PSICOLOGIA JURIDICA Fundamentos

Psicologia do Senso Comu m : Nada mais é que o cotidiano. É o conh ecimento qu e vamos acumulando a partir d o nosso c otidiano, conheci ment o intuitivo, esp ontâneo. Esse conhecimen to cria teorias para facilitar o noss o dia a dia. Psicologia Cien tífica : Para entender o que o m esmo é, é pre ciso entend er o que é ciência e porque a psicol ogia pertence à mesma. Ciência é de conheci mentos sobre fatos ou objet os de estudo s, expresso de maneira precisa e rigorosa. Procura compreend er, elucidar e alterar o cotidiano, a partir d e estudos sistemá ticos. A ciência possui u m caráter de c ontinuidade, ela não é limitada, um no vo conhecimento é s empre pr oduzido através do anterio r, é, no caso, um pr ocesso. 1. O objeto de estudo da psic ologia cientifica é o comportamento humano, o estudo do inconsciente, consci ente, personalidad e, sentimen tos etc. 2. Com tanta di versidade , não existe psicologia, mas sim, ciências p sicologias e m desenvolvimento. 3. A psicologia es tuda a subje tividade , que é u ma síntese sin gular e indi vidual que cad a um de nós constitui de a cordo com o noss o desenvol vimento. 4. Não se deve misturar a psic ologia com pra ticas adivinhatórias ou místicas bas eadas e m pressupostos divers os e opost os aos da psicol ogia. Psicologia como p rofissão : 1. No seu exercíci o, os psicólo gos usam de técnicas para fins de diagnósti cos, orient ação, seleção profissi onal, soluçã o de problemas etc. 2. Essas técnicas p ossibilitam co mpreender o outr o e buscar a s olução para os a tos ou pensamentos. 3. Objetivo: PRO MOVER SAU DE 4. O psicólog o (profissional da saúd e) se difere de u m bom a migo (senso co mum), já qu e, sua intervenção é planejada. 5. A grande diferença do psic ólogo e psiquiatra é que o psicólogo não te m como profissão a medicina, e sim a psicol ogia, já o psiq uiatra precisa ser f ormado e m medicina, e o mesmo pode receitar medica mentos, já o psicólogo nã o. 6. O psicólog o atua em todas as áreas. Psicanálise : \uf0b7 Freud foi o grande fun dado r dessa teoria, e m passagem d o século XIX para o XX. \uf0b7 É uma teoria, u m método de investigaç ão e uma pratica pr ofissional . \uf0b7 Enquanto teoria , carac teriza-se por um conjunto de conh ecimentos sistema tizados sobre o funciona mento da vida psíq uica, ou seja, o inconsciente. \uf0b7 Enquanto invest igação , caracteriz a-se pela interpr etação, que bu sca o signifi cado na s ações, palavras ou pensamentos ocultos, com o sonhos, delírios et c. \uf0b7 Enquanto pratica pro fissio nal , refere-se à forma de tratamento , no caso, à anali se, que busca o autoconh ecimento ou a cura, qu e ocorr e por mei o desta investigaçã o. \uf0b7 Freud denominou p sicanálise quan do conseguiu des cobrir o incons ciente das pe ssoas. Tendo como process o o de repressã o, que visa fazer desaparec er da consciência, uma idéia ou insuportá vel e dolorosa, qu e esta na orig em d os sintomas. E cham ou de resistência algumas idéias que os paciente s ficava m com envergonhad os. A primeira teoria d e Freud diz se divide em três sis temas, sã o eles: 1. Inconsciente : são conteúdos r eprimidos, ou entã o eles foram conscientes e p or algum motivo foram repri midos. 