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resumo histologia

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Esmalte
Esmalte
É o tecido mais mineralizado do organismo, com 97% de matriz inorgânica, 1% de matriz orgânica e 2% de água. É o único tecido mineralizado de origem epitelial (células do ectoderma); também é considerado acelular depois de ter sido formado, por não manter relações com as células formadoras. A matriz inorgânica é composta por cristais de fosfato e cálcio na forma de hidroxiapatita. O esmalte apresenta extrema dureza, chegando a ser quebradiço, o que dá a característica de friabilidade. A dentina é importante na sustentação do esmalte devido a sua resiliência,pois permite que ele não se quebre pelas forças da mastigação. Quando mais mineralizado for o esmalte, maior será sua translucidez. Sua cor é branco-acinzentada ou branco-amarelada, mas devido a translucidez a cor conferida ao dente é dada pela dentina. O dente pré erupcionado é mais branco devido a sua pouca mineralização.
Desenvolvimento
Os ameloblastos, células que formam o esmalte, vem da diferenciação das células do epitélio interno do órgão do esmalte, porém, o processo ocorre na célula em um ciclo vital. O esmalte começa a ser formado na fase de coronogênese, pelos ameloblastos após a primeira deposição de camada orgânica da dentina do manto; até então suas células são os pré-ameloblastos. Então, desde o inicio da amelogênese até a erupção do dente na cavidade bucal, o esmalte passa pelas seguintes fases: morfogenética, diferenciação, secretora, maturação e protetora. 
Fase morfogenética
Tem inicio na fase de campânula, com células cuboides, de núcleo grande central ou próximo a lâmina basal, e um citoplasma com ribossomos livres, complexo de Golgi pouco desenvolvido e mitocôndrias esparsas. É uma fase destinada ao desenvolvimento das organelas. 
Fase de diferenciação
Nessa fase ocorre a diferenciação das células do epitélio interno em ameloblastos. Elas passam a ter formato cilíndrico e ocorre a inversão de polaridade, onde o núcleo migra pra região próxima ao retículo estrelado e o complexo de Golgi para a extremidade oposta, próxima a papila dentária. Aparece duas ou três camadas de células entre o retículo estrelado e o epitélio interno, que é o estrato intermediário; surge também o retículo endoplasmático granular e um citoesqueleto bem desenvolvido com vários microtúbulos. Os pré-ameloblastos induzem a diferenciação das células da periferia da papila dentária, ao passo que vão se diferenciando gradualmente. Quando a primeira camada de matriz orgânica da dentina é depositada, eles se diferenciam em ameloblastos. Sua altura aumenta, o complexo de Golgi,o retículo endoplasmático granular e as mitocôndrias estão mais desenvolvido. O polo distal das células liberam enzimas lisossomais que degradam a lâmina basal e a tornam descontinua. Ao mesmo tempo emitem processos curtos para a matriz orgânica da dentina e se comunicam com os processos dos odontoblastos e vesículas da matriz. Os pré-ameloblastos se comunicam entre si através de junções intercelulares dos tipos: comunicante, desmossomos e oclusivo. A partir dessa fase as células estão prestes a secretar a matriz de esmalte.
