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RESUMOS DIREITO PENAL + CP

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CONCURSO DE PESSOAS CONCEITO
O concurso de pessoas pode ser conceituado como a colaboração de dois ou
mais agentes para a prática de um delito ou uma contravenção penal.
O concurso de pessoas é regulado nos artigos 29 a 31 do C.P. 
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime
incide nas penas a este cominadas, na medida de sua
culpabilidade. 
§ 1o - Se a participação for de menor importância, a pena
pode ser diminuída de um sexto a um terço. 
§ 2o - Se algum dos concorrentes quis participar de crime
menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será
aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o
resultado mais grave
 Circunstâncias incomunicáveis Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições
de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
 Casos de impunibilidade Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio,
salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o
crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
Requisitos do concurso de pessoas conceito como a colaboração de dois ou mais agentes para a prática de um delito ou uma contravenção penal. O concurso de pessoas é regulado nos artigos 29 a 31 do C.P.
Pluralidade de agente e de condutas ex; art.121.cp “O concurso de pessoas depende
de pelo menos duas pessoas, e, consequentemente, de ao menos duas condutas
penalmente relevantes. Essas condutas podem ser principais, no caso da coautoria,
ou então uma principal e outra acessória, praticadas pelo autor e pelo partícipe,
respectivamente. Os coautores ou partícipes, entretanto, devem ser culpáveis, ou seja, dotados de culpabilidade.
Relevancia causal das condutas É necessário que cada conduta seja relevante, porque caso algum dos agentes venha praticar um ato sem eficácia causal, não haverá o concurso de pessoas.
Liame subjetivo intre os agentes impõe estejam todos os agentes ligados entre si por um vínculo de ordem subjetiva, um nexo psicológico, pois caso contrário não haverá um crime praticado em concurso, mas vários crimes simultâneos.
Indetidad de infração A configuração do concurso de pessoas só ocorrerá, caso todos os concorrentes contribuam para o mesmo resultado.
As 3 teorias dicutindo a infração penal cometida por cada concorrente:
Teorias monista, igualitaria ou unitaria adotada no art. 29 cp segue o raciocínio de que caso o fato delituoso venha ser praticados por vários agentes, todos responderão pela mesma infração penal (na medida de sua culpabilidade) sem qualquer distinção entre os sujeitos. Ex.: Fulano, maior e capaz, com intenção de matar, entra na residência deCarlos e efetua três disparos contra este, ocasiando a morte desta pessoa. Enquanto aquele realizava a empreitada criminosa, Sicrano ficou do lado de fora da casa, vigiando para ver se vinha alguma viatura ou até mesmo algum parente do sujeito passivo. Resultado: Fulano responderá na condição de autor no crime de homicídio e sicrano pela participação, cada um na medida de sua culpabilidade.
Teoria pluralista cada um dos agentes responderá por uma conduta,elemento psicológico e resultados específicos, ou seja, cada um terá adequação de sua conduta a uma infração penal autônoma. Ex.: Elizabeth, maior e capaz, está grávida e não deseja ter a criança. Por isso,
consente para que José lhe provoque o aborto. Ato contínuo, este realiza o intento.
Resultado: Elizabeth responderá pelo crime previsto no artigo 124, 2a parte, do
Código Penal (consentimento para o aborto) e José pelo crime de Aborto provocado
 por terceiro com o consentimento da gestante, capitulado no artigo 126 do Código
Penal.Repare que os dois agiram em conjunto, mas cada um responderá por infração
penal diferente. A teoria pluralista é aplicada, excepcionalmente, em alguns casos no
Direito Penal. Mas não se esqueça que a teoria adotada é a teoria monista (citada acima).
Teoria dualista tem-se aplicação de um crime para aquele que pratica a conduta prevista no tipo penal, autor, e um outro crime para aquele (partícipe) que induz, instiga ou auxilia, ou seja concorre para que o autor venha a praticar a empreitada criminosa. Portanto, haveria uma infração penal para os autores e outra para os partícipes. Manzini, sustentador de tal teoria preleciona: “Se há participação pode ser principal e acessória, primaria e secundaria deverá haver um crime único p/os autores e outro crime p/ os chamados cúmplices stricto sensu, a consciencia e vontade de conccorrer num delito próprio confere unid ao crime praticado pelos autores e a de participar no delito de outrem atribui essa unidad ao praticado pelos cumplices.
formas de praticar o crime quanto ao sujeito autoria
As várias teorias podem ser reunidas em dois grupos: unitárias (não diferenciando autor de partícipe) e diferenciadoras
Teoria subjetiva ou unitária Não impõe distinção entre autor e partícipe, considerando-se autor todo aquele que de alguma forma contribui para a produção do resultado
Teoria extensiva Igualmente não distingue autor do partícipe, mas permite estabelecimento de graus diversos de autoria, com a previsão de causas de diminuição conforme a relevância da sua contribuição.
Teoria Objetiva ou dualista Estabelece clara distinção entre autor e partícipe.
A teoria objetiva pode ser dividida em duas:
 OBJETIVO FORMAL Autor é quem realiza a ação nuclear típica e partícipe quem concorre de
qualquer forma para o crime.
OBJETIVO MATERIAL Autor é que contribui objetivamente de forma mais efetiva para a ocorrência
do resultado, não necessariamente praticando a ação nuclear típica. Partícipe, por outro lado, é o concorrente menos relevante para o desdobramento causal, ainda que sua conduta consista na realização do núcleo do tipo.
