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CURSO DE EUBIOSE 
Módulo 4: Raças 
A evolução cíclica da humanidade 1 / 42 
 
 
ANTROPOGÊNESE 
AS RAÇAS HUMANAS 
 
Conforme a doutrina da Cadeia Planetária, as Raças Humanas, ou Raças–Mães, são 
em número de sete. A relação entre a natureza sétupla dos princípios humanos guarda 
uma equivalência perfeita com o Plano Arquetipal, que definiu as unidades setenais desde 
os 7 Planetas Sagrados, os 7 subplanos ou 7 regiões dos Planos Cósmicos, os 7 Globos 
de uma Cadeia Planetária, as 7 Rondas de um Globo, as 7 Raças-Mães de uma Ronda 
etc. 
Nessa ampla abordagem, é preciso observar que cada Raça–Mãe, com as suas 
respectivas sub–raças e inumeráveis desdobramentos em ramos raciais, clãs e famílias, é 
inteiramente distinta da Raça que a precede e da que a sucederá, obediente a uma nova 
onda de vida na Ronda. 
 Segundo esses estudos, estamos na 5ª Raça–Mãe da 4ª Ronda. É dizer que outras 
4 Raças–Mães já foram concluídas na 4ª Ronda da Terra, como Globo da 4ª Cadeia do 4º 
Sistema de Evolução. Em princípio, pode-se dizer que, para completar essa Ronda, 
deverão surgir mais duas novas Raças–Mães para as quais importarão as experiências das 
duas últimas sub-raças da 5ª Raça–Mãe, isto é, da 6ª (Bimânica) e da 7ª (Atabimânica). 
Convém dizer que a 5ª Raça–Mãe, ou Ariana, mesmo sendo a representativa do atual 
ciclo de mais de um milhão de anos, no entanto coexiste com grandes aglomerados 
humanos ainda com estados de consciência pertencentes a Raças passadas, 
particularmente a 4ª Raça (Atlante) e a 3ª Raça (Lemuriana). 
As quatro Raças – Mães já concluídas na Terra, em ordem de aparecimento, são 
conhecidas esotericamente com os nomes de Adâmica, Hiperbórea, Lemuriana e Atlante. 
 
1ª RAÇA-MÃE = ADÂMICA 
 
• NOME DA RAÇA: 
Adâmica; também conhecida a Raça dos “Filhos da Ioga”. 
 
• CONSTITUIÇÃO: 
Etérica. Sombras psico etéricas, os chayas da tradição oriental. 
 
CURSO DE EUBIOSE 
Módulo 4: Raças 
A evolução cíclica da humanidade 2 / 42 
 
• ERA GEOLÓGICA: 
Primordial. 
 
• SISTEMA OU PERÍODO GEOLÓGICO: 
Laurenciano, Cambriano e Siluriano. 
 
• CONTINENTE/HABITAT: 
Jambu Dwipa; Calota Polar Norte; “Ilha Branca”; a “ponta do Monte Meru”, segundo 
os textos orientais dos “Puranas”. 
 
• NOME DOS HABITANTES: 
Chayas; “Filhos das águas” ou Selenitas; Adâmicos, Polarianos ou do “Continente 
Polar”. 
 
• ASCENDÊNCIA: 
Pitris Barishads ou Progenitores Lunares, esses, conhecidos como os “Sem Osso”, 
cuja origem era a Lua (4º Globo da 3ª Cadeia do 4º Sistema). Os Pais “sem osso” não 
poderiam dar vida a seres “com ossos”, portanto, esses surgiram como formas etéricas, 
emanadas do corpo etérico tação de seus Progenitores, estando esses em meditação. 
 
• ÉGIDE: 
A 1ª Raça surgiu sob a égide de Netuno (o Deus mitológico “das águas”), porém, para 
os iniciados, o planeta governante foi Urano. 
 
• GERAÇÃO: 
Não foram gerados fisicamente, mas, sim, formados pelo divino poder da Vontade 
(Kriya-Shakti), como projeções etéricas dos Barishads. 
 
• REPRODUÇÃO: 
Suas formas assexuadas, quase protistas, reproduziam-se por cissiparidade 
(1:2:4:8:16:32). Inicialmente em 2 metades iguais; depois em partes desiguais, produzindo 
descendentes menores que cresciam – por sua vez – e produziam, pelo mesmo processo, 
novos filhos. 
 
CURSO DE EUBIOSE 
Módulo 4: Raças 
A evolução cíclica da humanidade 3 / 42 
 
• VEÍCULO EXTERIOR: 
O veículo exterior era o Duplo Etérico, originalmente emanado do corpo etérico dos 
Pitris Barishads, que bem o desenvolveram na 3ª Cadeia, mas, internamente, o corpo era 
de matéria Astral. Com esse veículo etérico, podia ficar em pé, caminhar, correr, ou deixar-
se arrastar a grandes distâncias pela força dos ventos mais poderosos. Alguns veículos, 
filamentosos e prateados, eram de estatura maior do que a da média atual do ser humano. 
Na “fronte”, apresentavam uma protuberância, como indício de um olho embrionário que 
seria melhor definido na 2ª Raça–Mãe e plenamente desenvolvido na 3ª Raça. 
 
• ESTADO DE CONSCIÊNCIA: 
Focados no Princípio Átmico os Adâmicos, quase que inconscientes, eram dirigidos 
pelos Primeiros Rishis ou Reis Divinos daquela Raça. Por intermédio do “Fio de Vida” ou 
“Sutratmã”, recebiam dos seus Dirigentes os comandos e, assim, agiam em formas 
etéricas, desprovidos de veículos mais densos para a perfeita manifestação no plano físico 
do Globo. 
 
• SENTIDO DESENVOLVIDO: 
Audição. Respondiam ao Som, o que faz lembrar o texto bíblico da Criação: “No 
Princípio era o Verbo...”. Para esse sentido, duas protuberâncias laterais à fronte davam 
indícios das futuras orelhas. 
 
• IMPACTO: 
Correspondiam às impressões do “Fogo”, como seu elemento. A tradição esotérica 
observa que os veículos dos Adâmicos eram “indestrutíveis ao fogo e à água”. 
 
I. Origem 
O nome ADÂMICA deriva-se de Adam-Kadmon (que representa o Cosmos todo, 
como se fora um Grande Ser), o “Homem Celeste” do 2o. Trono, que se projetou na Terra 
como Adam-Heve, protótipo terrenal da criatura humana. Daí os nomes: Adão e Eva. 
As sementes de vida que deram origem à primeira Raça humana foram impulsionadas 
a despertar a consciência átmica, asseguradas por um fio de vida – o fio de Sutratmã. As 
primeiras criaturas eram consideradas Chayas, “Sombras” psico etéricas, Filhos da Ioga, 
Etéricos, Filhos das Águas ou Selenitas (derivada de Selene ou Lua na mitologia grega). 
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Módulo 4: Raças 
A evolução cíclica da humanidade 4 / 42 
 
Como seres de origem da Lua, eles vieram para a Terra a fim de completar sua 
evolução. Eram projeções dos veículos mentais de seus progenitores, os Pitris (Pais) 
Lunares, ou Barishads, que projetaram seus Chayas (Sombras) ou formas humanas 
fluídicas, etéricas, enquanto mergulhados na meditação da Ioga. Portanto, não foram 
gerados fisicamente, mas autogerados, surgindo do poder da Vontade (Kriya-Shakti), de 
seus progenitores. Daí, serem chamados de “Filhos da Ioga”. 
Em corpos sutis, quase sem matéria densa, os Chayas podiam viver em pé, deitados, 
correr. “Nem o fogo nem a água poderia destruí-los”. Em verdade, o Fogo era seu elemento 
e eles não tinham consciência da água. Só tinham um sentido desenvolvido que era a 
audição. 
Segundo as primitivas escrituras do Oriente, tiveram o Sol como planeta governante; 
mas os iniciados dizem que foi Urano, que, misticamente, é o seu representante. 
 
Ilha Branca – 1o. Continente 
A respeito do primeiro Continente surgido na Terra, chamado pelas escrituras arcaicas 
de “Ilha Branca”, o Autor do livro “Os Mistérios do Sexo”, Henrique José de Souza, escreveu 
o seguinte: 
“O quarto Globo, que é a Terra, já desenvolveu três Rondas ou Ciclos completos de 
vida e, portanto, de vidas terrenas, segundo a Doutrina do Oriente, e, ao iniciar sua quarta 
Ronda, a atual, já recebeu germes vitais de seu antecessor e vizinho Planeta, a Lua; à 
frente de tais elementos, vinha uma humanidade celeste, a dos Pitris ou ‘Pais Lunares”. 
“Desceram na ‘Ilha Sagrada’ ou região do Polo Norte da Terra (Polo Espiritual e não 
geográfico), onde estabeleceram a sua morada em continente paradisíaco, denominado 
‘Ilha Branca’ em diferentes teogonias”. 
“Provavelmente, o eixo da Terra estivesse colocado em posição diferente do atual. 
Seu eixo de rotação coincidiria com o Plano da Eclíptica. Naquele remotíssimo período da 
História da Terra, depois de sofrer inenarráveis convulsões, emergia aospoucos das águas 
efervescentes o mencionado Continente a que se deu o nome de ‘Ilha Branca’, também 
chamado de ponta do ‘Monte Meru’, em pleno Polo Norte. E sete promontórios, como se 
representassem, em síntese, os próprios Globos ou Astros, os Dwipas ou Continentes 
futuros, se formaram no ponto de junção, ao qual se dá o nome de ‘Pushkara’, termo 
sânscrito que se pode traduzir por ‘Mar de Leite ou de Manteiga Clarificada’, nome, aliás, 
que designará o sétimo Continente, ainda adormecido nas profundezas dos mares”. 
 
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II. Aspecto Físico 
Os seres da primeira Raça-Mãe tinham forma filamentosa e a cor prateada. 
Praticamente não possuíam consciência. Apresentavam uma protuberância na porção 
superior correspondente à fronte, com aparência de um botão convexo, indício de um olho 
embrionário, que se distinguiu na segunda Raça e só se desabrochou no começo da 
terceira. As orelhas eram como duas rodelas de aspecto esponjoso e flácidas, em cujo 
centro se localizava o conduto auditivo externo. 
 
III. Reprodução 
Os seres Adâmicos eram assexuados e se reproduziam pela cissiparidade, como os 
protistas. No princípio, dividiam-se em duas partes iguais, que, mais tarde, foram se 
tornando desiguais, fazendo surgir descendentes menores que cresciam e reproduziam, 
pelo mesmo processo, outros descendentes. 
O estudo do embrião humano revela que a primeira etapa de sua vida intrauterina, 
cujo corpo é de um conglomerado de células resultantes de divisões mitóticas sem 
nenhuma aparência humana, equivale-se ao processo reprodutivo da primeira Raça. 
 
IV. Sub-Raças 
Na 1ª Raça-Mãe, não houve definição de Sub-Raças. Houve apenas a caracterização 
de sete gradações de densidade das substâncias etéricas de que as mesmas eram 
constituídas. 
Essa Raça expressa a “Queda do Espírito na Matéria”, ou melhor, a descida de Atmã. 
O “Espírito” começa a se materializar, isto é, se revestir dos veículos mais densos. 
Somente as Escolas Esotéricas têm conhecimento da 1ª Raça-Mãe, uma vez que não 
se pode falar em fósseis, pela inexistência de veículos físicos naquela era. 
o – O – o 
 
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2ª RAÇA-MÃE = HIPERBÓREA 
 
• NOME: 
Hiperbórea, a Raça dos Filhos do Suor ou “Nascidos do Suor”. 
 
• ERA GEOLÓGICA: 
Paleolítico ou Primário. 
 
• SISTEMA OU PERÍODO GEOLÓGICO: 
Devoniano, Carbonífero e Permiano. 
 
• ASCENDÊNCIA: 
Contando com os veículos desenvolvidos na 1ª Raça, os Hiperbóreos tiveram como 
Progenitores os Pais ou Pitris Solares ou Agnisvatas. 
 
• ÉGIDE: 
A Raça foi criada sob a égide de Júpiter. 
 
• VEÍCULO EXTERIOR: 
Inicialmente, construído do subplano Astral do Plano Físico e, finalmente, do Etérico 
Físico. O anterior passou a ser o interno do segundo. Tal como na raça anterior, ainda eram 
desprovidos dos corpos ou veículos emocional e mental concreto. 
 
• VEÍCULO INTERIOR ADQUIRIDO: 
Budhi (que se vem unir ao Atmã já interiorizado deste a 1ª Raça-Mãe). 
 
• ESTADO DE CONSCIÊNCIA: 
Focado no Princípio Búdico, como um aspecto da “vida energia” ainda, e não de 
atributo intuitivo plenamente desenvolvido, o que ocorrerá, naturalmente, nas Raças 
futuras, na curva ascendente da atual Ronda. Apoiados interiormente nesse princípio, os 
Hiperbóreos eram dirigidos pelos “Reis Pastores”, como que vivendo “em rebanhos”. 
Possuíam uma consciência mais coletiva do que individual. 
 
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• FORMA: 
Mal definida, a forma arborescente dos Hiperbóreos ainda trazia os traços 
filamentosos dos seres da 1ª Raça. Acompanhando a exuberância do Reino Vegetal, os 
corpos etéricos dos Hiperbóreos, desprovidos de desejos e apegos, adquiriram proporções 
gigantescas precedendo as formas físicas ciclópicas da Raça seguinte ou Lemuriana. 
Apresentava-se em vários matizes brilhantes, com traços vestigiais de vegetais e animais 
de Rondas anteriores. Os Hiperbóreos mais desenvolvidos, de coloração amarelo-ouro, já 
esboçavam aparência semi-humana. 
 
