No que tange à programação qualitativa, o Programa de
Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve
responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que
caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto
dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação
Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática.
Resposta: Letra E
9) (ESAF ± Analista ± Administração e Finanças ± SUSEP ± 2010) O
administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas
modalidades de aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a
sociedade que:
a) a estratégia na aplicação dos recursos prioriza a região onde se
localiza a entidade, embora mediante transferência.
b) a estratégia será entregar os recursos a outra entidade pública da
mesma esfera de governo e que a aplicação ocorrerá sob sua
supervisão.
c) a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a
estados, municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela
mesma, parte destes.
d) a entidade possui projetos e atividades tanto da área fim quanto da
área meio.
e) os bens e serviços a serem adquiridos serão utilizados pela própria
entidade no desempenho de suas atividades.
A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva,
principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou
descentralizados.
As mencionadas na questão são:
30 transferências a estados e ao Distrito Federal
40 transferências a municípios
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50 transferências a instituições privadas sem fins lucrativos
90 aplicações diretas
Logo, o administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas
modalidades de aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a sociedade
que a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a
estados, municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela mesma, parte
destes (aplicação direta).
Resposta: Letra C
10) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento ± MPOG ± 2010)
À luz da disciplina constitucional e legal das despesas públicas e do
orçamento, é correto afirmar:
a) as dotações para despesas as quais não corresponda
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender manifestação de
outras entidades de direito público ou privado, são classificadas como
transferências de capital.
b) a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não
importe aumento do capital, é classificada como investimento.
c) as dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas
que visem objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações
bancárias, classificam-se como investimento.
d) consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas
de investimentos de instituições públicas ou privadas de caráter
assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
e) as leis orçamentárias são de iniciativa exclusiva do Poder Executivo,
mesmo em relação ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.
As quatro primeiras alternativas são respondidas pelo art. 12 da Lei 4320/64.
a) Errada. As dotações para despesas as quais não corresponda
contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e
subvenções destinadas a atender manifestação de outras entidades de direito
público ou privado, são classificadas como transferências correntes.
b) Errada. A aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital, é classificada como inversão financeira.
c) Errada. As dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas
que visem objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias
ou de seguros, classificam-se como inversão financeira.
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d) Errada. As subvenções, para os efeitos da lei, são as transferências
destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas. Logo,
consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas de
custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural,
sem finalidade lucrativa.
e) Correta. No caso das leis orçamentárias, são matérias de competência
exclusiva do presidente da república, porquesão atribuições indelegáveis,
mesmo em relação aos demais Poderes e ao Ministério Público.
Resposta: Letra E
11) (ESAF ± Analista ± Administração e Finanças ± SUSEP ± 2010) A
respeito dos dispêndios extraorçamentários, também conhecidos como
despesa extraorçamentária, é correto afirmar:
a) toda baixa no patrimônio não prevista na lei orçamentária é um
dispêndio extraorçamentário.
b) a saída de recursos a título extraorçamentário não se observa nas
entidades da administração direta em razão de estarem submetidas à
lei orçamentária anual.
c) os dispêndios, quando ocorrem, advêm de ingressos
extraorçamentários do mesmo exercício.
d) os dispêndios extraorçamentários estão relacionados sempre com
as operações da atividade fim da entidade.
e) não alteram a situação patrimonial líquida, visto que são oriundos
de fatos contábeis permutativos.
As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja,
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de
cauções, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações por antecipação
de receita orçamentária, etc. As despesas extraorçamentárias são fatos
permutativos porque alteram a composição qualitativa dos elementos que
integram o Patrimônio sem, no entanto, afetar sua substância líquida.
Resposta: Letra E
12) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) - Considerada a
categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos
as despesas com o (a):
a) planejamento e a execução de obras.
b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
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c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não
importe aumento do capital.
d) constituição ou aumento do capital de empresas.
e) pagamento de contribuições e subvenções.
O planejamento e a execução de obras são investimentos, enquanto que são
inversões financeiras: a aquisição de imóveis ou bens de capital já em
utilização; a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas.
O pagamento de contribuições e subvenções são despesas correntes.
Resposta: Letra A
13) (ESAF ± APOFP ± SEFAZ/SP ± 2009) Assinale a opção verdadeira
a respeito da programação qualitativa do orçamento público no Brasil.
a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a
identificação dos programas com a classificação funcional e econômica
da despesa.
b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e
econômica de forma a permitir ao administrador público o
cumprimento das políticas públicas.
c) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que
são compostos por esfera, classificação institucional, classificação
funcional e estrutura programática.
d) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos,
inclusive com as especificações dos montantes financeiros a eles
alocados.
e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos
gastos aos programas e às políticas públicas.
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em qualitativa
e quantitativa. No que tange à programação qualitativa, o Programa de
Trabalho define qualitativamente a programação orçamentária e deve
responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que
caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto
dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação
Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática.
Resposta: Letra C
14) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção falsa a
respeito da conceituação e classificação da despesa orçamentária
brasileira.
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a) A devolução de depósitos feitos em garantia é uma despesa que
transita pelo orçamento, embora sem afetar a situação patrimonial
líquida.
b) A despesa orçamentária nem sempre é uma despesa de caráter
econômico, ou seja, não afeta a situação patrimonial líquida.
c) O consumo de um ativo do ente público pode não decorrer de uma
despesa orçamentária.
d) Na classificação econômica da despesa, utiliza-se
complementarmente a modalidade de aplicação para determinar se os
recursos foram aplicados pela mesma esfera de governo ou se foram
transferidos.
e) Na classificação econômica, os grupos de despesa têm a finalidade
de agrupar as despesas que apresentam as mesmas características em
relação ao objeto do gasto.
a) É a incorreta. A devolução de depósitos feitos em garantia é uma despesa
extraorçamentária, logo não transita pelo orçamento. Correspondem à
devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas
extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos.
b) Correta. A despesa orçamentária pode ser efetiva, que é aquela que, no
momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade;
ou não efetiva, que é aquela que no momento da sua realização, não reduz a
situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.
c) Correta. O consumo de um ativo do ente público pode decorrer de uma
despesa extraorçamentária, como a diminuição de disponibilidades com o
pagamento de restos a pagar.
d) Correta. O 3º nível - modalidade de aplicação destina-se a indicar se os
recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a
decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de Governo,
seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins
lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora
do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo
nível de Governo. Também indica se tais recursos são aplicados mediante
transferência para entidades privadas sem fins lucrativos, outras instituições
ou ao exterior.
e) Correta. O 2º Nível ± GND é um agregador de elementos de despesa com as
mesmas características quanto ao objeto de gasto.
Resposta: Letra A
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15) (ESAF ± Auditor Fiscal ± Receita Federal ± 2009) Na despesa
pública do Brasil, a rubrica OCC (Outras Despesas Correntes e de
Capital) corresponde ± ressalvadas certas contas de menor
importância ± ao valor das despesas do Governo Central, excetuados
quatro grandes itens. Indique o item não pertinente.
a) Pessoal.
b) Benefícios previdenciários.
c) Amortização da dívida interna.
d) Juros da dívida pública.
e) Transferências constitucionais.
A ³rubrica´ conhecida como outras despesas de custeio e capital (OCC) é
representada pelo gasto da União que exclui os itens de pagamento de:
(i) pessoal;
(ii) benefícios previdenciários;
(iii) vinculações (legais e constitucionais);e
(iv) juros da dívida pública.
A amortização da dívida interna não é exceção, logo integra as OCC. É o item
não pertinente solicitado pelo examinador.
Resposta: Letra C
16) (ESAF ± Analista Tributário ± Receita Federal do Brasil ± 2009)
Assinale a opção correta a respeito do ciclo orçamentário no âmbito da
Administração Federal brasileira.
a) Em razão das vedações constitucionais, não é possível fazer ajustes
no orçamento sem trâmite pelo Poder Legislativo.
b) A elaboração das propostas orçamentárias é de responsabilidade
exclusiva da Secretaria de Orçamento Federal.
c) Na fase de aprovação, as Comissões de Finanças e Tributação das
duas casas do Congresso Nacional têm a palavra final.
d) Na fase de preparação do orçamento para a execução, a alocação
dos créditos nos elementos de despesa é atribuição da setorial
orçamentária.
e) A abertura de créditos extraordinários, em razão da sua
especificidade, somente pode ser feita por lei complementar.
Questão que mistura diversos tópicos da matéria.
a) Errada. Há, por exemplo, possibilidade de prévia autorização na LOA para a
abertura de créditos suplementares por Decreto do Executivo, até determinada
porcentagem ou importância.
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b) Errada. A Secretaria de Orçamento Federal (SOF) tem entre suas
atribuições principais a coordenação, a consolidação e a elaboração da
proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal e da
seguridade social. No entanto, os órgãos setoriais e as unidades orçamentárias
também têm suas atribuições. Além disso, todos os Poderes (Legislativo,
Judiciário e mais o Ministério Público) elaboram suas propostas parciais e
encaminham para o Poder Executivo (no caso da LOA, encaminha à SOF), o
qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da proposta consolidada
ao Legislativo.
c) Errada. Após a passagem pela Comissão Mista de Orçamento, os projetos de
lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do
Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
d) Correta. O art. 6º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/01 dispõe que
na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-
se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de
despesa e modalidade de aplicação. A discriminação por elementos de
despesa é atribuição da setorial orçamentária na preparação para a execução.
e) Errada. No âmbito federal, a abertura de créditos extraordinários, em razão
da sua especificidade, somente pode ser feita por Medida Provisória.
Resposta: Letra D
17) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008)
De acordo com o Manual Técnico do Orçamento - 2008, assinale a
única opção incorreta quanto a elemento de despesa.
a) Tem por finalidade identificar os objetos de gastos que a
administração pública utiliza para a consecução de seus fins.
b) Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II
da Portaria Interministerial 163, de 2001.
c) É vedada a utilização em projetos e atividades dos elementos de
despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e 43-Subvenções Sociais, o que
pode ocorrer apenas em operações especiais.
d) Não é vedada a utilização de elementos de despesa que
representem gastos efetivos em operações especiais.
e) São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros,
diárias, entre outros.
