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Aula 00 - Prof Paulo Guimarães
Prática Cartorária p/ MP-PB (Técnico - Sem Especialidade e Diligências e Apoio Adm)
Professores: Fabiano Sales, Paulo Guimarães
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Lei Orgânica do MP-PB (Todos os cargos) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães – Aula 00 
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AULA 00: Apresentação. Cronograma. Resolução 
CPJ nº 04/2013 (introdução). 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá 
outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o 
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. Cronograma 3 
3. Resolução CPJ nº 04/2013 (introdução). 4 
4. Resumo do Concurseiro 11 
5. Questões comentadas 12 
6. Questões sem comentários 15 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
Olá, amigo concurseiro! O edital do Ministério Público do 
Estado da Paraíba foi publicado em 29 de abril de 2015, e de repente o 
tempo até a prova parece curto, não é verdade? 
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você na 
sua jornada rumo à aprovação. Neste curso estudaremos em detalhes o 
conteúdo de Prática Cartorária, cobrado para os cargos de Técnico 
Ministerial – Sem Especialidade, e Técnico Ministerial – Diligências e Apoio 
Administrativo. 
A banca organizadora do nosso concurso é a Fundação Carlos 
Chagas (FCC). Darei ênfase na FCC quando procurar questões de 
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concursos anteriores para resolver, mas por não ter tantas questões 
assim disponíveis, utilizarei também questões de outras bancas, e em 
alguns momentos talvez seja necessário que eu crie minhas próprias 
questões. 
Antes de colocarmos a “mão na massa”, permitam-me uma 
pequena apresentação. Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela 
Universidade Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro começou 
ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma 
vaga no Colégio Militar do Recife, aos 10 anos de idade. 
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do 
Brasil, e cruzei os dedos para não ser convocado antes de fazer 
aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa 
executivo e assistente em diversas áreas do BB, incluindo atendimento a 
governo e comércio exterior. Fui também aprovado no concurso da Caixa 
Econômica Federal em 2004, mas não cheguei a tomar posse. 
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no 
cargo de técnico do Banco Central, e lá trabalhei no Departamento de 
Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho 
Monetário Nacional. 
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para o 
cargo de Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, 
em 2° lugar na área de Prevenção da Corrupção e Ouvidoria. Atualmente, 
desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos 
órgãos componentes da CGU. 
Sua opção por preparar-se com o Estratégia Concursos é, sem 
dúvida, a melhor escolha em termos de qualidade do material 
apresentado e de comprometimento dos professores. 
Seu único verdadeiro inimigo na preparação para o concurso 
será a banca organizadora, e neste caso estamos falando da FCC. Isso é 
um desafio, pois, apesar de as provas da banca não costumarem ser 
difíceis, você tem pouco tempo para estudar muito conteúdo. 
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De qualquer forma, se pecarmos, será pelo excesso. Pretendo 
exaurir a análise teórica dos temas e resolver diversas questões sobre o 
assunto da sua prova. 
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na 
tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha 
parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação 
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e 
tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado. 
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um 
sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo, 
será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for 
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você 
imaginava. 
 
2. CRONOGRAMA 
 
Nosso cronograma nos permitirá cobrir todo o conteúdo, 
enfatizando sempre os aspectos mais importantes e pontuando as 
possibilidades de cobrança por parte da banca. 
 
 
Aula 00 Apresentação. Cronograma. Resolução CPJ nº 04/2013 
(introdução). 
Aula 01 
11/6/2015 
Resolução CPJ nº 04/2013. 
Aula 02 
18/6/2015 
Manual de Práticas Cartorárias – Parte 1 
Aula 03 
25/6/2015 
Manual de Práticas Cartorárias – Parte 2 
Aula 04 
2/7/2015 
Manual de Práticas Cartorárias – Parte 3 
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Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Lembro a você 
que essa aula demonstrativa serve para mostrar como o curso funcionará, 
mas isso não quer dizer que a matéria explorada nas páginas a seguir não 
seja importante ou não faça parte do programa. 
Analise o material com carinho, faça seus esquemas de 
memorização e prepare-se para a revisão final. Se você seguir esta 
fórmula, o curso será o suficiente para que você atinja um excelente 
resultado. Espero que você e goste e opte por se preparar conosco. 
 