Teoria do domínio do fato Autor é quem controla finalisticamente o fato, ou seja, que decide a sua forma
de execução, seu início, cessação e demais condições. Partícipe, por sua vez, será aquele que embora colabore dolosamente para o alcance do resultado, não exerce domínio sobre a ação.
Autoria mediata
Define-se o autor mediato como sendo o sujeito que, sem realiza diretamente a conduta descrita no tipo penal, comete o fato típico por ato de outra pessoa utilizada como seu instrumento.
Autoria colateral
Verifica-se a autoria colateral quando dois ou mais agentes, um ignorando a contribuição de outro concentram suas condutas para o cometimento da mesma infração penal. Nota-se, no caso a ausência de vínculo subjetivo entre os agentes, que, se presente, faria incindir as regras do concurso de pessoas.
Multidão delinquente O cometimento de crime pode ocorrer, afastada a associação criminosa ou outra forma de delinquência organizada, através de uma multidão delinquente, ou
seja, os indivíduos reunidos em clima de tumulto ou influenciados pela massa, não observam os limites éticos e morais. Apesar de o delito ter ocorrido pela comoção da multidão, isso não descaracterizará o liame subjetivo e, consequentemente, os envolvidos responderão em concurso de pessoas. O crime praticado pela multidão é uma hipótese de atenuante prevista no artigo
65, III, e, do Código Penal. Entretanto, aquele que promoveu ou organizou a cooperação no crime ou dirigiu a atividade dos demais agentes, incidirá uma agravante prevista no artigo 62, I, do Código Penal
Coautoria
É possível coautoria em crimes próprios? A couatoria é possível nos crimes próprios, desde que as características
específicas previstas no Código Penal venha a abranger o outro indivíduo envolvido na infração penal ou entre nas esfera de conhecimento deste.
Ex.: O crime de peculato (art.312 do Código Penal) pode vir a ser praticado por dois funcionários públicos ou por um destes e um particular que saiba dessa condição do sujeito ativo (que ele é funcionário público).
E nos crimes de mão própria?
O crime de mão própria, como regra geral, não cabe coautoria, tendo em vista que a realização da conduta só pode ser realizada pelo sujeito ativo que possui as características específicas do tipo penal. Todavia, de acordocom a doutrina, existe uma exceção que é no caso do crime de falsa perícia firmada dolosamente por dois ou mais expertos conluiados (artigo 342 do Código penal)
 Participação
A) Acessoriedade Mínima:
É suficiente a prática, pelo autor, de fato típico para que a participação seja punível.
B) Acessoriedade limitada ou média:
A punição do partícipe pressupõe apenas a prática de fato típico e ilícito.
C) Acessoriedade máxima:
Para a punição do partícipe, deve o fato ser típico, ilícito e cometido por agente culpável.
D) Hiperacessoriedade
A punição do partícipe pressupõe a prática de fato típico, ilícito, por agente culpável, que seja efetivamente punido.
Concurso de pessoas em crimes culposos
A doutrina nacional é tranquila ao admitir a coautoria em crimes culposos, quando duas ou mais pessoas, conjuntamente, agindo por imprudência, negligência ou imperícia, violam o dever objetivo de cuidado a todos imposto, produzindo um resultado naturalístico. Imagine-se o exemplo em que dois indivíduos, em treinamento, efetuam disparos de arma de fogo em uma propriedade rural situada próxima a uma estrada de terra pouco movimentada. Atiram simultaneamente, atingindo um pedestre que passava pela via pública, o qual vem a morrer pelos ferimentos provocados pelas diversas munições. Há coautoria em um homicídio culposo.
Participação e crimes culposos:
Firmou-se a doutrina pátria no sentido de rejeitar a possibilidade de participação em crimes culposos. Com efeito, o crime culposo é normalmente definido por um tipo penal aberto, e nele se encaixa todo o comportamento que viola o dever objetivo de cuidado. Por corolário, é autor todo aquele que, desrespeitando esse dever, contribui para a produção do resultado naturalístico. A unidade de elemento subjetivo exigida para a caracterização do concurso de pessoas impede a participação dolosa em crime culposo. Na hipótese em que alguém, dolosamente, concorre para que outrem produza um resultado naturalístico culposo, há dois crimes: um doloso e outro culposo. Exemplo: “A”, com a intenção de matar “B”, convence “C” a acelerar seu carro em uma curva, pois sabe que naquele instante “B” por ali passará de bicicleta. O motorista atinge velocidade excessiva e atropela o ciclista, matando-o.
“A” responde por homicídio doloso (art. 121 do CP), e “C” por homicídio culposo na direção de veículo automotor (art. 302 da Lei 9.503/1997 – CTB).
 Concurso no crimes omissivos
É de fundamental importância dividirmos os crimes omissivos em próprio e os crimes omissivos impróprios. Com base nessa separação podemos analisar o concurso de pessoas em cada uma das espécies.
Crimes omissivos próprios
De acordo com Mirabete, se dois agentes, diante de situação em que alguém
se encontra em perigo, decidem não prestar socorro, embora pudessem fazê-lo sem
risco pessoal, respondem individualmente pela omissão, sem que se caracterize o concurso de pessoas.