2. Pré-consciente : são conteúdos que p odem ser ac essíveis à consci ência. Ele pode não está agora na consci ência, mas n o momento seguin te pode e star. 3. Consciente : e stá relacionad a ao raciocínio, a atenção. É o sist ema que recebe ao mesmo tempo as informações in ternas e externas. Sobre a descoberta da sexua lidade , Freud descobriu que a maioria dos pensa mentos e de sejos reprimidos referia-se a con flitos de ordem se xual, loca lizados nos prim eiros anos de vida dos indivíduos, tendo como exempl o à sobreviv ência. \uf0b7 Freud divide o des envolvimento sexual em quatr o fases: fase ora l (a zona de erotização é a b oca); fase anal (ânus); fa se fálica (órgã o sexual); fase gen ital (o objeto de desejo não esta mais no próprio corpo, mas no outro individuo ) \uf0b7 No decorrer dessas fases, a contecem vário s processos, um deles é um complexo de Édipo , onde acon tece entre 4 e 6 anos, durante a fase fálica, onde a mãe é objeto de desejo do menino, e o pai é o rival que impede o acesso a ess e desejo. A segunda teoria de Freud refere-s e aos sistemas d e personalidad e. \uf0b7 Id : é o res ervatório de energia, regid o pelo prazer. Est e prazer está r elacionado a vida. \uf0b7 Ego : é o siste ma que estab elece o equilíb rio entre o id e o superego. É regid o pela realidade. \uf0b7 Superego : exigência , autori dade, senti mento de culpa (sentimento p or de culpa por algo que não fez e de sejou fazer, por ter feit o algo errad o). Sua função é moral e ideal. Mecanismo de d efesas: para evi tar o desprazer , a pessoa def orma ou suprim e a realid ade, e são vários os mecanis mos usad os: \uf0b7 Recalque : é quan do o individu o não vê e não ouve s obre a realid ade \uf0b7 Formação reati va : o indivi duo adota atitud es opostas ao d esejo. \uf0b7 Regressão : o individu o ret orna as etapas anteri ores a o seu desenvol vimento. \uf0b7 Projeção : é quando o individ uo projeta algo e não percebe, distorc endo do mund o externo e intern o. \uf0b7 Racionalização : c onstrói arg umentos convinc entes e aceitá veis que justifique os estados da consciên cia. Behaviorismo : \uf0b7 Trata do compo rtamento h umano e fez com qu e a psicologia se tornasse co mo ciência. \uf0b7 Também pode ser conhecido com o: comportamentali smo, teoria comportamen tal, analise experimental d o compor tamento, analise do comporta mento. E esses mé todos ajudam a descrever nosso comport amento e m odificá-los. \uf0b7 Dedica-se a o estudo das int erações do individu o e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas resp ostas) e o ambi ente (as esti mulações). \uf0b7 Certos estímul os levam ao organ ismo a dar resp ostas, daí o h omem co meça a ser estudado. Comportamento Resp ond ente/Reflexo : são comp ortamentos não voluntários, i nclui respostas que são produzidas por estí mulos ante cedentes do a mbiente. São inte rações. Tem como exempl o a dilatação da pupila quan do uma luz forte incid e sobre os olhos, o arrepio da pele quand o recebe um ar fri o etc. Comportamento Op erante : in clui todos os moviment os de um organismo dos quais se possa dizer que, em algu m mome nto, tem ef eito sobre ou fa zem algo ao mundo em red or. Este opera sobre o mundo , quere direta ou indiretamen te. Refere-se à interaçã o sujeito-ambi ente, e essa int eração é a rel ação entre a a ção do individuo e as conseqüências. Oper amos s obre o mundo em função das conseqüências criadas pela nossa ação. Este comporta mento abrang e varias atividad es human as, como a leitura de um livro. \uf0b7 Ele pode ser repre sentado d a seguinte forma: R \u2192 S , onde R é a resposta e S é o es timulo r eforçad or, e a seta é \u201clevar a\u201d e es te estimulo reforçador é cha mado de reforço, que é toda conseqü ência que altera a probabili dade de ocorrência de u ma resposta. Ele p ode ser positiv o (aumentando a futura respost a que produz) ou negativo (rem ove ou atenua a resp osta). \uf0b7 O reforço po sitivo ainda podem se classificar entr e reforç os primários ou secundári os. Os secundários, dife rentes d os primários, dize m respe ito a função quand o pareadas. E