I. Reprodução 
Como na primeira Raça, não havia geração física. Um ser gerava outro usando o 
próprio substrato etérico. Multiplicavam-se por dois tipos de reprodução: 
1o Tipo: os assexuados – ainda desprovidos do veículo do desejo – desdobravam-se 
por cissiparidade, como os Adâmicos ou da 1ª Raça, o que era característico dos chayas, 
no modelo de divisão vegetal concebido em Rondas anteriores. 
2o Tipo: os Nascidos do Suor, ou seja, aqueles que nasciam de uma espécie de 
“brotamento” como se fossem bagas de suor excretadas pelos seus genitores. Nasciam já 
com uma vaga indicação dos dois sexos. Daí serem chamados de “andróginos 
latentes”. Eram desprovidos do veículo do desejo, e, segundo os antigos hindus, a 
definição do sexo só se manifestou na Raça seguinte (Lemuriana). 
Na reprodução, o Hiperbóreo expelia de si, inconscientemente, um “brotamento” em 
forma ovalada, uma espécie de miniatura de si mesmo. Como se tratava de criaturas 
etéricas, aqueles “brotamentos” cresciam nutridos, ligados ao aura do “progenitor”, até se 
desenvolverem completamente, separando-se, então, gradualmente, de seu criador após 
terem formado a sua própria esfera áurica. 
 
II. Aspectos físicos 
A Segunda Raça, Hiperbórea, originou-se dos Adâmicos, utilizando-se dos veículos 
desenvolvidos da matéria etérica, os chayas. No decorrer da 2ª. Raça, os Elementais, sob 
a direção das Hierarquias Superiores, passaram a elaborar partículas mais densas e, com 
elas, cobriram os chayas, tornando esses veículos parte da estrutura interna dos 
Hiperbóreos. Segundo antigas escrituras do Oriente, a parte externa dos seres da 1ª Raça 
passou a ser a parte interna dos da 2ª Raça. 
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Com o passar do tempo, a adaptação das partículas mais densas da matéria etérica 
levou à formação de uma tela que resultou no duplo etérico. No livro “Os Mistérios do Sexo”, 
de Henrique José de Souza, pode-se ler: “Para o pleno desenvolvimento de seus 
indivíduos, os espíritos da natureza, também chamados elementais, construíram em torno 
dos chayas moléculas mais densas de matéria, formando uma espécie de urdidura 
protetora, de maneira que o exterior (chaya) da primeira raça tornava-se o interior da 
segunda, equivalente ao seu duplo etérico”. 
Assim, pouco a pouco, a Primeira Raça foi desaparecendo ou sendo assimilada a 
segunda. Os chayas passaram a constituir o “duplo etérico” dos Hiperbóreos. Com o 
surgimento da Segunda Raça, deram-se os primeiros passos para se criar uma 
humanidade física. 
Suas formas, mescladas entre filamentosas e arborescentes, com brilhantes matizes, 
de coloração amarelo-ouro - já em meados do ciclo da 2ª. Raça -, apresentavam aparências 
semi-humanas, principalmente na conformação do crânio e das faces. 
Não se pode esperar da Ciência acadêmica a confirmação da existência dessa Raça, 
pois que a mesma não deixou vestígios físicos, por se tratar de uma estrutura ainda etérica, 
de partículas diferenciadas nos sete subplanos etéricos. As fontes de pesquisa baseiam-se 
nos registros da Ciência Oculta, do acervo da Sabedoria Iniciática das Idades, outrora 
apresentada sob vários nomes para se chegar ao atual de Eubiose. 
 
III. Sentidos 
Ao sentido da audição,da 1ª Raça, foi acrescido o Tato, dado que, com maior 
solidificação da matéria e dos corpos, se tornou possível percebê-los pelo contato direto. 
Dentre as impressões táteis, incluem-se não só as de superfície, consistência, como 
também as de temperatura e pressão. 
A presença dos dois sentidos, Audição e Tato, correspondiam nessa Raça aos 
impactos dos elementos Fogo e Ar. 
Segundo os registros teosóficos, os Hiperbóreos conseguiam produzir sons suaves 
que lembravam melodias indefiníveis. 
Com o decorrer da evolução, foram apresentando perfis que lembravam os humanos, 
principalmente na parte superior do corpo, com destaque para a face, que foi a primeira 
parte do corpo a ter contornos humanos. Contudo, as formas ainda eram muito 
heterogêneas. Flutuando ou sendo arrastados por fortes rajadas de vento, aqueles 
primitivos seres emitiam sons uns para os outros. 
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IV. O Continente Hiperbóreo 
A Terra, nos seus primórdios, era um globo ígneo, cujos seres em evolução não 
tinham forma física e densa como a nossa e, portanto, podiam manter-se indestrutíveis 
frente à ação do fogo, do ar e da água. Segundo as tradições, a Terra, depois de tremendas 
convulsões, teve o surgimento do seu primeiro Continente chamado “ponta do Monte Meru”, 
ou “Jambu”, um ambiente paradisíaco, em área correspondente a que, hoje, está coberta 
por enormes geleiras, região do Polo Norte e que, a bem dizer, na época, recebia suficiente 
iluminação solar, dotando o território das condições favoráveis do clima tropical. 
Durante milhões de anos, à medida que a crosta terrestre se consolidava, as 
condições ambientais para uma vida física se firmavam na Terra. Acompanhando o 
processo de evolução do Globo, foi surgindo o Segundo Continente, o Hiperbóreo, 
apresentando condições melhores do que as anteriores para abrigar uma raça com mais 
recursos físicos que a anterior. Concomitantemente, nessa era, o Reino Vegetal 
desenvolve-se em formas arborescentes. Conforme se lê no livro “La Religión de la 
Naturaleza”, de Eduardo Alfonso, o Hiperbóreo adquire o “etereossoma”, corpo vital 
predominante nas plantas, e que, na correspondência biológica, veio se expressar 
posteriormente como o conjunto formado pela placenta e suas vilosidades coriônicas, 
verdadeiras raízes fixadas na matriz ou útero materno. 
A 2ª. Raça, portanto, teve por berço aquele continente denominado pela mitologia 
esotérica, ou dos arquivos ocultos, com o nome de “Plaska Dwipa” ou “Continente 
Hiperbóreo”. Abarcava a faixa no planeta que hoje corresponde a todo o Norte da Ásia, 
sendo que, ao Sul, era limitado pelas águas, que mais tarde se transformaram no Deserto 
de Gobi. Incluía também o que hoje compreende a região da Groenlândia, Suécia, Noruega, 
Spitzbergen, Ilhas Britânicas e metade superior do América do Norte. Conforme o livro 
“Atlântida e Lemúria”, de W. Scott – Elliot, há indícios geológicos da existência do 
Continente Hiperbóreo, demonstrados pela análise dos estratos de rochas encontrados 
cerca de 12.800 metros de profundidade. 
Segundo os estudos teosóficos, os seres criados nas duas primeiras Raças tinham 
formas grotescas, sendo também consideradas Bhutas na tradição oriental, com o sentido 
de sombras espectrais. Contudo, na ocasião de se prover de uma consciência para aquelas 
criações ou “Bhutas”, para transformar aquelas “Sombras” em futuros “Seres Pensantes”, 
capazes de evoluírem por si próprios como verdadeiros Homens, foi necessário o concurso 
de Seres Intermediários com “Poderes Espirituais”, componentes das Hierarquias 
Criadoras, procedentes de Cadeias anteriores. 
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A partir da necessidade do concurso dos Seres mais evoluídos das Cadeias 
anteriores, para auxiliar no progresso dos primeiros humanos, ainda em formas frustras, 
grotescas, surgiram as naturais resistências daqueles que, embora superiores aos 
terrestres, teriam dificuldades para encarnarem com veículos ainda em condições tão 
precárias como eram os disponíveis nas duas primeiras Raças, com traços e condições 
ainda quase animalescas. Segundo a narrativa esotérica, foi esse o motivo que levou o 
Chefe da Hierarquia dos Assuras, e todas as hostes sob seu comando, a recusar encarnar 
nos primórdios da Humanidade. 
O Continente Hiperbóreo, após violentos cataclismos, foi quase totalmente submerso. 
Suas terras só tornariam a emergir por ocasião da primeira catástrofe atlante. Seus limites 
meridionais se acham apagados, sepultados debaixo da formação diluviana russo-
siberiana. 
 Sobre as condições como terminou a Segunda Raça Hiperbórea, diz Helena Petrovna 
Blavatsky: 
 “Os ‘Nascidos do Suor’, da Segunda Raça, formaram a Segunda Humanidade, 
composta de monstros semi-humanos e gigantescos os mais heterogêneos. Foi a 
primeira tentativa da Natureza Material para construir corpos humanos físicos”. 
“As sempre floridas terras do Segundo Continente - entre outras a Groenlândia 
-, que gozavam de ‘Eterna Primavera’, foram sucessivamente transformadas, de Éden 
que era, em ‘Hades Hiperbórea’. Tal transformação foi provocada pelo deslocamento 
das grandes massas de águas do Globo, ao mudarem de leito os oceanos; e a maior 
parte da Segunda Raça pereceu nessa primeira e tremenda agonia causada pela 
evolução e consolidação do Globo durante o período humano. Já ocorreram quatro 
desses cataclismos e um quinto nos espera, para quando soar a hora devida...”. 
 
V. Origem da palavra Hiperbóreo 
A palavra Hiperbóreo tem origem grega. 
O mito de Hiperbórea faz alusão a uma região além da Trácia, ao norte da Grécia. 
Os gregos antigos trataram-na como uma região “mais além do vento do norte”. A 
esse “vento”, deram-lhe o nome de Bóreas. 
Na mitologia grega, um dos doze “trabalhos” de Hércules faz citação ao “país dos 
Hiperbóreos” com seu “céu eternamente azul”. Narra o mito que o herói grego, seguindo os 
passos da “corça de Cerinia”, mais além do “norte”, deparando-se com a fonte do Saber. 
Consagrada à Diana (em grego Artemis), irmã gêmea de Apolo, a corça de Cerinia tinha os 
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pés de bronze e os cornos de ouro; trazia a marca do sagrado e, portanto, não podia ser 
morta. O herói que teve como tarefa apanhá-la viva, a perseguiu por muito tempo, 
adentrando numa região mais ao norte que a Trácia, isto é, mais além do território onde 
soprava o Bóreas. 
o – O – o 
 
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TERCEIRA RAÇA-MÃE = LEMURIANA 
 
• NOME: 
Lemuriana ou Lemúrica. A última fase dessa Raça durou 18 milhões de anos. 
Através das datações a seguir podemos aquilatar os antiquíssimos tempos em que 
essa Raça se desenvolveu. A formação e evolução dos seres ocorreram concomitantes 
com a evolução do nosso Globo em sua 4ª Ronda. 
 
• ERA GEOLÓGICA: 
Secundária ou Mesolítico. 
 
• SISTEMA OU PERÍODO GEOLÓGICO: 
Triásico, Jurássico e Cretáceo. Para termos uma ideia do quanto foi longo o período 
de formação dessa Raça, sabemos, hoje, que os períodos geológicos - que compõem a 
Era Mesolítica - denominados Triásico, Jurássico e Cretáceo se estenderam de 250 a 65 
milhões de anos atrás. 
Surgimento dos répteis, organismos animais mais complexos do que os peixes 
originários da era paleolítica ou primária do Continente Hiperbóreo.Megalossauros, 
dinossauros, pterodátilos e outros animais gigantescos desenvolvem-se em meio às 
grandes florestas de pinheiros e palmeiras, além de outras plantas mais complexas do que 
os enormes fetos vegetais dos tempos hiperbóreos. É, nessa era, também, que surgem as 
primeiras plantas com flores e as primeiras aves. 
São encontrados os primeiros fósseis de mamíferos e, em terra, aparecem diversos 
grupos de répteis, inclusive voadores, muito embora a fauna desse período não seja tão 
diversificada quanto à fauna do período anterior, uma vez que houve uma grande extinção 
em massa no início do Triásico. 
Seu final é marcado por uma nova extinção em massa que, segundo alguns cientistas, 
se deveu ao impacto de um grande meteoro que teria causado uma drástica mudança no 
clima, extinguindo os dinossauros, todavia, devem-se considerar as fontes esotéricas cuja 
concepção é outra. Para os estudiosos da Sabedoria Iniciática, a Lemúria foi o continente 
em que os cataclismos frequentemente se davam à custa de erupções vulcânicas, daí dizer-
se que ela foi destruída “pelo fogo” ao longo de milhões de anos. 
 