Já para Cezar Roberto Bitencourt, discordando da explanação acima, a coautoria nos crimes omissivos próprios é perfeitamente possível citando como o exemplo o seguinte caso: se duas pessoas deixarem de prestar socorro a uma pessoa gravemente ferida, podendo fazê-lo, sem risco pessoal, praticarão, individualmente, o crime autônomo de omissão de socorro. Agora, se duas pessoas, de comum acordo, deixarem d prestar socorro, nas mesmas circunstâncias, serão co-autoras do crime
de omissão socorro (art.135 do Código Penal).Em termos de concurso público para área policial, recomendo essa posição!
Já no caso da participação
Admite-se. O partícipe desempenha uma atuação positiva que permite o autor descumprir uma norma mandamental que traz um crime omissivo. É o caso do agente que induz o médico a não efetuar a notificação de doença compulsória em que é portador.
Crimes omissivos impróprios
Coautoria É perfeitamente possível a coautoria nos crimes omissivos impróprios, desde
que os agentes garantidores, com o dever jurídico de evitar o resultado, de comum
acordo, deixam de agir.
Participação A doutrina majoritária leciona que é possível a participação em crime omissivo impróprio.
Exemplo:Carlos instiga a José, salva-vidas, a não socorrer uma pessoa que está se afogando. José comete o crime de homicídio por omissão, caso a pessoa venha a falecer devido à sua inércia, e Carlos será partícipe desse crime.
 Punibilidade no concurso de pessoas
A aplicação da punibilidade no concurso de pessoas está disciplinada no art.29
e parágrafos, do Código Penal.
Participação de menor importância
 Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime
incide nas penas a este cominadas, na medida de sua
culpabilidade. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)
§ 1o - Se a participação for de menor importância, a pena
pode ser diminuída de um sexto a um terço. 
 De acordo com o Professor Cleber Masson: “O art. 29, § 1o, do CP descreve uma causa de diminuição da pena, aplicável na terceira fase da fixação da pena. Em que pesem posições em contrário, trata-se de direito subjetivo do réu. A
discricionariedade do juiz reserva-se apenas ao montante da redução, dentro dos limites legais. Participação de menor importância, ou mínima, é a de reduzida eficiência causal. Contribui para a produção do resultado, mas de forma menos decisiva, razão pela qual deve ser aferida exclusivamente no caso concreto. Nessa linha de raciocínio, o melhor critério para constatar a participação de menor importância é, uma vez mais, o da equivalência dos antecedentes ou conditio sine qua non. Anote-se que a diminuição da pena se relaciona à participação, isto é, ao comportamento adotado pelo sujeito, e não à sua pessoa. Exemplo: “A” empresta uma faca para “B” matar “C”. Precavido, contudo, “B” compra uma arma de fogo e, no dia do crime, sequer leva consigo a faca emprestada por “A”, cuja participação foi, assim, inócua.”
Participação dolosamente distinta
Art.29. § 2o - Se algum dos concorrentes quis participar de
crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena
será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o
resultado mais grave Exemplo: A e B resolvem praticar o crime de furto em uma residência num
bairro nobre da cidade de São Paulo. A leva uma arma de fogo sem que B perceba.
Na execução da empreitada b vai para um cômodo da casa e A para o outro cômodo,
entretanto, este se depara como o morador e efetua três disparos contra este para
assegurar a detenção da coisa. Em seguida, os dois saíram correndo com os
pertences subtraídos. Resultado: A responderá por latrocínio consumado (art.157,
§3o, do Código Penal) e B pelo crime de furto qualificado, mediante o concurso de
pessoas (155, §4o, II, Código Penal), uma vez que este quis participar de crime
menos grave.
DAS PENAS (ART.32 ATÉ O ART.95 DO C.P)
 PENAS
 MULTA 
RESTRITIVAS DE DIREITOS
 PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA
 PERDA DE BENS E VALORES
 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE
 INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITOS
 LIMITAÇÃO DE FINAL DE SEMANA
 PRIVATIVA DE LIBERDADE
 RECLUSÃO 
DETENÇÃO
 PRISÃO SIMPLES (SOMENTE NO CASO DE CONTRAVENÇÃO PENAL)
 1-Princípios Aplicados
A) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE- ART.5o, XXXIX, CF/88:
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal
B) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE- XXXIX:
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal
C) PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA- XLVI:
a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
D) PRINCÍPIO DA INTRANSCEDÊNCIA DA PENA:
ART.5o, XLV, CF/88 - nenhuma pena passará da pessoa do condenado,
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser,
nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite
do valor do patrimônio transferido;
E) PRICÍPIO DA HUMANIDADE OU HUMANIZAÇÃO DAS PENAS
Art. 5o, XLVII, CF/88 - nãohaverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84,
XIX;
b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados;
d) de banimento; e) cruéis;
F) PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
2- TEORIA ADOTADA PELO O CÓDIGO PENAL
TEORIA MISTA (UNIFICADORA OU ECLÉTICA OU UNITÁRIA) E SUA DUPLA
FINALIDADE
 Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos
antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos
motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como
ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja
necessário e suficiente para reprovação e prevenção do
crime: (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984).