Agora vamos o que interessa. Mãos à obra! 
 
 
3. RESOLUÇÃO CPJ Nº 04/2013 (INTRODUÇÃO) 
 
Esta Resolução regulamenta alguns procedimentos 
diretamente relacionados ao exercício das atribuições do Ministério 
Público. Estamos falando de uma Resolução do Colégio de Procuradores 
de Justiça, que é o órgão máximo do MPPB, responsável pelas decisões 
mais importantes do órgão. 
A Resolução trata de quatro procedimentos: notícia de fato, 
inquérito civil, procedimento preparatório e procedimento administrativo. 
Na aula de hoje estudaremos apenas os primeiros dispositivos da 
Resolução, que tratam da notícia de fato. 
Quero fazer aqui uma recomendação importante. Para 
compreender bem os temas dos quais trataremos no nosso curso é 
importante que você tenha algum conhecimento prévio a respeito da 
instituição do Ministério Público, suas funções e a sua forma de 
organização. 
Tentarei explicar tudo da forma mais detalhada possível, mas 
não é viável dar explicações complexas a respeito do que é o MP e do que 
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ele faz. Para isso sugiro fortemente que você se matricule nos outros 
cursos do Estratégia...! ☺ 
Enfim, vamos agora entrar no texto da Resolução para 
compreendermos o que ela diz. 
 
Art. 1° Serãoregistradas como notícia de fato as demandas 
dirigidas aos órgãos de execução do Ministério Público, compreendendo 
representações formuladas por qualquer pessoa ou comunicação de outro 
órgão da Instituição ou de qualquer autoridade. 
 
A notícia de fato é basicamente uma comunicação feita por 
qualquer pessoa ou instituição ao Ministério Público. Não é correto dizer 
que se trata de um requerimento, pois o MP é autônomo, submetendo-se 
apenas à Constituição e à lei, e a nenhum outro órgão ou instância da 
Administração Pública. 
Por outro lado, quando pensamos na comunicação de um ato 
ilícito, imediatamente vem à nossa cabeça a palavra “denúncia”, mas 
tecnicamente esse nome designa um ato, privativo do próprio MP, por 
meio do qual é iniciada a ação penal. 
Diante da notícia de um fato criminoso, podem ser 
promovidas investigações, e, se houver indícios suficientes de que o crime 
realmente aconteceu e de quem foi seu ator, o MP deverá leva-lo a 
julgamento pelo Poder Judiciário, e aí então será oferecida a denúncia, e 
terá início a ação penal. 
 
 
 
 
 
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Serão registradas como notícia de fato as demandas 
dirigidas aos órgãos de execução do Ministério Público, compreendendo 
representações formuladas por qualquer pessoa ou comunicação de outro 
órgão da Instituição ou de qualquer autoridade. 
 
§ 1°. A notícia de fato deverá fornecer, por qualquer meio 
legalmente permitido, dados sobre o fato e seu provável autor, bem como 
a qualificação mínima que permita sua identificação e localização, sob 
pena de indeferimento liminar. 
§ 2° Se as informações forem verbais, deverão ser reduzidas a 
termo. 
 
De nada adianta a notícia de fato se ela não contiver 
informações mínimas que permitam a apuração do fato e de seu provável 
autor, não é mesmo? 
Se essas informações forem trazidas apenas verbalmente, 
será necessário reduzi-las a termo, ou seja, coloca-las por escrito num 
documento que possa compor os autos de um processo. 
Aqui é importante que você compreenda que a notícia de fato 
não precisa ser redigida formalmente. A falta de formalidade não significa 
que ela será indeferida, a não ser, é claro, que seja considerada 
improcedente. 
 
§ 3°. O conhecimento por manifestação anônima, justificada, não 
implicará ausência de providências, desde que obedecidos os mesmos 
requisitos previstos no parágrafo primeiro desde artigo. 
 
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Essa é uma regra muito importante para fins de prova. Até 
alguns anos atrás, o entendimento dominante era de que não poderia 
haver notícia de fato sem identificação de seu autor, pois a Constituição 
de 1988 assegura a liberdade da manifestação do pensamento, vedando o 
anonimato. 
O entendimento dominante hoje, porém, é no sentido de que, 
se o órgão que recebe a notícia de fato pode agir de ofício, ou seja, sem 
ser provocado por ninguém (que é o caso do MP), não há porque proibi-lo 
de agir em razão de ter recebido uma notícia de fato anônima. 
A notícia, porém, precisa obedecer aos mesmos requisitos 
trazidos pelo §1o, trazendo informações sobre o fato e sobre seu provável 
autor. 
 
