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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DAS VIAS AEREAS

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA 23.05.2018 
VIAS AÉREAS
Traqueia: posicionamento normal é reto (não pode ter desvios até a carina da traqueia, e fica sobreposta as vértebras torácicas devido ao esôfago).
Causas de desvio: 
	Dorsal: artefato; expiração; posicionamento lateral rotacionado. Pode ser um artefato da conformação de algumas raças de cães.
	Todo o seguimento torácico: cardiomegalia, aumento de volume do coração direto ou esquerdo, grande massa ou líquido no mediastino cranial, e ruptura diafragmática.
	Segmento torácico cranial: (faz um arco). Artefato (pescoço fletido); massa no mediastino cranial, linfoadenopatia, aumento do átrio direito, tumor de base cardíaca e torção de lobo pulmonar (lobo cranial)
VENTRAL: dilatação ou corpo estranho no esôfago, persistência do arco aórtico direito, linfoadenopatia traqueobronquial, massa ou fluido no mediastino, massas ósseas, dilatação aórtica pós-estenótica 
Qual é o tumor de base cardíaca mais comum em cão?
LATERAL A DIREITA: artefato (flexão cervical, expiração e posição girada VD ou DV); normal em condrodistróficos, massa ou alteração no mediastino cranial, dilatação esofágica, tumor de base cardíaca ou ruptura diafragmática
A ESQUERDA: persistência de arco aórtico esquerdo
Diâmetro traqueal: 
	Estreitamento: artefatos, sobreposição do músculo cervical longo ou esôfago, hiperextensão do pescoço
	Hipoplasia congênita 
	Colapso traqueal
ESTREITAMENTO: espessamento da mucosa, inflamação, hemorragia da submucosa, PIF, estenose, lesão focal por massa intramural, colapso dinâmico secundário em gatos – muita força para inspirar (neoplasias laríngeas ou nasais)
PRESSÃO EXTRÍNSECA: nassa no mediano cranial, masa ilar, corpo estranho ou dilatação esofágica
ALARGAMENTO: variação normal em condrodistróficos, à inspiração, devido a obstrução cranial, durante a fase contraria da respiração no colapso traqueal, cicatriz adjacente e avulsão traqueal em gatos (arrancamento da traqueia/ruptura da traqueia/ tentativa de cicatrização)
OPACIFICAÇÃO DO LUME TRAQUEAL: artefato, corpos estranhos, granulomas parasitários, abscessos, neoplasias, polipos ou meios de contraste aspirados.
BRÔNQUIOS PRINCIPAIS: devem ser visíveis por uma distância curta, caudais a carina da traqueia, são observados como estruturas repletas de ar sobrepostos via lateral, aparecem com um ângulo divergente de cerca de 60-90° na vista DV.
Para tórax: 3 projeções: LLD, LLE e VD ou DV
DESLOCAMENTO:
Artefato: giro na vista lateral e aumento do ângulo mais amplo na VD que DV
	Aumento do átrio esquerdo
	Linfoadenopatia hilar
	Granuloma parasitário (Spirocerca lupi)
	Torção de brônquio
ESTREITAMENTO DOS BRONQUIOS PRINCIPAIS: 
Compressão externa: aumento cardiaco, linfoadenopatia hilar e massa esofagica
	Perda da rigidez – colapso dinamico ou DPOC
	Severo espessamento de mucosa
PULMÕES
Anatomia pulmonar: pulmão esquerdo 2 lobos (parte cranial do lobo caudal e porção caudal do lobo cranial esquerdo) e direito 4 lobos (lobo cranial direito, lobo pulmonar médio, lobo acessório, lobo caudal).
Pulmão normal: vasos visíveis, gás, paredes bronquiais somente na região peri hilar.
Alvéolos: radiolucentes devido à presença de ar, brônquios também. Vasos são sempre paralelos ao
s brônquios e os acompanham (diminuindo o calibre).
Tecido conjuntivo frouxo segura os alvéolos 
ALGORITMO PULMONAR
	Aumento ou diminuição da opacidade?
	Pulmões com volumes normais?
	Se aumentado… pode ser muitos vasos, trilhos e anéis (imagens de trilhos paralelos e anéis que parecem donuts – parede dos brônquios na longitudinal mais proeminentes que deveriam), obliteração parcial de margem dos vasos pulmonares…. Obliteração completa de margens dos vasos pulmonares (sinais lobares, broncogramas aéreos)
	VIDE ESQUEMA DOS SLIDES
Radiografia de pulmão: paciente tem que estar com pulmão cheio
Preenchimento do espaço alveolar: edema, infecção, neoplasias….: vê só os bronquios na imagem. 
RADIOLUCENCIA PULMONAR: Apresenta-se MAIS ESCURA QUE O NORMAL
Causas: hipovolemia, hiperinsuflação (iatrogênica ou secundária a uma pneumonia, asma), bolhas, enfisema e erro de técnica
Asma: obstrução de vias aéreas – redução no volume de entrada bronquial com tendência a hiperventilação.