 3- PENA PRIVATIVA DA LIBERDADE
Reclusão e detenção
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em
regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime
semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a
regime fechado. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)
 § 1o - Considera-se: (Redação dada pela Lei no 7.209, d11.7.1984)
 a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
 § 2o - As penas privativas de liberdade deverão ser
executadas em forma progressiva, segundo o mérito do
condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as
hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:(Redação dada pela
Lei no 7.209, de 11.7.1984)
 a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
 b) o condenado não reincidente, cuja pena seja
superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde
o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;
 c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual
ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em
regime aberto. § 3o - A determinação do regime inicial de
cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios
previstos no art. 59 deste Código
§ 4o O condenado por crime contra a administração
pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena
condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do
produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais
 3.1- REGIME FECHADO
As regras do regime fechado são, basicamente, três:
a) submissão ao exame criminológico inicial;
b) submissão do trabalho durante o dia e descanso isolado durante o dia; c) trabalho em comum dento do estabelecimento, sendo admissível o trabalho externo em obras públicas, necessário o cumprimento de 1/6 da pena.
3.2- REGIME ABERTO
A) exame criminológico inicial;
B) trabalho diurno em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento
similar, com descanso isolado à noite;
C) admissão do trabalho externo, bem como a frequência a cursos
supletivos profissionalizantes de instrução de segundo grau ou superior.
 3.3- REGIME ABERTO
A) trabalho diurno fora do estabelecimento sem vigilância, frequência
ao curso ou outra atividade autorizada, bem como recolhimento noturno e
nos dias de folga;
B) transferência para regime mais gravoso no caso de prática de crime
doloso, frustração dos fins da execução (basicamente, a fuga) ou ausência
do pagamento de multa
3.4- DISPOSIÇÕES GERAIS ACERCA DOS REGIMES DE CUMPRIMENTO DA PENA
Regime especial
 Art. 37 - As mulheres cumprem pena em
estabelecimento próprio, observando-se os deveres e direitos
inerentes à sua condição pessoal, bem como, no que couber, o
disposto neste Capítulo. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)
V.ART.5o, XLVIII, CF/88: a pena será cumprida em estabelecimentos distintos,
de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
 Direitos do preso
Art. 38 - O preso conserva todos os direitos não
atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as
autoridades o respeito à sua integridade física e moral. (Redação dada
pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)
 Trabalho do preso
Art. 39 - O trabalho do preso será sempre
remunerado, sendo-lhe garantidos os benefícios da Previdência
Social. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)
 Legislação especial
Art. 40 - A legislação especial regulará a matéria
prevista nos arts. 38 e 39 deste Código, bem como especificará os
deveres e direitos do preso, os critérios para revogação e
transferência dos regimes e estabelecerá as infrações disciplinares
e correspondentes sanções. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)
DAS PENAS 
1- SUPERVINIÊNCIA DE DOENÇA MENTAL DO CONDENADO DURANTE O
CUMPRIMENTO DE PENA
 Art. 41 - O condenado a quem sobrevém doença
mental deve ser recolhido a hospital de custódia e tratamento
psiquiátrico ou, à falta, a outro estabelecimento
adequado. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)
 2- DETRAÇÃO Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade
e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil
ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em
qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo
anterior. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)
 3- PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
3.1- CARACTERÍSTICAS DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
A) AUTONOMIA
B) SUBSTITUTIVIDADE
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e
substituem as privativas de liberdade, quando: 
 I – aplicada pena privativa de liberdade não superior
a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave
ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o
crime for culposo; 
 II – o réu não for reincidente em crime doloso; 
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta
social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e
as circunstâncias indicarem que essa substituição seja
suficiente. 
3.2- REQUISITOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS
REQUISITOS OBJETIVOS
1-NATUREZA DO CRIME
2-QUANTIDADE DE PENA APLICADA
REQUISITOS SUBJETIVOS
1- NÃO SER REINCIDENTE EM CRIME DOLOSO
2- SEJA A MEDIDA SUFICIENTE
 3.3- REGRAS DA SUBSTITUIÇÃO
ART.44, § 2o,,C.P ” Na condenação igual ou inferior a um ano, a
substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos;
se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por
uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos”.
 A) PENA IGUAL OU INFERIOR A UM ANO-
B) PENA SUPERIOR A UM ANO
 ART.69, § 2o, C.P - Quando forem aplicadas penas restritivas de
direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais
 3.3- RECONVERSÃO OBRIGATÓRIA
 ART.44, § 4o,, C.P A pena restritiva de direitos converte-se
em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento
injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de
liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena
restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de
detenção ou reclusão. (Incluído pela Lei no 9.714, de 1998)
 3.4- RECONVERSÃO FACULTATIVA
 ART.44 § 5o, , C.P Sobrevindo condenação a pena privativa
de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá
sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao
condenado cumprir a pena substitutiva anterior.(Incluído pela Lei no
9.714, de 1998)
 4-PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS EM ESPÉCIE
A) PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA
 ART.45, § 1o, , C.P. A prestação pecuniária consiste no
pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a
entidade pública ou privada com destinação social, de importância
fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior
a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O valor pago será
deduzido do montante de eventual condenação em ação de
reparação civil, se coincidentes os beneficiários. (Incluído pela Lei no
9.714, de 1998)
 § 2o No caso do parágrafo anterior, se houver
aceitação do beneficiário, a prestação pecuniária pode consistir em
prestação de outra natureza.B) PERDA DE BENS E VALORES
 ART.45, § 3o, C.P. A perda de bens e valores pertencentes
aos condenados dar-se-á, ressalvada a legislação especial, em
favor do Fundo Penitenciário Nacional, e seu valor terá como teto
– o que for maior – o montante do prejuízo causado ou do
provento obtido pelo agente ou por terceiro, em consequência da
prática do crime.
C) PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE
 Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a
entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis
meses de privação da liberdade
§ 1o A prestação de serviços à comunidade ou a
entidades públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao
condenado. § 2o A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em
entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros
estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou
estatais. 
 § 3o As tarefas a que se refere o § 1o serão atribuídas
conforme as aptidões do condenado, devendo ser cumpridas à
razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de
modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho. 
 § 4o Se a pena substituída for superior a um ano, é
facultado ao condenado cumprir a pena substitutiva em menor
tempo (art. 55), nunca inferior à metade da pena privativa de
liberdade fixada. 
 INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA
 Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são: 
 I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade
pública, bem como de mandato eletivo
 II - proibição do exercício de profissão, atividade ou
ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou
autorização do poder público
III - suspensão de autorização ou de habilitação para
 dirigir veículo. 
IV – proibição de frequentar determinados
lugares. 
 V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação
 ou exame públicos. 
Art. 56 - As penas de interdição, previstas nos incisos I e II
do art. 47 deste Código, aplicam-se para todo o crime cometido
no exercício de profissão, atividade, ofício, cargo ou função,
sempre que houver violação dos deveres que lhes são
inerentes. 
Art. 92 - São também efeitos da condenação
I - a perda de cargo, função pública ou mandato
eletivo: a) quando aplicada pena privativa de liberdade por
tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com
abuso de poder ou violação de dever para com a Administração
Pública
 b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por
tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. 
 II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela
ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão,
cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; 
 III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado
como meio para a prática de crime doloso
 Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo
não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na
sentença.
E)Limitação de fim de semana
 Art. 48 - A limitação de fim de semana consiste na
obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 (cinco)
horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado
 Parágrafo único - Durante a permanência poderão
ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas.
 5- PENA DE MULTA
 Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao
fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em
dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360
(trezentos e sessenta) dias-multa
§ 1o - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não
podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo
mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes
esse salário
 § 2o - O valor da multa será atualizado, quando da
execução, pelos índices de correção monetária
Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender,
principalmente, à situação econômica do réu. 
 § 1o - A multa pode ser aumentada até o triplo, se o juiz
considerar que, em virtude da situação econômica do réu, é
ineficaz, embora aplicada no máximo
 Modo de conversão.
Art. 51 - Transitada em julgado a sentença condenatória,
a multa será considerada dívida de valor, aplicando-se-lhes as
normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública,
 inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas
da prescrição. 
Suspensão da execução da multa
Art. 52 - É suspensa a execução da pena de multa, se
sobrevém ao condenado doença mental. 
Aplicação da pena
O sistema de aplicação da pena estabelecida pelo CP é o trifásico, no que tange
a pena privativa liberdade, pois ela é fixada após a superação de três etapas.
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao
critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas
as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas
de diminuição e de aumento Entretanto, no que tange a pena de multa, o sistema adotado é o bifásico, ou seja, a pena de multa é definitivamente aplicada após a superação de duas etapas:
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias- multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa.
 § 1o - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não
podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo
mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes
esse salário.
 FIXAÇÃO DA PENA PRIVATIVA LIBERDADE
A) FIXAÇÃO DA PENA- BASE
Assim dispõe o artigo 59 do Código Penal:
 Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos
antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos
motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como
ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja
necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena,
quando não constituem ou qualificam o crime
II - ter o agente cometido o crime:
h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou
mulher grávida;
 E SE O CRIME FOR QUALIFICADO, E O AGENTE TIVER PRATICADO O
CRIME MEDIANTE A PRÁTICA DE DIVERSAS QUALIFICADORAS?
 Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena,
quando não constituem ou qualificam o crime
 II - ter o agente cometido o crime a) por motivo fútil ou torpe;
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação,
 a impunidade ou vantagem de outro crime;
 c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação,
ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
B) SEGUNDA FASE: ANÁLISE DAS AGRAVANTES E ATENUANTES
AS AGRAVANTES TÊM PREVISÃO NOS ARTIGOS 61 E 62 DO CÓDIGO PENAL
Circunstâncias agravantes
 Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a
pena, quando não constituem ou qualificam o crime
 I - a reincidência; 
II - ter o agente cometido o crime: 
 a) por motivo fútil ou torpe;
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação,
 a impunidade ou vantagem de outro crime;
 c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação,
ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do
ofendido;
 d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura
ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
 e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;
f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de
relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com
violência contra a mulher na forma da lei específica
 g) com abuso de poder ou violação de dever inerente
 a cargo, ofício, ministério ou profissão;
 h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos,
enfermo ou mulher grávida; 
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
 j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou
qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do
ofendido;
 l) em estado de embriaguez preordenada.