Fase secretora
A amelogênese começa na região dos vértices das cúspides e bordas incisais, por isso, até chegar na alça cervical há um gradiente de ameloblastos, pré-ameloblastos e epitélio interno. As células se ligam entre si por junções intercelulares, e as que ligam os ameloblastos são mais desenvolvidas, promovendo restrição da via intercelular. Sendo assim, a formação do esmalte e sua mineralização é regulada pelos ameloblastos. O retículo endoplasmático granular começa a produzir moléculas de matriz orgânica do esmalte, que depois é condensada e empacotada pelo complexo de Golgi. Posteriormente os grânulos de secreção envolvidos por uma membrana migram para o citoplasma distal até serem liberados nos espaços intercelulares e na matriz da dentina do manto, que está completando sua mineralização. O retículo endoplasmático granular possui numerosas cisternas paralelas entre si e alinhadas seguindo o longo eixo do ameloblasto, estando distalmente em relação ao complexo de Golgi. A matriz orgânica tem constituição proteica, de carboidrato e lipídeos; nenhuma proteína é de origem colágena, diferente dos demais tecidos mineralizados. Os principais grupos de proteínas que compõe a matriz do esmalte são as amelogeninas, não amelogeninas e glicoproteínas sulfatadas. O esmalte jovem é composto principalmente componentes orgânicos. Os cristais de minerais se depositam em contato com a dentina, e a primeira camada mais ou menos homogênea de esmalte tem os cristais alinhados perpendicularmente a dentina. Acredita-se que os cristais de fosfato de cálcio da dentina do manto são os agentes, junto com algum componente do esmalte, da mineralização do esmalte. As moléculas de amelogenina formam nanosferas que se alinham helicoidalmente nos cristais de minerais e orientam o crescimento dos mesmos. Os ameloblastos se afastam em sentido ao estrato intermediário e desenvolve uma curta projeção cônica no citoplasma distal, formando o processo de Tomes. A partir desse processo inicia a segunda parte da fase secretora, pois as projeções comandam a orientação do esmalte em formação. Durante a secreção de esmalte pelos ameloblastos, ocorrem modificações nos outros constituintes do órgão do esmalte: no estrato intermediário há alta atividade enzimática, o retículo estrelado perde seu material intracelular e ocorre um colapso na região onde está acontecendo a formação de matriz. Dessa forma, os ameloblastos se aproximam do epitélio externo e do folículo dentário; a dentina calcificada impede a passagem de nutrientes através dos vasos sanguíneos da papila dentária e o então o folículo dentário passa a ser a única fonte de nutrição para os ameloblastos secretores. Eles adentram no retículo estrelado por meio de invaginações do epitélio externo, que alcança o estrato intermediário e a camada de ameloblastos. O processo de Tomes leva a formação de um esmalte prismático devido a mudança na movimentação dos ameloblastos durante a deposição da matriz e mineralização. Com o avançar da secreção, os constituintes do órgão do esmalte sofrem apoptose e se restringem a duas ou três camadas de células pavimentosas. Depois da formação de esmalte, o processo de Tomes desaparece.
Fase maturação
Após a deposição da camada superficial de esmalte, os ameloblastos reduzem sua altura (diminui as organelas relacionadas com a síntese e secreção- mecanismo de autofagia).
Ameloblastos mostram-se como :
Células cilíndricas baixas com superfície lisa distal: envolvidos na remoção de elementos orgânicos e água.
Células com dobras: participam do rápido bombeamento de íons cálcio e fosfato para a matriz, permitindo o rápido crescimento dos cristais de hidroxiapatita.
Obs: a degradação e remoção da matriz orgânica permite o crescimento dos cristais de mineral.
Esta fase inicia nas camadas mais profundas e termina quando a superfície externa é completamente mineralizada. 
Esta fase corresponde a maturação pré-eruptiva, pois uma vez na cavidade oral, o esmalte sofrerá uma maturação pós- eruptiva.
Fase de proteção
Quando completada a maturação, os ameloblastos perdem a ondulação na superfície distal, tornando-se lisa.
Componentes do órgão do esmalte (epitélio externo, reticulo estrelado e estrato intermediário) que na fase de maturação mostravam-se fracamente reduzidos, nesta fase perdem por completo sua identidade.
Esta camada de epitélio com os ameloblastos protetores (ameloblastos que sobraram forma uma camada protetora) formando o epitélio reduzido.
Epitélio reduzido reveste a coroa do dente até sua erupção na cavidade oral.
Estrutura
Esmalte maduro: estrutura primatica com interprismas ao redor.
Esmalte prismático= em forma de prisma. Maior parte
Esmalte interprismático= zonas periféricas das barras de prismas.
Esmalte aprismático
Em algumas regiões superficiais do esmalte, os cristais não se dispõem constituindo o prisma ou regiões interprismáticas,masformam uma camada de estrutura + ou- homogênea, denominado esmalte aprismático.
Os esmaltes estão alinhado paralelos entre si e perpendicular à superfície externa.
Formado quando o ameloblasto não mais apresenta o processo de tomes.
Prismas
São barras mais ou menos cilíndricas que se estendem desde a camada de esmalte aprismático(depositada no início da amelogênese) até a superfície externa do esmalte.
