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ESTATÍSTICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SISTEMAS AERONÁUTICOS -NOTURNO – - Aula 08 - 1° Semestre 2011 1Prof. Renato Mussi NOÇÕES DE CORRELAÇÃO 2Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 Quando e como utilizar? Para estabelecer em que medida aumenta o valor de uma variável quando a outra aumenta. Ex: quando aumenta a quantidade de lubrificante aplicada ao processo de usinagem, diminui a rugosidade da peça usinada. • Este comportamento pode ser observado através de • Diagrama de dispersão (apresentação gráfica) • Coeficiente de correlação NOÇÕES DE CORRELAÇÃO 3Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 Comprimento Peso Comprimento Peso 104 23,5 98 15,0 107 22,7 95 14,9 103 21,1 92 15,1 105 21,5 104 22,2 100 17,0 94 13,6 104 28,5 99 16,1 108 19,0 98 18,0 91 14,5 98 16,0 102 19,0 104 20,0 99 19,5 100 18,3 Tabela 1. Distribuição de cães, segundo comprimento, em centímetros e peso, em quilogramas. São Paulo, 2008. 4Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 0 5 10 15 20 25 30 90 95 100 105 110 P e so Comprimento Figura1. Comprimento, em centímetros, e peso, em quilogramas, de cães. São Paulo, 2008. NOÇÕES DE CORRELAÇÃO 5Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO Correlação positiva e correlação negativa Correlação positiva: quando as variáveis X e Y crescem no mesmo sentido, ou seja, quando X cresce, Y em média também cresce. Correlação positiva entre duas varáveis apenas mostra que essas variáveis crescem no mesmo sentido. A correlação positiva não indica que aumentos sucessivos em uma das variáveis causam aumentos sucessivos em outra variável. • Correlação negativa: quando as variáveis X e Y variam em sentidos contrários, ou seja, quando X cresce, Y em média decresce. • Correlação negativa entre duas varáveis apenas mostra que essas variáveis variam no mesmo sentido. A correlação negativa não indica que acréscimos em uma das variáveis causam decréscimos na outra variável. 6Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO País Consumo individual diário de proteína Coeficiente de natalidade Formosa 4,7 45,6 Malásia 7,5 39,7 Índia 8,7 33,0 Japão 9,7 27,0 Iugoslávia 11,2 25,9 Grécia 15,2 23,5 Itália 15,2 23,4 Bulgária 16,8 22,2 Alemanha 37,3 20,0 Irlanda 46,7 19,1 Dinamarca 56,1 18,3 Austrália 59,9 18,0 Estados Unidos 61,4 17,9 Suécia 62,6 15,0 Tabela 2. Distribuição dos países, segundo consumo diário de proteínas de origem animal, em gramas, e coeficiente de natalidade. São Paulo, 2008. 7Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO Figura1. Consumo individual diário de proteínas de origem animal e coeficiente de natalidade em 14 países. São Paulo, 2008. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 10 20 30 40 50 60 70 C o e fi ci e n te d e n at al id ad e Consumo de proteínas Existe correlação negativa entre consumo individual diário de proteínas e coeficiente de natalidade, mas isso não significa que um aumento no consumo de proteínas de origem animal causa redução de fertilidade. 8Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO Coeficiente de correlação Coeficiente de correlação de Pearson (r): medida para o grau de correlação entre duas variáveis. O teste assume que uma ou ambas as variáveis são aproximadamente normais. Caso as variáveis não sejam aproximadamente normais, utiliza-se o coeficiente de correlação de postos de Spearman. 9Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO Coeficiente de correlação Coeficiente de correlação de Spearman (): medida para o grau de correlação entre duas variáveis, quando estas não possuem distribuição aproximadamente normal, ou seja, nos casos em que os dados não formam uma nuvem comportada, com alguns pontos bem distantes dos demais, ou em que parece existir uma relação crescente ou descrescente num formato de curva. di = diferença entre valores de x e y de postos correspondentes. n = número de postos ou de pares x e y. 10Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO Correlação Positiva Negativa x y x y 1 1 1 7 2 2 2 4 3 4 3 4 4 5 4 3 5 8 5 1 Tabela 3. Exemplo de correlação positiva e de correlação negativa 11Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 y x 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 1 2 3 4 5 6 y x Figura 3. Exemplo de correlação positiva e de correlação negativa 12Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO x y x2 y2 xy 1 1 1 1 1 2 2 4 4 4 3 4 9 16 12 4 5 16 25 20 5 8 25 64 40 15 20 55 110 77 Tabela 4. Cálculo intermediário para obtenção do coeficiente de correlação no caso do exemplo de correlação positiva Tabela 3. Qual o coeficiente de correlação de Pearson dos dados da tabela 3 ? r = 0.98 13Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO x y x2 y2 xy 1 7 1 49 7 2 4 4 16 8 3 4 9 16 12 4 3 16 9 12 5 1 25 1 5 15 19 55 91 44 Tabela 4. Cálculo intermediário para obtenção do coeficiente de correlação no caso do exemplo de correlação positiva Tabela 3. Qual o coeficiente de correlação de Pearson dos dados da tabela 3 ? r = - 0.95 14Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO Coeficiente de correlação Os coeficientes dos dados da tabela 3 variaram entre -1 e +1, ou seja, -1 ≤ r ≤ +1. Se r assume o valor 1, temos que as duas variáveis têm correlação perfeita e positiva Se r assume o valor de -1, temos que as duas variáveis têm correlação perfeita e negativa Se r assume valor zero, não existe correlação entre as duas variáveis ( a correlação é nula) 15Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011 NOÇÕES DE CORRELAÇÃO Existe correlação entre hemoglobina glicada e concentração de chumbo (Pb) no sangue? 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 Y x Hb Glicada Pb no sangue 1,0 3 2,0 9 4,0 6 5,0 9 6,0 3 BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. 6. ed.São Paulo: Saraiva, 2006. REFERÊNCIAS 16Prof. Renato Mussi1° Semestre 2011
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