 Agravantes no caso de concurso de pessoas
 Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao
agente que I - promove, ou organiza a cooperação nocrime ou
dirige a atividade dos demais agentes
II - coage ou induz outrem à execução material do crime
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém
sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição
ou qualidade pessoal
IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga
ou promessa de recompensa
 As atenuantes têm previsão no artigo: 65 do Código Penal:
 Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena
 I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do
fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; 
 II - o desconhecimento da lei
 III - ter o agente:
a) cometido o crime por motivo de relevante valor
 social ou moral;
 b) procurado, por sua espontânea vontade e com
eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as
consequências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir,
ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a
influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;
 d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
 e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.
Art. 66 - A pena poderá ser ainda atenuada em razão de
circunstância relevante, anterior ou posterior ao crime, embora
não prevista expressamente em lei. 
B.1) REINCIDÊNCIA
 Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete
novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no
País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior
 INFRAÇÃO ANTERIOR
 INFRAÇÃO POSTERIOR
 RESULTADO
 CRIME CRIME REINCIDENTE
CRIME CONTRAVENLÇAO REINCIDENE
CONTRAVENÇÃO CONTRAVENÇÃO REINCIDENTE
CONTRAVENÇÃO CRIME PRIMÁRIO
ESPÉCIES DE REINCIDÊNCIA
A) GENÉRICA
B) ESPECÍFICA
PERÍODO DEPURADOR
 Art. 64 - Para efeito de reincidência: 
I - não prevalece a condenação anterior, se entre a
data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior
tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos,
computado o período de prova da suspensão ou do livramento
condicional, se não ocorrer revogação; 
IMPORTANTE!!! Nos crimes militares e os crimes político não geram
reincidência no campo penal comum.
 Art. 64 - Para efeito de reincidência:
II - não se consideram os crimes militares próprios e
Políticos Disposições gerais acerca da segunda fase de aplicação da pena
Concurso de circunstâncias agravantes e atenuantes
 Art. 67 - No concurso de agravantes e atenuantes, a
pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias
preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos
motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da
reincidência. 
 C) TERCEIRA FASE: APLICAÇÃO DAS CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO DE PENA
D) DISPOSIÇÕES FINAIS
Limite das penas
 Art. 75 - O tempo de cumprimento das penas
privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta)
anos. 
 § 1o - Quando o agente for condenado a penas
privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos,
devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste
artigo
 § 2o - Sobrevindo condenação por fato posterior ao
início do cumprimento da pena, far-se-á nova unificação,
desprezando-se, para esse fim, o período de pena já
cumprido
Extinção da punibilidade 
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade
1- INTRODUÇÃO - Para que ocorra a prática de uma infração penal, crime ou
contravenção penal, o sujeito ativo do crime tem que preencher os três substratos do
conceito analítico de infração penal, ou seja, o fato tem que ser típico, ilícito e culpável,
gerando para os autores, coautores e partícipes, a consequência penal que é a
punibilidade. Esta, como podemos ver, não altera em nada a prática delituosa e
contravencional, pelo fato de não ser um dos seus elementos.
 A extinção da punibilidade vai deixar íntegro o crime e a contravenção, mas impedir que o
estado exerça o direito de punir em cima do violador da norma penal.
 Em determinados casos, a extinção da punibilidade, poderá retirar do ordenamento
jurídico uma infração penal, quando ocorrer o fenômeno do “abolitio criminis” (abolição do crime”).
 2- Rol de causas extintivas da punibilidade - A doutrina majoritária afirma que o rol
do artigo 107 do Código Penal, é meramente exemplificativo, ou seja, além dos casos
previstos no dispositivo citado podem ser encontradas outras causas extintivas da
punibilidade dentro do Código Penal e na Legislação Penal Especial
3- Causas Extintivas da punibilidade
 I - pela morte do agente;
A morte do agente extingue a punibilidade. Na Constituição Federal, o artigo 5a, inciso
XLV, traz o princípio da intranscedência da pena ou personalização da pena, ou seja, a pena
não poderá passar da pessoa do condenado. Todos os efeitos penais cessarão com a morte
do sujeito ativo do crime ou da contravenção penal, mas os efeitos secundários extrapenais
subsistem, autorizando a execução penal no juízo cível contra os seus herdeiros.
O termo agente está em sentido amplo, podemos utilizar como significado as seguintes
expressões: “indiciado”, “réu”, “sentenciado”, “condenado” ou “reeducando”.
A prova da morte do agente é feita através da apresentação, exclusivamente, da
certidão de óbito para o juiz. Este SOMENTE à vista do documento, depois de ouvido o
Ministério Público, declarará a extinção da punibilidade.
Falsidade da certidão de óbito: De acordo com o Professor Cleber Masson, trazendo
os posicionamentos doutrinário e jurisprudenciais: “Discute-se o que pode ser feito se, com
fundamento em certidão de óbito falsa, foi declarada a extinção da punibilidade. Surgiram
dois posicionamentos distintos: 1a posição: o réu pode ser processado somente pelo crime
 Extinção da Punibilidade de falso, pois o ordenamento jurídico brasileiro não contempla a revisão criminal pro
societate. É a posição dominante em sede doutrinária; e 2a posição: poderá haver revogação
da decisão judicial, pois a declaração com falso fundamento não faria coisa julgada em
sentido estrito. Em verdade, trata-se de decisão judicial inexistente, inidônea a produzir os
efeitos inerentes à autoridade da coisa julgada. Se não bastasse, o sujeito não pode ser beneficiado pela sua própria torpeza, e a formalidade não há de ser levada ao ponto de tornar imutável uma decisão lastreada em falsidade. 