Vamos resolver a questão pelo atual MTO. O examinador pede a alternativa
incorreta:
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a) Correta. O elemento da despesa tem por finalidade identificar os objetos de
gasto e outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus
fins.
b) Correta. As classificações da despesa por categoria econômica, por grupo de
natureza, por modalidade de aplicação e por elemento de despesa, e
respectivos conceitos e/ou especificações, constam do Anexo II da Portaria
Interministerial 163, de 2001.
c) Correta. A utilização dos elementos de despesa 41- Contribuições, 42-
Auxílios e 43-Subvenções Sociais pode ocorrer apenas em operações especiais.
É vedada a utilização em projetos e atividades desses elementos.
d) É a incorreta. É vedada a utilização de elementos de despesa que
representem gastos efetivos (ex: 30, 35, 36, 39, 51, 52, etc) em operações
especiais.
e) Correta. São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros,
diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer
forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material
permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza
para a consecução de seus fins.
Resposta: Letra D
18) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle ± CGU ± 2008) Sobre os
conceitos e classificações relacionados com Despesa Pública, assinale
a opção correta.
a) Segundo a Portaria Interministerial n. 163/2001, a discriminação
da despesa, quanto à sua natureza, deverá constar da Lei
Orçamentária, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza
de despesa, modalidade de aplicação e elemento da despesa.
b) Os Grupos de Natureza da Despesa podem relacionar-se
indistintamente com qualquer Categoria Econômica da Despesa.
c) São exemplos de despesas de capital aquelas derivadas do
pagamento do serviço da dívida: Juros e amortização da dívida.
d) A Modalidade de Aplicação permite a identificação das despesas
intraorçamentárias.
e) Toda despesa corrente é uma despesa primária, mas nem toda
despesa primária é uma despesa corrente.
a) Errada. O art. 6º da Portaria Interministerial n° 163/2001 dispõe que, na lei
orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e
modalidade de aplicação.
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b) Errada. Os Grupos de Natureza da Despesa relacionam-se à Categoria
Econômica correspondente.
c) Errada. A amortização da dívida é despesa de capital. No entanto, são
exemplos de despesas correntes aquelas derivadas do pagamento do serviço
da dívida, como juros e encargos da dívida.
d) Correta. O elemento motivador da criação das operações intraorçamentárias
foi a inclusão, na Portaria Interministerial STN/SOF 163, de 4 de maio de
������ GD� PRGDOLGDGH� GH� DSOLFDomR� ³��� ± Aplicação Direta Decorrente de
Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal
H�GD�6HJXULGDGH�6RFLDO´�
e) Errada. Nem toda despesa corrente é uma despesa primária. Por exemplo, o
pagamento de juros de dívidas da União é uma despesa corrente e financeira.
Resposta: Letra D
19) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008)
Com base no Manual Técnico do Orçamento - 2008, a despesa é
classificada em duas categorias econômicas: despesas correntes e
despesas de capital. Aponte a única opção incorreta no que diz
respeito à Despesa.
a) Classificam-se em despesas correntes todas as despesas que não
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisiçãode um bem de
capital.
b) Investimentos são despesas com o planejamento e a execução de
obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários
à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações,
equipamentos e material permanente.
c) Agrupam-se em amortização da dívida as despesas com o
pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização
monetária ou cambial da dívida pública interna ou externa.
d) São incluídas em inversões financeiras as despesas com a aquisição
de imóveis ou bens de capital já em utilização.
e) Classificam-se em despesas de capital aquelas despesas que
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de
capital, incluindo-se as despesas com o pagamento de juros e
comissões de operações de crédito internas.
Vamos resolver a questão pelo atual MTO. O examinador pede a alternativa
incorreta:
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a) Correta. Classificam-se como despesas correntes todas as despesas que não
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
b) Correta. Classificam-se como investimentos as despesas com o
planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis
considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de
instalações, equipamentos e material permanente.
c) Correta. Classificam-se como amortização da dívida as despesas com o
pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou
cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.
d) Correta. Classificam-se como inversões financeiras as despesas com a
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a
constituição ou aumento do capital de empresas.
e) É a incorreta. Classificam-se como despesas de capital aquelas despesas
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de
FDSLWDO��3RUpP�R�JUXSR�³juros e encargos da dívida´�GHYHUi�VHU�FODVVLILFDGR�
na categoria econômica de despesas correntes. Tal grupo corresponde às
despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de
operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida
pública mobiliária.
Resposta: Letra E
20) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) A dotação orçamentária
destinada a amortização da dívida pública externa classifica-se como:
a) transferência corrente.
b) transferência de capital.
c) inversão financeira.
d) despesa de custeio.
e) investimento.
Segundo o art. 12 da Lei 4320/64, são transferências de capital as dotações
para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito
público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação
direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou
contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida
pública.
Resposta: Letra B
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21) (ESAF ± Analista Contábil-Financeiro ± SEFAZ/CE ± 2007)
Assinale a opção falsa em relação às características da classificação
econômica da despesa estabelecidas pela Lei n. 4.320/64 e Portaria
STN/SOF n. 163/2001.
a) O primeiro dígito do código da natureza da despesa indica que a
despesa é classificada como corrente ou de capital.
b) A origem dos recursos, em termos tributários, está presente na
classificação.
c) A modalidade aplicação 40 significa que os recursos são destinados
a transferências para municípios.
d) A despesa de pessoal identifica-se na classificação econômica da
despesa.
e) A indicação de que os recursos são destinados à aquisição de
serviços identifica-se pelo elemento de despesa.
a) Correta. O 1º Nível - Categoria Econômica da classificação por natureza
discrimina as despesas em duas categorias econômicas, com os seguintes
códigos: 3 - Despesas Orçamentárias Correntes e 4 - Despesas Orçamentárias
de Capital.
b) É a incorreta. Origem é uma classificação da Receita. É a subdivisão das
Categorias Econômicas das Receitas, que tem por objetivo identificar a origem
das receitas, no momento em que as mesmas ingressam no patrimônio
público.
c) Correta. A modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar a
dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. A modalidade
de aplicação 40 indica que os recursos são destinados a transferências para
municípios. Corresponde às despesas realizadas mediante transferência de
recursos financeiros da União ou dos Estados aos Municípios, inclusive para
suas entidades da administração indireta.
d) Correta. O 1º Nível - Categoria Econômica da classificação por natureza
obedece ao critério econômico. As despesas com pessoal compõem as
despesas correntes.
e) Correta. O 4º Nível - Elemento de Despesa tem por finalidade identificar os
objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias,
material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer
forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material
permanente, auxílios, amortização e outros que a administração pública utiliza
para a consecução de seus fins.
Resposta: Letra B
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22) (ESAF ± Analista Contábil-Financeiro ± SEFAZ/CE ± 2007)
Despesas Correntes segundo a classificação orçamentária brasileira
são aquelas efetuadas para a manutenção dos serviços anteriormente
criados na Administração Pública. Aponte a única despesa que não
pertence a esse grupo.
a) Pessoal e encargos sociais.
b) Conservação e adaptação de bens imóveis.
c) Subvenções sociais.
d) Salário família.
e) Aquisição de instalações.
Pessoal e encargos sociais, conservação e adaptação de bens imóveis,
subvenções sociais e salário família são todas despesas correntes. A aquisição
de instalações é uma despesa de capital.
Resposta: Letra E
23) (ESAF ± Auditor ± TCE/GO - 2007) Quanto ao aspecto legal, a
despesa orçamentária pode ser estudada de acordo com os enfoques
jurídico, econômico e administrativo-legal. Identifique a única opção
falsa no que diz respeito ao enfoque econômico.
a) A despesa orçamentária é dividida em duas categorias básicas, que
são as despesas correntes e as despesas de capital.
b) As despesas de capital são despesas sem as quais a máquina
administrativa e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item,
são incluídas as despesas do governo relacionadas com o pagamento
dos encargos da dívida pública.
c) Por meio das despesas por categorias econômicas, é possível apurar
a capacidade de poupança do governo e o peso de cada componente na
estrutura de gastos.
d) As despesas correntes são as que se referem a desembolsos ou
aplicações das quais não resulta compensação patrimonial e,
consequentemente, geram diminuição no patrimônio.
e) Os gastos governamentais por categorias econômicas são
apresentados nos balançosgerais de cada unidade que compõe a
estrutura governamental.
a) Correta. Segundo o art. 12 da Lei 4320/64, a despesa classificar-se-á nas
seguintes categorias econômicas: Despesas Correntes e Despesas de Capital.
b) É a incorreta. As despesas correntes são despesas sem as quais a máquina
administrativa e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são
incluídas as despesas do governo relacionadas com o pagamento dos encargos
da dívida pública.
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c) Correta. Assim como a receita, o 1º Nível - Categoria Econômica da
classificação por natureza obedece ao critério econômico. A despesa é
classificada em duas categorias econômicas, despesas Correntes e despesas de
Capital. Por meio delas é possível apurar a capacidade de poupança do
governo e o peso de cada componente na estrutura de gastos, avaliando se o
governo privilegia ou não a formação e aquisição de bens de capital.
d) Correta. Em geral, as despesas corrente são efetivas, pois, no momento da
sua realização, reduzem a situação líquida patrimonial da entidade.
e) Correta. Os gastos governamentais por categorias econômicas compõem a
contabilidade das unidades da estrutura governamental.
Resposta: Letra B
24) (ESAF ± AUFC ± TCU ± 2006) Identifique a opção falsa com
relação à classificação da despesa pública segundo a natureza, contida
na Portaria Interministerial n. 163, de 4 de maio de 2001, a ser
observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo.
a) Categoria econômica.
b) Grupo de natureza da despesa.
c) Elemento de despesa.
d) Modalidade de aplicação.
e) Desdobramento obrigatório do elemento de despesa.
O conjunto de informações que formam o código é conhecido como
classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o
desdobramento facultativo do elemento da despesa.