• CONTINENTE / HABITAT: 
Shalmali Dwipa é o continente lemuriano ou lemúrico das escrituras orientais. 
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Lemúria é o 3º Continente da Ciência Oculta. Também conhecido como Continente 
Austral, foi considerado entre os geólogos como o Gondwana dos antigos indianos. O nome 
Lemúria foi originalmente adotado por um cidadão inglês, Sir Sclater, em consideração ao 
fato de ter sido naquele imenso continente o provável local onde os animais lemuróides 
surgiram. Incluía a maior parte das zonas de terra firme do planeta, restando dele alguns 
territórios como a Tasmânia, Ilha de Páscoa, Madagascar, Austrália, entre outros. 
Os estudos paleontológicos dão fortes indícios de que, pela semelhança entre os 
fósseis de animais e de plantas encontrados na África e na Índia, provavelmente essas 
regiões foram ligadas, fazendo parte de um grande continente desaparecido. Estratos de 
rochas da era geológica da Lemúria podem ser encontrados a uma profundidade de 4.500 
metros do solo, conforme os registros de W. Scott- Elliot (“Atlântida e Lemúria – continentes 
perdidos”, ed. Pensamento). No decorrer das eras, o 3º continente teve que suportar 
numerosos cataclismos desencadeados por erupções vulcânicas e maremotos que 
acabaram destruindo seus territórios, observando-se que, em um texto do livro “Os 
Mistérios do Sexo”, se estima há sete milhões de anos a era da “grande convulsão vulcânica 
que destruiu quase toda a Lemúria”. 
É de se considerar que, no decorrer da evolução da 3ª Raça, ocorreram fortes 
variações climáticas além do aumento da força da gravidade no planeta, o que fizeram 
extinguir os últimos vestígios da 2ª Raça ou Hiperbórea, assim como também foram 
desaparecendo os primeiros Lemurianos, caracterizados pelas suas gigantescas 
dimensões. 
 
• ASCENDÊNCIA: 
A Raça teve como ascendentes os Pitris Kumaras, os Manus-karas que, segundo as 
teogonias orientais, são componentes de futura Hierarquia que anteciparam sua aparição 
no cenário do Plano Arquetipal do Eterno para vir dotar de Mente as criaturas que 
comporiam a 3ª Raça-Mãe. 
A Sabedoria Iniciática trata-os como “Senhores de Vênus”, Seres da Hierarquia do 5º 
Raio Divino, os Luciferinos das hostes auxiliares do 5º Luzeiro. Tais Pitris, para contribuir 
com a formação da Raça, teriam trazido três presentes dotados de um profundo significado. 
Em resumo, foram esses os presentes: o “mel”, a “formiga” e o “trigo”. No seu 
simbolismo, o “mel” tinha a ver com a Sabedoria Divina, para nutrir os novos cérebros com 
a “Ambrosia dos Deuses”, considerada, por antigas teogonias, como fonte de ensinamentos 
que proporcionaram a descoberta e o uso do fogo; do manuseio dos metais; a linguagem 
falada; os princípios radiculares das artes e das ciências; os desenhos das primitivas 
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Módulo 4: Raças 
A evolução cíclica da humanidade 14 / 42 
 
invenções (roda, polia, plano inclinado; balança; torno; pêndulo) etc. Quanto às abelhas, 
insetos especiais desenvolvidos por Eles, não ofereceram o mel como nutriente físico, mas 
revelaram, por meio da organização da colmeia, um modelo perfeito de coletividade como 
referência para as primeiras organizações sociais da Humanidade. O “trigo” representava 
o alimento físico de que as criaturas humanas agora haviam de obter para atender as 
funções do corpo físico, até que as gramíneas fossem aprimoradas para dar origem aos 
cereais, como a aveia, a cevada, o painço, o milho etc. Finalmente, o mais intrigante dos 
presentes foi a “formiga”. Ela veio como força renovadora, ameaçando o fruto resultante do 
esforço humano na proporção de suas falhas, de suas pendências cármicas, para que 
houvesse o necessário ajuste e a necessária harmonia no nosso Globo. 
 
• ÉGIDE: 
Vênus e Marte. Vênus, como Planeta Sagrado, condicionou o aparecimento dos 
primeiros seres da 3ª Raça, a bem dizer, com os biótipos hermafroditas, onde não se 
distinguia ainda os traços anatômicos do sexo. Sob a égide de Vênus, foi possível 
desenvolver o Mental (Manas) conectado ao “Espírito” ou aos princípios superiores, como 
o Budhi e o Atmã. Com essa tríade, Atmã-Budhi-Manas, ficava de fato constituído o primeiro 
autêntico ser humano. Enquanto Vênus influenciava favoravelmente ao desenvolvimento 
da Mente e sua ligação espiritual, entra em cena o Planeta Marte, cuja égide influenciou na 
formação dos instintos e na divisão do sexo, caracterizando os opostos complementares e 
nova forma de gerar, fisicamente, seus descendentes. 
 
• GERAÇÃO: 
Torna-se física, pois que, até então, se processava de modo hiperfísico nos subplanos 
etéreos da matéria. 
Nas três primeiras sub-raças lemurianas, a reprodução se fazia pelas “gotas do suor”, 
tal como fizeram os da Raça Hiperbórea. A geração ovípara surge da 3ª para a 4ª sub-raça, 
cujos filhotes conseguiam sair dos ovos, caminhar sozinhos e desenvolverem-se como 
formas hermafroditas, portadores dos dois sexos num mesmo corpo. Conforme a tradição 
esotérica, os Pitris Kumaras ou Makaras, os “Senhores de Vênus”, usaram essas formas 
como veículos para atuarem em meio àquela humanidade nascente. Na 4ª sub-raça, um 
dos sexos começou a predominar e a criatura já se notava com indícios da definição 
anatômica que progrediu fisicamente a dualidade sexual. Na 6ª e 7ª sub-raças lemurianas, 
a geração viria a ser por conta da união física entre os seres de sexos opostos (masculino 
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e feminino), só que os ovos, também definidos em “machos e fêmeas”, passaram a ser 
gestados, isto é, desenvolvidos dentro do útero da mãe. 
 
• CORPO / VEÍCULO: 
Os corpos da 1ª Raça- Mãe, os chayas, quase desprovidos de mente, estavam 
destinados a iniciar as experiências no Globo terrestre, ainda ígneo. 
Como formas filamentosas e grotescas, não seria possível vê-las por serem 
constituídas de matéria hiperfísica. Ao passar para a 2ª Raça- Mãe, as primitivas formas, 
envolvidas por um invólucro mais denso do plano etérico, ainda assim não permitiriam ser 
percebidas pelo sentido comum da visão. A veste exterior tornou-se cada vez mais densa, 
até atingir o estado semelhante ao atual, perceptível à visão física. Em meados da 3ª Sub-
raça Lemuriana, sob a influência da Lua e suas forças de cristalização, houve progressiva 
solidificação das estruturas ósseas,o que pouco a pouco foi dotando a criatura humana de 
sustentar-se em pé, possibilitando a diferenciação do cérebro em relação ao dos animais. 
Dado ao desgaste natural da matéria física de seus corpos, os Lemurianos não só 
dependiam do prana que absorviam respirando o ar, mas, também, necessitaram comer 
alimentos líquidos e sólidos de onde retiravam seus nutrientes que, pelos estudos 
teosóficos, dentre eles estavam dois dos alimentos mais perfeitos da Natureza: leite 
materno e ovos. Está narrado, também, que a capacidade de ver e a posição em pé 
permitiam-lhes colher frutos e nozes de muitas árvores silvestres, além de dar-lhes 
vantagem para a caça, conseguindo carne animal para se alimentarem. Um desvio, porém, 
levou alguns povos à prática do canibalismo associada à manipulação nefasta dos raios 
lunares e seu emprego como magia negra. Desse ponto negativo, surgem as raízes 
humanas dentre as causas que futuramente resultaram na “queda atlante”, por conta da 
ação dos “rackshasas negros”, conforme é narrado na história da 4ª Raça- Mãe. 
Concomitantemente à formação do corpo físico, a criatura adquiria o corpo emocional, 
ressaltando traços instintivos da experiência animal, o que acabou por limitar o poder 
expansivo do corpo vital ou duplo etérico, responsável pela exuberância das formas das 
Raças anteriores. Pela limitação do poder expansivo do duplo etérico e pela densificação 
das estruturas orgânicas do corpo físico, a força ou energia vital foi direcionada para duas 
novas finalidades: geração sexual e geração cerebral, ou melhor, criação mental. Dessa 
forma, anularam-se os mecanismos de reprodução assexuada das duas Raças anteriores. 
O ancestral fenômeno, segundo o livro “La Religión de la Naturaleza”, repercute até nossos 
dias na embriogênese humana, expressando-se no 3º mês de vida intrauterina, 
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morfologicamente falando, com o aparecimento do sexo biológico, até então imperceptível 
nos dois meses anteriores. Outro sinal revelador daquela remota era está no aparecimento 
das fendas branquiais no feto humano em certa fase da gestação, remontando a drástica 
adaptação do aparelho respiratório do lemuriano na atmosfera ainda quente do planeta 
Terra. 
 
• IMPACTOS: 
À consciência dos contatos com fogo e o ar, despertada nas 1ª e 2ª Raças–Mães, foi 
acrescentada a percepção da água. 
A definição dual do sexo e o mental tendo aparecido na 3ª Raça deu as primeiras 
características da Humanidade da 4ª Cadeia, a Humanidade propriamente dita. Com o 
impacto das funções antagônicas desses dois setores num mesmo ser, teve início a 
primeira etapa da responsabilidade perante a Lei de Evolução. Com a missão de guiar 
aquela humanidade nascente, sujeita a imprevisíveis consequências da divisão do sexo, 
manifestou-se, na face da Terra, a Grande Hierarquia Oculta; essa mesma Hierarquia que, 
conduzindo os humanos seres desde remotas eras, os auxilia a burilar o mental de tal modo 
que, atingindo o grau de pureza correspondente ao da sua origem, fará desaparecer a 
definição do sexo para que o andrógino potencial, em cada um, desperte-se de modo 
consciente, equilibrado, “Uno com o Pai”, conforme explica o Autor de “Os Mistérios do 
Sexo”. 
 
• LINGUAGEM: 
Durante as 1ª. e 2ª. Sub-Raças, a linguagem consistia apenas em gritos, que 
vocalizavam as sensações de dor, prazer, espanto, interjeições de amor e ódio, tristeza e 
alegria. 
Na 3ª. Sub-Raça, à linguagem inicialmente em vogais acrescentou-se as consoantes, 
tornando-a monossilábica: vogal + consoante. Tal linguagem firmou-se na 4ª Sub-Raça, 
tendo algumas dessas expressões sido encontradas, milhões de anos depois, pós-atlante, 
na primitiva civilização egípcia, e dentre elas: “Ka” e “Ra”, com os respectivos sentidos de 
“corpo astral” e “Espírito”. De modo limitado, foi a Raça Lemuriana quem começou a 
desenvolver a linguagem falada, mais tarde aproveitada na linguagem Maya, que se 
constituiria de vocábulos com radicais lemurianos, passando a ser a linguagem 
representativa da 4ª Raça-Mãe ou Atlante. No livro “Os Mistérios do Sexo”, o Autor, H. J. 
de Souza, comenta que tais radicais são notados até mesmo na língua sânscrita, já em 
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plena 5ª Raça-Mãe ou Ariana, como, por exemplo, na palavra Makara, usada para designar 
um Assura, ou seja, um “Mu-Ka-Ra”, com o sentido de “corpo ígneo”, como era o veículo 
dos membros da Hierarquia dos Assuras. 
 
• FORMA / CARACTERES GERAIS: 
Os Lemurianos, inicialmente, eram de estatura gigantesca e poderosos física e 
psiquicamente. Lutavam contra os megalossauros, pterodátilos e construíram grandes 
estruturas de rochas. O desenvolvimento psíquico no astral dava-lhes estranhos poderes 
de obter objetos e animais e até mesmo de decidir a rendição de um inimigo. 
Como só receberam o Mental em meados da 3ª Sub-Raça, obedeciam estritamente e 
sem esforço a qualquer impulso provindo dos Reis Divinos, saídos dentre os da Hierarquia 
dos Agnisvatas, sob cujas ordens construíram grandes cidades, monumentos e templos 
ciclópicos. Os gigantes de pedra da Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico, são alguns dos 
remanescentes arquitetônicos daquela época. 
Os textos esotéricos descrevem-nos com a pele avermelhada em vários matizes, 
fronte deprimida ou inclinada, nariz achatado, mandíbulas volumosas e salientes. Por outro 
lado, narram que os hermafroditas mais evoluídos, os “andróginos divinos”, “eram de cor 
de ouro velho brilhante, com o fulgor que lhes provinha da própria Mônada na sua tríplice 
manifestação atmânica, búdica e manásica” (“Mistérios do Sexo”, de H. J. de Souza). 
Em função de um menor grau de adensamento da matéria, a força de gravidade era 
menos intensa, possibilitando, assim, a estatura gigantesca dos Lemurianos, bem como as 
enormes dimensões dos elementos da flora e da fauna. 
As criaturas em formas hermafroditas, surgidas na 3ª Sub-raça da 3ª Raça-Mãe, 
serviram de veículos aos “Senhores de Vênus”. 
Com o passar do tempo, houve um adensamento do planeta e, com o aumento da 
força da gravidade, pelas leis de seleção e adaptação, houve progressiva redução nas 
dimensões dos elementos da Natureza e da própria Raça Humana. 
Os estudos teosóficos, na palavra autorizada de H. P. Blavatsky, em sua obra “A 
Doutrina Secreta”, consideram que “O gênero humano da Terceira Raça é o mais misterioso 
de todas as cinco raças até agora desenvolvidas”. O mistério a que se referia a Autora está 
no “como” a geração, no princípio assexuada, chegou a se transformar numa geração 
sexuada e, gradativamente, os recém-nascidos foram perdendo a autonomia de suas 
aptidões natais de sobrevivência e cada vez mais dependendo do seio materno e dos 
cuidados de seus progenitores. 
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• SENTIDO: 
Os textos teosóficos apontam para o desenvolvimento de um órgão físico em apoio a 
um novo sentido: a visão. Segundo aqueles estudos, um olho estabelecido no centro da 
fronte dava-lhes o poder de ver fisicamente. Assim, o Lemuriano ficou dotado de audição, 
tato e visão. 
Com o transcorrer da evolução, lateralmente e abaixo do olho frontal, foram surgindo 
os olhos que progrediram para os atuais aparelhos da visão humana. Os seres, assim 
dotados, podiam ver com maior amplitude do que vemos atualmente, viam “adiante e atrás”. 
Ao final da 3ª Raça e início da 4ª Raça (Atlante), o olho frontal sofreuum processo de 
“interiorização” na cabeça, constituindo o que conhecemos hoje como a glândula pineal ou 
epífise. Desse modo, como descreve o texto do livro “Os Mistérios do Sexo”, de Henrique 
José de Souza, “Os órgãos visuais desenvolveram pela refulgência de um só olho no centro 
da fronte que, depois, foi involuindo para tornar-se o terceiro olho da visão interior ou 
espiritual, com a qual se relaciona a glândula pineal”. Explica o Autor que os dois olhos, 
látero-subfrontais, só vieram ter pleno funcionamento no final da 3ª Raça (7ª sub–raça) e 
início da 4ª Raça-Mãe. 
Do citado livro, dentre os muitos registros sobre os atributos da 3ª Raça, pode-se ler 
o seguinte: 
“Os Lemurianos eram senhores de um poder psíquico fantástico, difícil de ser 
entendido pelo raciocínio de nossos dias. Tal poder lhes permitia obter tudo o que 
desejassem no seu ambiente: um animal, um objeto, a rendição de um inimigo. Não era o 
Mental, então nulo e incipiente, que lhes dava grande força, mas o desenvolvimento 
psíquico ou astral”. 
Cabe lembrar que esses poderes utilizados em tempos remotos da Humanidade 
acham-se inadequados para os dias atuais, cujo estado de consciência deve estar focado 
na Mente e em seus poderes, mais apropriados para a época do que os poderes psíquicos 
ou decorrentes do corpo astral. Sabem os membros da SBE que tais poderes psíquicos, 
onde se inclui a hipnose, não têm o respaldo da Grande Fraternidade Branca, fiel defensora 
do Plano Arquetipal da evolução do Globo. 
 