 
O conhecimento da notícia de fato por manifestação 
anônima, justificada, não implicará ausência de providências, desde que 
obedecidos os mesmos requisitos previstos para as identificadas. 
 
Art. 2° Recebida a notícia de fato, o membro do Ministério Público, 
no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias, proporá a medida judicial 
cabível, instaurará inquérito civil, procedimento preparatório ou 
procedimento administrativo, celebrará termo de ajustamento de conduta 
ou, ainda, nas hipóteses do artigo 3° desta Resolução, arquivará os autos 
na própria unidade. 
 
Uma vez recebida a notícia de fato, o membro do MP 
responsável (Promotor de Justiça ou Procurador de Justiça) terá o prazo 
de 60 dias para adotar a medida adequada. Durante esse período ele 
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poderá requisitar informações às autoridades, realizar audiências e 
expedir notificações para apurar os fatos expostos. 
Veja bem, estou falando de forma genérica, pois a medida 
adequada vai depender do fato noticiado. Podemos estar falando de um 
inquérito civil (procedimento investigativo), de um procedimento 
preparatório, de um procedimento administrativo ou mesmo de uma 
medida judicial, ou de um termo de ajustamento de conduta. 
Apenas para citar um exemplo para você, em 2006 o 
Ministério Público Federal em São Paulo recebeu uma notícia de fato de 
que uma conhecida rede de restaurantes do tipo fast food vendia lanches 
direcionados para crianças, que vinham acompanhados de brinquedos. 
Havia alguns brinquedos diferentes que, juntos, formavam uma coleção. 
Considerando que havia desrespeito ao consumidor em razão 
da venda casada do lanche com os brinquedos, bem como o induzimento 
à compra de diversos lanches para que as crianças completassem a 
coleção, o MPF então buscou a empresa e firmou com ela um Termo de 
Ajustamento de Conduta (TAC), por meio do qual a empresa se 
comprometeu a colocar à venda os brinquedos separadamente, de forma 
que os pais que não quisessem que os filhos consumissem o lanche 
pudessem comprar apenas o brinquedo, e também pudessem completar a 
coleção, se quisessem. 
Vamos supor que o MPF tivesse buscado a empresa e eles 
tivessem se negado a firmar um TAC. Aí então o membro do MPF 
responsável poderia tomar outra medida, como uma ação judicial, por 
exemplo. 
E se a notícia de fato por improcedente? Aí então nada mais 
restará ao membro do MP a fazer, a não ser promover o seu 
arquivamento. 
 
 
 
 
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Art. 3° Em caso de evidência de que os fatos narrados não 
configuram lesão aos interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, 
nos termos da legislação aplicável, se o fato já tiver sido objeto de 
investigação ou de ação civil pública ou, ainda, se os fatos apresentados 
já se encontrarem solucionados, o membro do Ministério Público, no prazo 
referido no artigo anterior, indeferirá o pedido constante da notícia de 
fato, em decisão fundamentada, da qual se dará, em caso de ter-se 
originado através de representação, ciência pessoal ao representante e ao 
representado. 
 
Aqui estamos falando dos casos em que não cabe ao MP 
apurar os fatos narrados na notícia de fato. Isso pode ocorrer por várias 
razões: porque o MP não é competente para tratar da matéria, porque os 
fatos já foram investigados ou porque o problema trazido já foi 
solucionado. 
Aí então o membro do MP responsável, no prazo de 60 dias, 
indeferirá o pedido. Se a notícia tiver chegado ao MP por meio de 
representação de pessoa ou autoridade, esta deverá ser notificada acerca 
do indeferimento. 
Do indeferimentocaberá recurso administrativo, que deverá 
ser acompanhados das respectivas razões, no prazo de 10 dias, contados 
da ciência da decisão. Se o prazo se encerrar sem manifestação do 
representante, os autos serão arquivados na própria origem, registrando-
se no sistema respectivo. 
Se houver outros interessados, eles também serão notificados 
do recurso, para que possam oferecer contrarrazões no prazo de 10 dias. 
 