Logo, não há desdobramento obrigatório do elemento da despesa.
Resposta: Letra E
25) (ESAF ± AFC/CGU ± Correição - 2006) Na classificação da despesa
pública segundo a natureza, no Brasil, um Grupo de Natureza da
Despesa agrega os elementos de despesa com a mesma característica
quanto ao objeto de gasto. Identifique qual despesa não pertence a
esse grupo.
a) Pessoal e encargos sociais.
b) Investimentos.
c) Amortização de empréstimos.
d) Inversões financeiras.
e) Juros e encargos da dívida.
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Amortização de empréstimos é receita de capital. O Estado é o credor. É a
devolução do montante de um empréstimo que o devedor fez ao Estado. Já
amortização da dívida é despesa de capital. É o Estado devedor pagando suas
dívidas.
Resposta: Letra C
26) (ESAF - Técnico de Nível Superior ± ENAP/MPOG - 2006) A
despesa pública brasileira pode ser classificada segundo categorias
econômicas, grupos de despesa e modalidades de aplicação.
Identifique a única opção que não pertence aos grupos de natureza de
despesa.
a) Pessoal e Encargos.
b) Juros e Encargos da Dívida Pública.
c) Outras Despesas Correntes.
d) Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos.
e) Inversões Financeiras e Amortização da Dívida Pública.
Pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida e outras despesas
correntes são grupos de natureza da despesa que compõem as despesas
correntes. Inversões financeiras e amortização da dívida são grupos que
compõe as dHVSHVDV� GH� FDSLWDO�� -i� R� WHUPR� ³7UDQVIHUrQFLDV� D� ,QVWLWXLo}HV�
3ULYDGDV� VHP�)LQV� /XFUDWLYRV´� FRUUHVSRQGH�j�modalidade de aplicação 50.
São as despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a
entidades sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração
pública.
Resposta: Letra D
27) (ESAF ± AFC/STN ± Contábil ± Financeiro - 2005) Segundo o que
dispõe a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163, de 04.05.2001, na
lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à natureza,
deverá ser feita:
a) obrigatoriamente por sub-elemento de despesa.
b) somente por categoria econômica e grupo de despesa.
c) somente por categoria econômica.
d) por categoria econômica e elemento de despesa.
e) no mínimo por categoria econômica, grupo de natureza de despesa
e modalidade de aplicação.
Segundo a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163/2001:
Art. 6º Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua
natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de
despesa e modalidade de aplicação.
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Resposta: Letra E
28) (ESAF ± AFC/STN ± Contábil ± Financeiro - 2005) Na execução do
Orçamento Geral da União importa registrar todos os atos e fatos
relativos à realização da receita e da despesa, mesmo que essas não
sejam efetivas. Assinale, a seguir, a opção que indica uma receita não
efetiva e uma despesa efetiva, respectivamente.
a) Recebimento de imposto de renda e pagamento de pessoal.
b) Recebimento de dívida ativa e aquisição de material de consumo.
c) Recebimento de operação de crédito e pagamento de serviços de
terceiros ± pessoa jurídica.
d) Recebimento de contribuições previdenciárias e aquisição de
veículos.
e) Recebimento de receitas de serviços e pagamento de empréstimos.
a) Errada. Recebimento de imposto de renda é receita efetiva e pagamento de
pessoal é despesa efetiva.
b) Errada. Recebimento de dívida ativa é receita não efetiva e aquisição de
material de consumo é despesa não efetiva, desde que o material passe pelo
estoque do almoxarifado. Assim não há diminuição imediata do patrimônio
líquido, somente quando o material for realmente utilizado. Essa é a
interpretação no caso desta alternativa.
c) Correta. Recebimento de operação de crédito é receita não efetiva e
pagamento de serviços de terceiros ± pessoa jurídica é despesa efetiva.
d) Errada. Recebimento de contribuições previdenciárias é receita efetiva e
aquisição de veículos é despesa não efetiva.
e) Errada. Recebimento de receitas de serviços é receita efetiva e pagamento
de empréstimos é despesa não efetiva.
Resposta: Letra C
29) (ESAF ± AFC/STN ± Econômico ± Financeiro - 2005) Com base no
conceito de despesa pública, aponte a única opção falsa.
a) São exemplos de despesas extraorçamentárias os pagamentos de
restos a pagar do exercício anterior, serviços de terceiros e encargos
diversos.
b) A despesa pública, segundo a Lei nº 4.320/64, classifica-se em
despesa corrente e despesa de capital.
c) É definida como o gasto ou compromisso de gastos dos recursos
governamentais, devidamente autorizados pelo poder competente,
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com o objetivo de atender às necessidades de interesse coletivo,
prevista na Lei do Orçamento.
d) As despesas orçamentárias são as que, paraserem realizadas,
dependem de autorização legislativa e que não podem se efetivar sem
crédito orçamentário correspondente.
e) As despesas de capital são os gastos realizados pela administração
pública com a finalidade de criar novos bens de capital e que
constituirão incorporações ao patrimônio público de forma efetiva ou
através de mutação patrimonial.
a) É a incorreta. São exemplos de despesas extraorçamentárias os
pagamentos de restos a pagar do exercício anterior. Serviços de terceiros e
encargos diversos são despesas orçamentárias.
b) Correta. Segundo o art. 12 da Lei 4320/64, a despesa classificar-se-á nas
seguintes categorias econômicas: Despesas Correntes e Despesas de Capital.
c) Correta. É mais uma definição para despesa pública.
d) Correta. As despesas orçamentárias são as despesas fixadas nas leis
orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais.
e) Correta. As despesas de capital em geral são não-efetivas, pois, no
momento da sua realização, não reduzem a situação líquida patrimonial da
entidade e constitui fato contábil permutativo. Porém, podem também causar
mutação patrimonial, como as transferências de capital, que causam
decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.
Resposta: Letra A
30) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) Os
juros e encargos da dívida vinculam-se à despesa de capital.
Os juros e encargos da dívida vinculam-se à despesa corrente.
Resposta: Errada
31) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) São
receitas correntes aquelas destinadas à inversão financeira.
São despesas de capital aquelas destinadas à inversão financeira.
Resposta: Errada
32) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) A
administração pública, ao fazer investimento com a obtenção de títulos
representativos de participação no capital social de outras entidades
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em funcionamento, deverá classificar o gasto como despesas de
capital ² inversões financeiras.
As despesas orçamentárias com a aquisição de títulos representativos do
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas deverão
ser classificadas como despesas de capital, no grupo das inversões financeiras.
Resposta: Certa
33) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As
despesas orçamentárias, classificadas no grupo de despesas sob o
título de investimento, são enquadradas quanto a sua natureza em
despesas correntes.
As despesas orçamentárias, classificadas no grupo de despesas sob o título de
investimento, são enquadradas quanto a sua natureza em despesas de
capital.
Resposta: Errada
34) (CESPE ± Auditor Fiscal de Controle Externo ± TCE/SC ± 2016) Os
créditos orçamentários e adicionais devem discriminar a despesa até o
nível de elemento de despesa.
Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por
elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com
pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
administração pública para consecução dos seus fins (art. 15, caput e §1º, da
Lei 4320/1964).
Resposta: Certa
35) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As
despesas correntes são destinadas à classificação de amortização de
dívidas.
A amortização de dívida é classificada como despesa de capital.
Resposta: Errada
36) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As
despesas orçamentárias, quanto à categoria econômica, podem ser
classificadas como despesa corrente e de capital.
A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: correntes e
de capital.
Resposta: Certa
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37) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016)
Todas as despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou
extraorçamentárias, demandam autorização legislativa para serem
realizadas.
As despesas orçamentárias demandam autorização legislativa para serem
realizadas. Entretanto, as despesas extraorçamentárias correspondem à
devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas
extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos
e, portanto, não demandam autorização legislativa para serem realizadas.
Resposta: Errada
38) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) No
orçamento federal, o pagamento dos juros pela rolagem da dívida
pública e as parcelas de amortização do principal da dívida são
classificados como despesas de capital, na modalidade transferência
de capital.
No orçamento federal, as parcelas de amortização do principal da dívida são
classificadas como despesas de capital. Entretanto, o pagamento dos juros
pela rolagem da dívida pública é classificado como despesa corrente.
Resposta: Errada
39) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As
despesas de capital destinam-se à manutenção de serviços e obras de
engenharia.
Despesas com manutenção são correntes.
Resposta: Errada
40) (CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015) Por
não estarem previstas no momento de elaboração da proposta
orçamentária, as despesas provenientes de créditos adicionais abertos
durante o exercício financeiro são consideradas extraorçamentárias.
As despesas orçamentárias são aquelas fixadas nas leis orçamentárias ou nas
de créditos adicionais.
Resposta: Errada
41) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) Se a proposta
orçamentária de determinado órgão público discriminar a despesa
apenas até o nível de modalidade de aplicação, então estará sendo
descumprido o princípio da programação.
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Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Logo, não há desrespeito a nenhum princípio orçamentário a discriminação da
despesa até modalidade de aplicação
Resposta: Errada
42) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) No âmbito do sistema
integrado de planejamento e orçamento, as reservas de contingências
devem estar vinculadas à ação geradora da despesa e são identificadas
por um dígito específico.
As reservas de contingências não devem estar vinculadas à ação geradora da
despesa, pois compreendem o volume de recursos destinados ao atendimento
de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais
imprevistos.
Resposta: Errada
43) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± SPU/MPOG - 2015)
Caso determinado produto alimentício, com características de uma
commodity, esteja com preços elevados e o governo adquira parte dos
estoques para revendê-los internamente a preços subsidiados, a
diferença entre os preços de compra e revenda constituirá subvenção
econômica e requererá autorização em lei especial.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas, as dotações
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado eos preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.
A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou privadas de
caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante expressa
autorização em lei especial.
Resposta: Certa
44) (CESPE ± Técnico de Nível Superior ± ENAP - 2015) A Lei n.º
4.320/1964 e o manual de contabilidade aplicada ao setor público
adotam tratamentos distintos para a despesa com constituição ou
aumento de capital de entidades financeiras: na lei, é tratada como
investimento, e, no manual, como inversão financeira.