Bainha
Encontro de cristais periféricos do prisma com grupos de cristais de prismas adjacentes ou da região interprismática.
Estrias incrementais de retzius
São períodos de repouso durante a formação do esmalte
Refletem a mudança de direção dos ameloblastos durante a formação dos prismas
Após o período de repouso os ameloblastos recomeçam a deposição de matriz, com consequente mineralização, mudando levemente sua direção
Seguem uma orientação obligua da junção amelodentinária até a superfície externa, com exceção dos vértices das cúspides e das bordas incisais, pois não atingem a superfície.
Estriaçoes transversais
Representa o ritmo circadiano na produção de esmalte
Banda de Hunter-Schreger
Representa um fenômeno óptico, impressão dental
Como o prisma não segue um trajeto retilíneo da junção amelodentinária até a superfície externa. O trajeto sinuoso que seguem faz com que os prismas apareçam cortados em planos diferentes nas regiões onde ocorrem as curvaturas.
Esmalte nodoso
Nas regiões dos vértices das cúspides os prismas entrecruzam-se irregularmente uns com os outros desde a junção amelodentinária até o vértice das cúspides
Tufos, lamelas e fusos
Tufos: áreas hipomineralizadas que contém a proteína tufelina. Se originam na junção amelodentinária e alcançam no máximo um terço da espessura do esmalte. Gerada no momento final da maturação
Lamelas: regiões himineralizadas . São mais longas e alcançam a superfície externa do dente. Gerada no momento final da maturação.
Fusos: Gerado na fase de diferenciação. São continuações dos túbulos dentinários. Mais frequentes nos vértices das cúspides. Seguem orientação perpendicular a junção amelodentinária.
Linhas incrementais ou linhas de von abner
Formação da dentina segue um padrão rítmico: longas fases deformação de dentina seguidas por curtos períodos de repouso
Forma linhas perpendiculares ao longo eixo dos túbulos dentinários
Estruturas superficiais
Superfície do esmalte é irregular:
Pois regiões mais ou menos lisas do esmalte aprismático alterna com outras em que é possível distinguir a parte mais externa dos prismas e das regiões interprismas, com diversos graus de irregularidade. Além disso, tem regiões com depressões que corresponde ao local que estava o processo de tomes no final da fase secretora.
Presença de periquimácias na metade cervical.
Periquimácias : representam as parte superficial das estrias de Retzius.
As estrias de retzius terminam na superfície externa do dente
 Observadas leves depressões lineares no sentido horizontal. Causam ondulações.
 Com o desgaste funcional da superfície do dente, tendem a desaparecer
Junção amelodentinária
Superfície de contato entre esmalte e dentina subjacente.
Superficie ondulada
Originam-se os tufos,lamelas e fusos adamantinos.
Complexo dentina polpa
Dentina
 Tecido mineralizado
Natureza conjuntiva
Avascular
Não apresenta células no seu interior, apenas prolongamentos dos odontoblastos dentro de túbulos que pecorrem desde a polpa até a junção amelodentinária.
Recoberta pelo esmalte – porção corornaria
Recoberta pelo cemento- porção radicular
Possui resiliência ou elasticidade por causa da sua estrutura tubular, desempenhando importante papel na sustentação do esmalte,amortecendo as forças da mastigação, reduzindo a possibilidade de fatura.
Polpa
Tecido conjuntivo frouxo não mineralizado
Rodeado pela dentina
Se comunica com o ligamento periodontal através do forame apical e das foraminas acessórias.
Se originam da papila dentária
Dentinogênese
Células da periferia da papila dentária se diferenciam em odontoblastos, que são responsáveis pela formação da dentina. O restante da papila constituirá a polpa no dente
 A lamina basal que fica entre o epitélio interno e a papila dentária se deteriora, o epitélio interno induz a diferenciação das células ectomensenquimais em pré- odontoblastos, induzindo as células do epitélio interno a se diferenciar em pré ameloblastos, em que as células antes eram cúbicas com núcleo central tornam-se cilíndricas altas com núcleo oposto à papila dentária. Após isto, haverá a indução da diferenciação de pre-odontoblasto em odontoblasto, que vai depositar a primeira dentina denominada dentina do manto, que vai induzir a diferenciação de pré-ameloblastos em ameloblasto.