• ESTADO DE CONSCIÊNCIA: 
Aos princípios anteriores (Atmã e Budhi) juntou-se Manas, o Mental. Todavia, o 
estado de Consciência estava focado no Corpo Emocional. A separação dos sexos, tendo 
ocorrida sob a influência de Marte (Lohitânga, em sânscrito), tinha por característica a 
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Módulo 4: Raças 
A evolução cíclica da humanidade 19 / 42 
 
natureza passional, ou psíquica, em seres quase desprovidos do Mental. A separação dos 
sexos, em sua versão esotérica como a “queda no sexo”, significou “a perda da consciência 
nas regiões do Espírito”, ou dos planos superiores de Manas, Budhi e Atmã. 
Na 3ª Raça- Mãe, a Mônada atingiu a última etapa na curva descendente da “Pravritti-
Mârga”, em que a consciência suprema aderiu à matéria cada vez mais densa. Os 
princípios atmânico, búdico e manásico, ou suas correspondentes expressões (espiritual, 
intuicional e mental), constituintes da mônada humana, após imersão no máximo de 
densidade ocorrido na 4ª Raça, ou Atlante, entraria na base da curva ascendente, “Nivritti-
Mârga”, no sentido de alcançar a origem divina. No Plano Arquetipal dessa Ronda, o 
período de ascensão, da “vida-consciência”, é a 5ª Raça-Mãe que representa seu início, 
após a “queda atlante”. A tal Raça, surgida no ciclo de Aries, o carneiro dos signos 
zodiacais, deu-se o nome de Ariana, para a qual foram patrocinados todos os recursos 
possíveis da Grande Hierarquia Oculta para que a criatura humana, pelos seus próprios 
esforços, atinja o mais elevado grau do desenvolvimento da Mente, condição básica para 
que, na 6ª Raça-Mãe, haja o desenvolvimento pleno da Intuição, faltando, para uma 
longínqua era futura (7ª Raça- Mãe), conquistar os poderes do sétimo princípio, atmânico 
(átmico ou crístico). 
 
 
“QUEDA DO ESPÍRITO NA MATÉRIA”: 
A divisão dos sexos teve forte impacto sobre o emocional. Esse impacto exaltou o 
poder das paixões sexuais, levando inclusive alguns Seres das Hierarquias formadoras dos 
humanos seres a perderem a consciência de si mesmos, de suas origens e objetivos. A 
“queda do Espírito na Matéria” teve na 3ª Raça-Mãe, em destaque, o sexo biológico e as 
tendências da sexualidade. 
Quanto à confusão gerada para a escolha entre os parceiros sexuais, em seus 
correspondentes graus hierárquicos, há uma passagem interessante na Bíblia - Antigo 
Testamento –, conforme se lê no Gênesis – cap. 6”: 
“Quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram 
filhas, os ‘Filhos de Deus’ viram que as filhas dos homens eram belas, e escolheram 
esposas entre elas. O Senhor disse então: ‘ Meu espírito não permanecerá para sempre 
no homem, porque todo ele é carne, e a duração de sua vida será só de cento e vinte 
anos. ’ Naquele tempo viviam gigantes na terra, como também daí por diante quando os 
‘Filhos de Deus’ se uniam às filhas dos homens e estas geravam filhos. Estes são os 
heróis, tão afamados nos tempos antigos”. 
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Os acasalamentos entre Seres originários das já citadas Hierarquias com mulheres 
de classes menos evoluídas da 3ª Raça deram origem a tipos inferiores denominados 
Amanasas (“sem mente”). Uma complicação maior viria acontecer com acasalamentos dos 
Amanasas com seres animais, gerando “homens-animais” privados da linguagem 
monossilábica já conquistada pelos seus ascendentes humanos. Esse episódio está 
narrado em um livro, milhares de anos mais antigo do que a Bíblia, ao qual o Dr. Mario 
Roso de Luna considerou ser “o primeiro volume dos Comentários dos sete volumes 
troncais secretos do Kiuti” (“O Simbolismo das Religiões”, M.R. de Luna). Esse livro-
pináculo, ainda desconhecido das fontes dos historiadores ortodoxos, é intitulado “Livro de 
Dzyan” e de suas estâncias, comentadas na obra de W. Scott- Elliot (“Atlântida e Lemúria”), 
transcrevemos os seguintes textos: 
“E aqueles que não possuíam a centelha tomaram para si imensas fêmeas de animais. 
Com elas geraram raças mudas” (...). “Quando a Terceira se separou e pecou, procriando 
homens-animais, estes [os animais] tornaram-se ferozes, e os homens e eles, mutuamente 
destrutivos”. Seguem os textos narrando que os Seres Superiores fiéis aos propósitos de 
suas Hierarquias, diante do trágico acontecimento, assim se manifestaram: “Os Amanasas 
(sem mente) macularam nossas futuras moradas. Isto é Karma. Habitemos em outras. 
Ensinemo-los melhor, a fim de que não suceda o pior”. “Então todos os homens foram 
dotados de Manas. E viram o pecado dos sem–mente”. 
 
• AS RAÇAS MUDAS: 
Conforme entendemos dos poucos trechos supracitados, as “raças mudas” geradas 
do cruzamento dos Amanasas, os “sem mente”, com fêmeas animais que as confundiram 
com as mulheres primitivas, constituíram a origem dos macacos pitecóides. Nos estudos 
do supracitado Autor, há indícios de que fato semelhante ocorreu, posteriormente, por 
práticas de degenerados na 4ª Raça-Mãe, Atlante, resultando nas espécies de macacos 
hoje classificados antropóides. 
Das teorias esotéricas, ressalta uma defendida pelo Dr. Eduardo Alfonso, no seu livro 
“La Religión de la Naturaleza”, que, dentre os argumentos que contrariam os propostos 
pelos pesquisadores darwinistas, questiona a gênese da criatura humana a partir do 
macaco. Argumenta, cientificamente, o Autor que, se o ser humano procedesse do macaco, 
encontraríamos no estudo da embriologia o desenvolvimento do feto humano apresentando 
a fase “mono” (macaco), o que, em verdade, não é observado. 
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Como a Ciência humana fundamentada em “verdades temporárias”, vez por outra, 
tem que mudar suas referências, é de se esperar que os achados paleontológicos 
corroborem com os argumentos baseados na Ciência oculta, como é o caso do fóssil de 
fêmea pitecóide estimada ter existido há 4,4 milhões de anos, encontrado na Etiópia, em 
1994, “batizado” Ardi, um diminutivo da espécie Ardipithecus ramidus, conforme publicação 
da conhecida revistaamericana “Science”. 
 
• DESTRUIÇÃO DA LEMÚRIA: 
Em resumo, pode-se dizer que vários fatores concorreram para a decadência da 3ª 
Raça-Mãe, o que, por certo, repercutiu na própria Natureza, que reagiu com forças 
catastróficas. Das causas humanas aqui apontadas, está o fato de a egoidade ter sido 
transformada no egocentrismo e no egoísmo, limitando o corpo das emoções desenvolver 
suas regiões superiores e sublimar-se no Amor Universal. Outra falha a considerar foi o fato 
do Mental ter sido colocado a serviço das emoções passionais (prazeres, apegos, paixões, 
mazelas etc.). Associado a essa falha, alguns dos Seres destinados a liderar e a orientar 
os lemurianos, conforme o compromisso de suas Hierarquias, com eles se confundiram e 
se perderam na eclosão das paixões carnais, após a separação do sexo. 
Diferentemente da Atlântida, o futuro continente que sucederia a Lemúria, ao invés de 
ser tragado pelas águas dos oceanos, o continente da 3ª Raça-Mãe foi devastado pelas 
cinzas ardentes e pela poeira incandescente de inúmeros vulcões. Os Lemurianos 
pereceram queimados e asfixiados no continente que testemunhou o processo de 
desintegração narrado nas antigas escrituras do Oriente. Em determinada porção do ainda 
continente lemuriano, há cerca de 8 milhões de anos, foram selecionados os mais aptos 
seres da sétima e última sub-raça da 3ª Raça-Mãe para comporem o contingente 
necessário para seguir para o Norte, para uma “Terra Sagrada”, onde, sob a proteção e a 
orientação de um Manu, foram preparados para inaugurar a 4ª Raça-Mãe, Atlante, 
fundando a primeira sub-raça atlante, a dos rmoahals. 
No já citado livro “Os Mistérios do Sexo”, o Autor escreveu o seguinte: “Há cerca de 
sete milhões de anos, no período Eoceno (da era Terciária ), houve uma grande convulsão 
vulcânica que destruiu quase toda a Lemúria, não subsistindo senão fragmentos, tais como 
a Austrália, Madagascar, a Ilha de Páscoa etc.” Complementa o assunto, referindo-se aos 
descendentes lemurianos, hoje, existentes no planeta, tais como os aborígenes da Austrália 
e da Tasmânia; os malaios, os papuas, os hotentotes; os dravídicos do sul da Índia; e todas 
as raças tipicamente negras. 
o – O – o 
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A evolução cíclica da humanidade 22 / 42 
 
QUARTA RAÇA MÃE = ATLANTE 
 
ATLÂNTIDA, O 4º CONTINENTE 
 
Na história dos “continentes desaparecidos” dois temas são obrigatórios: Lemúria e 
Atlântida. 
Não há relato de catástrofe maior do que a que destruiu o 4º continente, a Atlântida, 
numa marcha de milhares de anos, por conta de quatro grandes cataclismos. 
A destruição não só afetou a posição do planeta Terra, inclinando-o no plano da 
eclíptica, por desviá-lo a 23 graus de seu primitivo eixo, como também o submeteu às 
condições de algo que não existia até então: as 4 estações do ano (primavera, verão, 
outono, inverno). Com ele, foram afetados também os Reinos da Natureza, mais 
particularmente o Hominal, com a exigência das quatro fases da respiração, do 
metabolismo das quatro fases da vida (infância, juventude, maturidade e velhice), do 
aparecimento dos quatro clássicos temperamentos (linfático, bilioso, nervoso, sanguíneo) 
e suas possíveis combinações, e outros detalhes que podem ser encontrados no capítulo 
do “ocultismo prático” desenvolvido no livro “O Verdadeiro Caminho da Iniciação”, de autoria 
de Henrique José de Souza. 
Quanto ao continente onde se desenvolveu a 4ª Raça-Mãe, Atlante, do livro “La 
Religión de la Naturaleza” do Dr. Eduardo Alfonso, citemos o seguinte: 
“Sem dúvida existiu uma comunicação terrestre entre a Europa, África setentrional e 
América do Norte”. Afirma o Autor que bastariam as evidências geológicas das costas 
atlânticas, de ambos os lados, para constatar as correspondências entre a América e a 
Europa. Além desses detalhes está a distribuição de animais semelhantes nesses territórios 
hoje afastados pelo oceano Atlântico. 
Segundo as estimativas de W. Scott-Elliot, fósseis de mamíferos e de árvores 
deciduifólias podem ser encontrados a profundidades de 1500 metros abaixo do solo atual 
(“Atlântida e Lemúria- continentes desaparecidos”, ed. Pensamento). Conforme as 
referências desse Autor, o 4º continente tinha como bloco mais importante, para o 
desenvolvimento da 4ª Raça-Mãe, o território que se estendia desde o leste da Islândia até 
à latitude onde se acha hoje o Rio de Janeiro (Brasil). Outra linha, cruzando do Texas 
(E.U.A) às ilhas do Norte europeu (Inglaterra, Escócia, Irlanda), dá uma pálida noção da 
extensão de parte desse continente, particularmente da área ocidental, a qual foi mais 
CURSO DE EUBIOSE 
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A evolução cíclica da humanidade 23 / 42 
 