No manual, são inversões financeiras as despesas orçamentárias com a
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a
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constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas
classificáveis neste grupo.
De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações
destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou
de seguros.
Logo, são inversões financeiras as entidades que visem a objetivos
comerciais ou financeiros tanto no MCASP quanto na Lei 4320/1964.
Resposta: Errada
45) (CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015)
Deve-se usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os
recursos a serem aplicados diretamente por órgãos ou entidades no
âmbito da mesma esfera de governo daqueles transferidos para outro
ente da Federação.
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
Resposta: Certa
46) (CESPE ± Auditor Governamental ± CGE/PI - 2015) São
dispêndios extraorçamentários as saídas de numerários para os
pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito
por antecipação de receita orçamentária e as transferências de
dinheiro de empréstimos consignados efetuados pelos servidores para
os bancos credores.
As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja,
pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de
cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por
antecipação de receita orçamentária, o repasse ao credor das consignações em
folha etc.
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Resposta: Certa
47) (CESPE ± Administrador ± FUB - 2015) As inversões financeiras, a
amortização, os juros e encargos da dívida são grupos de despesas
orçamentárias vinculadas à categoria econômica de despesas
correntes.
Os juros e encargos da dívida são grupos de despesas orçamentárias
vinculadas à categoria econômica de despesas correntes. Entretanto, as
inversões financeiras e a amortização da dívida são despesas de capital.
Resposta: Errada
48) (CESPE ± Auditor Governamental ± CGE/PI - 2015) A
discriminação da despesa deverá ser realizada, no mínimo, por
elementos entendidos como o desdobramento dessa despesa em
gastos com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se
serve a administração pública para a consecução dos seus fins.
De acordo com o art. 15 da Lei 4320/1964, na Lei de Orçamento a
discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por
elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras
e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos
seus fins.
Resposta: Certa
49) (CESPE ± Analista ± Finanças e Controle - MPU ± 2015) A
discriminação da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na
elaboração da lei orçamentária, por categoria econômica, grupo de
natureza de despesa e modalidade de aplicação.
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Resposta: Certa
50) (CESPE ± Contador - MTE ± 2014) Na classificação orçamentária
da despesa, a modalidade de aplicação indica, entre outros, se
recursos do orçamento da União se destinam à aplicação por entidades
privadas sem fins lucrativos ou por outras instituições.
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
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ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo.
Resposta: Certa
51) (CESPE ± Analista Administrativo - ICMBio ± 2014) Assim como
as receitas, as despesas podem ser classificadas em duas categorias
econômicas: correntes e de capital.
Assim como as receitas, as despesas podem ser classificadas em duas
categorias econômicas: correntes e de capital. Tal nível da classificação por
natureza obedece ao critério econômico.
Resposta: Certa
52) (CESPE ± Analista ± Orçamento, Gestão Financeira e
Controle/Serviços Técnicos e Administrativos ± TCDF ± 2014)
Considere que determinado servidor público tenha classificado uma
despesa realizada pelo órgão de sua lotação como despesa com
pessoal e encargos sociais. Nesse caso, a classificação por ele
realizada representa a categoria econômica da despesa.
Pessoal e encargos sociais representa a classificação por grupo de natureza
de despesa.
Resposta: Errada
53) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativo ± TJ/CE ± 2014) As
despesas com os serviços da dívida pública, entre as quais se incluem
o principal e os juros, são despesas correntes.
Os juros são despesas correntes, mas o principal (amortização da dívida) é
despesa de capital.
Resposta: Errada
54) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) Se
determinado órgão público adquirirtítulos representativos do capital
de determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se
tal operação não importar aumento do capital, a despesa de capital
será classificada como inversão financeira.
De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações
destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou
de seguros.
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Resposta: Certa
55) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração e Contábeis ± TJ/CE
± 2014) A relação das naturezas de despesas deve sempre ter como
último nível de detalhamento o elemento de despesa.
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa. Logo, é incorreto afirmar que o elemento de despesa
sempre é o último nível de detalhamento o elemento de despesa.
Resposta: Errada
56) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) São subvenções
econômicas as dotações destinadas pelo governo a cobrir a diferença
entre os preços de mercado e os preços de revenda de gêneros
alimentícios ou outros materiais.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.
Resposta: Certa
57) (CESPE - Analista Administrativo ± Contador - ANP ± 2013) A
estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade
de aplicação.
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Por tudo isso,
pode ser dizer que a estratégia para a realização da despesa está presente na
modalidade de aplicação.
Resposta: Certa
58) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCU ± 2013) A concessão
de um empréstimo pelo ente é classificada como investimento. Já a
amortização de outro empréstimo anteriormente obtido constitui
inversão financeira. E os juros sobre o empréstimo obtido constituem
uma transferência de capital.
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Na Lei 4320/1964:
A concessão de um empréstimo pelo ente é classificada como inversão
financeira.
Já a amortização de outro empréstimo anteriormente obtido (amortização da
dívida pública) constitui transferência de capital.
E os juros sobre o empréstimo obtido (juros da dívida pública) constituem uma
transferência corrente.
Resposta: Errada
59) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) As
inversões financeiras correspondem a um subgrupo da categoria
econômica das despesas de capital que corresponde, entre outros
exemplos, aos gastos com a aquisição de imóveis ou bens de capital já
em utilização.
Na Lei 4320/1964, as inversões financeiras correspondem a um subgrupo (ou
subcategoria) da categoria econômica das despesas de capital que
corresponde, entre outros exemplos, aos gastos com a aquisição de imóveis ou
bens de capital já em utilização.
Resposta: Certa
60) (CESPE ± Analista Administrativo ± Administrativa - ANTT ±
2013) Caso problemas graves tenham sido relatados no atendimento
aos usuários de certa rodovia concedida à iniciativa privada e, para
fiscalizar melhor a situação, a ANTT tenha locado e reformado um
imóvel em uma cidade situada em um ponto crítico da rodovia, a
despesa orçamentária para a reforma do imóvel locado, nessa situação
hipotética, será considerada despesa de capital.
Na Lei 4320/1964, são despesas correntes as de custeio e as transferências
correntes.
Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de
serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada
61) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Uma
despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a
situação líquida patrimonial da entidade no momento de sua
realização.
Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ser efetiva ou
não efetiva. A despesa não efetiva é aquela que, no momento da sua
realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato
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contábil permutativo.
Resposta: Certa
62) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) Na elaboração
da lei orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve
ser feita, pelo menos, por categoria econômica, grupo de natureza de
despesa e modalidade de aplicação.
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Resposta: Certa
63) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) Uma vez
discriminada na lei de orçamento, a despesa pública em nível de
elemento não poderá acrescentar desdobramentos suplementares.
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa.
Resposta: Errada
64) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - ANP ± 2013)
As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras
públicas, aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de
imóveis ou bens de capital já em utilização. Já as dotações para obras públicas
são investimentos.
Resposta: Errada
65) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) A
amortização e o os juros da dívida pública são exemplos de despesas
classificadas na categoria econômica de despesas correntes.
&RQVRDQWH�D�QDWXUH]D�GD�GHVSHVD��R�JUXSR�³juros e encargos da dívida´�GHYHUi�
ser classificado na categoria econômica de despesas correntes.
1R� HQWDQWR�� R� JUXSR� ³amortização da dívida´� GHYHUi� VHU� FODVVLILFDGR� QD�
categoria econômica de despesas de capital.
Resposta: Errada
66) (CESPE ± Analista Administrativo ± Contábeis - ANTT ± 2013) As
dotações para aquisição de imóveis, em função de seu uso, tanto
podem ser classificadascomo despesas com investimento quanto
como inversões financeiras.
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Os investimentos são despesas com a aquisição de imóveis novos ou com a
aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras. Já as
inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de
imóveis já em utilização.
Resposta: Certa
67) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± CNJ - 2013) As
programações orçamentárias estão organizadas em programas de
trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou
financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto
qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação
institucional, classificação funcional e estrutura programática.
As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho
com informações qualitativas e quantitativas (que podem ser físicas ou
financeiras).
No aspecto qualitativo, o Programa de Trabalho define qualitativamente a
programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura
Programática.
Resposta: Certa
68) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± CNJ - 2013) De acordo
com a Lei n.º 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias
seriam classificadas como transferências correntes.
O pagamento de inativos e pensionistas é classificado como despesa corrente.
Na Lei 4320/1964 integra as transferências correntes.
Resposta: Certa
69) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em
Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) A despesa
orçamentária pode ser definida como aquela que depende de
autorização legislativa, na forma de consignação de dotação
orçamentária, para ser efetivada.
As despesas orçamentárias são aquelas despesas fixadas nas leis
orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais.
Obedecem aos estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e
pagamento. Logo, dependem de autorização legislativa.
Resposta: Certa
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70) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Se um
ente governamental realizar despesa que tenha como objetivo o
custeio de servidores públicos com atividade ligada à manutenção
predial, então esses recursos serão classificados como despesas de
capital.
Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de
serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada
71) (CESPE ± Procurador Federal ± AGU ± 2013) De acordo com a Lei
n.º 4.320/1964, classificam-se como transferências correntes as
dotações para despesas às quais corresponda contraprestação direta
em bens e serviços, inclusive para atender à manifestação de outras
entidades de direito público ou privado, o que inclui as despesas com
pessoal civil.
São transferências correntes as dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras
entidades de direito público ou privado. Ainda, as despesas com pessoal civil
são despesas de custeio.
Resposta: Errada
72) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10 ± Prova
cancelada - 2013) Se um órgão gestor classificar uma despesa como:
despesa de capital ² transferências à união ² inversões financeiras ²
equipamentos e material permanente, ele estará obedecendo a
sequência correta para codificação de despesa orçamentaria: categoria
econômica ² grupo de despesa ² modalidade de aplicação ² elemento
da despesa.