Extinção da punibilidade II - pela anistia, graça ou indulto;
Anistia, graça e indulto são modalidades de indulgência soberana emanadas de órgãos
estranhos ao Poder Judiciário, que dispensam, em determinadas hipóteses, a total ou parcial
incidência da lei penal. Concretizam a renúncia do Estado ao direito de punir. Embora
advenham de órgãos alheios ao Poder Judiciário, a anistia, a graça e o indulto somente
acarretam na extinção da punibilidade de seu destinatário após acolhimento por decisão
judicial. Essas causas extintivas da punibilidade têm lugar em crimes de ação penal pública
(incondicionada e condicionada) e de ação penal privada. De fato, nesses últimos o Estado
transferiu ao particular unicamente a titularidade para iniciativa da ação penal, mantendo
sob seu controle o direito de punir, capaz de ser renunciado pelos institutos em estudo
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
O artigo 107, inciso III, traz o famoso “abolitio criminis” (abolição do crime), significa
que uma infração que estava em pleno em vigor foi retirada do ordenamento jurídico penal
por outra lei, cessando em virtude dela a execução e os efeitos da sentença condenatória.
Os efeitos desaparecem, mas os efeitos civis permanecem. De acordo com a doutrina
majoritária, a abolição do crime ou “abolitio criminis” tem como natureza jurídica a extinção
da punibilidade. IV - pela prescrição, decadência ou perempção;
A decadência é a perda do direito de queixa ou de representação em face da inércia
de seu titular durante o prazo legalmente previsto. O prazo, salvo disposição legal em
contrário, é de6 (seis) meses, independentemente do número de dias de cada mês, contados
do dia em que o ofendido veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso de ação penal
privada subsidiária da pública, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da
denúncia (art. 103 do CP). Esse prazo é contado a partir do conhecimento inequívoco da
autoria, e não de meras suspeitas. A contagem do prazo se dá de acordo com a regra do art. 10 do CP, pois possui índole penal.
 Extinção da punibilidade III PEREMPÇÃO - É a perda do direito de ação, que acarreta na extinção da
punibilidade, provocada pela inércia processual do querelante. A perempção não é aplicável
na ação penal privada subsidiária da pública, uma vez que nessa hipótese o MP dará
andamento à ação na hipótese de omissão ou desídia do querelante. As causas de perempção
foram previstas no art. 60 do CPP. Trata-se de sanção que somente pode ser imposta após
a propositura da queixa. Com efeito, fala o CPP em “início da ação penal”, “atos do processo”
Etc. As hipóteses de perempção estão previstas no artigo 60 do CPP, conforme abaixo:
“ Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal: I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de
condenação nas alegações finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor”.
PRESCRIÇÃO - Conforme o Professor Cleber Masson a “ Prescrição é a perda da
pretensão punitiva ou da pretensão executória em face da inércia do Estado durante
determinado tempo legalmente previsto. Pretensão punitiva é o interesse em aplicar uma
sanção penal ao responsável por um crime ou por uma contravenção penal, enquanto a
pretensão executória é o interesse em executar, em exigir o cumprimento da sanção penal já imposta”.
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
A renúncia - é ato unilateral pelo qual se efetua a desistência do direito de ação pela
vítima. Pode ocorrer na ação penal exclusivamente privada, mas não na subsidiária da
pública, pois se o ofendido deixar de oferecer queixa o MP poderá iniciar a ação penal
enquanto não extinta a punibilidade do agente, pela prescrição ou por qualquer outra causa.
A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante
legal ou procurador com poderes especiais (art. 50, caput, do CPP). De seu turno, a renúncia
 tácita ao direito de queixa resulta da prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo, que admitirá todos os meios de prova (art. 104, parágrafo único, do CP e art. 57 do CPP).
 Perdão do ofendido - é a desistência manifestada após o oferecimento da queixa,
impeditiva do prosseguimento da ação. Portanto, seja ele expresso ou tácito, somente
constitui-se em causa de extinção da punibilidade nos crimes que se apuram exclusivamente
por ação penal privada
 VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;
Retratar-se é desdizer-se, confessar que errou, revelando o arrependimento do
responsável pela infração penal. Tem cabimento como causa de extinção da punibilidade
apenas nos casos em que a lei a admite. É o que ocorre, exemplificativamente, quando o
querelado, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação (art. 143
do CP) IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
Perdão judicial é o ato exclusivo de membro do Poder Judiciário que, na sentença, deixa de aplicar a pena ao réu, em face da presença de requisitos legalmente exigidos.
Somente pode ser concedido nos casos expressamente previstos em lei. É vedada a sua aplicação a delito para o qual a lei não prevê a extensão do benefício. O perdão judicial, em regra, é aplicável aos crimes culposos. Mas também tem incidência a crimes dolosos, dependendo apenas da vontade do legislador. Vejamos alguns casos em que foi previsto: a)
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA – SURSIS
 Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não
superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: 
I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; 
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social
e personalidade do agente, bem como os motivos e as
circunstâncias autorizem a concessão do benefício
III - Não seja indicada ou cabível a substituição
prevista no art. 44 deste Código. 
 § 1o - A condenação anterior a pena de multa não
impede a concessão do benefício
 § 2o A execução da pena privativa de liberdade, não
superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis
anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade,
ou razões de saúde justifiquem a suspensão. 