 
 
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HIPÓTESES DE INDEFERIMENTO DA NOTÍCIA DE FATO 
- Evidência de que os fatos narrados não configuram lesão aos interesses 
ou direitos a cargo do Ministério Público; 
- Se o fato já tiver sido objeto de investigação ou de ação civil pública; 
- Se os fatos apresentados já tiverem sido solucionados. 
 
Art. 4° A notícia de fato será distribuída para o membro do 
Ministério Público com atribuição para atuar na matéria nela abrangida. 
 
Esse membro pode ser um Promotor de Justiça ou um 
Procurador de Justiça. As Promotorias são organizadas por temas, e isso 
significa que há Promotorias que tratam de questões criminais, da 
Fazenda Pública, da criança e do adolescente, etc. 
Se houver mais de um membro do MP competente para 
conhecer da matéria, haverá a distribuição da notícia de fato. Isso quer 
dizer que haverá uma espécie de sorteio, e que a quantidade de feitos 
distribuídos a cada um deles deve ser equivalente. 
A distribuição também considera a existência de feitos 
conexos às notícias de fato distribuídas. Se um Promotor ou Procurador já 
estiver analisando um feito conexo, a nova notícia será distribuída a ele. 
Se em razão do exame dos fatos noticiados verificar-se que é 
necessária a atuação de outro órgão de execução, seja do MPPB ou de 
outro Estado, ou mesmo do Ministério Público da União, haverá o 
imediato encaminhamento, por ofício ou por via eletrônica, quando isso 
for possível. 
 
 
 
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4. RESUMO DO CONCURSEIRO 
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Serão registradas como notícia de fato as demandas 
dirigidas aos órgãos de execução do Ministério Público, compreendendo 
representações formuladas por qualquer pessoa ou comunicação de outro 
órgão da Instituição ou de qualquer autoridade. 
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O conhecimento da notícia de fato por manifestação 
anônima, justificada, não implicará ausência de providências, desde que 
obedecidos os mesmos requisitos previstos para as identificadas. 
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HIPÓTESES DE INDEFERIMENTO DA NOTÍCIA DE FATO 
- Evidência de que os fatos narrados não configuram lesão aos interesses 
ou direitos a cargo do Ministério Público; 
- Se o fato já tiver sido objeto de investigação ou de ação civil pública; 
- Se os fatos apresentados já tiverem sido solucionados. 
!
!
 
Estamos começando os trabalhos...! 
A seguir temos algumas questões que formulei sobre essa 
primeira parte da Resolução. Elas foram elaboradas no estilo certo ou 
errado, pois assim fica mais fácil cobrir todo o assunto que estudamos 
hoje. 
Agora resolva as questões, e, se tiver alguma dúvida, estou à 
disposição. 
 
Grande abraço! 
 
Paulo Guimarães 
professorpauloguimaraes@gmail.com 
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho 
 
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5. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (inédita). As demandas dirigidas aos órgãos de administração do 
Ministério Público serão registradas como notícias de fato, incluídas aí 
as representações formuladas por qualquer pessoa ou comunicação de 
outro órgão da Instituição ou de qualquer autoridade 
 
COMENTÁRIOS: Olha a casca de banana! As notícias de fato são 
dirigidas aos órgãos de execução do Ministério Público, e não aos órgãos 
de administração! 
 
GABARITO: E 
 
 
2. (inédita). Entre as informações que devem ser fornecidas por meio da 
notícia de fato está o nome do provável autor do fato noticiado. 
 
COMENTÁRIOS: Veja bem, a notícia de fato deverá conter dados 
sobre o fato e seu provável autor, com uma qualificação mínima que 
permita sua identificação e localização. Isso, porém, não significa que o 
nome deve estar necessariamente lá. Há outras formas de identificação 
que podem ser utilizadas. 
 
GABARITO: E 
 
 
3. (inédita). A notícia de fato dirigida ao Ministério Público por meio 
de manifestação anônima deve seguir o mesmo curso da identificada, 
desde que estejam presentes os pressupostos de admissibilidade. 
 
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COMENTÁRIOS: Exato! Se a notícia de fato for admissível, pouco 
importa se ela é anônima ou se foi identificada: o MP deverá apurar os 
fatos noticiados. 
 
