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Primeiros Socorros Maria Luísa Muniz Curso Técnico em Segurança do Trabalho Educação a Distância 2017 EXPEDIENTE Professor Autor Maria Luísa Corrêa Muniz Design Instrucional Deyvid Souza Nascimento Maria de Fátima Duarte Angeiras Renata Marques de Otero Terezinha Mônica Sinício Beltrão Revisão de Língua Portuguesa Eliane Azevedo Diagramação Klébia Carvalho Coordenação Manoel Vanderley dos Santos Neto Coordenação Executiva George Bento Catunda Coordenação Geral Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra Conteúdo produzido para os Cursos Técnicos da Secretaria Executiva de Educação Profissional de Pernambuco, em convênio com o Ministério da Educação (Rede e-Tec Brasil). Junho, 2017 M963p Muniz, Maria Luísa. Primeiros Socorros: Curso Técnico em Segurança do Trabalho: Educação a distância / Maria Luísa Muniz. – Recife: Secretaria Executiva de Educação Profissional de Pernambuco, 2017. 36 p.: il. Inclui referências bibliográficas. 1. Primeiros Socorros. 2. Acidentes. 3. Emergências. I. Muniz, Maria Luísa. II. Título. CDU – 614.88 Catalogação na fonte Bibliotecário Hugo Carlos Cavalcanti, CRB4-2129 Sumário Introdução ........................................................................................................................................ 4 1. Competência 01 | Conhecer e Selecionar Adequadamente os Procedimentos de Atendimento Pré-Hospitalar nos Casos De Acidentes.............................................................................................. 5 1.1 Condutas gerais em primeiros socorros ................................................................................................ 5 1.2 Desmaio ............................................................................................................................................... 9 1.3 Convulsão ............................................................................................................................................10 1.4 Fratura ................................................................................................................................................11 1.5 Picada de animais peçonhentos ...........................................................................................................14 1.5.1 Insetos ..............................................................................................................................................14 1.5.2 Aranha e escorpião ...........................................................................................................................15 1.5.3 Cobra ................................................................................................................................................16 2. Competência 02 | Utilizar os Acessórios e Técnicas para o Atendimento Pré-Hospitalar de Emergência ..................................................................................................................................... 18 2.1 Hemorragia .........................................................................................................................................18 2.2 Queimadura ........................................................................................................................................20 2.3 Corpo estranho e asfixia ......................................................................................................................25 2.3.1 No olho .............................................................................................................................................26 2.3.2 No ouvido .........................................................................................................................................27 2.3.3 No nariz ............................................................................................................................................27 2.3.4 Objetos engolidos .............................................................................................................................27 2.4 Choque elétrico ...................................................................................................................................29 Considerações Finais ....................................................................................................................... 33 Referências ..................................................................................................................................... 34 Currículo do Professor ..................................................................................................................... 