RADIOPACIDADE PULMONAR
Pulmões mais claros. Pensar: Por que e onde?
Liquido ou exsudato deixa de ver vascularização
Broncoaereo: preenchimento dos bronquios com ar
Hipoinsuflação: inspiração, atelectasia (colabamento alveolar)
Padrão bronquial:
	Aumento na visibilidade da árvore brônquica
	Alterações no tamanho e formato do lume dos brônquios
	Redução na visibilidade dos vasos adjacentes
	Não necessariamente por doenças aéreas: exsudato luminal, espessamento de mucosa, aumentos peri bronquiais
	Frequentemente acompanhado por padrão intersticial
Aumento da visibilidade da parede: idade – mineralização – condrodistróficos
Bronquite cronica: bacteriana, alérgica, viral, micótica, parasitária, secundária a discinesia ciliar primaria (fumantes), doenças severas
Aumento de visibilidade da parede: neoplasias, linfoma, carcinoma
	Edema de parede bronquial
	Bronquiectasia: dilatação do brônquio com irregularidade na parede
	Hiperadrenocorticismo
	Fibrose pulmonar
Dilatação bronquial 
	Bronquiectasia: pode ser sacular ou cilíndrica, geralmente cranioventral, predisposição genética ou adquirida: ORVA
Anéis e trilhos: bronquites, asma felina, dirofilariose, bronquiectasia, mineralização bronquial
LAUDO: aumento de radiopacidade pulmonar em padrão bronquial (onde) em região peri hilar em lobos pulmonares caudais direito e esquerdo (EXEMPLO).
Padrão intersticial: aumento de radiopacidade no interstício, paredes alveolares e TC frouxo
3 tipos: difuso, linear ou reticular ou reticulo-nodular (nódulos em volta dos vasos)
O que produz? Presença de sangue, pus, células, água
Tecido fibroso: estruturado – nódulos ou não estruturado – nebuloso
Principais causas nodulares: neoplasia, doenças granulomatosas fúngicas, hematomas, abscessos…
Principais causas Não estruturado: atelectasia, subexposição, pneumonias, neoplasias infiltrativas, edema, hemorragia
Padrão alveolar:
	Preenchimento dos alvéolos: liquido, células, atelectasia
	Perda do padrão pulmonar com perda de detalhes
	Formação de borroes, manchas
	Aumento difuso da radiopacidade
Principais causas:
	Edema pulmonar cardiogênico: cardiomegalia, padrão hipervascular, distribuição peri hilar e simétrica em cães, distribuição peri hilar periférica em gatos, em gatos, a consolidação pode aparecer recortada.
	Pneumonia: Broncopneumonia: assimétrica principalmente crânio ventral, inicia-se da periferia e avança, pode evoluir para o lobo médio direito
	Pneumonia aspirativa:
	Pneumonia pode ser produzida por corpo estranho, micótica ou parasitaria
	Tuberculose
	Hemorragias: assimétrica e menos homogênea, trauma, coagulopatia
	Atelectasias
	Doença pulmonar alérgica: broncopneumonia eosinofílica (variando o padrão)
	Neoplasias – variável
	Edema pulmonar: começa peri hilar e avança para periferia; área caudodorsal, assimétrico e tende para o lado direito
	Cardiogênico é simétrico e atinge todo o pulmão
	Hemitórax – hipostase
	Peri hilar: hiper hidratação ou massa hilar, bloqueando a drenagem
Outras causas:
	CONTUSÃO PULMONAR (hemorragia)
	TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
	TORÇÃO DE LOBO
	PROTEINOSE LOBULAR
	BRONQUILITE
	Quanto mais envolvimento de alvéolo tiver, mais grave é o quadro.
Padrão vascular:
Visibilidade depende da insuflação pulmonarr, da qualidade radiográfica
Aa e Vv são parelelas aos bronquios e diferenciadas por sua localizaçao
Lateral: arterias dorsais e veias ventrais ao bronquio cranial direito
ANORMALIDADES
Alterações no número, tamanho, formato ou radiopacidade dos vasos alterados.
Artérias maiores que as veias: dirofilariose, “shunt” da esquerda pra direita, tromboembolismo,
hipertensão pulmonar…
Veias maiores que arterias: ICCE, Shunt da direita para a esquerda, estenose da valva mitral.
Aumento vascular generalizado
Aumento de radiopacidade vascular: ICCE
Mineralização de paredes vasculares
Diminuição do padrão vascular: pulmão aparenta vazio, vasos periféricos mais finos e em menor número e não atinge periferia pulmonar, insuflação manual forçada durante anestesia, hipoperfusão pulmonar: diminui o fluxo para os pulmões: choque, desidratação, perda sanguínea, hipoadrenocorticismo.
Diminuição generalizada: ICCD e estenose pulmonar severa
Diminuição localizada: tromboembolismo pulmonar e compressão dos vasos lobares

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