afetada pela intensidade dos terremotos e dos maremotos, área posteriormente ocupada 
pelo oceano Atlântico. 
A Atlântida estabeleceu-se em meio aos restos de territórios dos continentes 
anteriores, particularmente aos da Lemúria e, consequentemente, com povos 
descendentes da 3ª Raça-Mãe em estados de consciência ainda atrasados, com ritos e 
costumes desatualizados e contrários à lei da evolução. 
Narrativas semelhantes sobre a existência desse continente estão apresentadas em 
documentos do Oriente e do Ocidente, destacando-se, pela antiguidade, o Livro de Dzyan. 
Seguem outros mais recentes como o manuscrito maia Troano, com origem estimada em 
3.500 anos, e como as obras de filósofos de grande valor como a de Timeu e o Crítias de 
autoria do grande iniciado grego Platão (427-347 a. C). Posteriormente, já na era cristã, o 
Gênesis apresentou a versão bíblica dos tempos atlantes e seu primeiro e grande 
cataclismo, o “dilúvio universal”, cujo protagonista o lendário Noé, em verdade um Manu de 
nome Vaivásvata, antecipou a seleção dos mais aptos da 5ª sub-raça atlante, a semítica, 
para conduzi-los à “Terra Sagrada”, inatingível por qualquer cataclismo, e assim prepará-
los, dotá-los de um quinto sentido para fundar a 5ª Raça-Mãe, a Ariana. 
A análise comparada da flora e da fauna, da linguagem, dos saberes e costumes dos 
povos antigos tem auxiliado aos estudiosos adquirir uma noção do que foi a Atlântida, do 
legado que seus povos deixaram para reorganização da sociedade humana, das ciências 
e das artes, mas também do legado de cultos equivocados, que muita influência ainda pode 
ser observada em linhagens raciais de descendentes atlantes, coexistindo com povos 
arianos da 5ª Raça- Mãe. 
 
• NOME: 
Atlante que vem da palavra Atlas, o nome do 4º Planetário, 4º Senhor: ATLAS-BEL. Atlas 
é aquele que, segundo a mitologia grega, carrega a abóbada celeste nas costas como meio 
de ajustar pendências ocorridas no plano evolucional da 4ª Raça-Mãe. 
 
• ORIGEM: 
Das últimas sub-raças lemurianas originou-se a 4ª Raça-Mãe, Atlante. Segundo os 
textos esotéricos, na segunda metade da era secundária, há cerca de oito milhões de anos, 
o Manu da 4ª Raça escolheu os mais aptos entre os remanescentes lemurianos, mais 
desenvolvidos moral e espiritualmente, para conduzi-los à “Terra Sagrada” e prepará-los 
para posteriormente dar origem aos primeiros atlantes, originalmente com muitas 
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características dos seus ancestrais, como o porte gigantesco de seus corpos e a cor da 
pele escura, porém, agora, de tonalidade avermelhada. As três primeiras sub-raças são 
tidas nas narrações esotéricas como as de “pele vermelha”, embora, posteriormente outras 
cores foram surgindo nas demais sub-raças seguintes chegando-se acor “branca” para os 
povos que se adaptaram nas regiões frias do hemisfério norte. 
 
• ERA GEOLÓGICA: 
Secundária, Terciária e início da Quaternária. 
 
• PERÍODO GEOLÓGICO PRINCIPAL: 
Eoceno (apogeu da Atlântida); Mioceno (1º. Cataclismo Atlante); Plioceno. 
 
• CONTINENTE: 
A Atlântida é conhecida nos textos esotéricos com os nomes de Kusha Dwipa – 
significando Terra dos Rutas, ou dos Vermelhos – e ainda como País de Mu, como também 
foi denominado pelos maias, habitantes pré-colombianos da América Central e Península 
do Yucatán (México). Em resumo, o 4º continente compreendia o Norte da Ásia, quase toda 
a costa oriental das Américas, atualmente costas atlânticas; ao Sul estendia-se pela Índia, 
Ceilão, Birmânia e Malásia. Costa ocidental da América, Pérsia, Arábia, Síria, Etiópia, 
regiões da bacia do Mediterrâneo, Itália meridional, Espanha, Escócia, Irlanda, Inglaterra 
são outras terras apontadas como outrora terras atlantes. O Brasil, como outras regiões 
daquele passado remoto, escapou ileso aos cataclismos que destruíram grande parte da 
Atlântida. 
As condições atmosféricas do planeta caracterizaram-se por um grau de umidade 
superior ao da Lemúria, exigindo mudanças no comportamento dos corpos dos novos 
habitantes. A esse fato, comenta o Dr. Eduardo Alfonso, no livro “La Religión de la 
Naturaleza”, que, no desenvolvimento fetal, encontra-se a fase correspondente àquela 
etapa histórica, quando a vida intrauterina se desenvolve imersa no líquido amniótico, 
fazendo, grosso modo, lembrar o atlante vivendo imerso na úmida atmosfera terrestre. 
 
• ASCENDENTES: 
A 4ª Raça-Mãe, fundada pelo Manu condutor das “sementes” raciais das últimas 
linhagens lemurianas, surge com os primeiros atlantes, considerados “povos pastores”, 
cujas migrações ficaram a cargo dos Reis Divinos, surgidos dentre os Pitris Agnisvatas 
ainda em plena 3ª Raça-Mãe. Ao mesmo tempo, as Hierarquias Criadoras continuavam 
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atuantes para a formação e o acompanhamento da 4ª Raça. Desse modo, assumiram 
várias funções como as abaixo relacionadas: 
• Assuras – agiram como orientadores ajudando no desenvolvimento da Vontade 
humana. 
• Agnisvatas – agiram como intelectuais para desenvolver a Inteligência humana. 
• Barishads – agiram como sacerdotes para desenvolver a Emoção humana. 
Os atributos da alma humana (Vontade, Inteligência, Emoção) subdivididos, cada um, 
em três regiões, desde uma raiz instintiva, como um pré-atributo, até a uma dimensão 
sublime, como um supra-atributo, desenvolvidos conjugadamente, evitaria que a criatura 
alcançasse um alto nível de intelectualidade, porém condicionado pelas forças instintivas 
de uma pré- Vontade ou os apelos passionais da pré– Emoção não desenvolvidos na 
mesma proporção. Por isso, se diz em 9 atributos da alma que se correspondem às 9 
seções da Eubiose como esforços educativos para a almejada readaptação cósmica. 
Cabe lembrar que as criaturas humanas sempre tiveram suas mentes animadas por 
força de grandes intermediários denominados “Filhos da Mente Universal”, os 
Manassaputras (do sânscrito Mânasa-putras), desde o último período da 3ª Raça-Mãe, 
funcionando como “vasos” para os quais se destinam as experiências daqueles que, por 
esforço próprio, se iluminaram, superando o ciclo das reencarnações, tornando-se “Adeptos 
da Boa Lei”. Por isso, pode-se dizer que inúmeras gerações de Adeptos, componentes dos 
“Pramanthas” (no sentido figurado dessa palavra sânscrita), tiveram surgimento desde 
aquelas remotas eras, continuando as suas formações no período atlante e na atual etapa 
da 5ª Raça-Mãe, sob os auspícios e a direção da Grande Hierarquia Oculta. 
É preciso dizer que, apesar da 4ª Raça ter sido iniciada sob a orientação de 
Hierarquias Superiores, teve como herança negativa e desfavorável as pendências 
ocorridas por falhas das condutas humanas e de alguns componentes das hostes dos Pitris, 
que agiram na 3ª Raça. Todo esse contingente de forças e Seres fora do compasso 
evolucionário acabou por ser manipulado pela parte sombria do Quinto Senhor, ou Quinto 
Luzeiro, em oposição à direção do Sexto Senhor (“Anjo da Espada”) no cumprimento do 
plano arquetipal para o estabelecimento e progresso das raças seguintes. Isto quer dizer 
que a Atlântida começou já com oposição à sua marcha, o que viria à tona no final da 3ª 
sub-raça, a tolteca, pondo fim à Idade de Ouro ou o período áureo da 4ª Raça-Mãe, como 
se fosse a perda do Éden, Edon ou Paraiso Terrestre. 
A oposição do Quinto ao Sexto Luzeiro, envolvendo hostes e também os humanos 
atlantes deu realce ao chamado “livre arbítrio”, pervertendo a egoidade em egocentrismo e 
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egoísmo, bem como possibilitando a alternativa para seguir um ou outro caminho, 
utilizando-se dos conhecimentos para manipular forças da Natureza, segundo a intenção, 
boa ou má. A partir dos Seres já mais adiantados nos saberes ocultos e com maior poder, 
tiveram início duas organizações: a Fraternidade Branca e a Fraternidade Negra. Entre os 
polos positivo e negativo assim estabelecidos, a humanidade atlante teve que caminhar e 
optar por um lado ou outro. Desse ponto de vista pode-se dizer que houve uma oposição 
estratégica que resultou no apressamento da humanidade para adquirir maturidade e 
responsabilidade pelos seus próprios atos, mesmo que obtidas a duras penas, com muito 
sofrimento. 
 
• ÉGIDE: 
A 4ª Raça foi governada pelos “planetas sagrados” Lua e Saturno, que, apesar de 
destacar o lado deífico do espírito, também trazia à tona a sombra do animismo. Explica-
se desta forma a facilidade de entrar em decadência quando havia vacilação por parte dos 
dirigentes dos povos atlantes, em meio a grandes pressões da “matéria tamásica”, que se 
acumulava no decorrer da vida do 4º continente. A influência negativa dos planetas 
regentes não tardou em comprometer o apogeu atlante, em pleno desenvolvimento da 3ª 
sub-raça, tolteca, generalizando a prática da magia negra, em particular por meio do 
hipnotismo ou hipnose, contrariando a boa prática do magnetismo com a qual se obtinha a 
prevenção e a cura de muitas doenças. O uso da magia negra chegou ao extremo de se 
usar ilicitamente os ‘Raios Lunares’, o que veio a provocar uma fenda na Lua e, 
consequente, a separação de um portentoso fragmento que veio a cair sobre o território 
atlante, abalando mais ainda a situação do Globo. 
 
• GERAÇÃO: 
Na raça atlante, o veículo físico atingiu o máximo de densidade e a reprodução dos 
corpos se fez do modo sexual, entre machos e fêmeas que, como no final da 3ª Raça, 
retinham o ovo no interior do útero até completar a gestação. Os recém-nascidos exigiam 
cada vez mais a proteção e os cuidados de suas mães’, consumindo por longo período o 
mais perfeito alimento da Natureza: o leite materno. 
 
• VEÍCULO: 
O corpo físico do atlante atingiu o máximo de densidade, com ossos e músculos mais 
resistentes e compondo estaturas com mais de 3 metros de altura nos da primeira sub-
raça, os rmoahals. Nas sub-raças subsequentes, aos poucos, a estatura tornou-se mais 
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reduzida e a cor da pele, que anteriormente tinha tons avermelhados, passou a variações 
mais escuras ou mais claras, chegando-se ao amarelado dos povos asiáticos e ao branco 
daqueles que migraram mais em direção ao hemisfério Norte, conforme se lê noscomentários de W. Scott-Elliot. O Manu, que selecionou a “sementes” para moldar os 
primeiros atlantes, preservou os sentidos anteriormente conquistados, dentre os quais o 
mais antigo e o mais preciso o da audição, e, para o surgimento do quarto sentido (paladar 
ou gustação), despertou a sensibilidade da língua, como mais um recurso para examinar e 
identificar as impressões da matéria em sua diversidade na Natureza. Nessa condição, o 
corpo físico ficou habilitado para sustentar e ser permeado pelos demais veículos e 
princípios da constituição humana, no clímax da descida da mônada ou no Pravritti-mârga. 
Dentre os veículos de maior exigência sobre o corpo físico estava o veículo Kamásico, o 
corpo do desejo ou das emoções. 
 
• ESTADO DE CONSCIÊNCIA: 
A consciência dos primeiros atlantes focava-se no veículo Kamásico, onde a dor e o 
prazer têm seu principal campo de existência, desenhando seu destino sob o impacto das 
emoções associadas. O mental, ainda com pouco desenvolvimento e em sua lenta 
progressão, numa etapa posterior, passou a ser o foco da consciência, embora que, sob a 
forte carga emocional, acabou por atender as tendências “místico-devocionais”, 
obstaculizando o despertar das faculdades mais adiantadas do mental concreto e as bases 
para alcançar as regiões da razão, algo que continua sendo tentado até hoje na 5ª Raça-
Mãe, a Ariana. Pode-se dizer que, no período atlante, encontram-se as raízes da 
religiosidade e da idolatria, o que de modo algum contribuíram para o crescimento espiritual 
da criatura humana. 
 