35 4 Introdução Olá, querido estudante! Seja bem-vindo ao encantador mundo dos primeiros socorros! Como estudante do curso Técnico em Segurança do Trabalho, você sabe que a maioria dos acidentes podem ser evitados, entretanto, por diversos fatores, esses imprevistos continuam acontecendo. Sendo assim, no seu cotidiano laboral, esse profissional pode se deparar com situações de urgência e emergência em que seja preciso aplicar medidas de primeiros socorros. Para que isso seja possível, este profissional precisa saber fazer o uso adequado das técnicas de salvamento. É isso que vamos aprender nesta disciplina! Você se apropriará do conhecimento teórico necessário para por em prática as diversas técnicas de primeiros socorros. Em nossa primeira semana de estudo, veremos quais os atributos e responsabilidades de um prestador de socorro e como atuar em situações de desmaio, convulsão, fratura e picada de animais peçonhentos. Já na semana seguinte, aprenderemos qual a sintomatologia e as condutas em casos de vítima acometida por hemorragia, queimadura, choque elétrico, corpo estranho e asfixia. Não fique com medo e tenha sempre em mente que, com condutas, muitas vezes, simples, nós conseguimos diminuir o sofrimento de uma vítima, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas. Vamos colocar a mão na massa? Bons estudos! 5 1. Competência 01 | Conhecer e Selecionar Adequadamente os Procedimentos de Atendimento Pré-Hospitalar nos Casos De Acidentes É com grande prazer que iniciamos agora a primeira semana da disciplina de primeiros socorros! Neste primeiro momento, vamos aprender medidas gerais às quais o socorrista deve estar bem atento em uma cena de acidente, todos os cuidados que ele deve tomar, começando sempre com a sua própria segurança. Além disso, veremos a atenção que se deve ter aos detalhes na cena do acidente e, por fim, a assistência prestada à vítima. Posteriormente, discutiremos acerca de algumas afecções como convulsão, desmaio, fratura e picadas de animais peçonhentos. Vamos perceber como elas acometem o corpo humano, quais os sinais e sintomas apresentados pela vítima e principalmente que conduta podemos tomar para diminuir as consequências negativas. Você já pensou no que poderia fazer ao deparar-se com uma pessoa que acabou de ser picada por uma cobra ou que apresentou uma convulsão? Saberia como agir nessas situações prestando os primeiros socorros? São esses conhecimentos e muitos outros que vamos aprender nessa semana! 1.1 Condutas gerais em primeiros socorros Para começarmos essa primeirasemana, é importante sabermos que primeiros socorros são procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida, objetivando manter seus sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva. Os sinais vitais são sinais cuja ausência ou alteração indicam grave irregularidade no funcionamento do organismo. São eles: pressão arterial, pulso, temperatura, respiração e dor. Competência 01 6 Sempre após as condutas de primeiros socorros terem sido realizadas, independentemente da condição da vítima, ou seja, por mais que ela aparente estar bem, é necessário orientá-la a procurar um serviço especializado para que se realizem avaliações e exames mais aprofundados. O salvamento de vítimas não será atividade frequente nas empresas e isso muitas vezes pode gerar angústia e medo na hora de agir e até mesmo questionamentos sobre a capacidade individual de conseguir resolver o problema. Não se preocupe! Apenas o fato de ligarmos solicitando o socorro, de providenciar ajuda, já é uma forma de estar prestando atendimento à vítima. E como já dissemos, você aprenderá (e não se esquecerá) condutas bastante simples e que podem salvar vidas. Entretanto, apenas o espírito de solidariedade não é suficiente! O prestador de socorro precisa dominar o conhecimento teórico e as técnicas de salvamento para poder prestar um atendimento correto e eficiente. Um atendimento de emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima. A omissão de socorro e a falta de atendimento de primeiros socorros eficiente são os principais motivos de mortes e danos irreversíveis nas vítimas de acidentes graves. Prestador de socorro: Pessoa leiga, mas com o mínimo de conhecimento capaz de prestar atendimento à uma vítima até a chegada do socorro especializado. Socorrista: Titulação utilizada dentro de algumas instituições, sendo de caráter funcional ou operacional, tais como: Corpo de Bombeiros, Cruz Vermelha Brasileira, Brigadas de Incêndio, etc. Competência 01 7 Em uma vítima, além dos sinais vitais, deve-se sempre observar os outros sinais, isto é, tudo que se nota ao examinar uma vítima (exemplos: pele fria, palidez e hematomas). Ademais, é preciso atentar para os sintomas, que são as informações que a vítima fornece sobre si mesma (exemplos: náuseas e tonturas). Observe as condutas gerais que o prestador de socorro sempre deve seguir: Checar se há condições seguras para a prestação do socorro e que não ofereçam riscos. É imprescindível muita atenção nesta etapa, pois a segurança do prestador de socorro precisa estar em primeiro lugar para não haver o risco de que ele venha a ser mais uma vítima; Avaliar o local do acidente; Manter a calma para organizar as ideias e conseguir atuar; Transmitir tranquilidade, confiança e segurança aos acidentados, sempre informando que o serviço especializado está a caminho; Ligar para um atendimento especializado, como o SAMU que visualizamos a ambulância na imagem abaixo (SAMU – 192, bombeiros – 193 e polícia - 190); Figura 01 - Ambulância do SAMU Fonte: http://www.e-farsas.com/samu-informa-acrescente-aa-emergencia-no-seu-celu lar.html Descrição: a imagem mostra uma ambulância do SAMU, nas cores vermelho e branco e com sirene, parada em um estacionamento. Usar os