quando pareadas co m outras coisas, viram ref orços generalizad os. \uf0b7 O reforço negati vo é todo evento que aumenta a pro babilidad e futura da respos ta que o remove ou atenu a. O reforçament o negativo per mite a retirada d e algo ind esejável. Há dois processos importantes nes te reforçament o, são: esquiva (permite que o individuo execut e um comporta mento que previna ou reduza a m agnitude do s egundo estimulo) e a fuga (t ermina o esti mulo em anda mento). \uf0b7 Outros process os da analise do comp ortamento : extinção (a resp osta deixa ab ruptamente de ser r eforçada) e punição (conseqüên cia de uma resposta quando há apresentação de um estimulo aversi vo ou remoçã o de um ref orçador positiv o presente). \uf0b7 Controle de Estí mulos: discr iminação , quando a r esposta continua na presença de um estimulo,mas sofr e certo grau de extinção na pres ença de outro, ou seja, o estimu lo pode ser conhecido como discriminati vo da situação reforçad ora; generali zação , é quando um esti mulo adquiri contr ole sobre u ma resposta devid o ao reforço na presença de um esti mulo similar, mas, diferent e. \uf0b7 Suas aplicaçõe s são em: escolas, clinicas, trabalh o educativo de crianças excepcio nais, publicidade, etc. Psicologia Só cio-Histórica: \uf0b7 Questiona o fen ômeno psicológico e es tuda o ser h umano e s eu mundo p síquico como construções his tórica s e sociais da humanidad e. \uf0b7 Sua característica está diretamente ligada ao mundo material e as formas de vida que o homem vai cons truindo no dec orrer da história da h umanidad e. \uf0b7 Fenômeno s Ps icológicos: experiência pessoal que se constitui no coletivo e na cultura, é algo abstrato e natural. Este fenômeno não pert ence a uma natureza humana. Ele é pensado como algo que o s humanos constituír am co mo possibilidade devid o à forma como nos inseri mos e atua mos no mundo. \uf0b7 Para esta psicol ogia o mund o psicológico é es se mundo de registr os e possibil idades que acompanha m e possibili tam intervenç ões do ser hu mano no mundo. S e o mundo muda, é porque o hu mano mudou, e ao mudar o mundo o human o se transfor ma. Um movimento inc essante de t ransformaçã o. Para eles não há uma natur eza humana , e sim uma condiçã o humana, pois é alg o que nos cara cteriza, mas qu e não nos da, de imediato, nenhu ma aptidão ou habilid ade. \uf0b7 A importância d o trabalho e do uso d e ferramentas: 1. Trabalho : atividade instrumental de transformaçã o do mundo para obter a sobrevivência. 2. Ferramenta : mediaçã o entre o humano e o mund o material. \uf0b7 A impor tância da cultura : cultura é a hum anização d o m undo material. É o avanço da humanidade, ela é a humaniz ação do mundo material. Criamos rituais, idéias, ciências, arte. Criamos u m mundo a nossa vol ta. \uf0b7 A importância da linguagem : é um instrumento de grande im portância, e é essencial na construção da c onsciência, na c onstrução de um mundo interno, psic ológico. \uf0b7 O individuo é construído ao longo de sua vida a partir de sua intervenção no meio e da relação com outros homens. \uf0b7 O HOMEM É U M SER ATIVO, SOCIAL E HISTÓRICO. Psicologia do delito: \uf0b7 Os psicólogos nã o têm a preocupaçã o em definir o ato delituos o, mas es tá preocup ado em compreender os delitos (descobrindo sua motivaç ão). \uf0b7 Não é possível julgar um de lito sem compr eendê-lo. \uf0b7 Para os psicól ogos o delito é episodio incid ental \uf0b7 Diante do ato do d elito, é preciso exa minar/ent ender a conduta p essoal ante a situação: A constitui ção corp oral; O temperam ento; A inteligência; O car áter; A experiência anteri or.

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