Lamina basal: as interações epitélio ectomesenquima são mediadas pela matriz extracelular, sendo a lamina basal uma interface dinâmica e assimétrica que sofreria modificações conformacionais influenciada por atividades especificas das células adjacentes, desempenhando papel na diferenciação e divisão das células.
A ação do epitélio interno do órgão do esmalte sobre as células da papila dentária é mediada pela lamina basal
Formação da matriz orgânica da dentina
Matriz orgânica constituído por componentes:
Fibrilar(90%): Fibras colágenas tipo I e substancia fundamental interfibrilar. Por sero colágeno tipo I o componente mais abundante , os odontoblastos recém diferenciados apresentam características típicas de uma célula secretora de proteínas.
Proteinas não colágenas(10%)
Formação da dentina do manto
Produzida pelos odontoblastos em diferenciação
Secreção dos principais constituintes da matriz orgânica (fibrilas colágenas elemento mais numerosos)
Mineralização ocorre através das vesículas da matriz
Liberação da vesícula da matriz e começo de deposição de fosfato de cálcio
Contatos entre prolongamentos de odontoblastos e pré-ameloblastos.
Odontoblastos e ameloblastos emitem vários processos curtos para estabelecer contato, inclusive com a vesícula da matriz. Após aumento da deposição de matriz, tornam-se prolongamento único.
Quando a formação da dentina do manto termina, os odontoblastos alcançam sua completa diferenciação e polarização, tornando-se odontoblastos circumpulpares. Sintese e secreção de dentina circumpulpar
Formação Dentina circumpulpar
Uma vez formada a dentina do manto, os odontoblastos se diferenciam por completo secretando dentina circumpulpar. Dentina propriamente dita. Fica ao redor de todo o dente
Continua a secreção de colágeno, possibilitando a calcificação. Na ausência de vesículas da matriz
OBS: A formação da dentina ocorre por aposição centrípeta, a dentina do manto é adjacente a uma nova camada de matriz não mineralizada, chamada de pré dentina e quando mineralizada constituirá a dentina circumpulpar. Esta por sua vez, tb adjacente a outra camada recém formada de pré dentina.
Enquanto esses eventos ocorrem, os odontoblastos na sua extremidade distal vai ficando rodeado por uma dentina mineralizada, e rodeado pela pré-dentina, adjacente ao corpo do odontoblasto. Durante a calcificação da dentina, permanece um espaço em volta do prolongamento do odontoblasto.
Após isto, começa a ser depositada nas extremidades distais dos prolongamento uma fina camada de matriz orgânica de composição distinta, quase totalmente desprovida de fibrilas colágenas, que de mineralizam rapidamente tornando-se mais homogeneamente calcificada e densa, denominada dentina peritubular, que forma a parede dos túbulos dentinários. Fica ao redor dos túbulos.
Dentina intertubular é o restante da dentina. Ocupa todo espaço entre os túbulos.
OBS: túbulos formados pela permanência dos prolongamentos dos odontoblastos.
Os números canalículos contém os prolongamento dos odontoblastos. Quando formada a metade da espessura total da dentina, esses prolongamentos começam a retrair enquanto continua a deposição de nova pré dentina. Logo, as extremidades distais dos túbulos vão ficando vazios e são preenchidos com fluido dentinario.
A mineralizaçãoda dentina do manto se inicia nas vesículas da matriz, progredindo a mineralização para as fibrilas colágenas(matriz orgânica) e para os espaços interfibrilares forma-se os glóbulos de calcificação, que crescem pela deposição continua de mineral. A união desses glóbulos resulta no aparecimento de pequenas regiões hipomineralizadas, constituem a dentina interglobular(entre os glóbulos). Após a formação de várias camadas de dentina circupumpulpar, o processo de mineralização torna-se mais regular, sendo menos evidente as régios interglobular
O padrão de mineralização da dentina é globular
Formação da dentina radicular
A formação da dentina ocorre quando a alça cervical prolifera,mas n se aprofunda verticalmente por causa do folículo dentário e do folículo do osso da base da cripta que rodeia o germe dentário, sofrendo uma dobra chamada de diafragma epitelial( a região epitelial proliferativa fica restrita a dobra que se comunica com o diafragma.