conhecimentos e técnicas adquiridos sobre primeiros socorros; Agir rapidamente, porém dentro de seus limites e sem “pular” etapas; Competência 01 8 Aceitar e até mesmo solicitar a colaboração de outras pessoas. Em muitas situações será complicado agir sozinho; Saber improvisar, com os recursos disponíveis; Afastar os curiosos. Perceba que, em primeiros socorros, nunca utilizamos medicamentos e as condutas invasivas não fazem parte das técnicas que aprenderemos! A NR 7 – PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) traz uma seção que trata dos primeiros socorros e deixa claro que os estabelecimentos deverão estar equipados com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida. É importante manter esse material guardado em local adequado e sob os cuidados de pessoa treinada para utilizá-lo. Mas que material seria esse? Caso você precisasse realizar um atendimento o que acha que seria necessário conter em uma caixa de primeiros socorros? É importante que não falte algodão, gaze, esparadrapo, compressa de gaze, curativos adesivos, tesoura, atadura, soro fisiológico, luvas, manta térmica, termômetro e talas para imobilização, de tamanhos variados. Figura 02 - Caixa de primeiros socorros Fonte: http://www.brasilmergulho.com/port/artigos/2006/003.shtml Descrição: a imagem mostra uma maleta vermelha com gaze, esparadrapo, algodão e outros materiais para prestação de primeiros socorros. Competência 01 9 1.2 Desmaio Alguma vez na vida você já apresentou a seguinte sintomatologia: escurecimento da visão, suor abundante, palidez, falta de forças, relaxamento muscular, pulso fraco, respiração superficial e perda da consciência? A maioria das pessoas ou já apresentou o desmaio propriamente dito ou pelo menos uma sensação que de que estaria prestes a desmaiar. O desmaio é a perda dos sentidos, o desfalecimento que geralmente não ultrapassa uns cinco minutos. É provocado por fatores emocionais, falta de glicose ou oxigênio no cérebro. Dentre as causas desse fenômeno, podemos citar o excesso de calor, a fadiga e o jejum prolongado. Condutas em situação de desmaio: Afaste a vítima de local que proporcione perigo, como escadas e janelas; Deite-a de barriga para cima e eleve as pernas acima do tórax, para que a cabeça fique mais baixa em relação ao restante do corpo e o cérebro receba um aporte sanguíneo maior, como se observa na imagem a seguir; Figura 03 - Conduta em situação de desmaio Fonte: C:\Users\L\Documents\EAD\Primeiros socorros\Material\Manual de Primeiros Socorros.htm Descrição: a imagem mostra um prestador de socorro colocando as pernas de uma vítima, que está deitada no chão de barriga para cima, em cima de uma cadeira. Competência 01 10 Lateralize a cabeça da vítima para facilitar a respiração e evitar a aspiração de secreções; Afrouxe as roupas da vítima e mantenha o local arejado; Após recobrar a consciência, oriente a vítima a permanecer pelo menos 10 minutos sentada, antes de ficar em pé, para evitar um novo desmaio; Sacudir a vítima e jogar água sobre ela são desnecessários. 1.3 Convulsão É comum já termos ouvido histórias, assistido em vídeos ou na televisão pessoas convulsionando. Em uma convulsão ocorrem inúmeras contrações involuntárias de vários músculos do corpo, causadas por alterações nas funções cerebrais. Geralmente têm início súbito, baixo índice de mortalidade durante as crises e não duram mais do que cinco minutos. As causas mais comuns são a epilepsia e altas temperaturas em crianças, mas também pode ser causada por desidratação grave, tumores cerebrais, hipoglicemia severa e intoxicação ou reação a medicamentos. Os sinais e sintomas da convulsão são sensação de “dejà vu”, inconsciência, perda da memória, contrações musculares intensas, dentes cerrando, grande produção de saliva e pode ocorrer vômito, urina e defecação. Caso a vítima não recupere os sentidos,faça uma papa com pouca água e muito açúcar e coloque abaixo de sua língua. A sensação de dejà vu é quando locais estranhos se tornam familiares ou quando a vítima sempre que sente um gosto ou cheiro estranho já sabe que vai convulsionar. Competência 01 11 Condutas em situação de convulsão: Deitar a vítima para evitar quedas e traumas; Remover objetos da vítima e do ambiente para evitar que ela se machuque; Proteger a cabeça com as mãos, travesseiros ou panos; Lateralizar a cabeça com o objetivo de drenar secreções e promover melhor abertura das vias aéreas; Afrouxar roupas, arejar o ambiente e afastar curiosos; Reduzir a estimulação sensória, como luzes e barulhos; Permitir que a pessoa descanse após a crise; Não colocar a mão (dedos) e sal na boca da vítima; Não imobilizar os membros. Não oferecer água e alimentos logo após a crise. 