• CARACTERES GERAIS: 
Em resumo, como as demais raças raízes ou Raças-Mães, a Atlante desenvolveu sete 
sub-raças mantendo características comuns, como estatura humana maior do que a média 
da atual, densidade corporal maior do que das raças anteriores, sentido da gustação além 
dos três sentidos anteriores (audição, tato, visão). A cor avermelhada da pele, ao longo da 
adaptação dos povos atlantes, conforme o grau de luminosidade das várias áreas do 
planeta, sofreu variações em tons mais fortes ou mais claros, levando a alguns estudiosos 
proporem as classificações de “raças vermelhas, amarelas, brancas e morenas”, assim 
para os descendentes da 4ª Raça ficaram expressões conhecidas como “os peles 
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vermelhas”, referindo-se a alguns povos indígenas norte-americanos, os “amarelos” ou os 
de origem mongólica, no extremo Oriente etc. 
À medida que as formas humanas foram se aprimorando, a estatura dos atlantes 
tendeu a diminuir, enquanto que o cérebro cada vez mais se aprimorava como aparelho 
para atender as exigências do desenvolvimento da mente concreta. 
Os nomes das sete sub-raças atlantes, em ordem de aparecimento ao longo dos oito 
milhões de existência da 4ª Raça, foram os seguintes: 
• Rmoahal; 
• Tlavatli; 
• Tolteca; 
• Turaniana; 
• Semita; 
• Acadiana; 
• Mongólica. 
 
• SENTIDO: 
À Audição, ao Tato e à Visão, foi acrescentado a Gustação ou “Paladar”. Foram os 
atlantes, ao desenvolver esse novo sentido, que se interessaram pela produção dos 
alimentos, onde não faltaram frutas de diversas espécies, dentre as quais a maçã como 
fonte nutritiva principalmente para os povos do hemisfério norte ou áreas mais frias da 
Europa e da Ásia. Lembremo-nos aqui que esse fruto de especial sabor deve ter tido sua 
origem após a definição das 4 estações, dado que a macieira é árvore deciduifólia, por 
perder suas folhas no inverno e no outono, quando surgem os “pomos” que tantas 
referências existem nas tradições como no mito grego de Hércules (“maçãs de ouro da 
Árvore da Vida” no Jardim das Hespérides), na tradição popular cristã (“o fruto proibido da 
Árvore do Bem e do Mal”), em contos nórdicos etc. 
O desgaste aumentado da matéria física, densa, bioquímica, para sua reparação em 
equilíbrio com os “humores” perturbados, desadaptados após a primeira catástrofe, teve no 
sentido da gustação o grande auxílio da percepção dos sabores. Desse modo, nos 
alimentos naturais não só encontrava parte do prana físico, ainda que em menor proporção 
do que o do ar atmosférico, como obtinha também as impressões gustativas 
correspondentes aos tatwas necessários à organização e o ajuste das funções corporais. 
Vale dizer que, pelos sabores, pôde o ser humano identificar os alimentos para o equilíbrio 
dos três “humores”, etéricos, conhecidos na ciência oculta como “Vayu – Bílis – Fleuma”, 
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resultantes da combinação dos 5 tatwas, os 5 elementos ou as 5 forças sutis da Natureza. 
Na tradição aiurvédica, são seis os sabores básicos encontrados na Natureza (amargo, 
doce, salgado, ácido, picante, adstringente) e, por isso, pode-se considerar que uma 
refeição equilibrada é a que contem alimentos naturais caracterizados por esses sabores 
básicos ou combinados, nas proporções adequadas para o equilíbrio do próprio 
temperamento e das funções corporais. Para as criaturas humanas, cosmicamente 
desadaptadas após os drásticos eventos decorrentes do cataclismo, que despedaçou a 
Atlântida, inclinou o eixo terrestre, estabeleceu as estações e os temperamentos, o sentido 
da gustação, foi sem dúvida um grande auxiliar para dotar o regime alimentar como um dos 
recursos a bem da readaptação almejada até hoje por toda a humanidade, tal como é a 
finalidade eubiótica. 
 
• LINGUAGEM: 
As diferentes línguas que se desenvolveram na 4ª Raça correspondiam aos seus 
diferentes povos ou sub-raças. Da linguagem monossilábica desenvolvida na Lemúria, 
encontram-se traços marcantes na língua chinesa, fora isso, foi sendo substituída por uma 
linguagem do tipo aglutinante, mais adiantada, na maioria dos povos atlantes, progredindo 
mais ainda quando se tornou flexiva na prática dos descendentes semíticos e acadianos, 
tendo por base a língua tolteca, da 3ª sub-raça atlante. A linguagem do tipo flexivo passou 
como importante legado para a comunicação dos primeiros arianos da 5ª Raça-Mãe. 
 
• TEMPERAMENTOS: 
A inclinação do eixo da Terra, em relação à eclíptica (23º e 28 minutos), é resultante 
do 1º cataclismo ocorrido na Atlântida. Essa inclinação assinalou o final da “Satya-Yuga” 
atlante, o que é citado nos textos esotéricos como um acidente ocorrido há quatro milhões 
de anos, em meados do período Mioceno. 
Antes da inclinação do eixo, os atlantes gozavam da “Eterna Primavera”, expressão 
referida à Idade de Ouro, quando se dizia ter uma única estação terrestre e um único 
temperamento humano. Foi após a inclinação do eixo que passaram a existir as quatro 
estações e surgiram os quatro clássicos temperamentos humanos: nervoso, sanguíneo, 
linfático e bilioso. 
No livro “O Verdadeiro Caminho da Iniciação”, o Professor Henrique José de Souza, 
respaldado no conhecimento da fisiologia oculta da criatura humana, chama atenção para 
os riscos a que se submetem os humanos do atual estágio evolucional ao optarem por 
regimes alimentares inadequados para a natural restauração física e psico-mental em 
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situações absolutamente diferentes das que viveram em remotas eras, mais naturistas, em 
condições totalmente favoráveis às exigências metabólicas. No capítulo sobre “ocultismo 
prático”, comentando sobre a Idade de Ouro na Atlântida, em que havia uma única estação 
e os atlantes possuíam um só temperamento, o Autor assim concluiu: “Por isso eram 
puramente frugívoros(...). Só quando chegar aquela época (da Satya-Yuga ou Idade de 
Ouro) é que todos os temperamentos serão iguais, isto é, um só. Época, portanto, em que 
tudo e todos se modificarão, desde que a evolução humana corre "pari passu" com a do 
próprio globo terrestre”. Textos, ainda, do Autor: “Aqui nos limitaremos a dizer que é erro 
considerar a alimentação vegetariana como racional para o homem” (...). “Os animais 
herbívoros possuem os intestinos maiores que os carnívoros. E os nossos, que não se 
acham nas condições dos primeiros, demonstram que não podemos, de modo algum, ser 
exclusivamente vegetarianos”. (...). “Ademais, além de o homem não ter os intestinos do 
comprimento dos animais herbívoros, para ser vegetariano, sua constituição na época atual 
não é igual à dos tempos atlantes, como não o será futuramente em outras idades...” 
(...) Sobre o regime alimentar exigido pela Natureza para o equilíbrio das funções corporais 
e até mesmo psico-mentais seguem outros textos: “a um linfático, por exemplo, não se deve 
aconselhar a abstenção da carne, como a um pletórico (sanguíneo) se não deve dizer que 
faça uso da mesma.” Sobre a seleção dos alimentos em relação às quatro fases da vida, o 
Autor considera que o regime lácteo, ou com leite animal, é impróprio para o adulto, 
admitindo-o como exceção à regra para as crianças para as quais falta o leite humano, 
imprescindível para a boa formação do cérebro e de uma benéfica flora intestinal. 
 
• A QUEDA DA ATLÂNTIDA: 
Iniciado o primeiro cataclismo, outros continuaram a marcha devastadora do 
continente ao longo de milhares de anos. 
Os mapas revelados por W. Scott-Elliot, em sua obra “Atlântida e Lemúria”, dão uma 
noção ligeira dos territórios mais atingidos pelos cataclismos, prevalecendo os do lado 
ocidental, acima da linha do Equador, onde grande parte dessas regiões jaz no fundo do 
Oceano Atlântico. 
O apogeu alcançado no reinado da 3ª sub-raça atlante, tolteca, foi seguido por um 
período involutivo, pois que, ao lado dos ganhos conquistados, junto às heranças positivas 
da Lemúria, ainda estavam acesas antigas mazelas, como o animismo, o hipnotismo ou 
hipnose, o vampirismo etérico, o rito necromântico, as nidhanas ou tendências negativas 
impregnadas na própria natureza humana. 
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Módulo 4: Raças 
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A influência negativa dos planetas regentes Lua e Saturno contribuiu para a 
generalização da magia negra e a ação de rackshasas negros, já uma vez decaídos na 
Lemúria e que, novamente, iniciaram a discórdia primeiramente entre Agnisvatas e 
Barishads, ou aqueles que tinham por missão orientar e acompanhar os povos atlantes. O 
primeiro embate entre “solares” e “lunares” no declínio da 4ª Raça foi alegorizado pelo poeta 
Valmiki, no clássico épico hindu, o “Râmâyama” (“as aventuras de Râma”), escrito 500 anos 
antes da era cristã. O confronto redundou na batalha entre o “Bem e o Mal”, entre a magia 
branca e a magia negra, a luta pela supremacia das forças divinas sobre os cegos poderes 
terrenos. Escreveu o Autor de “Os Mistérios do Sexo”, H.J de Souza: “Tais guerras, em 
verdade, tiveram suas origens nos próprios céus, da divina luta entre o Anjo da Espada e 
Anjo da Luz; foi da derrota deste e das hostes, que o acompanharam na sacrílega rebeldia, 
que a tradição passou para as bíblicas escrituras a lenda da ‘queda dos anjos’. Todavia, as 
interpretações da Igreja, como as de Milton, no seu ‘Paraíso Perdido’, estão muito longe de 
corresponder à verdade”. 
 
• OS QUATRO CATACLISMOS ATLANTES: 
O 1º cataclismo ocorreu há 4 milhões de anos e dividiu o continente em sete grandes 
ilhas. Afundados os territórios da primeira catástrofe, emergiram outras terras que hoje são 
reconhecidas como: grande parte da Europa meridional, o Egito, quase toda a África, parte 
da América do Norte e a Escandinávia (Dinamarca, Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia). 
O primeiro cataclismo fez a Terra inclinar seu eixo em 23º em relação à eclíptica, 
submetendo-a ao regime das 4 estações do ano e suas repercussões em toda a Natureza, 
particularmente no Reino Hominal, desadaptando-o até mesmo cosmicamente. Com esse 
primeiro cataclismo, a Atlântida chegava ao fim da sua Idade de Ouro. A dimensão e o 
impacto da catástrofe ganharam narrativas nas várias tradições e povos antigos, tendo por 
temas centrais a “Perda do Paraíso e o Dilúvio Universal”. 
O 2º cataclismo aconteceu há 850 mil anos, ou seja, 3.150.000 anos após o primeiro. 
Afundaram quase que totalmente as sete grandes ilhas, as “Sete Hespérides”, ficando 
apenas duas ilhas continentais que a tradição denominou “Ruta” e “Daitya”, antes, 
respectivamente, ligadas à América do Norte e ao nordeste brasileiro. 
O 3º cataclismo ocorreu há 250 mil anos, afundando Daitya e grande parte de Ruta. 
O que restou de Ruta, entre América do Norte e Europa, ficou conhecido como ilha de 
Posseidon, que alguns historiadores antigos equivocadamente confundiram-na com o 
continente Atlante. 
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Conforme a cronologia esotérica, no ano 9.564 a.C. o 4º cataclismo afundou o que 
sobrou de “Ruta”, isto é, a ilha de Posseidon, restando dela pequenas ilhas atlânticas 
conhecidas como “Sete Canárias”, também confundidas na antiguidade como as 
“Hespérides” que, na mitologia grega, se referia as sete grandes ilhas originadas no 1º 
cataclismo. O “Codex Troanus” ou manuscrito Troano, produzido há cerca de 3.500 anos 
pelos maias da península mexicana de Yucatán, refere-se ao quarto e último cataclismo 
que tragou nas águas do Oceano Atlântico a ilha de Posseidon. Aqui, segue um trecho do 
manuscrito maia: 
“No ano 6 Kan, no ano 11º Muluc do mês Zac, ocorreram terríveis terremotos, que 
continuaram, sem interrupção até o 13º Chuen. A região das colinas de lodo, a terra de Mu, 
foi sacrificada (...). Por fim, a superfície cedeu e dez regiões foram violentamente separadas 
e dizimadas. Incapazes de resistir à força das convulsões, afundaram, com seus 64 milhões 
de habitantes, 8.060 anos antes de este livro ser escrito”. (“Atlântida e Lemúria”, W. Scott-
Elliot). 
 