As células epiteliais continuam a proliferar originando a bainha radicular de hertwig.
A parte interna da bainha radicular em induz as células ectomesenquimais da papila dentária se diferenciarem em odontoblastos. Os odontoblastos secretam camada de dentina radicular
As células da bainha que induziram a diferenciação cessam a proliferação e secretam sobre a dentina radicular a camada hialina.
Os odontoblastos continuam secretando dentina, aumentando o comprimento da raiz.
Desenvolvimento da Polpa
Origem: ectomesenquimal. Deriva da papila dentária
Mudanças: iniciam na fase de campanula, quando as células da periferia se diferenciam em odontoblastos
O restante da papila é contituido: células indiferenciadas, fusiformes ou estreladas, com prolongamentos citoplasmáticos, quase desprovido de organelas, abundante matriz extracelular, finas fibrilas colágenas, grande quantidade de substancia fundamental.
Com o avançar da dentinogenese, a polpa diminui devido a deposição centripeta de dentina
Transformação da papila em polpa: diminuição da concentração de cél. ectomesenquimais, aparecimento de fibroblastos e aumento de fibrilas colágenas na matriz extracelular. 
A transformação completa da papila em polpa ocorre nos estágios avançados de erupção dentária
Tecido conjuntivo frouxo com duas camadas periféricas: camada de odontoblastos e a subodontoblastica.
Odontoblastos: origem ectomesenquimal. Forma a dentina
Se dispõe em paliçada, constituindo uma só camada acoplada a pré dentina.
Contorna a periferia da polpa.
Possui corpo células e o prolongamento. Prolongamento fica dentro do túbulo dentinario
Secretam principalmente o colágeno tipo I
Região subodontoblastica: Abaixo da camada de odontoblastos
Tem duas regiões:
Zona pobre em célula
Possui poucas células, tb chamada de Weill
Atravessada por numerosos prolongamentos de células subjacentes(que estabelecem contato com as superfícies basais dos odontoblastos.
Tem vasos sanguíneos(plexo capilar), em que as ramificações penetram até a camada odontoblastica
Atravessada por fibras nervosas do tipo amielinico que também se dirige pra camada odontoblastica.
Zona rica em células:
Constituída: corpos das células que emitem seus prolongamentos para a zona acelular
Apresenta prolongamentos que se dirige p/ a região central da polpa
Constituída por células indiferenciadas
Região central da polpa: tecido conjuntivo frouxo
Apresenta fibrócitos
Macrófagos e linfócitos
Matrix extracelular: elementos fibrosos e substancia fundamental amorfa(proteogliganos, glicosaminoglicanos, glicoproteínas e água.)
Tipos de dentina
Dentina primária: Dentina formada até o fechamento do ápice radicular
Dentina do manto: primeira camada de dentina formada. Na porção amelodentinária. Formada pelos odontoblastos do manto(formam fibrilas grossas)
Mineralização começa com as vesículas da matriz(não existe na circumpulpar)
Dispoem-se perpendicurlamente a lamina basal
Grau de mineralização menor que a circumpulpar. Não possui a dentina peritubular
Dentina do manto+ esmalte=junção amelodentinária
Tem fibras de von Korff
Dentina circumpulpar: maior parte da espessura total da dentina
Após o odontoblasto do manto se diferenciar por completo começa a secretar dentina circumpulpar. Odontoblastos circumpulpar formam fibrilas mais finas
Constituida pela dentina peritubibular e dentina intertubular
Dentina peritubular: em torno dos túbulos dentinários. É uma dentina hipermineralizada. Tem escassa fibrilas colágenas. Sua espessura aumenta com a idade podendo ocorrer a obliteração dos túbulos dentinários na extremidade mais externa.
Dentina intertubular: ocupa o espaço entre os túbulos. Constituida por fibrilas colágenas.