1.4 Fratura É o rompimento total ou parcial de qualquer osso que geralmente é causado devido à queda, impacto ou movimento violento com esforço maior que o osso suporta. O primeiro socorro consiste em impedir o deslocamento das partes quebradas, evitando assim o agravamento da lesão. A fratura pode ser classificada em: Fechada ou interna – sem exposição óssea, a pele fica intacta. Aberta ou exposta – o osso está ou esteve exposto, atravessou a pele. Gostou da temática convulsão? Vamos ampliar um pouco mais o conhecimento acessando os links destes vídeos abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=c6INfcHX6-E https://www.youtube.com/watch?v=AMTPs_-NXyg Competência 01 12 Um vítima de fratura pode apresentar a seguinte sintomatologia deformações, edema, espasmo da musculatura, feridas, dor à manipulação, crepitação óssea, incapacidade de movimentação, diminuição da sensibilidade e dormência ou formigamento, palidez e redução da temperatura no membro afetado. Condutas em situação de fratura: Evitar movimentar a área fraturada; Expor a zona da lesão (desapertar ou se necessário cortar a roupa); Checar a presença de pulso e sensibilidade próximos ao local; Aplicar compressa fria (reduz o edema, a dor e a progressão do hematoma); Controlar eventual hemorragia antes de iniciar a imobilização; Imobilizar a região com tala moldável e atadura. O aparelho de imobilização deve atingir as duas articulações próximas à fratura (acima e abaixo), para evitar qualquer movimento da parte atingida. Amarre as talas com ataduras de forma firme, mas sem apertar; Observar a pulsação nas extremidades dos membros, para verificar se a tala não ficou muito apertada impedindo a circulação; Não tentar colocar o osso no lugar; Não oferecer alimento ou água à vítima, pela possibilidade de cirurgia; Encaminhar ao atendimento hospitalar. Abaixo observamos imagens que demonstram como realizar algumas imobilizações. Edema: acúmulo anormal de líquido nos tecidos do corpo, popularmente chamado de inchaço. Espasmo da musculatura : contração involuntária e súbita de um músculo. Crepitação óssea: estalido provocado por ossos fraturados. Competência 01 13 Figura 04 - Imobilização do braço Fonte: http://laboratoriosescolares.net/docs/primeiros_socorros/manual_primeiros_socorros.pdf Descrição: a imagem mostra uma criança em dois momentos. No primeiro demonstrando a aproximação de uma tala gessada e uma pano para realizar uma imobilização de braço e no segundo a imobilização feita tendo o pano passado pelo pescoço e envolvido o braço sustentando a tala. Figura 05 - Imobilização da mão e do antebraço Fonte: http://laboratoriosescolares.net/docs/primeiros_socorros/manual_primeiros_socorros.pdf Descrição: a imagem mostra um braço em três momentos. No primeiro o braço está apoiado sobre um suporte rígido, no segundo panos envolvem o braço e o suporte em três pontos e no terceiro a imobilização está pronta com o braço devidamente fixado no suporte rígido por panos amarrados em três alturas diferentes. Competência 01 14 Figura 06 - Imobilização da perna Fonte: http://laboratoriosescolares.net/docs/primeiros_socorros/manual_primeiros_socorros.pdf Descrição: a imagem mostra duas formas de imobilizar uma perna com material rígido e panos. Na primeira forma a imobilização é mais completa abordando toda a extensão do membro e na segunda a imobilização vai até a altura do joelho. 1.5 Picada de animais peçonhentos Muitas espécies de animais, que povoam a flora brasileira, são dotadas de mecanismos de defesa que têm peçonhas ou venenos. O veneno desses animais pode causar dor, intoxicação e, se não houver socorro, morte. 1.5.1 Insetos A vítima geralmente apresenta no local da picada dor, coceira, edema e pápulas. Em casos mais graves, as reações podem assumir um caráter sistêmico com a presença de edema das vias respiratórias e consequente insuficiência respiratória. Que tal conhecer um pouco da realidade de situações de fraturas em um ambiente de trabalho? Acesse o link abaixo e faça a leitura do artigo científico “Acidentes e agravos à saúde dos idosos nos ambientes de trabalho”. http://www.facenf.uerj.br/v17n3/v17n3a02.pdf Competência 01 15 As condutas indicadas seriam retirar o ferrão com uma pinça e aplicar gelo no local. Atenção especial aos casos de picadas múltiplas, pessoas alérgicas e picadas na boca ou garganta (pelo risco de asfixia), que necessitam de cuidados especiais e encaminhamento a serviços especializados. 1.5.2 Aranha e escorpião O acidentado pode apresentar náusea, vômito, dor, dormência local, edema e suor abundante. É importante que ele seja mantido em repouso e seja transportado a uma unidade de saúde para aplicação do soro específico, caso seja necessário. A gravidade do acidente está diretamente relacionada à proporção entre a quantidade de veneno injetado e a massa corporal do indivíduo picado. Se possível, levar ao serviço de saúde o animal que causou o acidente para identificação. Figura 07 - Escorpião Fonte: http://www.blogodorium.com.br/significado-de-sonhar-com-escorpiao/ Descrição: a imagem mostra um escorpião marrom em um terreno arenoso. Pápulas: pequenas elevações sólidas e limitadas na pele. Asfixia: dificuldade ou incapacidade de respirar. Competência 01 16 1.5.3 Cobra As picadas de cobras geralmente são reconhecidas pela marca dos dentes na pele, pela dor e pelo edema que surgem no local atingido. Toda picada de cobra, mesmo sem qualquer sintoma, merece atendimento médico. Figura 08 - Cobra Fonte: http://blogs.telegraph.co.uk/news/peterwedderburn/100081976/watch-out-nyc- finding-the-escaped-bronx-zoo-cobra-could-be-impossible/ Descrição: a imagem mostra uma cobra marrom em um terreno arenoso. Condutas em situação de picada de cobras: Manter a vítima calma e em repouso (para dificultar