• A DECADÊNCIA: 
Desde os primórdios, o que dividiu a raça atlante em duas facções, uma evolucional 
outra involucional, foi uma questão moral, começada já na época dos rmoahals, que se 
acentuou no fim da era tolteca, sinalizando a decadência da 4ª Raça. 
Os Atlantes não eram muito espiritualizados a ponto de galgar, sem riscos, o nível 
elevado do mental concreto e dos poderes psíquicos. Em outras palavras, pode-se dizer 
que, na Atlântida, o Espírito manifestou-se na plenitude da energia, mas não da consciência 
que ainda teria de desenvolver-se em todo o caminho da ascensão (Nivritti-mârga), 
inaugurado com as primeiras sub-raças da 5ª Raça-Mãe ou Ariana. 
A “Vontade Divina” foi se apagando e, em lugar da Supravontade, tomou vulto a 
Autovontade, concomitantemente com a Autointeligência e a Autoemoção. Houve o 
desequilíbrio, gerando a rebeldia, a “lei do mais forte”, a competitividade selvagem e a 
escravidão. Os de maior poder material instituíram o autoritarismo e o culto às suas próprias 
personalidades, desprezando os símbolos sagrados que representavam a Divindade e seus 
Mensageiros. Na tentativa de superar a crítica situação, três Seres do Comando Central, 
ou da Oitava Cidade, procuraram intervir junto ao Rei da Quarta Cidade para recompor a 
relação com o Governo Espiritual, e, portanto, garantir as condições para a evolução dos 
povos atlantes e o advento natural da 5ª Raça-Mãe. Porém, seus esforçosforam em vão; 
não foram ouvidos, e, sim, sacrificados. Na tradição esotérica, seus nomes são Muísis, 
Muíska e Muká. Os dois primeiros Seres deram origem à história dos Gêmeos Espirituais, 
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os “Deva-Pis”, referidos num precioso trecho do Vishnu Purana, revelado no livro 
“Ocultismo e Eubiose”, de Henrique José de Souza. Eventos concomitantes a esse trágico 
acontecimento estão na origem histórica do culto ao Santo Graal. Para garantir a 
“sementeira” da 5ª Raça, o Manu Vaivásvata, há cerca de 1milhão de anos, escolheu os 
mais aptos entre os da 5ª sub-raça, semita, conduzindo-os à “Terra Sagrada ou 
Imperecível”, mundos subterrâneos da Agartha. Há cerca de 850.000 anos, surgiram as 
primitivas linhagens raciais numa emigração que, atravessando as cordilheiras do Himalaia, 
se espalhou pelo norte da Índia, formando a 1ª sub-raça da 5ª Raça-Mãe, os ários, sob a 
condução de Râma. 
As dificuldades aumentaram nas proximidades do reinado da 4ª sub-raça, dos 
turanianos, pelas naturais características de seus componentes, guerreiros brutais que as 
escrituras hindus descreviam com o nome de rackshasas, entre os quais, quando inimigos 
dos “deuses” e de quantos fossem defensores da lei da evolução, cabia-lhes a expressão 
de “rackshasas negros”. Nessa tumultuada transição, chegou-se ao clímax da 
materialidade. De posse do Saber, de modo prematuro, sem o devido amadurecimento 
emocional e um escasso progresso espiritual, sob forte influência das hostes contrárias ao 
Governo da Grande Hierarquia Oculta, não tardou que seguissem suas próprias iniciativas, 
causando desajustes de toda espécie, contrariando leis universais e naturais, gerando 
efeitos que lhes exigiriam ajustes no ciclo de reencarnações, sob a regência da lei cármica. 
A narrativa sobre a dramática situação da 4ª sub-raça, antecedendo ao 1º cataclismo, 
consta ter sido extraída de um dos mais antigos documentos do mundo, da era pré-cristã, 
o Livro de Dzyan, divulgado por W. Scott-Elliot, cujas linhas aqui transcrevemos: 
“Então a Quarta cresceu em orgulho. Dizia: nós somos reis; somos os Deuses... 
Construíram enormes cidades. Construíram-nas de terras e metais raros, e dos fogos 
vomitados, da pedra branca das montanhas e da pedra preta modelaram suas próprias 
imagens em seu tamanho e semelhança, e adoraram-nas”. 
Não faltarão documentos na tradição esotérica que correlacionem a decadência 
atlante e a posse da fruta da “Árvore do Bem e do Mal”, isto é, do Saber que libertou a 
criatura humana para dominar os recursos da Natureza, segundo a intenção, boa ou má. É 
dizer que a criatura humana a comendo, assimilou o acervo da Árvore da Mente Cósmica, 
descobriu as Leis do Universo e manipulou-as à custa de um alto preço como também teve 
que pagar o Divino e Rebelde Prometeu da mitologia grega. O Gênesis posteriormente viria 
a descrever a crítica etapa da evolução atlante, figurando o episódio entre o Portador do 
Conhecimento (Lúcifer) e a parte feminina de Adão, isto é, Eva. A simbologia arcaica 
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comprometeu o número 5 nessa narrativa e a tradição popular cristã interpretou essa fruta 
como sendo a maçã, “o fruto proibido” não definido no Gênesis. Maçã é palavra de origem 
latina, mala, correlacionada com malum cujo sentido é “algo do mal”. A fruta está figurada 
como “pomo da discórdia e, como “pomo de Adão” na altura do chacra laríngeo, com quinto 
centro de força, a contar de baixo para cima. Curioso lembrar que o ovário dessa fruta dá 
origem a 5 sementes e que, por ser a macieira uma árvore deciduifólia, confere sua 
procedência na decadência atlante quando estabeleceram-se as 4 estações, após o 1º 
cataclismo, época da formação das sete ilhas, “as sete Hespérides” onde encontrava-se o 
jardim com a “Árvore da Vida” produtora de “maçãs douradas”, as quais, conforme a 
mitologia grega, Hércules teria que as apanhar num de seus “doze trabalhos”. 
 
• DESCENDENTES E LEGADOS DA QUARTA RAÇA-MÃE: 
Considerando o comportamento atlante no apogeu e na decadência, muito do que 
vemos na humanidade atual, composta por povos ainda em vários estados de consciência, 
de evolução e progresso, que, a bem dizer, na sua maioria, não condiz com a tônica da 5ª 
Raça-Mãe, pode ser considerado atlante, não querendo dizer com isso que as heranças 
da 4ª Raça sejam desprezíveis, porque, aquelas de origem divina garantiram e continuam 
garantindo o humano avanço das ciências, das artes e das filosofias para que elas não se 
corrompam em falsos caminhos com riscos de lesa-evolução. 
Da descendência dos gigantescos rmoahals que migraram para as regiões mais frias 
do hemisfério norte, surgiram linhagens que, com o clareamento da pele e dos cabelos, 
deram origem aos tipos louros. Há indícios que os restos mortais encontrados nos estratos 
quaternários do solo da Europa Central possam ser de descendentes da 1ª sub-raça 
atlante. 
Dos tlavatlis, pouco se fala, porém, considera-se que também deixaram sua 
genealogia nas tribos de cor parda da Patagônia e também em descendentes da Europa 
Central. 
Dos toltecas restaram linhagens que governaram por milhares de anos os antigos 
povos do México e do Peru. Dos toltecas surgiram as bases para a colonização do Egito. 
Seus descendentes no México antigo aprenderam a construir templos, pirâmides e 
edificações surpreendentes. Do livro “Os Mistérios do Sexo”, de H.J. de Souza, extraímos 
o seguinte texto: “As misteriosas galerias subterrâneas das cidades toltecas eram utilizadas 
pelos seus mais ilustres representantes, quase sempre sacerdotes, para se comunicarem 
com determinadas regiões do mundo “jina” ou agartino, habitado por Seres de 
extraordinário saber e poder”. Os ramos raciais dos toltecas, no México antigo, foram 
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suplantados pelos astecas, cujo último imperador, Guatimozin foi supliciado pelo 
conquistador espanhol Fernando Cortés, no início do século XVI. Dos maias, restaram 
linhagens raciais em povos espalhados ainda em alguns estados mexicanos (Chiapas, 
Tabasco, Yucatán) e em alguns países da América Central (S. Salvador, Honduras, 
Guatemala). 
Atualmente, são considerados os descendentes mais representativos dos toltecas os 
índios “pele-vermelha” norte-americanos. 
Dos turanianos, os descendentes estabelecidos na Sibéria Oriental, distantes dos 
reinos mais turbulentos da Atlântida, surgiram as bases dos mongóis. 
Semitas e acadianos, como 5ª e 6ª sub-raças atlantes, após frequentes combates 
estabeleceram-se, há cerca de 100.000 anos, em várias regiões da Europa e norte da 
África. Os acadianos fixaram-se na bacia do Mediterrâneo e obtiveram grande saber em 
astronomia, que muito os auxiliou na arte de navegar. Seus descendentes fenícios foram 
exímios navegadores e comerciantes, com fortes indícios de suas presenças na América 
pré-colombiana, como bem descreveram Ludwig Schwennhagen, em seu livro “Fenícios no 
Brasil”, e Bernardo Ramos, em “Inscrições e Tradições da América Pré-Histórica”. 
Dos descendentes acadianos nos dias atuais, com maior preservação de costumes, 
estão os que habitam o território espanhol, denominados bascos. 
Os mongóis ocuparam ao longo de milhares de anos a grande extensão asiática, 
gerando o enorme contingente humano que resultou em expressivas populações hoje 
reconhecidas como sendo a dos chineses e a dos japoneses. 
De vários caldeamentos atlantessurgiram, no lado americano, povos como o maia, 
quíchua, tsental, nahuatl. Os descendentes atlantes estabelecidos no México deixaram 
surpresos os colonizadores espanhóis que, ao depararem-se com as construções e os 
costumes da América, reconheciam a similaridade com os existentes na Europa. Os 
significados da cruz, do ritual do batismo, do casamento com a união das mãos, do bolo 
sagrado, do jejum são muitos dos achados comparados nos dois lados do oceano Atlântico. 
Porém, o mais intrigante ainda encontra-se na tradição da arca ou argha, com 
representações em povos antigos do Ocidente e do Oriente, como os cheroquis da América 
do Norte, autóctones do México e Honduras, hindus, caldeus, assírios, egípcios, celtas e 
hebreus que, particularmente, veneravam-na como se fosse um “templo portátil” onde a 
Divindade pudesse manifestar-se. Em “Os Mistérios do Sexo”, de H.J. de Souza, 
comentando sobre a “arca” ou “barca de salvação” do Noé bíblico, o Autor refere-se ao 
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esforço de todos os Manus no sentido de “ selecionar e abrigar o povo eleito, de salvá-lo 
do dilúvio universal em sua grande arca (ou Agartha).” 
Dentre os descendentes atlantes na Europa, destacam-se os bascos no território 
espanhol e algumas linhagens em Gomera, uma das ilhas atlânticas das Canárias, restos 
da última ilha do continente atlântico, a de Posseidon. A similitude de traços nas artes dos 
guanches de Gomera foi encontrada nas esculturas, baixo-relevos em povos distantes, 
como os chineses e japoneses. 
Há registros revelando a presença de 13 letras do alfabeto maia com equivalentes 
sinais hieroglíficos egípcios. A linguagem hieroglífica, oriunda da Atlântida, já tinha sua 
representação fonética adotada no Egito antigo. O alfabeto fonético tanto foi usado pelos 
fenícios como pelos maias da península mexicana de Yucatán. Os caracteres ou letras 
assim gravadas eram considerados simples sinais para os sons. 
O desaparecimento da Atlântida, na versão de dilúvio universal, não se deu de modo 
abrupto, possibilitando que o Manu colhesse e conduzisse as “sementes” da 5ª sub-raça 
para lugar seguro, inatingível pelos terremotos e maremotos que despedaçariam o 
continente. Essas “sementes” preparadas foram conduzidas para habitar a Âryâvarta, a 
“terra dos Aryas”, hoje, norte da Índia. Iniciava-se assim a 5ª Raça-Mãe, sob o signo 
zodiacal do carneiro, ou aries, donde poder dizer que se trata de uma raça ariana. Até o 
momento, fala-se de cinco sub-raças manifestadas como povos “ários”, “ babilônio-assírio- 
caldeus”; “greco-latinos”; “célticos” e “teutônico-anglo-saxões”. Em outra classificação, 
podemos denominá-las: ária; caldaica; iraniana; céltica; teutônica. As duas últimas sub-
raças, 6ª e 7ª, respectivamente denominadas bimânica e atabimânica terão como sede o 
território da América do Sul, particularmente, as terras brasileiras. 
o – O – o 
 
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QUINTA RAÇA-MÃE = ARIANA 
 
ORIGEM: 
 
Como prelúdio do desenvolvimento da Quinta Raça-Mãe, a qual pertencemos, a proto-
história, em forma de lenda, narra o espetáculo terrível do continente atlante, cujo 
desaparecimento nas águas oceânicas não foi, todavia, completo, restando dele grandes 
territórios, permitindo a salvação de certos grupos raciais, que a Bíblia personificou no 
Dilúvio Universal, com a figura de Noé e seus descendentes: Sem, Cám e Jafet. 
Restabelecido em parte a adaptação terrestre no contexto cósmico, teve início o 
desenvolvimento da Quinta Raça-Mãe ou Arya, palavra de origem sânscrita que, 
literalmente, quer dizer “santo” ou “o que está no caminho da espiritualidade”, na curva 
ascendente do Nivritti-Mârga. Com uma atmosfera mais limpa, em abundância de água e 
farta vegetação, as novas condições terrestres permitiram a humanidade respirar, aliviada 
dos cataclismos, porém sujeita às privações do inverno e às limitações dos quatro clássicos 
temperamentos, até então inexistentes na criatura humana. 
Sob o impacto das sutis forças da Natureza (tatwas), o cérebro humano e suas 
conexões endócrinas aos poucos foram se restabelecendo para garantir o estado da Razão 
pelo progresso do mental. 
Aos quatro sentidos da Quarta Raça-Mãe, veio se juntar o olfato, mudando assim o 
foco da percepção das inúmeras impressões do paladar para as impressões mais refinadas 
dos aromas e suas correlações com o desenvolvimento do mental abstrato. 
No mito iniciático dos “Doze Trabalhos de Hércules”, há um episódio que alegoriza o 
encerramento do ciclo atlante de Taurus, por força e obra do herói grego. Desse modo, o 
poder dominante da 4ª sub-raça atlante, turânica ou torânica, simbolizado pela fúria do 
touro da ilha de Creta, cessou diante de um poder maior ou de Hércules, possibilitando que 
novos influxos dirigissem-se e abençoassem o berço dos Ários e as sementes nele 
plantadas pelo Manu Vaivásvata. Surgia assim, ao Norte da Índia, na Aryavarta, uma nova 
raça, a Quinta Raça-Mãe ou Ariana, sob as vibrações do signo zodiacal do carneiro, ou 
áries (em latim). 
Hércules foi o herói grego que veio subjugar “a tradicional magia atlante, representada 
no furioso touro, o quaternário inferior”, conforme palavras do Professor Henrique José de 
Souza (revista Dhâranâ nº 13/4, janeiro/junho de 1960). 
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A Raça Ariana corresponde à evolução atual da Humanidade. O nome ariano nos 
fornece duas interpretações, ou seja, a dos ários ou povos pertencentes à Aryavarta e 
também a que pode ser entendida pelo surgimento da Raça sob o signo zodiacal de áries 
(em latim), o carneiro. 
A Quinta Raça-Mãe teve início quando o Manu Vaivásvata (o Noé bíblico), em plena 
Quarta Raça-Mãe, colheu as “sementes raciais” selecionadas entre os membros de maior 
progresso moral e intelectual do povo semita, 5ª sub-raça atlante. O Manu conduziu aqueles 
que constituíram, na época, o “povo eleito” para a “Terra Sagrada”, a Agartha dos textos 
esotéricos, região imperecível, livre do alcance dos cataclismos que teriam início no 
continente atlante. Após a preparação da sementeira em local seguro, há cerca de 850.000 
anos, deu-se a primeira emigração que, atravessando as cordilheiras do Himalaia, se 
espalhou pelo Norte da Índia, na antiguidade conhecido como “Aryavarta”, em sânscrito, “ 
A Terra dos Aryas”. 
Do ponto de vista iniciático, a Quinta Raça-Mãe, estando em desenvolvimento do 
mental, cosmicamente está sob a inspiração do Buda-Mercúrio para que haja 
direcionamento rumo ao estado de consciência imediatamente superior, que, na palavra 
autorizada do Professor Henrique José de Souza, não é outro senão Budhi, esse é o que 
proporciona a Intuição à criatura humana. Do citado Autor: (...) “Budhi implica no estado de 
consciência em que se sente a Unidade com o Universo, sem ideia de sentimento de 
separação”. (revista Dhâranâ, 87/88, 1936, “O que é Intuição”, H.J. de Souza). 
 