Condicionamento ácido da dentina: remoção parcial da dentina peritubular também tem exposição dos constituintes orgânicas da dentina intertubular
Dentina interglobular: Dentina hipomineralizada. Localizada na porção externa da dentina coronária, no limite da dentina do manto e circumpulpar. Resultam da inadequada fusão dos glóbulas de mineralização, ficando entre eles regiões com contornos em forma de arco. Ficam entre a dentina globular
Dentina globular: dentina em forma de glóbulos. A mineralização da dentina do manto se inicia nas vesículas da matriz, progredindo a mineralização para as fibrilas colágenas(matriz orgânica) e para os espaços interfibrilares forma-se os glóbulos de calcificação, que crescem pela deposição continua de mineral, formando os glóbulos.
Dentina esclerótica: mais mineralizada que a circumpulpar. Depositada quando tem dano ao dente ou pelo envelgecimento. Deposita mineral dentro dos túbulos. reduz a permeabilidade : reduz a permeabilidade dentinária e a quantidade de ria e a quantidade de água, formando uma barreira f formando uma barreira física à entrada de entrada de microorganismos. microorganismos.
Dentina secundária: dentina formada após o fechamento do ápice radicular. Contitue a dentina circumpulpar. Apresenta maior espessura na face palatina ou lingual dos dentes anteriores e no assoalho da câmara pulpar
Dentina terciária: depositada quando há trauma . reacional ou reparativa
Dentina reacional: em fatores como atrição e cárie, forma-se a dentina reacional, Tentativa de formar uma barreira, restabelecendo a espessura da dentina. Ficando afastado da agressão. Formada por odontoblastos
Dentina reparativa: . É formada em áreas localizadas, em resposta a estímulos externos ou irritação. Células formadoras: fibroblastos pulpares em resposta à destruição localizada de odontoblastos por injúria
Pré dentina: camada não mineralizada. Separa os odontoblastos da dentina mineralizada. Durante a dentinogenese, permanece sempre uma camada de dentina não mineralizada. Evita o contato da dentina mineralizada com a polpa. Sem a pré dentina, a dentina mineralizada poderia reabsorver a polpa. Constituita por fibrilas colágenas e tem mais substancia fundamental.
Se houver necrose da polpa, a pré dentina não está mais presente. Pois por sua natureza ser orgânica desisntegra-se durante a degeneração pulpar.
Amelogenese imperfeita:
Hipomaturada: deficiente reabsorção de água. Esmalte opaco com manchas brancas
Hipocalcificada: defeito na reabsorção da matriz orgânica. Esmalte com consistência amolecida
Hipoplasica: deposição insuficiente de matriz orgânica. Esmalte delgado e irregular
PERIODONTO
Periodonto de sustentação ou inserção: cemento, ligamento e osso alveolar
Origem ectomesenquimal do folículo e dependem a dentina radicular e da bainha radicular de hertwig
Feixes de fibras colágenas do ligamento se inserem no osso alveolar, forma as fibras de sharpey.
Cemento:
Tecido conjuntivo mineralizado
Recobre a dentina radicular. Função: inserção das fibras colágenas do ligamento periodontal na raiz do dente
Células: cementoblastos
Avascular, depende do ligamento periodontal para nutrição(difusão)
Não sofre remodelação
Quando se inicia a fragmentação da bainha de hertwig, as células ectomesenquimais do folículo dentário entram em contato com a raiz em formação,atravésdos espaços entre as células epiteliais na bainha,.
As células ectomesenquimais se diferenciam em cementoblastos e fibroblastos , sintetizando cemento e fibras extrinsecas. Do lado externo do folículo as células se diferenciam em fibroblastos e osteoblasto, formando o ligamento periodontal e o osso alveolar.
Tanto os fibroblastos quanto os cementoblastos recuam após secretarem a matriz, portanto o cemento desta região é denominado acelular. Após a dentina radicular alcançar a metade da raiz do dente, os cementoblastos passam a secretar maior quantidade de matriz orgânica que nas regiões cerviacais. Durante esta fase os cmentoblastos ficam presos na matriz , denominado cemento celular, podendo ter fibras mistas(fibras extrínsecas formada pelos fibroblastos do lig periodontal e fibras intrínsecas foramda peços próprios cementoblastos.