a circulação e absorção do veneno); Remover anéis, pulseiras e outros objetos que possam garrotear, em caso de edema do membro afetado; Localizar a marca da mordedura e limpar o local com água e sabão; Realizar um curativo ou cobrir o local com um pano limpo; Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para receber o soro antiofídico; Se possível, levar o animal para que seja identificado e para que a vítima receba o soroespecífico. Não se arrisque ou perca tempo caçando o animal. Não remover o veneno por meios mecânicos, nem cortar o local da ferida, para fazer sangria; Competência 01 17 Não fazer torniquete, impedindo a circulação do sangue, isso pode causar morte do tecido local e não é eficaz; Não aplicar folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, pois poderá provocar infecção. Estamos concluindo agora a primeira semana da disciplina de primeiros socorros. Agora vocês estão aptos para prestar atendimento às vítimas de desmaio, convulsão, fraturas e picadas de animais peçonhentos. Foi possível demonstrar que com condutas muito simples podemos modificar a cena de um acidente, minimizar agravos e promover qualidade de vida para as vítimas. Agora estudante vá ao AVA e assista a videoaula desta semana! Vamos ensinar o passo a passo que um socorrista deve seguir ao encontrar uma vítima aparentemente desacordada. Falaremos sobre parada cardiorrespiratória e todos os seus detalhes e atualizações. Competência 01 18 2. Competência 02 | Utilizar os Acessórios e Técnicas para o Atendimento Pré-Hospitalar de Emergência Nesta segunda semana da disciplina de primeiros socorros vamos conhecer mais algumas situações que podem acometer um trabalhador durante a sua jornada de trabalho. Certamente você já sofreu uma queimadura ou uma hemorragia ou presenciou esse acontecimento com um conhecido. E agora? Quais as atitudes adequadas nessas situações? O que podemos fazer para ajudar? Aprenderemos afecções como hemorragia, queimadura, corpo estranho no olho, no ouvido, no nariz, objetos engolidos que causam asfixia e choque elétrico. Vamos entender quais as causas, os sinais e sintomas desses problemas e aprender as condutas que devemos tomar em cada caso. 2.1 Hemorragia É a perda de sangue decorrente do rompimento de um vaso sanguíneo. É importante que uma situação de hemorragia seja controlada imediatamente, pois uma hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos. A hemorragia pode ser classificada quanto ao tipo de vaso que foi acometido em: Arterial – sangramento em jato de coloração vermelho vivo. Venosa – sangramento lento e contínuo de coloração vermelho escuro. Capilar – sangramento contínuo e discreto. A hemorragia também pode ser classificada em: Externa – o local do sangramento é visível através de solução de continuidade da pele e tecidos. Competência 02 19 Interna - rompimento de um vaso dentro do corpo, sem solução de continuidade. Os sinais e sintomas que a vítima pode apresentar são pulsação acelerada e fina, diminuição da temperatura, nível de consciência variável, palidez de pele e mucosas, pele fria, extremidades arroxeadas, sede e tontura. Condutas em situações de hemorragia externa: Proteja suas mãos com luvas; Se possível, mantenha o local do ferimento em posição mais elevada, acima do nível do coração e faça compressão, com um pano limpo, como se observa na imagem abaixo; Figura 09 - Compressão em hemorragia Fonte: http://cadernoedf.blogspot.com.br/2016/03/ferimentos-e-hemorragias. html Descrição: a imagem mostra apenas os braços e as mãos de uma vítima e de um prestador de socorro. Este está com luvas e eleva o braço da vítima ao mesmo tempo que comprime um ferimento na altura do punho. Se o primeiro pano encharcar rapidamente, coloque outro por cima, facilitando assim a coagulação e diminuindo o risco de infecção; Quando a vítima parar de sangrar, faça um curativo compressivo (cubra o ferimento com gaze e enrole firmemente com atadura, permitindo a circulação do sangue); Se a compressão não for suficiente para estancar sangramentos intensos nos membros, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso, impedindo a passagem de sangue para a região afetada; Competência 02 20 Corpos estranhos não devem ser retirados dos ferimentos; Nunca aplique substâncias da medicina caseira. Condutas em situações de hemorragias internas: Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais; Coloque compressas frias no local da hemorragia (onde a vítima indicar que sente dor ou onde foi o trauma); Agilize o encaminhamento para o atendimento hospitalar; Não ofereça alimentos, nem líquidos à vítima. 