1) REQUISITOS OBJETIVOS
A) RELATIVOS À NATUREZA DA PENA APLICADA
 Art. 80 - A suspensão não se estende às penas
restritivas de direitos nem à multa. 
B) QUANTIDADE DA PENA APLICADA
C) A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE NÃO DEVE TER SIDO SUBSTITUÍDA POR
RESTRITIVAS DE DIREITOS
 Art. 77. III - Não seja indicada ou cabível a
substituição prevista no art. 44 deste Código
2) REQUISITOS SUBJETIVOS
A) NÃO EM REINCIDÊNCIA CRIME DOLOSO;
B) AS CIRCUNSTÂNCIAS PESSOAIS DO AGENTE (CULPABILIDADE, ANTECEDENTES,
CONDUTA SOCIAL, ETC.) SEJAM FAVORÁVEIS, AUTORIZANDO A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO.
C) ESPÉCIES DE SURSIS E CONDIÇÕES
1) SIMPLES
 Art. 78 - Durante o prazo da suspensão, o condenado ficará
sujeito à observação e ao cumprimento das condições
estabelecidas pelo juiz
§ 1o - No primeiro ano do prazo, deverá o condenado
prestar serviços à comunidade (art. 46) ou submeter-se à
limitação de fim de semana (art. 48).
 2) ESPECIAL 
78, § 2, C.P-° Se o condenado houver reparado o dano,
salvo impossibilidade de fazê-lo, e se as circunstâncias do art. 59
deste Código lhe forem inteiramente favoráveis, o juiz poderá
substituir a exigência do parágrafo anterior pelas seguintes
condições, aplicadas cumulativamente: 
 a) proibição de freqüentar determinados lugares
b) proibição de ausentar-se da comarca onde reside,
sem autorização do juiz
 c) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo,
mensalmente, para informar e justificar suas
atividades
Art. 79 - A sentença poderá especificar outras
condições a que fica subordinada a suspensão, desde que
adequadas ao fato e à situação pessoal do condenado
 3) REVOGAÇÃO DO SURSIS, PRORROGAÇÃO DO PRAZO E CUMPRIMENTO DAS
OBRIGAÇÕES
A) Revogação obrigatória Art. 81 - A suspensão será revogada se, no curso do
prazo, o beneficiário I - é condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso
II - frustra, embora solvente, a execução de pena de
multa ou não efetua, sem motivo justificado, a reparação do
dano; 
III - descumpre a condição do § 1o do art. 78 deste Código. 
 B) REVOGAÇÃO FACULTATIVA
 § 1o - A suspensão poderá ser revogada se o condenado
descumpre qualquer outra condição imposta ou é
irrecorrivelmente condenado, por crime culposo ou por
contravenção, a pena privativa de liberdade ou restritiva de
direitos. 
 § 2o - Se o beneficiário está sendo processado por outro
crime ou contravenção, considera-se prorrogado o prazo da
suspensão até o julgamento definitivo. 
 § 3o - Quando facultativa a revogação, o juiz pode, ao
invés de decretá-la, prorrogar o período de prova até o máximo,
se este não foi o fixado
Art. 82 - Expirado o prazo sem que tenha havido
revogação, considera-se extinta a pena privativa de
liberdade
 LIVRAMENTO CONDICIONAL
 Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento
condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou
superiora 2 (dois) anos, desde que: 
1) REQUISITOS OBJETIVOS A) QUANTIDADE DA PENA
 Art. 84 - As penas que correspondem a infrações
diversas devem somar-se para efeito do livramento. 
 B) PARCELA DA PENA JÁ CUMPRIDA
B.1) Condenado não reincidente em crime doloso e que possua bons antecedentes
Art. 83 I - cumprida mais de um terço da pena se o
condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons
antecedentes; 
B.2) Condenado reincidente em crime doloso
 Art.83 II - cumprida mais da metade se o condenado
for reincidente em crime doloso; 
E no caso de crimes hediondos? Poderá ser concedido
o livramento condicional?
 Art.83, V - cumprido mais de dois terços da pena, nos
casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura,
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o
apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. 
 B.3) REPARAÇÃO DO DANO
 ART.83 IV - tenha reparado, salvo efetiva
impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração; 
 2) REQUISITOS SUBJETIVOS
Bom comportamento durante a execução da pena
 ART. 83: III - comprovado comportamento satisfatório durante
a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi
atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante
trabalho honesto. Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso,
cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão
do livramento ficará também subordinada à constatação de
condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir. 
 3) REGRAS GERAIS RELATIVAS AO LIVRAMENTO CONDICIONAL,
REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL E EXTINÇÃO
A) REVOGAÇÃO OBRIGATÓRIA
 Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser
condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível
 I - por crime cometido durante a vigência do
 benefício; II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código.
 B) REVOGAÇÃO FACULTATIVA
 Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se
o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes
da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou
contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade
 EFEITOS DA REVOGAÇÃO Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá ser
novamente concedido, e, salvo quando a revogação resulta de
condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se
desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado. 
 D) EXTINÇÃO Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena,
enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que
responde o liberado, por crime cometido na vigência do
livramento. (Art. 90 - Se até o seu término o livramento não é revogado,
considera-se extinta a pena privativa de liberdade.

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