Cemento acelular de fibras extrínsecas: no terço cervical do dente. Fibras produzidas pelos fibroblasto do lig.Mineralização completa das fibras de sharpey
Cemento celular de fibras mistas: terço médio. Mineralização incompleta das fibras de sharpey
Cemento células de fibras intrínsecas: terço apical. Não se forma durante o desenvolvimento do dente. Só é formado quando o cemento e o lig periodontal já estao formados,originado só em casa de reparação,geralmente após reabsorção cementária ou na compensação dos desgastes oclusais funcionais.
Células: cementoblastos(sintetizam a matriz orgânica) e cementócitos(são cementoblastos que ficam aprisionados na matriz do cemento durante sua formação
Limite amelocementário: separação entre coroa e a raiz do dente.
Liagamento periodontal
Tecido conjuntivo frouxo, atravessados por grossas fibras colágenas que se inserem no cemento e no osso alveolar
Não mineralizado
Vascularizado ( os vasos penetram pela região apical, no fundo do alvéolo, e provem de ramos laterais da artéria dentária e os ramos laterais das artérias interalveolar e inter-radicular) e inervado( ramos do nervo dentário)
Estabelece articulação entre o dente e seu respectivo alvéolo. Espaçp preenchido pelo lig é chamado de espaço periodontal
Função: amortece forças mastigatórias e acomoda os arcos dentinários durante os movimentos funcionais mastigatórios.
Em idosos diminui a espessura
Desenvolvimento: as cél ectomesenquimais do centro do folículo se diferenciam em fibloblastos , esses formam a matriz extracelular do ligamento periodontal. Também são responsáveis pela formação da matrix extrínseca do cemento acelular.
Estão presentes: fibroblastos, células indiferenciada, restos epiteliais de malassez,odontoblastos e odontoclastos prox ao cemento. Osteoblasto e osteoclasto próximo ao osso.
Fibroblatos: forma alongada, fusiforme, núcleo ovoide.
Células indiferenciadas: células ectomesenquimais que permite a diferenciação quando necessário de novas células de natureza conjuntiva. 
Restos epiteliais de malassez: no terço do ligamento próximo ao cemento. Permanecem por toda a vida do individuo, apresentando núcleos esféricos e poucas organelas citoplasmáticas.. Ativadas no estabelecimento de processos inflamatórios no lig periodontal, podendo proliferar e desenvolver cistos periodontais.
Fibras principais, fibras secundárias e fibras oxitalânicas
Osso alveolar
Constitui, junto com o lig periodontal, o sistema de ancoragem do dente no alvéolo
Osso basal constitui o corpo da mandíbula
Denomonado de lamina cribriforme por conter muitas perfurações]
Vantagem de mobilização, cicatrização e absorção
Periodonto de proteção: gengiva
Vascularizada e inervada(fibras mielínicas)
Recobre a crista do processo alveolar
Dividida em gengiva marginal ou livre, gengiva inserida e gengiva papilar ou intermediaria.
Gengiva livre: contitui uma espécie de banda ou colar que rodeia o colo do dente no nível do limite amelocementária.
Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
O lado voltado para o dente é contituido por: sulco gengival e epitélio juncional
Epitélio juncional: formado pela fusão do epitélio reduzido e epitélio da mucosa oral.
. durante a deposição de esmalte o estrato intermediário, reticulo estrelado e epitélio externo colapsam e formam o epitélio reduzido. Os ameloblastos perdem a ondulação na superfície distal e ficam lisos, sem capacidade de secretar esmalte, formando uma camada de ameloblastos protetores. Quando o dente em erupção alcança o epitélio da mucosa oral o epitélio reduzido funde-se ao epitélio da mucosa, formando o epitélio juncional.
Enquanto o dente atravessa o epitélio oral, as células do epitélio reduzido continuam recobrindo o esmalte na região próxima ao limite emelocementária. Os ameloblastos protetores descamam.
Aderência epitelial : mecanismo de adesão do epitélio juncional ao dente
Sulco gengival: estreita fenda entre a gengiva livre e o dente
No fundo do sulco gengival, cél do epitélio juncional descamam, juntamente com neutrófilos e linfócitos que migram e se incorporam ao fluido crevicular.