2.2 Queimadura Você já parou para pensar qual é o maior órgão do corpo humano? A resposta é a pele! Muitas vezes não pensarmos nela como um órgão e não imaginamos que ela tem funções importantíssimas para o funcionamento do organismo como por exemplo: proteção contra infecções, percepção da sensibilidade, excreção de resíduos, metabolismo da vitamina D, manutenção da temperatura corporal e da imagem corporal. Com posse desse conhecimento fica mais fácil entendermos que uma lesão, como a queimadura, neste tecido de revestimento, pode gerar consequências bem graves no funcionamento do nosso corpo. Vocês já ouviram falar em epistaxe? E em torniquete? Vamos agora assistir a primeira videoaula desta segunda semana para conhecer e discutir esses termos! . Competência 02 21 As queimaduras podem ser classificadas quanto ao seu agente causal em: físico (temperatura, eletricidade, radiação), químico (ácidos, álcool) e biológico (lagarta, água-viva, urtiga). A pele se subdivide em três camadas, como pode ser observado na imagem a seguir, são elas: epiderme, derme e subcutâneo ou hipoderme. Figura 10 - Camadas da pele Fonte: http://www.bioderma.com/pt/em-contacto-com-a-sua-pele/a-pele-e-um-orgao.html Descrição: a imagem mostra a estrutura microscópica da pele através de um corte transversal, onde indica que a camada mais superficial é a epiderme, a camada intermediária é a derme e a camada mais profunda a hipoderme. A queimadura pode ser classificada quanto ao grau em: 1º grau – Atinge somente a epiderme. Apresenta dor local, vermelhidão e edema da área atingida. A gravidade de uma queimadura vai depender do agente causador, da área do corpo atingida, da extensão e da profundidade alcançadas. Competência 02 22 Figura 11 - Queimadura de 1º grau Fonte: http://amarcuidando.blogspot.com.br/2012/07/queimaduras-1-2-e-3-grau.html Descrição: a imagem mostra as costas de uma mulher muito vermelha e com marca de biquíni. 2º grau – Atinge a epiderme e a derme. Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas. É uma lesão úmida. Figura 12 - Queimadura de 2º grau Fonte: http://www.anjosdolar.com/saiba-diferenciar-o-grau-de-queimadura-e-o- que-fazer-quando-acontece-este-tipo-de-acidente/ Descrição: a imagem mostra uma mão com bolhas e áreas de lesão úmida onde as bolhas já se romperam. 3º grau – Atinge epiderme, derme e hipoderme. Apresenta aspecto duro, esbranquiçado, amarelado ou marrom e perda da sensibilidade local. Competência 02 23 Figura 13 - Queimadura de 3º grau Fonte: http://www.misodor.com/QUEIMADURAS.html Descrição: a imagem mostra uma mulher deitada em uma maca com as regiões de tórax, abdome, e parte do braço esquerdo com lesões amareladas e esbranquiçadas. 4º grau – Atinge ossos e músculos. Perda da sensibilidade local. Figura 14 - Queimadura de 4ºgrau Fonte: http://cabuloso.xpg.uol.com.br/portal/galleries/view/queimaduras-de-terceiro- grau Descrição: a imagem mostra um rapaz deitado em uma maca com as regiões de tórax, abdome, e braço direito com lesões pretas, carbonizadas. A queimadura pode ser classificada quanto a sua extensão em: Baixa – menos de 15% da superfície corporal atingida. Média – entre 15 e 40% da superfície corporal atingida. Alta – mais de 40% da superfície corporal atingida. Competência 02 24 Determinamos a superfície corporal queimada através da regra dos nove, onde dividimos o corpo em segmentos que valem nove ou múltiplos de nove, no final a superfície corporal totalizará 100%. Dessa forma podemos contabilizar e ter uma melhor noção da extensão do corpo que foi atingida. A imagem abaixo mostra como ficaria a divisão do corpo de acordo com a regra dos 9. Figura 15 - Regra dos nove Fonte: http://www.misodor.com/QUEIMADURAS.html Descrição: a imagem mostra o corpo humano de frete e depois de costas e o subdivide em múltiplos de 9 até totalizar 100%. O rosto equivale a 9%, cada face de um braço 4,5% (ou seja, um braço inteiro vale 9%), o tórax 9%, o abdome 9%, metade das costas 9%, a outra metade das costas com o glúteo mais 9%, a região da genitália 1% e cada face de uma perna 9% (ou seja, uma perna inteira vale 18%). Condutas em situações de queimadura: Afastar a vítima da origem da queimadura; Entendeu a regra dos nove? Ficou com dúvidas? Vamos agora dar uma olhadinha na segunda videoaula desta semana que explicarei detalhadamente como colocar em prática essa regra. Competência 02 25 Resfriar a lesão com água em temperatura ambiente (limita o edema e a lesão tecidual). Apenas em pequenas queimaduras, pois o frio pode provocar quedas de temperatura; Proteger o paciente com lençóis limpos ou cobertores, em queimaduras extensas devido à queda de temperatura; Remover relógio, pulseira anel e as vestes da vítima (se não estiverem aderidos a pele); Nunca utilizar remédios caseiros como manteiga, café, pasta de dente ou pomadas, pois estas substâncias podem agravar a lesão, promover a infecção e dificultar a avaliação da equipe especializada; Não estourar as bolhas; Não aplicar gelo no local. 2.3 Corpo estranho e asfixia Os corpos estranhos são objetos que penetram no organismo através de qualquer um dos seus orifícios. É um tipo de acidente muito comum! Você se lembra de alguma história de uma pessoa que teve um inseto vivo dentro do ouvido ou uma criança que engoliu uma moeda ou teve um caroço de feijão no nariz? Todas essas são situações de corpos estranhos! Agora vamos aprender a como atuar nesses agravos. Em casos de queimaduras com substâncias químicas, retire as roupas contaminadas e lave o local com água abundante sem fazer fricção no local. Obs: cuidado com as substâncias que regem com água. Competência 02 26 2.3.1 No olho Condutas em situação de corpo estranho no olho: Pingue algumas gotas de soro fisiológico ou água no olho atingido, como se observa na imagem a seguir; Figura 16 - Condutas em casa do corpo estranho no olho Fonte: http://laboratoriosescolares.net/docs/primeiros_socorros/manual_primeiros_ socorros. pdf Descrição: a imagem mostra primeiro uma criança com um curativo oclusivo no olho direito e depois uma mulher despejando água no olho da criança que está apoiada em uma pia. Se isso não resolver, cubra os dois olhos com gazes, sem apertar, e procure a assistência especializada. Na imagem acima observamos como deve ser feita a oclusão de um olho; Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra os dois olhos e procure a assistência especializada; Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso (por exemplo, um copo); Não esfregue ou aperte os olhos; Não tente retirar o corpo estranho com o dedo, algodão, cotonete ou qualquer outro objeto. Competência 02 27 2.3.2 No ouvido Condutas em situação de corpo estranho no ouvido: Pingue algumas gotas de óleo mineral no canal auditivo e depois vire a cabeça para que o objeto possa escorrer para fora; Se não der certo, procure a assistência especializada; Não tente retirar objetos profundamente introduzidos; Não coloque nenhum instrumento no canal auditivo; Não bata a cabeça para que o objeto saia, a não ser que seja um inseto vivo; Em caso de inseto vivo, acenda uma lanterna em ambiente escuro, bem próximo ao ouvido. 2.3.3 No nariz Condutas em situação de corpo estranho no nariz: Oriente a vítima a assoar o nariz; Instrua a vítima a respirar somente pela boca; Se o objeto não sair, procure a assistência especializada; Não introduza nenhum instrumento nas narinas. 2.3.4 Objetos engolidos Condutas em situação de objetos engolidos: Para saber ainda mais sobre corpos estranhos no olho recomendo que façam a leitura do artigo científico indicado no link abaixo. Boa leitura! http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/194.pdf Competência 02 28 Estimule a vítima a tossir com força; Não tente retirar objetos da garganta; Objetos com arestas e pontas gerando dor, oriente procurar o serviço especializado. Em caso asfixia, deve-se realizar a Manobra de Heimlich! Nesta manobra a cabeça da vítima deve estar mais baixa que o peito e o tórax inclinado para frente. O prestador de socorro fica atrás da mesma e envolve seus braços ao redor da cintura dela em um posicionamento acima do umbigo e abaixo do limite das costelas. Agarra-se com um dos pulsos e com a outra mão faça quatro rápidos puxões para cima. Os posicionamentos adequados na manobra de Heimlich podem ser observados na imagem abaixo. Figura 17 - Manobra de Heimlich Fonte: http://blog.iafarma.com/2013/02/obstrucao-da-via-aerea-manobra-de.html Descrição: a imagem mostra um homem com as mãos na altura da garganta e posicionado por trás dele um prestador de socorro que envolveu a vítima com os braços na altura de sua cintura. Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar é sinal de que o objeto está obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia. Competência 02 29 Se a manobra não funcionar, o socorrista tem que ter a consciência de que está diante de uma vítima asfixiada e este quadro pode evoluir para uma parada respiratória. Sendo assim, e em último caso, só resta realizar ventilações, como única alternativa para salvar a vida. 2.4 Choque elétrico É a passagem de uma corrente elétrica através do corpo, utilizando-o como um condutor. Pode não causar nenhuma consequência mais grave além do susto, porém também pode causar situações como queimadura, traumatismo, parada cardiorrespiratória, asfixia ou até mesmo a morte. A extensão e gravidade das lesões causadas pelo choque elétrico vão depender da intensidade da corrente elétrica, da duração do choque e do caminho percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde ela sai). Entendeu como se realiza a Manobra de Heimlich? Ficou com dúvida? Acesse a terceira vídeo aula desta semana e observe detalhadamente como realizá-la Nunca ofereça água ao asfixiado, na esperançade fazê-lo engolir o corpo estranho. O pior choque é quando uma corrente elétrica entra por uma mão e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico, o dedo polegar e o dedo indicador de uma mesma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor. Competência 02 30 Em ambientes de trabalho, as principais causas são falta de segurança nas instalações elétricas e equipamentos (fios desencapados, falta de aterramento elétrico, parte elétrica de um motor em contato com sua carcaça), imprudência, indisciplina, ignorância e acidente. Os sinais e sintomas que a vítima pode apresentar são mal estar, náusea, cãibras, dormência, formigamento, ardência, falta de sensibilidade, pontos luminosos na visão, dor de cabeça, falta de ar e ritmo cardíaco irregular. Condutas em situação de choque elétrico: A primeira coisa a ser feita é interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica; Desligar o interruptor ou chave elétrica; Se não for possível, afastar o fio ou condutor elétrico com um material não condutor bem seco como pedaço de madeira, cabo de vassoura, pano grosso, como é possível notar na imagem a seguir; Figura 18 - Como retirar a corrente do contato com a vítima Fonte: http://www.cfae.com.br/noticias/noticias44.htm Descrição: a imagem mostra um homem no chão com um fio passando por cima dele e um outro