GABARITO: C 
 
 
4. (inédita). Se as informações constantes da notícia de fato forem 
prestadas de forma verbal, caberá ao membro do Ministério Público 
competente fazer a gravação das declarações em áudio 
preferencialmente digital, cujo registro fará parte dos autos. 
 
COMENTÁRIOS: As informações podem ser prestadas verbalmente, 
mas a Resolução determina que elas sejam reduzidas a termo, e não 
que sejam gravadas em áudio. 
 
GABARITO: E 
 
 
5. (inédita). Uma vez recebida a notícia de fato, o membro do Ministério 
Público terá o prazo improrrogável de sessenta dias pra propor a medida 
judicial cabível, instaurar inquérito civil, procedimento preparatório ou 
procedimento administrativo, celebrar termo de ajustamento de conduta 
ou, ainda, arquivar os autos na própria unidade. 
 
COMENTÁRIOS: É importante que você lembre que o prazo é de 60 
dias, e quais as medidas que podem ser adotadas pelo membro do MP 
competente. 
 
GABARITO: C 
 
 
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6. (inédita). Se a notícia de fato dirigida ao Ministério Público já tiver 
sido objeto de investigação ou de ação popular, caberá ao membro do 
Ministério Público indeferir o pedido. 
 
COMENTÁRIOS: Mais uma casca de banana! Na realidade uma das 
causas de indeferimento é se a notícia de fato já tiver sido objeto de ação 
civil pública, e não de ação popular. 
 
GABARITO: E 
 
 
7. (inédita). No caso de indeferimento da notícia de fato, caberá recurso 
administrativo, que deverá ser acompanhado das respectivas razões, no 
prazo de dez dias contados da respectiva ciência por parte do interessado. 
 
COMENTÁRIOS: Agora sim! O prazo para recurso administrativo é de 10 
dias. Lembre-se de que esse recurso é de natureza administrativa, e não 
judicial, ok? 
 
GABARITO: C 
 
 
8. (inédita). A notícia de fato deve ser distribuída ao membro do 
Ministério Público competente para atuar na matéria nela abrangida. 
 
COMENTÁRIOS: Lembre-se de quea competência aqui é determinada 
em razão da matéria: onde houver promotorias especializadas, a notícia 
de fato será distribuída à promotoria que trata daquela matéria 
especificamente. 
 
GABARITO: C 
 
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6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. (inédita). As demandas dirigidas aos órgãos de administração do 
Ministério Público serão registradas como notícias de fato, incluídas aí 
as representações formuladas por qualquer pessoa ou comunicação de 
outro órgão da Instituição ou de qualquer autoridade 
 
2. (inédita). Entre as informações que devem ser fornecidas por meio da 
notícia de fato está o nome do provável autor do fato noticiado. 
 
3. (inédita). A notícia de fato dirigida ao Ministério Público por meio 
de manifestação anônima deve seguir o mesmo curso da identificada, 
desde que estejam presentes os pressupostos de admissibilidade. 
 
4. (inédita). Se as informações constantes da notícia de fato forem 
prestadas de forma verbal, caberá ao membro do Ministério Público 
competente fazer a gravação das declarações em áudio 
preferencialmente digital, cujo registro fará parte dos autos. 
 
5. (inédita). Uma vez recebida a notícia de fato, o membro do Ministério 
Público terá o prazo improrrogável de sessenta dias pra propor a medida 
judicial cabível, instaurar inquérito civil, procedimento preparatório ou 
procedimento administrativo, celebrar termo de ajustamento de conduta 
ou, ainda, arquivar os autos na própria unidade. 
 
6. (inédita). Se a notícia de fato dirigida ao Ministério Público já tiver 
sido objeto de investigação ou de ação popular, caberá ao membro do 
Ministério Público indeferir o pedido. 
 
 
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7. (inédita). No caso de indeferimento da notícia de fato, caberá recurso 
administrativo, que deverá ser acompanhado das respectivas razões, no 
prazo de dez dias contados da respectiva ciência por parte do interessado. 
 
8. (inédita). A notícia de fato deve ser distribuída ao membro do 
Ministério Público competente para atuar na matéria nela abrangida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GABARITO 
1. E 5. C 
2. E 6. E 
3. C 7. C 
4. E 8. C 
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