Sulco esta preenchido pelo fluido crevicular
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, apenas próximo a borda livre da gengiva livre torna-se levemente paraqueratinizado
Papilas interdentárias: contato entre dois dentes vizinho a gengiva livre forma papila
COL: nas regiões interproximais dos dentes, as papilas estreitam-se e constituem o col, forma em sela. Região entre a papila vestibular e lingual dos molares e pré molares
Fibras transeptais: inserem-se no cemento radicular de um dente e se inserem no cemento radicular de um dente vizinho
Erupção, reabsorção e esfoliação dentária
Erupção fases: pré eruptiva, erupção intraóssea, penetração na mucosa, erupção pré oclusal e erupção pós oclusal.
Movimentação pré-eruptiva 
Movimento de acomodação dos dentes em formação, pois durante a fase de coroa, há a deposição de dentina e o germe dentário aumenta de tamanho. Isso faz com que a cripta óssea sofra reabsorção em suas superfícies, a fim de tornar possível a acomodação da coroa em crescimento.
Além disso os ossos da maxila e mandíbula estão em crescimento, oq facilita a acomodação do germe dentário.
Erupção intraóssea
Corresponde ao deslocamento do germe dentário a partir da sua posição na cripta óssea até sua penetração na mucosa oral.
Como o deslocamento se realiza dentro da maxila e mandíbula, portanto a formação e reabsorção da cripta óssea é o principal evento desta fase
No inicio da erupção intraóssea o folículo torna-se muito denso, denominado de folículo propriamente dito. Este folículo se adere ao epitélio externo do órgão do esmalte, formando uma camada densa altamente vascular que o separa das paredes da cripta óssea, havendo aumento do conteúdo de fibrilas colágenas e de proteoglicanos. Com essas mudanças , na região subjacente ao gubernaculo aparegem muitas células mononucleares(monócitos) na metade oclusal. Em seguida aumenta o numero de osteoclasto devido a fusão das células mononucleares e tb aparecem células osseas em apoptose. Uma vez completada a reabsorção da porção oclusal da cripta óssea, estabelece-se a via eruptiva.
Penetração na mucosa
Velocidade de erupção mais rápida
Momento em que as cúspides alcanção a altura da crista alveolar
Coroa recoberta pelo epitélio reduzido do esmalte, que funde-se ao epitélio oral
Antes disso ocorrer o epitélio reduzido prolifera e libera glicoproteínas( IgE).hipersensibilidade oral
Forma-se um canal epitelial para a erupção, não havendo exposição da lamina própria(tecido conjuntivo) na cavidade oral.
Fase de erupção pré oclusal
Após penetrar na mucosa, o dente continua seu movimento eruptivo, deslocando-se em direção oclusal
Fatores intrabucais interferem na direção do movimento eruptivo do dente.
Erupção pós oclusal
Quando o dente alcança sua posição funcionalno plano oclusal, a erupção quase estaciona
Porém a capacidade de erupção permanece ao longo da vida
Mesmo quando o dente alcança sua posição na arcada dentária, as estruturas de suporte continuam se modificando
Aumento da espessura do cemento e do ossoalveolar
Nesta fase, completa-se o fechamento da raiz
A perda ou ausência do dente antagonista propicia a continuação do movimento eruptivo
Reabsorção
Formação da via eruptiva está relacionada com a reabsorção e esfoliação dos dentes decíduos correspondetes, exceto os molares
Mediada pelos odontoclastos
Reabsorção dos tecidos duros e dos moles dos deciduos( polpa e ligamento periodontal)
Fator desencadeante para a reabsorção do decíduo é a erupção do dente permanente
Primeiro: aparece odontoclastos reabsorvendo cemento, e dentina radicular
Há o aparecimento de odontoclastos multi e mononucleares na câmara pulpar, reabsorvem dentina coronária.
Em fases tardias não são mais observados odontoclastos nas superfícies dentinaria reabsorvidas, mas são encontrados na polpa
No momento que precede a esfoliação, a superfície dentinária fica coberta por tecido semelhante ao cemento, ou por tecido fibroso
Em fases mais avançadas ocorre reabsorção de regiões de esmalte ppelos odontoclastos.

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