com um pedaço de madeira retirando este fio de cima do primeiro. Se não for possível, retirar a vítima do contato, sem lhe tocar a pele, usando material não condutor, como na figura a seguir. Competência 02 31 Figura 19 - Como retirar a vítima do contato com a corrente Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23263 Descrição: a imagem mostra um homem no chão com o braço esquerdo por cima do fio de um ventilador e uma mulher em cima de uma superfície não condutora e com um cabo de vassoura na mão retirando o braço do homem de cima do fio do ventilador. Jamais toque em uma vítima de choque elétrico até ter certeza de que você não corre o risco de levar um choque. Eletrocução é a morte provocada pela exposição do corpo a uma dose letal de energia elétrica. Sugiro que para ampliar os conhecimentos vocês façam a leitura de um artigo científico que relata um estudo sobre os efeitos da eletricidade com enfoque na saúde e segurança do trabalho. É só acessar o link abaixo: http://www.uninove.br/PDFs/Publicacoes/exacta/exactav5n1/exacta_v5n1_3l21.pdf Competência 02 32 Finalizamos agora a última semana da disciplina de primeiros socorros! Neste momento você teve a oportunidade de entrar em contato e absorver conhecimentos que certamente serão muito úteis tanto na vida profissional como no cotidiano. Agora já sabe como agir nos casos em que trabalhadores ou até mesmo familiares sejam acometidos por hemorragia, queimadura, corpo estranho e asfixia e choque elétrico. Competência 02 33 Considerações Finais Como já foi visto em outras disciplinas, os riscos ambientais existem nos mais variados ambientes de trabalho e a nossa obrigação como equipe de segurança do trabalho é justamente tentar prevenir esses riscos. Infelizmente, apesar de todos os esforços da equipe, os acidentes continuarão acontecendo seja por falha na segurança, por imprudência dos trabalhadores ou por fatalidades. Sendo assim, precisamos estar sempre preparados para socorrer os trabalhadores que se encontrem em situações de urgência. Depois de adquirir os conhecimentos teóricos desta disciplina, assistindo às videoaulas e realizando todas as atividades, você estará aptos para prestar os atendimentos iniciais aos trabalhadores vítimas de diversos agravos. Não tenha medo! Mantenha a calma! Aplique os conhecimentos dos quais você se apropriou a amplie o seu repertório com mais pesquisas. Agora, é só colocar em prática os conhecimentos adquiridos e diminuir o sofrimento de uma vítima, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas. 34 Referências FIOCRUZ. Manual de primeiros socorros. Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeirossocorros.pdf LOURENÇO, SR; SILVA, TAF; FILHO SCS. Um estudo sobre os efeitos da eletricidade no corpo humano sob a égide da saúde e segurança do trabalho. Exacta. Vol. 5, nº 1. São Paulo, 2007. Manual de primeiros socorros. Situações de urgências nas escolas, jardins de infância e campos de férias. Disponível em: http://laboratoriosescolares.net/docs/primeiros_socorros/ manual_primeiros_socorros.pdf Norma regulamentadora 07. Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm ROBAZZI, MLCC, et al. Acidentes e agravos à saúde dos idosos nos ambientes de trabalho. Rev. Enfermagem. Rio de Janeiro, 2009. SILVA, FM; SANTOS, EC; NÓBREGA, MJ. Corpos estranho intraoculares: análise de 22 casos. Arquivos catarinenses de medicina, vol. 34, nº 1, 2005. UNICAMP. Noções básicas de primeiros socorros. Campinas, São Paulo. Disponível em: http://pt.slideshare.net/AdrianoPires/nooes-bsicas-de-primeiros-socorros UNIFENAS. Manual de primeiros socorros. Universidade de Alfenas – MG, 2007. Disponível em: http://www.unifenas.br/extensao/cartilha/AcaoUnivida.pdf 35 Currículo do Professor Dados Pessoais Nome: Maria Luísa Corrêa Muniz Email: luisa__muniz@hotmail.com Formação Mestrado: Saúde Coletiva com foco em epidemiologia - 2014 Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Pós-graduação: Enfermagem do trabalho - 2010 Espaço enfermagem Residência: Saúde da Mulher – 2010 Instituto de Medicina Integrada Professor Fernando Figueira (IMIP) Graduação: Enfermagem (Bacharel e Licenciada) - 2008 Universidade Federal de Pernambuco – UFPE Experiências Profissionais Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) Docente do curso Técnico de Segurança do Trabalho Período: junho de 2016 até a presente data Hospital Belarmino Correia – Goiana/PE Enfermeira obstetra assistencial Período: maio de 2015 até a presente data Escola Técnica Estadual Almirante Soares Dutra (ETEASD) Docente do curso de Técnico de Segurança do Trabalho, Análises Clínicas, Prótese Dentária e Enfermagem Período: fevereiro de 2010 até fevereiro de 2016 36 Instituto de Medicina Integrada Professor Fernando Figueira (IMIP) Residente em Saúde da Mulher Período: fevereiro de 2009 até janeiro de 2011 Escola Wilton de Meira Pacheco (ESEMP) Docente do curso de Técnico de Enfermagem Período: março de 2009 até março de 2010 Secretaria Estadual de Educação - PE Professora pesquisadora da Educação à distância Período: maio de 2012 até a presente data Beiró Uchoa e PSF – Moreno/PE Enfermeira assistencial Período: janeiro de 2013 até novembro de 2014
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