Neste caso, a ordem correta é:
Categoria Econômica: Despesa de capital
Grupo de despesa: Inversões financeiras
Modalidade de aplicação: Transferências à união
Elemento da despesa: Equipamentos e material permanente
Resposta: Errada
73) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) O grupo de
despesas denominado outras despesas correntes permite contemplar
as despesas com aquisição de material de consumo, veículos para uso,
auxílio-alimentação e auxílio-transporte.
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Material de consumo, auxílio-alimentação e auxílio-transporte são classificadas
FRPR�³RXWUDV�GHVSHVDV�FRUUHQWHV´�
As receitas decorrentes de veículos para uso são investimentos, portanto,
despesas de capital.
Resposta: Errada
74) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em
Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) Recursos
alocados para manutenção e conservação de instalações imobiliárias
públicas são classificados como despesas de investimento.
Recursos para manutenção e conservação de instalações são despesas
correntes.
Resposta: Errada
75) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) As despesas constantes da Lei
do Orçamento deverão ser discriminadas até o nível de subelemento.
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa. É o denominado desdobramento facultativo do
elemento da despesa ou subelemento.
Resposta: Errada
76) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) Na classificação da
despesa orçamentária, o grupamento denominado modalidade de
aplicação é empregado para identificar se os recursos serão aplicados
diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário ou se
serão transferidos, ainda que na forma de descentralização, a outras
esferas de governo, órgãos ou entidades.
A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados
mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior.
Resposta: Certa
77) (CESPE ± Técnico Científico ± Contabilidade ± Banco da Amazônia
- 2012) A amortização da dívida é classificada na categoria econômica
despesa de capital, enquanto os juros são classificados como despesas
correntes.
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&RQVRDQWH�D�QDWXUH]D�GD�GHVSHVD��R�JUXSR�³amortização da dívida´�GHYHUi�VHU�
classificado na categoria econômica de despesas de capital.1R� HQWDQWR�� R� JUXSR� ³juros e encargos da dívida´� GHYHUi� VHU� FODVVLILFDGR� QD�
categoria econômica de despesas correntes.
Resposta: Certa
78) (CESPE ± Analista Administrativo - ANATEL ± 2012) Se, no
cumprimento do programa orçamentário de qualidade dos serviços de
telecomunicações, a ANATEL tiver pago, no orçamento de 2011, diárias
aos seus servidores, essas despesas deverão ser classificadas como
outras despesas correntes.
Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo,
pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-
WUDQVSRUWH�� DOpP� GH� RXWUDV� GHVSHVDV� GD� FDWHJRULD� HFRQ{PLFD� ³'HVSHVDV�
&RUUHQWHV´�QmR�FODVVLILFiYHLV�QRV�GHPDLV�JUXSRV�GH�natureza de despesa.
Resposta: Certa
79) (CESPE ± Especialista ± FNDE ± 2012) A despesa publica
classifica-se, quanto a categoria econômica, como despesa corrente e
despesa de capital.
A despesa é classificada em duas categorias econômicas:
_ Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as
despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de
um bem de capital;
_ Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas
despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um
bem de capital.
Resposta: Certa
80) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) Caracteriza-se como
uma despesa corrente a aquisição de imóveis ou de bens de capital já
em utilização.
Caracteriza-se como uma despesa de capital��GR�*1'�³,QYHUVmR�)LQDQFHLUD´��
a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização.
Resposta: Errada
81) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCE/ES ± 2012) Utiliza-se
a modalidade de aplicação 90 ȸ� DSOLFDomR� GLUHWD� ȸ� SDUD� RV� FUpditos
alocados a unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na
mesma esfera de governo, de outras entidades integrantes, ou não,
dos orçamentos fiscal e de seguridade social.
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Modalidade de Aplicação 90 ± Aplicações Diretas: aplicação direta, pela
unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de
descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal
ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.
Resposta: Certa
82) (CESPE ± Técnico Administrativo ± IBAMA - 2012) Em relação à
categoria econômica, as despesas realizadas pelo IBAMA com a
aquisição de veículos serão classificadas como despesa de capital.
A despesa com a aquisição de veículos pertence ao grupo de natureza de
despesa dos Investimentos, os quais integram as despesas de capital.
Resposta: Certa
83) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRE/RJ ± 2012)
Um dos critérios de classificação das despesas públicas é a afetação
patrimonial, que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias.
Um dos critérios de classificação das despesas públicas é a regularidade ou
periodicidade, que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias.
Já o critério afetação patrimonial divide as despesas em efetivas ou não
efetivas.
Resposta: Errada
84) (CESPE ± Especialista ± FNDE ± 2012) Classificam-se como
despesas de custeio as dotações para a manutenção de serviços
anteriormente criados, incluindo-se as destinadas a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de
serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa
85) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) A criação de empresa publica,
por determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros
agropecuários constitui exemplo de inversão financeira.
Classificam-se como Inversões Financeiras, entre outras, as dotações
destinadas a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou
de seguros (art. 12, § 5º, III, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa
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86) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) Em relação a categoria
econômica, as despesas se dividem em correntes e de capital.
A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas
correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa
87) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± Direito - TCE/ES ± 2012)
A despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de
uma autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as
despesas com a construção da sede são classificadas como
investimento.
Tanto o lote quanto a construção são investimentos.
Resposta: Errada
88) (CESPE ± AUFC - Obras ± TCU ± 2011) Acerca do orçamento
público, julgue o item a seguir.
Nos componentes da administração financeira do orçamento público, a
modalidade de aplicação destina-se também a indicar se os recursos
serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a
decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de
governo, seus órgãos ou entidades.
A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados
mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior.
Resposta: Certa
89) (CESPE ± AUFC - TCU ± 2011) Considerando que o orçamento
público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos
governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a
promulgação da CF, julgue o item subsequente.
A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza.
A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos (art. 21,
caput, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada
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90) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Contabilidade ± STM - 2011) A
amortização de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária,
enquanto sua contratação constitui uma receita extraorçamentária.
A amortização de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária,
enquanto sua contratação (operação de crédito) constitui uma receita
orçamentária.
Resposta: Errada
91) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração ± STM - 2011) Em
nenhuma hipótese, a lei orçamentária anual pode consignar recursos
destinados a ajudar financeiramente empresas com fins lucrativos de
cujo capital o poder público não faça parte.
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a
empresade fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial (art. 19 da Lei
4320/1964).
Resposta: Errada
92) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração ± STM - 2011) A
despesa necessária ao pagamento do principal de uma operação de
crédito por antecipação da receita orçamentária deve ser
obrigatoriamente considerada extraorçamentária.
O resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária é despesa extraorçamentária.
Resposta: Certa
93) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativo ± STM - 2011) Caso
a União destine recursos para atender aos gastos com manutenção de
uma fundação estadual que tenha como objetivo principal o controle
de epidemias, essa dotação deverá ser classificada no orçamento
federal como despesa de custeio.
Caso a União destine recursos para manutenção de uma fundação estadual
que tenha como objetivo principal o controle de epidemias, estaremos diante
de uma subvenção social. Logo, essa dotação deverá ser classificada no
orçamento federal como transferência corrente.
Resposta: Errada
94) (CESPE ± Técnico Superior ± IPAJM ± 2010) A reserva de
contingência deve ser destinada ao pagamento de restos a pagar que
excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício.
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A reserva de contingência compreende o volume de recursos destinados ao
atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos
fiscais imprevistos. Os Passivos Contingentes são representados por demandas
judiciais, dívidas em processo de reconhecimento e operações de aval e
garantias dadas pelo Poder Público. Não há previsão de destinação para restos
a pagar.
Resposta: Errada
95) (CESPE ± Técnico Superior ± IPAJM ± 2010) As inversões
financeiras são uma espécie de despesa de capital em que ocorre
acréscimo no capital do governo.
Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB.
Resposta: Errada
96) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A destinação de
recursos do orçamento para a constituição ou aumento do capital de
empresas que visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações
bancárias ou de seguros, é operação considerada despesa de capital,
na modalidade investimento.
De acordo com a Lei 4320/64, a destinação de recursos do orçamento para a
constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos
comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros, é operação
considerada despesa de capital, na modalidade inversão financeira.
Resposta: Errada
97) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Alguns programas
especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na
forma subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse
caso, esses programas podem ser custeados por dotações globais,
classificadas entre as despesas de capital.
Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa
poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de
Capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação.
Resposta: Certa
98) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre os
instrumentos de cooperação financeira da União com entidades ou
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empresas do setor privado, os únicos que dependem de autorização
expressa em lei especial são a subvenção econômica e a contribuição.
A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação
financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que
dependem de autorização expressa em lei especial.
Resposta: Certa
99) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Entre os exemplos
de subvenções econômicas, incluem-se as dotações destinadas a cobrir
a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo
governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.
Resposta: Certa
100) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Todos os
equipamentos e materiais permanentes adquiridos são considerados
despesas de capital.
Os investimentos, que integram as despesas de capital, são despesas
orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras,
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente.
Resposta: Certa
E aqui terminamos nossa aula 6.
Na próxima aula trataremos de mais algumas classificações da despesa
pública.
Forte abraço!
Sérgio Mendes
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA
1) (ESAF ± Procurador da Fazenda Nacional ± 2015) A amortização de juros
de dívida que a União Federal porventura tenha efetuado a alguma instituição
financeira será alocada, em consonância com a Lei n. 4.320/64, como:
a) Despesa de custeio.
b) Investimento.
c) Inversão financeira.
d) Transferência corrente.
e) Transferência de capital.
2) (ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) Assinale a
opção em que a operação caracteriza-se por ser uma despesa orçamentária de
capital e constitui-se em uma despesa efetiva para o ente público.
a) Aquisição de veículo para posterior doação.
b) Pagamento de juros da dívida contratual.
c) Baixa de bem móvel por ter se tornado inservível.
d) Aquisição de terreno para a construção de imóvel.
e) Transferências de capital.