• COMPOSIÇÃO DA QUINTA RAÇA: 
“Há cerca de um milhão de anos, o Manu Vaivásvata selecionou na sub-raça semita, 
quinta sub-raça atlante, as sementes que deviam constituir a Quinta Raça-Mãe, 
conduzindo-as à Terra Imperecível”. Por essas palavras de Henrique José de Souza, no 
livro “Os Mistérios do Sexo”, pode-se dizer que o Manu precedeu sua seleção antes do 
primeiro cataclismo que despedaçou a Atlântida em sete principais regiões, ao final do 
grande reinado tolteca ou da terceira sub-raça atlante.Milhares de anos depois, os primeiros componentes da Quinta Raça-Mãe espalharam-
se ao Norte da Índia. 
Os três primeiros grupos raciais que precederam ao grupo céltico estão na tradição 
esotérica representados pela primeira sub-raça ou ária estabelecida ao Norte da Índia; a 
segunda sub-raça ou caldaica, expandida nas planícies do Eufrates; e a terceira sub-raça 
ou iraniana, fixada na Pérsia (atualmente Irã). 
 
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1ª sub-raça ariana = ária 
A primeira sub-raça ariana ou dos ários teve por religião o Hinduísmo primitivo, regido 
pelo Código do Manu e a Lei de Castas. Essa Lei, ao longo de milhares e milhares de anos, 
foi sofrendo desastrosas interpretações e acabou tornando-se fonte de preconceitos e 
desentendimentos profundos na vida social da Índia, até que Gautama, o Buda, 600 anos 
antes da era cristã, viesse tentar restabelecer a prístina pureza dos saberes da Excelsa 
Fraternidade Branca e garantir a evolução de qualquer das criaturas humanas 
independentemente da vinculação à casta dos Brâmanes ou qualquer outra de menor 
vínculo espiritualista (Kshatriya, Vaiçyas, Çudras). 
Os ários foram os portadores do “Senzar”, uma linguagem sacerdotal originada na 
Agartha, “Terra Sagrada”, inatingível pelos fenômenos da Face da Terra. 
 
2ª sub-raça ariana = caldaica 
Conforme a orientação esotérica no livro “Os Mistérios do Sexo”, de H. J. de Souza, 
a segunda sub-raça ariana, a caldaica, também intitulada ário-semita, conduzida pelo Manu 
Rama ou Ram, atravessou o Afeganistão e ocupou as planícies do rio Eufrates. O Manu 
adotou o símbolo zodiacal do carneiro, ou áries. Conforme citação de E. Schuré, os estudos 
de Fabre d’Olivet, a história de Rama pode estar simbolizada nos signos do Zodíaco que, 
lidos em ordem inversa, marcaram, mais tarde, os diversos graus para se alcançar a 
iniciação suprema (“Rama y Krishna”, Schuré, ed. Kier). 
O Sabeísmo foi a primitiva religião dos caldeus, reconhecendo o Princípio Deífico 
Universal e tributando culto aos Planetários e Deuses. 
 
3ª sub-raça ariana = iraniana 
A terceira sub-raça ariana, a iraniana, conduzida pelo respectivo Manu, o primeiro dos 
Zoroastros, estabeleceu-se na Pérsia, hoje, região do Irã. 
Desse local, os iranianos difundiram-se pela Arábia e Egito, entrando em contato com 
antigos cultos e tradições ainda do período atlante. Cultivaram os mistérios do Fogo e 
desenvolveram importantes progressos na Astrologia e na Alquimia. 
A religião dos iranianos foi o Mazdeísmo, termo que procede de Ahura Mazda, a 
Divindade única, simbolizada pelo Sol 
Seguiram a essas três primeiras sub-raças arianas duas outras conhecidas como 
céltica e teutônica. 
 
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4ª sub-raça ariana = céltica 
A quarta sub-raça ariana, a céltica, povoou a Grécia, a Itália, a França, a Irlanda e a 
Escócia. Conduzidos pelo Manu Orfeu, os celtas distinguiram-se no culto das artes que 
caracterizaram fortemente a civilização ocidental. Dentre os monumentos dos cristãos 
primitivos ressalta, dentre os personagens bíblicos, a figura de Orfeu, rodeado de animais 
atraídos pelos misteriosos sons produzidos nas sete cordas de sua lira. 
 
5ª sub-raça ariana = teutônica 
A quinta sub-raça ariana, a teutônica, estabeleceu-se ao Norte da Europa sob a 
liderança manúsica de Odin. Esse foi o grande herói dos Eddas, os conjuntos de 
consagrados cantos e poemas escandinavos, repositórios da Milenar Sabedoria das 
Idades, por que não dizer, os Vedas dos nórdicos. Foi na tradição dos antigos povos 
escandinavos que o genial Wagner se inspirou para suas magistrais composições musicais 
que, iniciaticamente, expressam a própria Antropogênese, a origem e o destino da 
Humanidade. Dentre as suas composições mais correlacionadas a Odin ou Wotan 
destacam-se: O Anel dos Nibelungos, As Walkírias, Siegfried e o Crepúsculo dos Deuses. 
Na mitologia escandinava, Odin é tratado como um deus e personalizado como um 
homem alto de pele clara, basta cabeleira ruiva e olhos azuis, próprios dos tipos que se 
tornaram representativos da “raça branca”, a bem dizer, da quinta sub-raça da Quinta Raça-
Mãe, denominada teutônica ou germânica. Atribui-se aos feitos do Manu Odin as bases de 
uma civilização que seria esplendorosa na Europa, não fossem os eventos históricos que 
obstaculizaram a marcha daquele continente. Mesmo assim, muitos dos lampejos 
europeus, no ciclo cristão ou de Piscis, foram dignos de registro na História Geral da 
Humanidade, como, por exemplo, o movimento rosacruciano do século XIV e seus 
posteriores desdobramentos no Renascimento, nas Grandes Navegações, na Revolução 
de Cromwell, na Revolução Francesa, entre outros. 
Registro interessante é comungado pelos historiadores Ordonez e Brasseur, citados 
na obra “Os Grandes Iluminados” (Coletânea Aquarius, nº 3), sinalizando que Odin, também 
chamado Wotan ou Votam, teria saído da Europa, trazendo para a região agora 
denominada América Central, vários chefes e migrantes europeus. Como traços de sua 
passagem por essas terras ocidentais estão: a concepção da célebre “Cruz de Palenque” 
e a lenda guatemalteca em que Quetzalcoatl mata a serpente da Noite Nahoa. Semelhante 
narrativa é encontrada em uma lenda escandinava em que Odin mata a serpente da Árvore 
de Gogar, conferindo, assim, as correspondências troncais entre a América e a Europa. 
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6ª sub-raça ariana = bimânica 
Estamos atravessando o final do ciclo da 5ª. sub-raça da Raça Ariana: teutônica ou 
germânica, cujas sementes foram fixadas ao Norte da Europa pelo Manu Odin. Apesar de 
não ter completado sua evolução com o esplendor que se esperava, o ciclo teutônico deu 
sinais do poder do mental abstrato, que no momento deveria estar pautando o estado de 
consciência da humanidade atual. 
Falta para completar a presente ronda o despertar de dois outros estados de 
consciência, que, estando ainda como princípios superiores ao mental abstrato, exigem 
condições especiais para suas manifestações. Didaticamente classificando-os, Budhi é o 
primeiro deles, fundamentando o estado de consciência correspondendo à Intuição ou 
Razão Iluminada. 
As sementes da sub-raça ariana, a bimânica, foram lançadas para florescerem na 
América do Norte, onde particularmente concentraram-se grandes esforços do antigo 
movimento rosacruciano e de Adeptos que apoiaram o trabalho de Helena Petrovna 
Blavatsky. 
Por motivos vários, entre eles as experiências atômicas, resultando em crime de lesa 
evolução, além dos precedentes da interrupção da obra de H. P. Blavatsky, o país mais 
representativo da América do Norte, os Estados Unidos, perdeu o direito de sediar a 
sementeira da 6ª sub-raça ariana, a bimânica. 
As referidas sementes foram, no entanto, preservadas e conduzidas para local 
reservado na América do Sul para o surgimento da 7ª sub-raça ariana, sem prejuízo para 
essa, num fenômeno inédito de sinergia racial que marcará a grande apoteose da Quinta 
Raça-Mãe: “A Raça Cósmica” nas palavras do insigne etnólogo mexicano José 
Vasconcelos, a “Raça Supramental” anunciada por Aurobindo, a “Raça Dourada” das 
tradições transhimalaianas etc. 
Ocorre, então, um fenômeno especial, ou seja, essas duas últimas sub-raças arianas 
acabam por serem os pontos de partida para as duas Raças-Mães que finalizarão a 
presente ronda, daqui a alguns milênios. 
Existe uma razãoda simultaneidade do aparecimento da 6ª e 7ªª. sub-raças arianas. 
Este fenômeno deve-se ao fato da primeira estar em relação à manifestação de Budhi e a 
segunda por relacionar-se à Atmã, como estados de consciência, respectivamente. Esses 
dois princípios nunca se manifestam separadamente, pois, ligados a Manas, o mental 
abstrato, formam o conjunto indeformável da Tríade Superior, a própria Mônada de cada 
criatura humana. 
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7ª sub-raça = atabimânica 
O Itinerário de IO, iniciando a 1ª sub-raça da Quinta Raça-Mãe no hemisfério Norte, 
Planalto do Pamir, Norte da Índia, dirigiu-se para o Ocidente onde finalizará o atual ciclo 
civilizatório no hemisfério Sul, concluindo a 7ª sub-raça ariana denominada atabimânica, 
portadora dos estados de consciência correspondentes ao mental abstrato, ao búdico e ao 
princípio átmico. Suas sementes foram selecionadas pelo Manu Lorenzo-Prabasha- 
Dharma e firmadas em território delimitado pelos últimos marcos geográficos do Itinerário 
de IO. 
Dentre as citações em artigos do Professor H. J. de Souza destacam-se as palavras 
do eminente sociólogo mexicano José Vasconcelos: “É dentre as bacias do Amazonas e 
do Prata que sairá a Raça Cósmica, que realizará a concórdia universal, por ser filha das 
dores e das esperanças de toda a Humanidade” (revista Dhâranâ n° 21-22, julho 62/63, 
artigo “O Rei do Mundo”, cap. IV). Entre esses marcos geográficos, do Amazonas ao Prata, 
destacam-se o que, nos estudos esotéricos do Itinerário de IO, se denominam Sistemas 
Geográficos. 
No final dessa 5ª Raça-Mãe, as duas últimas sub-raças arianas – bimânica e 
atabimânica – se manifestarão concomitantemente, tendo o Brasil como sede da 
miscigenação racial para a formação dos novos caracteres biológicos, prevalecendo à 
potencialidade das glândulas endócrinas, como bem defendeu o ilustre etnólogo mexicano 
José Vasconcelos em sua obra intitulada “La Raza Cósmica”. 
Ocorre, então, um fenômeno de grande impacto, ou seja, elas acabam por serem os 
pontos de partida para as duas Raças-Mães, que finalizarão a presente ronda daqui a 
alguns milênios. 
Não obstante os estados de consciência búdica e átmica serem estados naturais 
pertencentes às futuras Sexta e Sétima Raças, as sementes ou Mônadas a encarnarem 
nas últimas sub-raças arianas constituirão o acervo das primeiras experiências 
correspondentes a esses estados que também, por esforços especialmente orientados por 
Mestres da Iniciação, poderão ser conquistados pelos seus discípulos. 
o – O – o 
 
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