3) (ESAF - Analista Administrativo ± Contábil - DNIT ± 2013) Assinale a
opção em que a saída de recursos do caixa do ente não se constitui em um
dispêndio extraorçamentário.
a) Pagamento de restos a pagar não processados.
b) Devolução de depósitos dados em garantia.
c) Resgate da dívida mobiliária antes do vencimento dos títulos.
d) Pagamento de fornecedores do exercício anterior.
e) Resgate de operações de crédito por antecipação
4) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle - STN ± 2013) Entre as opções
abaixo, indique a despesa que não corresSRQGH�j� FODVVL¿FDomR�GDV�'HVSHVDV�
&RUUHQWHV��VHJXQGR�D�FODVVL¿FDomR�RUoDPHQWiULD�EUDVLOHLUD�
a) Salário-família.
b) Serviços de consultoria.
c) Amortização da dívida pública interna.
d) Juros e encargos da dívida pública externa.
e) Aquisição de material de consumo.
5) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional ± 2012) Suponha-se que a
União pretenda adquirir o imóvel onde atualmente está instalada, mediante
contrato de aluguel, a sededa Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Nesse
caso, a despesa pública será classificada como:
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a) despesa corrente, por destinada à manutenção de serviço anteriormente
criado.
b) transferência corrente, por destinada à manutenção de entidade de direito
público.
c) investimento, por acarretar aumento patrimonial.
d) inversão financeira, por destinada à aquisição de imóvel.
e) transferência de capital, por implicar diminuição da dívida pública.
6) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle ± CGU - 2012) A respeito da
classificação econômica da receita de que tratam a Lei n. 4.320/64 e a Portaria
SOF/STN 163/2001, é correto afirmar, exceto:
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário
que entram no caixa do ente público mediante a constituição de passivos.
b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação somente
se aplica ao governo federal.
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como
efetivas e não efetivas.
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como classificador
na receita pública.
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e entidades
do mesmo orçamento.
7) (ESAF - Analista - Planejamento e Execução Financeira - CVM - 2010)
Acerca da programação qualitativa da despesa orçamentária, assinale a opção
que torna correta a seguinte frase:
³$� HVWUXWXUDomR� DWXDO� GR� RUoDPHQWR� S~EOLFR� FRQVLGHUD� TXH� DV� SURJUDPDo}HV�
orçamentárias estejam organizadas em _______(1)_______ e que essas(es)
SRVVXDP�SURJUDPDomR�BBBBBBB���BBBBBBB�´
a) (1) programas de trabalho /// (2) física e financeira
b) (1) funções /// (2) funcional
c) (1) subfunções /// (2) econômica
d) (1) projetos /// (2) por metas físicas
e) (1) atividades /// (2) por metas qualitativas
8) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento ± MPOG ± 2010) A
respeito da programação qualitativa do orçamento, é correto afirmar:
a) caracteriza-se pela classificação do orçamento, segundo a natureza
econômica da despesa (corrente e capital).
b) decorre do agrupamento dos recursos em unidades orçamentárias.
c) é representada pela divisão do orçamento em fiscal e de seguridade social.
d) é caracterizada pela quantificação dos recursos dos programas e das
naturezas da despesa.
e) é definida pelo Programa de Trabalho e composta por esfera, classificação
institucional, classificação funcional e estrutura programática.
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9) (ESAF ± Analista ± Administração e Finanças ± SUSEP ± 2010) O
administrador público federal, ao elaborar o orçamento nas modalidades de
aplicação 30, 40, 50 e 90, está sinalizando para a sociedade que:
a) a estratégia na aplicação dos recursos prioriza a região onde se localiza a
entidade, embora mediante transferência.
b) a estratégia será entregar os recursos a outra entidade pública da mesma
esfera de governo e que a aplicação ocorrerá sob sua supervisão.
c) a estratégia, na realização da despesa, será transferir os recursos a estados,
municípios e entidades privadas, bem como aplicar, ela mesma, parte destes.
d) a entidade possui projetos e atividades tanto da área fim quanto da área
meio.
e) os bens e serviços a serem adquiridos serão utilizados pela própria entidade
no desempenho de suas atividades.
10) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento ± MPOG ± 2010) À luz
da disciplina constitucional e legal das despesas públicas e do orçamento, é
correto afirmar:
a) as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta
em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a
atender manifestação de outras entidades de direito público ou privado, são
classificadas como transferências de capital.
b) a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades
de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento
do capital, é classificada como investimento.
c) as dotações destinadas à constituição de entidades ou empresas que visem
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias, classificam-
se como investimento.
d) consideram-se subvenções sociais as destinadas a atender despesas de
investimentos de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou
cultural, sem finalidade lucrativa.
e) as leis orçamentárias são de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, mesmo
em relação ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.
11) (ESAF ± Analista ± Administração e Finanças ± SUSEP ± 2010) A
respeito dos dispêndios extraorçamentários, também conhecidos como
despesa extraorçamentária, é correto afirmar:
a) toda baixa no patrimônio não prevista na lei orçamentária é um dispêndio
extraorçamentário.
b) a saída de recursos a título extraorçamentário não se observa nas entidades
da administração direta em razão de estarem submetidas à lei orçamentária
anual.
c) os dispêndios, quando ocorrem, advêm de ingressos extraorçamentários do
mesmo exercício.
d) os dispêndios extraorçamentários estão relacionados sempre com as
operações da atividade fim da entidade.
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e) não alteram a situação patrimonial líquida, visto que são oriundos de fatos
contábeis permutativos.
12) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) - Considerada a
categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos as
despesas com o (a):
a) planejamento e a execução de obras.
b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital.
d) constituição ou aumento do capital de empresas.
e) pagamento de contribuições e subvenções.
13) (ESAF ± APOFP ± SEFAZ/SP ± 2009) Assinale a opção verdadeira a
respeito da programação qualitativa do orçamento público no Brasil.
a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a identificação
dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa.
b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e econômica de
forma a permitir ao administrador público o cumprimento das políticas
públicas.
c) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que são
compostos por esfera, classificação institucional, classificação funcional e
estrutura programática.
d) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos, inclusive
com as especificações dos montantes financeiros a eles alocados.
e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos gastos
aos programas e às políticas públicas.
14) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção falsa a respeito da
conceituação e classificação da despesa orçamentária brasileira.
a) A devolução de depósitos feitos em garantia é uma despesa que transita
pelo orçamento, embora sem afetar a situação patrimonial líquida.
b) A despesa orçamentária nem sempre é uma despesa de caráter econômico,
ou seja, não afeta a situação patrimonial líquida.
c) Oconsumo de um ativo do ente público pode não decorrer de uma despesa
orçamentária.
d) Na classificação econômica da despesa, utiliza-se complementarmente a
modalidade de aplicação para determinar se os recursos foram aplicados pela
mesma esfera de governo ou se foram transferidos.
e) Na classificação econômica, os grupos de despesa têm a finalidade de
agrupar as despesas que apresentam as mesmas características em relação ao
objeto do gasto.
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15) (ESAF ± Auditor Fiscal ± Receita Federal ± 2009) Na despesa pública do
Brasil, a rubrica OCC (Outras Despesas Correntes e de Capital) corresponde ±
ressalvadas certas contas de menor importância ± ao valor das despesas do
Governo Central, excetuados quatro grandes itens. Indique o item não
pertinente.
a) Pessoal.
b) Benefícios previdenciários.
c) Amortização da dívida interna.
d) Juros da dívida pública.
e) Transferências constitucionais.
16) (ESAF ± Analista Tributário ± Receita Federal do Brasil ± 2009) Assinale a
opção correta a respeito do ciclo orçamentário no âmbito da Administração
Federal brasileira.
a) Em razão das vedações constitucionais, não é possível fazer ajustes no
orçamento sem trâmite pelo Poder Legislativo.
b) A elaboração das propostas orçamentárias é de responsabilidade exclusiva
da Secretaria de Orçamento Federal.
c) Na fase de aprovação, as Comissões de Finanças e Tributação das duas
casas do Congresso Nacional têm a palavra final.
d) Na fase de preparação do orçamento para a execução, a alocação dos
créditos nos elementos de despesa é atribuição da setorial orçamentária.
e) A abertura de créditos extraordinários, em razão da sua especificidade,
somente pode ser feita por lei complementar.
17) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) De
acordo com o Manual Técnico do Orçamento - 2008, assinale a única opção
incorreta quanto a elemento de despesa.
a) Tem por finalidade identificar os objetos de gastos que a administração
pública utiliza para a consecução de seus fins.
b) Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da
Portaria Interministerial 163, de 2001.
c) É vedada a utilização em projetos e atividades dos elementos de despesa
41-Contribuições, 42-Auxílios e 43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer
apenas em operações especiais.
d) Não é vedada a utilização de elementos de despesa que representem gastos
efetivos em operações especiais.
e) São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias,
entre outros.
18) (ESAF ± Analista de Finanças e Controle ± CGU ± 2008) Sobre os
conceitos e classificações relacionados com Despesa Pública, assinale a opção
correta.
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a) Segundo a Portaria Interministerial n. 163/2001, a discriminação da
despesa, quanto à sua natureza, deverá constar da Lei Orçamentária, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa, modalidade
de aplicação e elemento da despesa.
b) Os Grupos de Natureza da Despesa podem relacionar-se indistintamente
com qualquer Categoria Econômica da Despesa.
c) São exemplos de despesas de capital aquelas derivadas do pagamento do
serviço da dívida: Juros e amortização da dívida.
d) A Modalidade de Aplicação permite a identificação das despesas
intraorçamentárias.
e) Toda despesa corrente é uma despesa primária, mas nem toda despesa
primária é uma despesa corrente.
19) (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) Com
base no Manual Técnico do Orçamento - 2008, a despesa é classificada em
duas categorias econômicas: despesas correntes e despesas de capital. Aponte
a única opção incorreta no que diz respeito à Despesa.
a) Classificam-se em despesas correntes todas as despesas que não
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
b) Investimentos são despesas com o planejamento e a execução de obras,
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente.
c) Agrupam-se em amortização da dívida as despesas com o pagamento e/ou
refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida
pública interna ou externa.
d) São incluídas em inversões financeiras as despesas com a aquisição de
imóveis ou bens de capital já em utilização.
e) Classificam-se em despesas de capital aquelas despesas que contribuem,
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, incluindo-se
as despesas com o pagamento de juros e comissões de operações de crédito
internas.
20) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) A dotação orçamentária destinada a
amortização da dívida pública externa classifica-se como:
a) transferência corrente.
b) transferência de capital.
c) inversão financeira.
d) despesa de custeio.
e) investimento.
21) (ESAF ± Analista Contábil-Financeiro ± SEFAZ/CE ± 2007) Assinale a
opção falsa em relação às características da classificação econômica da
despesa estabelecidas pela Lei n. 4.320/64 e Portaria STN/SOF n. 163/2001.
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a) O primeiro dígito do código da natureza da despesa indica que a despesa é
classificada como corrente ou de capital.
b) A origem dos recursos, em termos tributários, está presente na
classificação.
c) A modalidade aplicação 40 significa que os recursos são destinados a
transferências para municípios.
d) A despesa de pessoal identifica-se na classificação econômica da despesa.
e) A indicação de que os recursos são destinados à aquisição de serviços
identifica-se pelo elemento de despesa.
22) (ESAF ± Analista Contábil-Financeiro ± SEFAZ/CE ± 2007) Despesas
Correntes segundo a classificação orçamentária brasileira são aquelas
efetuadas para a manutenção dos serviços anteriormente criados na
Administração Pública. Aponte a única despesa que não pertence a esse grupo.
a) Pessoal e encargos sociais.
b) Conservação e adaptação de bens imóveis.
c) Subvenções sociais.
d) Salário família.
e) Aquisição de instalações.
23) (ESAF ± Auditor ± TCE/GO - 2007) Quanto ao aspecto legal, a despesa
orçamentária pode ser estudada de acordo com os enfoques jurídico,
econômico e administrativo-legal. Identifique a única opção falsa no que diz
respeito ao enfoque econômico.
a) A despesa orçamentária é dividida em duas categorias básicas, que são as
despesas correntes e as despesas de capital.
b) As despesas de capital são despesas sem as quais a máquina administrativa
e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são incluídas as
despesas do governo relacionadas com o pagamento dos encargos da dívida
pública.
c) Por meio das despesas por categorias econômicas, é possível apurar a
capacidade de poupança do governo e o peso de cada componente na
estrutura de gastos.
d) As despesas correntes são as que se referem a desembolsos ou aplicações
das quais não resulta compensação patrimonial e, consequentemente, geram
diminuição no patrimônio.
e) Os gastos governamentais por categorias econômicas são apresentados nosbalanços gerais de cada unidade que compõe a estrutura governamental.
24) (ESAF ± AUFC ± TCU ± 2006) Identifique a opção falsa com relação à
classificação da despesa pública segundo a natureza, contida na Portaria
Interministerial n. 163, de 4 de maio de 2001, a ser observada na execução
orçamentária de todas as esferas de governo.
a) Categoria econômica.
b) Grupo de natureza da despesa.
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c) Elemento de despesa.
d) Modalidade de aplicação.
e) Desdobramento obrigatório do elemento de despesa.
25) (ESAF ± AFC/CGU ± Correição - 2006) Na classificação da despesa
pública segundo a natureza, no Brasil, um Grupo de Natureza da Despesa
agrega os elementos de despesa com a mesma característica quanto ao objeto
de gasto. Identifique qual despesa não pertence a esse grupo.
a) Pessoal e encargos sociais.
b) Investimentos.
c) Amortização de empréstimos.
d) Inversões financeiras.
e) Juros e encargos da dívida.
26) (ESAF - Técnico de Nível Superior ± ENAP/MPOG - 2006) A despesa
pública brasileira pode ser classificada segundo categorias econômicas, grupos
de despesa e modalidades de aplicação. Identifique a única opção que não
pertence aos grupos de natureza de despesa.
a) Pessoal e Encargos.
b) Juros e Encargos da Dívida Pública.
c) Outras Despesas Correntes.
d) Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos.
e) Inversões Financeiras e Amortização da Dívida Pública.
27) (ESAF ± AFC/STN ± Contábil ± Financeiro - 2005) Segundo o que dispõe
a Portaria Interministerial STN/SOF n° 163, de 04.05.2001, na lei
orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à natureza, deverá ser
feita:
a) obrigatoriamente por sub-elemento de despesa.
b) somente por categoria econômica e grupo de despesa.
c) somente por categoria econômica.
d) por categoria econômica e elemento de despesa.
e) no mínimo por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e
modalidade de aplicação.
28) (ESAF ± AFC/STN ± Contábil ± Financeiro - 2005) Na execução do
Orçamento Geral da União importa registrar todos os atos e fatos relativos à
realização da receita e da despesa, mesmo que essas não sejam efetivas.
Assinale, a seguir, a opção que indica uma receita não efetiva e uma despesa
efetiva, respectivamente.
a) Recebimento de imposto de renda e pagamento de pessoal.
b) Recebimento de dívida ativa e aquisição de material de consumo.
c) Recebimento de operação de crédito e pagamento de serviços de terceiros ±
pessoa jurídica.
d) Recebimento de contribuições previdenciárias e aquisição de veículos.
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e) Recebimento de receitas de serviços e pagamento de empréstimos.
29) (ESAF ± AFC/STN ± Econômico ± Financeiro - 2005) Com base no
conceito de despesa pública, aponte a única opção falsa.
a) São exemplos de despesas extraorçamentárias os pagamentos de restos a
pagar do exercício anterior, serviços de terceiros e encargos diversos.
b) A despesa pública, segundo a Lei nº 4.320/64, classifica-se em despesa
corrente e despesa de capital.
c) É definida como o gasto ou compromisso de gastos dos recursos
governamentais, devidamente autorizados pelo poder competente, com o
objetivo de atender às necessidades de interesse coletivo, prevista na Lei do
Orçamento.
d) As despesas orçamentárias são as que, para serem realizadas, dependem
de autorização legislativa e que não podem se efetivar sem crédito
orçamentário correspondente.
e) As despesas de capital são os gastos realizados pela administração pública
com a finalidade de criar novos bens de capital e que constituirão
incorporações ao patrimônio público de forma efetiva ou através de mutação
patrimonial.
30) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) Os juros e
encargos da dívida vinculam-se à despesa de capital.
31) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) São receitas
correntes aquelas destinadas à inversão financeira.
32) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) A
administração pública, ao fazer investimento com a obtenção de títulos
representativos de participação no capital social de outras entidades em
funcionamento, deverá classificar o gasto como despesas de capital ²
inversões financeiras.
33) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As despesas
orçamentárias, classificadas no grupo de despesas sob o título de
investimento, são enquadradas quanto a sua natureza em despesas correntes.
34) (CESPE ± Auditor Fiscal de Controle Externo ± TCE/SC ± 2016) Os
créditos orçamentários e adicionais devem discriminar a despesa até o nível de
elemento de despesa.
35) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As despesas
correntes são destinadas à classificação de amortização de dívidas.
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36) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As despesas
orçamentárias, quanto à categoria econômica, podem ser classificadas como
despesa corrente e de capital.
37) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) Todas as
despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou extraorçamentárias,
demandam autorização legislativa para serem realizadas.
38) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRT/8 ± 2016) No
orçamento federal, o pagamento dos juros pela rolagem da dívida pública e as
parcelas de amortização do principal da dívida são classificados como despesas
de capital, na modalidade transferência de capital.
39) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± TRT/8 ± 2016) As despesas de
capital destinam-se à manutenção de serviços e obras de engenharia.
40) (CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015) Por não
estarem previstas no momento de elaboração da proposta orçamentária, as
despesas provenientes de créditos adicionais abertos durante o exercício
financeiro são consideradas extraorçamentárias.
41) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) Se a proposta orçamentária de
determinado órgão público discriminar a despesa apenas até o nível de
modalidade de aplicação, então estará sendo descumprido o princípio da
programação.
42) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) No âmbito do sistema integrado
de planejamento e orçamento, as reservas de contingências devem estar
vinculadas à ação geradora da despesa e são identificadas por um dígito
específico.
43) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± SPU/MPOG - 2015) Caso
determinado produto alimentício, com características de uma commodity,
esteja com preços elevados e o governo adquira parte dos estoques para
revendê-los internamente a preços subsidiados, a diferença entre os preços de
compra e revenda constituirá subvenção econômica e requererá autorização
em lei especial.
44) (CESPE ± Técnico de Nível Superior ± ENAP - 2015) A Lei n.º 4.320/1964
e o manual de contabilidade aplicada ao setor público adotam tratamentos
distintos para a despesa com constituição ou aumento de capital de entidades
financeiras: na lei, é tratada como investimento, e, no manual, como inversão
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45) (CESPE ± Auditor Federal de Controle Externo ± TCU - 2015) Deve-se
usar a modalidade de aplicação se for preciso distinguir os recursos a serem
aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de
governo daqueles transferidos para outro ente da Federação.
46) (CESPE ± Auditor Governamental ± CGE/PI - 2015) São dispêndios
extraorçamentários as saídas de numerários para os pagamentos de restos a
pagar, os resgates de operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária e as transferências de dinheiro de empréstimos consignados
efetuados pelos servidores para os bancos credores.
47) (CESPE ± Administrador ± FUB - 2015) As inversões financeiras, a
amortização, os juros e encargos da dívida são grupos de despesas
orçamentárias vinculadas à categoria econômica de despesas correntes.
48) (CESPE ± Auditor Governamental ± CGE/PI - 2015) A discriminação da
despesa deverá ser realizada, no mínimo, por elementos entendidos como o
desdobramento dessa despesa em gastos com pessoal, material, serviços,
obras e outros meios de que se serve a administração pública para a
consecução dos seus fins.
49) (CESPE ± Analista ± Finanças e Controle - MPU ± 2015) A discriminação
da despesa quanto a sua natureza deve ser feita, na elaboração da lei
orçamentária, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e
modalidade de aplicação.
50) (CESPE ± Contador - MTE ± 2014) Na classificação orçamentária da
despesa, a modalidade de aplicação indica, entre outros, se recursos do
orçamento da União se destinam à aplicação por entidades privadas sem fins
lucrativos ou por outras instituições.
51) (CESPE ± Analista Administrativo - ICMBio ± 2014) Assim como as
receitas, as despesas podem ser classificadas em duas categorias econômicas:
correntes e de capital.
52) (CESPE ± Analista ± Orçamento, Gestão Financeira e Controle/Serviços
Técnicos e Administrativos ± TCDF ± 2014) Considere que determinado
servidor público tenha classificado uma despesa realizada pelo órgão de sua
lotação como despesa com pessoal e encargos sociais. Nesse caso, a
classificação por ele realizada representa a categoria econômica da despesa.
53) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativo ± TJ/CE ± 2014) As
despesas com os serviços da dívida pública, entre as quais se incluem o
principal e os juros, são despesas correntes.
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54) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) Se
determinado órgão público adquirir títulos representativos do capital de
determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se tal
operação não importar aumento do capital, a despesa de capital será
classificada como inversão financeira.
55) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração e Contábeis ± TJ/CE ±
2014) A relação das naturezas de despesas deve sempre ter como último nível
de detalhamento o elemento de despesa.
56) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) São subvenções
econômicas as dotações destinadas pelo governo a cobrir a diferença entre os
preços de mercado e os preços de revenda de gêneros alimentícios ou outros
materiais.
57) (CESPE - Analista Administrativo ± Contador - ANP ± 2013) A estratégia
para a realização da despesa está presente na modalidade de aplicação.
58) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCU ± 2013) A concessão de um
empréstimo pelo ente é classificada como investimento. Já a amortização de
outro empréstimo anteriormente obtido constitui inversão financeira. E os
juros sobre o empréstimo obtido constituem uma transferência de capital.
59) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) As inversões
financeiras correspondem a um subgrupo da categoria econômica das
despesas de capital que corresponde, entre outros exemplos, aos gastos com a
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
60) (CESPE ± Analista Administrativo ± Administrativa - ANTT ± 2013) Caso
problemas graves tenham sido relatados no atendimento aos usuários de certa
rodovia concedida à iniciativa privada e, para fiscalizar melhor a situação, a
ANTT tenha locado e reformado um imóvel em uma cidade situada em um
ponto crítico da rodovia, a despesa orçamentária para a reforma do imóvel
locado, nessa situação hipotética, será considerada despesa de capital.
61) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Uma
despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a situação líquida
patrimonial da entidade no momento de sua realização.
62) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) Na elaboração da lei
orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve ser feita, pelo
menos, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação.
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63) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) Uma vez discriminada
na lei de orçamento, a despesa pública em nível de elemento não poderá
acrescentar desdobramentos suplementares.
64) (CESPE - Analista Administrativo ± Administrador - ANP ± 2013) As
inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras públicas,
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
65) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) A amortização e o
os juros da dívida pública são exemplos de despesas classificadas na categoria
econômica de despesas correntes.
66) (CESPE ± Analista Administrativo ± Contábeis - ANTT ± 2013) As
dotações para aquisição de imóveis, em função de seu uso, tanto podem ser
classificadas como despesas com investimento quanto como inversões
financeiras.
67) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± CNJ - 2013) As
programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho
com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou financeiras. No
orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto qualitativo, é
composto da classificação por esfera, classificação institucional, classificação
funcional e estrutura programática.
68) (CESPE ± Analista Judiciário ± Judiciária ± CNJ - 2013) De acordo com a
Lei n.º 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias seriam
classificadas como transferências correntes.
69) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em
Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) A despesa
orçamentária pode ser definida como aquela que depende de autorização
legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser
efetivada.
70) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Administrativa ± CNJ - 2013) Se um ente
governamental realizar despesa que tenha como objetivo o custeio de
servidores públicos com atividade ligada à manutenção predial, então esses
recursos serão classificados como despesas de capital.
71) (CESPE ± Procurador Federal ± AGU ± 2013) De acordo com a Lei n.º
4.320/1964, classificam-se como transferências correntes as dotações para
despesas às quais corresponda contraprestação direta em bens e serviços,
inclusive para atender à manifestação de outras entidadesde direito público ou
privado, o que inclui as despesas com pessoal civil.
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72) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10 ± Prova cancelada
- 2013) Se um órgão gestor classificar uma despesa como: despesa de capital
² transferências à união ² inversões financeiras ² equipamentos e material
permanente, ele estará obedecendo a sequência correta para codificação de
despesa orçamentaria: categoria econômica ² grupo de despesa ²
modalidade de aplicação ² elemento da despesa.
73) (CESPE ± Técnico Administrativo ± ANTT ± 2013) O grupo de despesas
denominado outras despesas correntes permite contemplar as despesas com
aquisição de material de consumo, veículos para uso, auxílio-alimentação e
auxílio-transporte.
74) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em
Propriedade Industrial ± Gestão Financeira - INPI ± 2013) Recursos alocados
para manutenção e conservação de instalações imobiliárias públicas são
classificados como despesas de investimento.
75) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) As despesas constantes da Lei do
Orçamento deverão ser discriminadas até o nível de subelemento.
76) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) Na classificação da despesa
orçamentária, o grupamento denominado modalidade de aplicação é
empregado para identificar se os recursos serão aplicados diretamente pela
unidade detentora do crédito orçamentário ou se serão transferidos, ainda que
na forma de descentralização, a outras esferas de governo, órgãos ou
entidades.
77) (CESPE ± Técnico Científico ± Contabilidade ± Banco da Amazônia -
2012) A amortização da dívida é classificada na categoria econômica despesa
de capital, enquanto os juros são classificados como despesas correntes.
78) (CESPE ± Analista Administrativo - ANATEL ± 2012) Se, no cumprimento
do programa orçamentário de qualidade dos serviços de telecomunicações, a
ANATEL tiver pago, no orçamento de 2011, diárias aos seus servidores, essas
despesas deverão ser classificadas como outras despesas correntes.
79) (CESPE ± Especialista ± FNDE ± 2012) A despesa publica classifica-se,
quanto a categoria econômica, como despesa corrente e despesa de capital.
80) (CESPE ± Administrador - TJ/RR ± 2012) Caracteriza-se como uma
despesa corrente a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização.
81) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCE/ES ± 2012) Utiliza-se a
PRGDOLGDGH�GH�DSOLFDomR����ȸ�DSOLFDomR�GLUHWD�ȸ�SDUD�RV�FUpditos alocados a
unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na mesma esfera de
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governo, de outras entidades integrantes, ou não, dos orçamentos fiscal e de
seguridade social.
82) (CESPE ± Técnico Administrativo ± IBAMA - 2012) Em relação à categoria
econômica, as despesas realizadas pelo IBAMA com a aquisição de veículos
serão classificadas como despesa de capital.
83) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRE/RJ ± 2012) Um dos
critérios de classificação das despesas públicas é a afetação patrimonial, que
divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias.
84) (CESPE ± Especialista ± FNDE ± 2012) Classificam-se como despesas de
custeio as dotações para a manutenção de serviços anteriormente criados,
incluindo-se as destinadas a obras de conservação e adaptação de bens
imóveis.
85) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) A criação de empresa publica, por
determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros
agropecuários constitui exemplo de inversão financeira.
86) (CESPE ± Técnico ± FNDE ± 2012) Em relação a categoria econômica, as
despesas se dividem em correntes e de capital.
87) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± Direito - TCE/ES ± 2012) A
despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de uma
autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as despesas com a
construção da sede são classificadas como investimento.
88) (CESPE ± AUFC - Obras ± TCU ± 2011) Acerca do orçamento público,
julgue o item a seguir.
Nos componentes da administração financeira do orçamento público, a
modalidade de aplicação destina-se também a indicar se os recursos serão
aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de
descentralização orçamentária para outras esferas de governo, seus órgãos ou
entidades.
89) (CESPE ± AUFC - TCU ± 2011) Considerando que o orçamento público se
tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o
mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue o item
subsequente.
A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam incorporar
ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza.
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90) (CESPE ± Técnico Judiciário ± Contabilidade ± STM - 2011) A amortização
de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária, enquanto sua
contratação constitui uma receita extraorçamentária.
91) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração ± STM - 2011) Em nenhuma
hipótese, a lei orçamentária anual pode consignar recursos destinados a ajudar
financeiramente empresas com fins lucrativos de cujo capital o poder público
não faça parte.
92) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração ± STM - 2011) A despesa
necessária ao pagamento do principal de uma operação de crédito por
antecipação da receita orçamentária deve ser obrigatoriamente considerada
extraorçamentária.
93) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativo ± STM - 2011) Caso a
União destine recursos para atender aos gastos com manutenção de uma
fundação estadual que tenha como objetivo principal o controle de epidemias,
essa dotação deverá ser classificada no orçamento federal como despesa de
custeio.
94) (CESPE ± Técnico Superior ± IPAJM ± 2010) A reserva de contingência
deve ser destinada ao pagamento de restos a pagar que excederem as
disponibilidades de caixa ao final do exercício.
95) (CESPE ± Técnico Superior ± IPAJM ± 2010) As inversões financeiras são
uma espécie de despesa de capital em que ocorre acréscimo no capital do
governo.
96) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A destinação de recursos
do orçamento para a constituição ou aumento do capital de empresas que
visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros,
é operação considerada despesa de capital, na modalidade investimento.
97) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Alguns programas
especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na forma
subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse caso, esses
programas podem ser custeados por dotações globais, classificadas entre as
despesas de capital.
98) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre os
instrumentos de cooperação financeira da União com entidades ou empresas
do setor privado, os únicos que dependem de autorização expressa em lei
especial são a subvenção econômica e a contribuição.
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99) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Entre os exemplos de
subvenções econômicas, incluem-se as dotações destinadas a cobrir a
diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo governo,
de gêneros alimentícios ou outros materiais.
100) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Todos os equipamentos e
materiais permanentes adquiridos são considerados despesas de capital.
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GABARITO
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